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Trabalho de Lidia

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CENTRO EDUCACIONAL DE ENSINO SUPERIOR DE PATOS
FACULDADES INTEGRADAS DE PATOS 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA
Taciovane Vandio Beserra
Gefferson Rafael
Segurança em Radiologia Odontológica
PATOS - PB
1
29 de novembro de 2017
Taciovane Vandio Beserra
Gefferson Rafael
Segurança em Radiologia Odontologica
Projeto de pesquisa apresentado a disciplina de Metodologia Científica do Curso Superior de Tecnologia em Radiologia das Faculdades Integradas de Patos, como requisito parcial para obtenção de aprovação na referida disciplina.
 
 
PATOS – PB
29 de novembro de 2017
RESUMO
Este estudo tem como objetivo geral analisar a importância da segurança na radiologia odontológica, sendo que a exposição do paciente à radiação primária é geralmente limitada a partes do corpo, mas o corpo está de certa maneira exposto à radiação espalhada. As contribuições de dose nos diversos órgãos e a atuação nos efeitos gerais para o indivíduo são praticamente impossíveis de se avaliar no presente. Assim sendo, os estudos do campo da radioproteção estão relacionados à proteção da saúde humana e aos efeitos nocivos das radiações ionizantes. Suas bases teóricas devem incluir necessariamente julgamentos sociais e técnicos, pois o principal objetivo é estabelecer as razões que justifiquem o uso benéfico das radiações. Assim, não podem ser conduzidas apenas por considerações científicas. A radioproteção deve prevenir a ocorrência dos efeitos determinísticos e reduzir os efeitos estocásticos. Palavras- Chave: radiologia, odontologia, radioproteção.
INTRODUÇÃO
Radiação é a transmissão de energia por meio do espaço e da matéria. “As radiações, ao contrário do pensamento leigo, não estão presentes nas componentes dos aparelhos, mas são produzidas por eles”.
Existem dois tipos de radiação, a ionizante e a não ionizante. A radiação ionizante, sobretudo no setor da busca do diagnóstico, inseriu-se há bastante tempo na chamada vida moderna e contemporânea. Nos dias que correm, os métodos que a utilizam são largamente empregados por profissionais dentistas e médicos, quando são consideradas as atividades relativas à saúde humana; e por outros profissionais, por exemplo, em pesquisas. “Os organismos são compostos por átomos que, em condições de normalidade ou equilíbrio, são eletricamente neutros. A quebra deste equilíbrio é consequência de exposição às radiações ionizantes, como os raios x, os quais estão ligados à prática clínica em Odontologia”.
Os raios x têm energia suficiente para remover elétrons dos seus orbitais e, portanto, ionizar o meio sobre o qual incidem, ocorrendo, como consequência, o rompimento de ligações químicas entre moléculas, radiólise da água, criando moléculas quimicamente instáveis e recombinantes, principalmente o peróxido de hidrogênio, altamente tóxicos às células. “Todos os métodos de exames por imagens que utilizam raios x, como as tomografias computadorizadas por feixe cônico, tomografias computadorizadas espirais, técnicas radiográficas intrabucais e técnicas panorâmicas e para crânio e face são capazes de ionizar tecidos”.
Cabe lembrar que existem as radiações usadas para o diagnóstico que não causam ionização, são os casos dos exames por ressonância magnética, amplamente indicados por odontólogos na abordagem da ATM, além das ultrassonografias para o estudo das glândulas salivares.
Os fatores ligados à produção de efeitos biológicos causados por radiações ionizantes são complexos e de abordagem multidisciplinar. Envolvem diferentes graus de sensibilidade dos órgãos e tecidos expostos. “Radiações não ionizantes, por exemplo, luz visível, infravermelho, radiação de micro-ondas e ondas de rádio não possuem energia suficiente para remover elétrons dos seus orbitais”, alerta o profissional. “Além das resinas compostas, os adesivos, primers, alguns selantes e cimentos reagem mediante o processo de fotopolimerização, emitindo assim a radiação não-ionizante. Nesses casos, o cirurgião-dentista deve apenas estar atento às normas de segurança recomendadas pelos fabricantes, pois este tipo de radiação não apresenta risco à saúde”, completa.
Apesar da evolução dos equipamentos e filmes radiográficos, o que preocupa os profissionais que utilizam frequentemente a radiação ionizante é o seu efeito cumulativo. Por isso, o cirurgião-dentista e sua equipe devem se proteger das exposições desnecessárias. “Em decorrência do exposto, os profissionais responsáveis pelas solicitações, além dos que estão ligados à obtenção dos exames, devem conhecer a indicação das análises, como o emprego das radiações, a importância do seu conhecimento, a relação entre riscos e benefícios e os métodos de aferição e controle, assim sendo, não são toleradas exposições desnecessárias”, explica o especialista.
Todas as exposições devem obedecer ao princípio “ALARA”, sigla em inglês para “tão baixo como seria razoavelmente possível”, lembrando que o benefício deverá sempre ser maior que as desvantagens.
Segurança em foco
Existem dois princípios básicos para a radioproteção. São eles:
Princípio da justificação
Qualquer atividade envolvendo radiação ou exposição deve ser justificada em relação a outras alternativas, e produzir um benefício líquido positivo para a sociedade.
Princípio da otimização
O projeto, o planejamento do uso e a operação de instalação e de fontes de radiação devem ser feitos de modo a garantir que as exposições sejam tão reduzidas quanto razoavelmente exequível, levando-se em consideração fatores sociais e econômicos (Princípio Alara).
Vale lembrar que todos os pacientes e profissionais devem sempre utilizar os meios de proteção preconizados pelas autoridades de saúde nacionais e internacionais.
A portaria 453, de 1 de junho de 1998, aprova o regulamento técnico que estabelece as diretrizes básicas de proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e odontológico, dispõe sobre o uso dos raios X diagnósticos em todo território nacional e dá outras providências.
Quando existe a exposição
O organismo está sujeito aos efeitos das radiações. Inicialmente com distúrbios estruturais e funcionais nas organelas celulares. “Cabe lembrar que há diferenças de grande importância em relação ao tamanho da área irradiada, e também aos limiares de dose. Doses chamadas de ‘corpo todo’ são muito mais graves, se confrontadas com irradiação de pequenas áreas. Neste sentido, resultam obrigatórias as medidas de proteção já discutidas. Ressalto que não há limiares de dose para efeitos genéticos”.
Atualmente não existe constatação de achados clínicos para exposição profissional, embora historicamente já houve. “Os profissionais radiologistas, técnicos e outros que trabalham com radiação ionizantes são compulsoriamente monitorados por dosimetria. Se um profissional clínico sentir que foi vítima de exposição acidental em grande área poderá recorrer ao exame hematológico, porém, há período de latência, e acidentes com radiação para diagnóstico são de rara constatação”, alerta o especialista.
Cuidados essenciais
Quando da necessidade de radiografia, algumas normas em relação à posição do operador em direção ao feixe útil de raios X.
Nunca ficar na direção do feixe útil de raios X.
Nunca segurar o filme na boca do paciente.
Nunca permanecer atrás do cabeçote ou do paciente (radiação de escape e secundária).
Colocar-se entre 90 e 135 graus do feixe útil e 2 metros de distância da fonte de radiação, ou ser protegido por barreira plumbífera ou parede adequada – paredes de alvenaria (12cm) ou com massa barita (1 cm), concreto (8cm) e biombos de chumbo (1mm de chumbo ou 2 mm de aço) com vidros plumbíferos.
É mandatório a utilização de dosímetros por radiologistas e técnicos.
OBJETIVO GERAL
 Avaliar a dosagem de radiação referente aos diferentes exames por imagem de interesse ortodôntico e as implicações biológicas associadas à exposição continuadaaos Raios-x.
PROBLEMATIZAÇÃO
A falta do uso dos equipamentos proteção individual e equipamentos proteção coletiva, afeta os profissionais de radiologia causando diversas doenças genéticas “mutações” como o tão temido câncer por exposição excessiva a radiação ionizante.
Como podemos minimizar ou eliminar esses riscos ambientais no trabalho do profissional de radiologia?
JUSTIFICATIVA
A escolha desse tema se deu através dos autos índices de contaminação e afastamento do trabalho do profissional radiologista de suas funções habituais.
Esses afastamentos causam além dos problemas de saúde aos trabalhadores como também um alto custo para os cofres públicos com os tratamentos e previdenciários e também aos empregadores que tem em seu quadro funcional um desfalque acentuado de profissionais.
REFERÊNCIAS
SAÚDE, Ministério. Portaria n.2.616, de 12 de maio de 1998. Regulamenta as ações de controle de infecção hospitalar no país. [acesso em 2010 DEZ 05]. Disponível em: http://www.ccih.med.br/portaria2616.html.
SAÚDE, Ministério. Portaria GM nº 485, 11 de novembro de 2005. NR32 – segurança e Saúde no trabalho em Serviços de Saúde. [acesso em 2010 DEZ. 04]. Disponível em:
http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_32.pdf.
MORAES, Giovani. Legislação de Segurança e Saúde No Trabalho – Volume 1 – 7 Edição – Livro Eletrônico. [acesso em 2010 DEZ. 05]. Disponível em: http://www.nrcomentada.com.br.
https://localodonto.com.br/seguranca-em-radiologia-odontologica/

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