Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 CURSO – DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL DE PERNAMBUCO Nº DATA – /04/2016 DISCIPLINA – DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSORA – RENATA ABREU MONITOR – GABRIELA GOUVÊA VALERIANO RAHME AULA: 03/15 TURNO: ON LINE Ementa: Na aula de hoje serão abordados os seguintes pontos: PONTO 4 – ORGANIZAÇÃO DO ESTADO: COMPETÊNCIAS 1) Introdução – Federalismo no Brasil 2) Técnicas de repartição de competências na Constituição Federal de 88 2.1) Repartição horizontal Análise dogmática da técnica da repartição horizontal na CF/88 União Estados Municípios DF 2.2) Repartição vertical de competências Análise dogmática da técnica da repartição vertical na CF/88 União, Estados, DF e Municípios (art. 23, CF) União, Estados e DF (Art. 24, CF) PONTO 5 – ORGANIZAÇÃO DOS PODERES 1) Poder Executivo Presidente e Vice-Presidente da República (art. 76 e ss. Da CF) Sistemas eleitorais Responsabilidade do Presidente da República (arts. 85 e 86, CF) Imunidades do Presidente da República 2) Poder Legislativo CPI a) Base Constitucional b) Requisitos cumulativos para a abertura de CPI federal c) CPI nos Estados, DF e Municípios d) Limites ao poder de investigação da CPI e) Poderes da CPI f) Observações finais 2 PONTO 4 – ORGANIZAÇÃO DO ESTADO: COMPETÊNCIAS 1) Introdução – Federalismo no Brasil Federalismo é a forma de Estado. Forma de Estado é a forma como o poder está geograficamente distribuído em um território e temos como forma de Estado o federalismo e o Estado unitário. No federalismo temos o poder central que é a República Federativa do Brasil que é dotado de soberania (autodeterminação) e temos entes federativos (União, Estados, DF e Municípios) que são dotados apenas de autonomia. Quando fala em autonomia fala-se em uma tríplice capacidade que são: a) auto- organização, ou seja, os entes possuem legislações próprias; b) autogoverno, ou seja, tem poderes próprios; e c) auto-administração, ou seja, os entes possuem competências próprias. Art. 1°, CR - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. Art. 18, CR - Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição. § 1º - Brasília é a Capital Federal. § 2º - Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar. § 3º - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar. § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei. Uma característica do Federalismo é a impossibilidade de secessão, ou seja, é o direito de retirada de um ente do pacto federativo. O princípio da predominância do interesse é que vai nortear a divisão de competência entre os entes federativos, pois a União trata de interesse predominantemente geral, os Estados tratam de interesse predominantemente regional, os Municípios tratam de assunto predominantemente local e o DF cumula competências dos Estados e dos Municípios. Obs. 1: República Federativa do Brasil é diferente de União. A RFB é um ente dotado de soberania, pessoa jurídica de direito público internacional já a União é um ente federativo dotado de autonomia, pessoa jurídica de direito público interno. Obs. 2: Território não é ente federativo e sim uma descentralização político-administrativa da União. Obs. 3: Município é ente federativo pela Constituição de 88. 3 2) Técnicas de repartição de competências na Constituição Federal de 88 Na CF/88 temos três tipos básicos de competências que são: a) administrativas ou materiais; b) legislativas; e c) tributárias. 2.1) Repartição horizontal Não há uma interação entre os entes federativos, ou seja, a repartição de competências é estanque, fechada entre eles. Essa técnica advém do federalismo dual ou clássico americano (Constituição dos Estados Unidos de 1787) e é típica do Estado liberal de direito. O Brasil adota essa técnica desde a Constituição de 1891. Análise dogmática da técnica da repartição horizontal na CF/88 União A União tem suas competências enumeradas que estão no art. 21 e 22 da CF/88. O art. 21 tem sua competência material ou administrativa. Já no art. 22 tem a competência legislativa. Obs. 1: Competências exclusivas e competências privativas. José Afonso da Silva fala que privativa é aquela que comporta delegação e exclusiva é aquela que não comporta delegação. Para outros autores a privativa com delegação e exclusiva sem delegação nem sempre dá certo na Constituição conforme o art. 51 e 52 fala sobre competência privativa da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, mas não há previsão de delegação. Obs. 2: Possibilidade de delegação Competência do art. 22 é privativa e tem possibilidade de delegação, conforme parágrafo único do mesmo artigo. Seus requisitos são: a) A delegação tem que ser feita por Lei Complementar Federal; b) A LC Federal poderá conferir aos Estados possibilidade de legislar sobre questões específicas; c) A delegação tem que ser conferida igualmente a todos os Estados e ao DF (princípio da homogeneidade do federalismo – art. 19, CF). Estados Os Estados não possuem como regra uma lista de competências próprias, ou seja, os Estados têm competência remanescente, residuais (art. 25, §1°, CF). Entretanto a Constituição em determinados pontos conferiu competências para os Estados (art. 25, §2°), nos quais são: a) Gás canalizado (art. 25, §2°) 4 A Constituição mostra, expressamente, a possibilidade de Medida Provisória no âmbito estadual caso haja autorização na Constituição daquele respectivo Estado. Medida Provisória no âmbito municipal é possível, mas é preciso que haja autorização na Lei Orgânica do Município e na Constituição do respectivo Estado. b) Criação de regiões metropolitanas, microrregiões e aglomerações urbanas, ou seja, pelo agrupamento de municípios que são limítrofes para fim de interesse comum deverá ser feita por Lei Complementar Estadual (art. 25, §3°) c) Criação de novos municípios é através Lei Ordinária Estadual (art. 18, §4°), mas para a criação é necessário 04 requisitos, são eles: 1° - Existência de LC Federal; 2° - Apresentação dos estudos de viabilidade municipal que serão publicados na forma da Lei Ordinária Federal; 3° - Consulta prévia a população dos municípios diretamente interessados através de um plebiscito; 4° - A própria Lei Ordinária Estadual. Municípios Os Municípios possuem competências enumeradas deacordo com o art. 30 da CF, são elas: a) Assuntos de interesse local – Competência legislativa dos Municípios (art. 30, I); b) Competências administrativas ou materiais (art. 30, III a IX) Obs. 1: As competências legislativas e administrativas possuem íntima convicção. Obs. 2: Legislar sobre horário de funcionamento do comércio é do Município (Súmula Vinculante 38). Horário de funcionamento bancário é de competência da União (Súmula 19, STJ). DF O DF possui competências que são cumulativas do Estado e do Municípios, conforme o art. 32, §1°, CF. É vedada a divisão de Municípios do DF, conforme art. 32, CF. O DF não é um Município, pois é a capital federal. Como não município no DF será o próprio DF que legisla sobre questões Estaduais e sobre questões locais, ou seja, questões municipais. 2.2) Repartição vertical de competências Há uma interação entre os entes federativos em relação a uma mesma matéria. Essa técnica advém do federalismo cooperativo Alemão (Constituição de Weimar de 1919), sendo essa técnica típica do Estado social de direito. Sendo assim, o Brasil adota esta técnica desde a Constituição de 1934. Análise dogmática da técnica da repartição vertical na CF/88 União, Estados, DF e Municípios (art. 23, CF) 5 O art. 23 tem a competência comum e sua natureza é administrativa ou material. União, Estados e DF (Art. 24, CF) No art. 24 temos a competência concorrente e sua natureza é legislativa. A própria Constituição estabeleceu limites no qual fala que a União legislará sobre normas gerais (art. 24, §1°) e os Estados e o DF irão suplementar as normas gerais da União (art. 24, §2°, CF) isso chama competência complementar suplementar dos Estados. Se a União não edite a norma geral os Estados e DF passam a ter competência legislativa plena, ou seja, eles vão legislar sobre a norma geral e a norma específica (competência complementar supletiva) (art. 24, §3°). Se posteriormente a União edita a norma geral, o que acontece com a norma do Estado que tratava sobre questões gerais mais específicas? Tem que verificar a compatibilização da lei Estadual com a norma geral da União. Caso haja artigos que estejam em desacordo com a norma geral da União ficará com a eficácia suspensa (art. 24, §4°). Não pode ser revogação, pois não é admitido dizer que uma lei Federal possa revogar um dispositivo de uma lei Estadual. Quando uma norma entra em nosso ordenamento jurídico temos que analisar sobre três aspectos, são elas: a) existência, revogação ataca a existência; b) validade, compatibilidade da lei com a Constituição; e c) eficácia, capacidade de produção de efeitos jurídicos. Suponhamos que a norma geral da União 01 foi revogada pela norma geral da União 02 deve analisar a lei Estadual que trata de normal norma geral mais específica. No caso de um dos dispositivos da lei Estadual, que estava com a eficácia suspensa, estiver de acordo com a norma geral da União 02 ele volta a produzir efeitos jurídicos, ou seja, volta a ter eficácia (não há que se falar em represtinação tácita). Dicas de estudos: Art. 22 Art. 24 Privativa da União Concorrentes da União, Estados e DF Competência legislativa Competência legislativa Inciso I – CAPACETE PM Civil Aeronáutico Penal Agrário Comercial Eleitoral Trabalho Espacial Processual Marítimo Inciso I – PUFET Penitenciário Urbanístico Financeiro Econômico Tributário Inciso I – Direito processual Inciso XI – Procedimentos em matéria processual Alterações Constitucionais EC n° 85/2015 Art. 23, V Art.24, IX 6 PONTO 5 – ORGANIZAÇÃO DOS PODERES 1) Poder Executivo Presidente e Vice-Presidente da República (art. 76 e ss. Da CF) Poder Executivo no Brasil, no âmbito Federal, é exercido pelo Presidente da República e auxiliado pelos seus Ministros de Estado. A eleição do Presidente da República importa a eleição que com ele está registrado. O mandado é de 04 anos sendo possível a reeleição para um único período subsequente. A eleição ocorre em outubro no último ano do mandado do Presidente da República, sendo o 1° turno no 1° domingo do mês e o 2° turno se houver. Sistemas eleitorais o Majoritário Para a eleição dos chefes dos executivos temos o sistema majoritário e esse sistema pode ser dividido em: - Sistema majoritário simples: É eleito aquele que obtiver a maioria de votos. Não importa a diferença de votos que teve o primeiro e o segundo lugar. Os cargos eleitos pelo sistema majoritário simples são: prefeitos em municípios com menos de 200 mil eleitores; senador; - Sistema majoritário absoluto (02 turnos): É considerado eleito o candidato que obtiver maioria absoluta de votos. Os cargos eleitos pelo sistema majoritário absoluto são: Presidente da República; Governadores; e os prefeitos em municípios com mais de 200 mil eleitores. o Proporcional Os cargos eleitos pelo sistema proporcional são: deputado Federal, deputado Estadual, deputado Distrital e vereadores. Haverá 2° turno quando o candidato que ficou em primeiro lugar não atingir o sistema majoritário absoluto de votos só concorrerá ao 2° turno somente para os dois primeiros candidatos mais bem votados. Pode acontecer que antes de realizado o 2° turno ocorra morte, impedimento ou desistência de alguns dos candidatos. O 2° turno será realizado com o candidato que ficou em terceiro lugar. Quando houver empate no segundo lugar disputará o 2° turno, com o candidato que ficou em primeiro, o mais idoso (art. 77, CF). A posse do Presidente e do Vice ocorrerá no dia 1° de janeiro do ano seguinte ao ano da eleição (art. 78, CF). Nos dez dias decorridos da data da posse o Vice-Presidente não assume, salvo motivo de força maior (art. 78, CF) o cargo será declarado vago. No caso de o Presidente não tomar posse o Vice será empossado Presidente e não terá Vice-Presidente. Caso tenha impeachment do Presidente e do Vice-Presidente será feito novas eleições, pois o Presidente da Câmara, o Presidente do Senado e Presidente do STF são substitutos eventuais do Presidente, pois a única autoridade que está autoriza a completar o mandato é o Vice. 7 Arts. 79, 80 e 81, CF Substituição Sucessão (art. 79 Ocorre em caso de afastamento temporário (IMPEDIMENTO) do Presidente (doença, viagem, licença) Afastamento definitivo (VACÂNCIA) do Presidente (morte, renúncia, impeachment) Assume o Vice-Presidente Assume o Vice Impedimento também do Vice-Presidente assume, nessa ordem: *Presidente da Câmara *Presidente do Senado *Presidente do STF Mas se houver vacância também do cargo de Vice que assume definitivamente até o final do mandato? Novas eleições - Dupla vacância nos 02 primeiros anos do mandato: eleições diretas no prazo de 90 dias. - Dupla vacância nos 02 últimos anos de mandato: eleições indiretas no prazo de 30 dias. Até que se realizem novas eleições (90 ou 30 dias) assumem, temporariamente, nessa ordem: *Presidente da Câmara *Presidente do Senado *Presidente do STF (Mandato-tampão) Responsabilidade do Presidente da República (arts. 85 e 86, CF) O Presidente da República pode cometer crimes comuns e crimes de responsabilidade. Crimes de responsabilidade são infrações político-administrativas. Quando o Presidente pratica um crime de responsabilidade ele será submetido ao processo de impeachment e será processado e julgado no Senado Federal com votos de 2/3 dos senadores para que haja uma condenação do Presidente da República. As punições pela prática de crimede responsabilidade é a perda do cargo e inabilitação para o exercício de funções públicas pelo prazo de 08 anos. Quando o Presidente pratica crime comum, inclusive crime doloso contra a vida, ele será processado e julgado pelo STF tendo o Presidente foro por prerrogativa de função. Deve ser observado se o crime comum praticado pelo Presidente tem relação ou não com as suas funções de Presidente da República. Caso não tenha relação com as funções (atos estranhos ao exercício de suas funções – crimes de natureza penal) a responsabilização do Presidente acontecerá somente depois do fim do mandato. A Constituição não traz expressamente a suspensão do prazo prescricional do crime comum. Mas a doutrina majoritária no Brasil entende que o prazo prescricional ficará suspenso, ou seja, começa a contar a partir do momento que ele deixar de ser Presidente e responde nas instâncias ordinárias como uma pessoa qualquer. Se o Presidente pratica crime comum que tenha relação com o mandato presidencial ele responderá quanto ele for Presidente no STF. Obs.: A acusação do Presidente da República pela prática de crimes comuns ou pela prática de crimes de responsabilidade tem que passar por um juízo político de admissibilidade, ou seja, a 8 acusação contra o Presidente da República tem que passar pelo juízo político da Câmara (voto de 2/3 dos deputados Federais). No Senado Federal quem preside o julgamento é o Presidente do STF. Nos crimes comuns tem que ter juízo de admissibilidade na Câmara. Caso seja crime de ação penal pública é o Procurador Geral da República que oferece a denúncia e se for ação penal privada é o ofendido que oferece a queixa-crime no STF, mas antes de iniciar o processo no STF é necessário que haja o juízo de admissibilidade na Câmara (art. 86, CF). Quando inicia o processo no Senado ou no STF o Presidente da República fica suspenso do exercício de suas funções pelo prazo de 180 dias não podendo prorrogar o prazo (art. 86, §2°, CF). Não cabe recurso e nem ação rescisória no caso de condenação do Presidente no Senado pela prática de crime de responsabilidade. O pode judiciário, no crime de responsabilidade, só pode intervir quando houver questões de legalidade e não o mérito, pois é uma decisão política. Imunidades do Presidente da República o Imunidades formais: - Em relação a processo (art. 86, CF); - Em relação à prisão (art. 86, §3°, CF); - Cláusula de irresponsabilidade penal relativa (art. 86, §4°, CF). 2) Poder Legislativo CPI a) Base Constitucional - Art. 58, §3°, CF Dentro das Casas Legislativas grupos menores chamados Comissões Permanentes, mas existem Comissões Temporárias, ou seja, são criadas para uma determinada finalidade e cumprindo essa finalidade essa comissão será extinta. A CPI é criada com a finalidade investigatória, pois ela não julga nada. b) Requisitos cumulativos para a abertura de CPI federal 1° - 1/3 dos Deputados ou 1/3 dos Senadores Se for uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito – CPMI é necessário 1/3 dos Deputados + 1/3 dos Senadores. 2° - Fato determinado A CPI também investigar fatos conexos com o fato principal que forem aparecendo ao longo da investigação. 3° - Prazo certo O prazo pode ser prorrogado desde que justificadamente e pode haver múltiplas prorrogações, mas a CPI tem que finalizar ao término da legislatura. 9 c) CPI nos Estados, DF e Municípios Por simetria os requisitos são os mesmos da CPI federal, mas adaptáveis. Obs.: CPI estadual e distrital pode determinar quebra de sigilo bancário, mas atenção, pois municipal não pode. d) Limites ao poder de investigação da CPI A CPI terá poderes de investigação próprios da autoridade judiciária, mas deve respeitar a cláusula de reserva de jurisdição, ou seja, CPI não pode determinar, por ato próprio, busca domiciliar (art. 5°, XI, CF); interceptação telefônica 9art. 5°, XII, CF); prisões, exceto flagrante. A CPI não pode decretar medidas acautelatórias, por exemplo, bloqueio de bens, sequestro, penhora, etc. Pois essas medidas servem para garantir a eficácia de uma futura decisão condenatória. e) Poderes da CPI A CPI poderá: 1° - determinar quebra de sigilo telefônico, bancário, fiscal e de dados; 2° - ouvir testemunhas, investigados; 3° - determinar perícias, acareações; 4° - realizar busca não domiciliar; 5° - determinar condução coercitiva; f) Observações finais 1ª – A CPI não pode impedir a presença de advogado acompanhando investigado e testemunhas; 2ª – Direito ao silêncio é garantido como corolário do princípio da não auto-incriminação; 3ª – Eventuais ilegalidades praticadas por uma CPI Federal serão analisadas pelo STF
Compartilhar