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ESCOLA SEM PARTIDO

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RESUMO DO LIVRO 
ESCOLA “SEM” PARTIDO 
ESFINGE QUE AMEAÇA A EDUCAÇÃO E A SOCIEDADE 
BRASILEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GURUPI – TO 
2017. 
1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
 
O livro em questão inicia-se com a apresentação descritiva da professora 
Maria Ciavatta, que já direciona o leitor a composição que acolhe nove artigos e 
reúnem 19 autores os quais, falam sobre o mesmo objeto e problemática. 
Os autores utilizam-se de textos críticos e bem embasados que se 
complementam com o intuito de abordar sobre os principais problemas colocados 
pela proposta Escola sem Partido, ideia essa, que surgiu desde o ano de 2004, 
mas que ganhou maior impulso e proporção após aprovações de Projetos de Lei. 
Com isso, a iniciativa desse livro é de forma fundamentada e dialogada 
apresentar defesa a democracia e ainda ao direito universal pela educação, indo 
a confronto com a vinculação com do projeto Escola sem Partido com o golpe do 
impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, a sua fundamentação em ideias 
de políticas obscuras, articulando-se a atual crise do sistema capitalista, aspectos 
jurídicos, educacionais, pedagógicos e didáticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 – DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 – RESUMO DO LIVRO: “ESCOLA SEM PARTIDO ESFINGE QUE 
AMEAÇA A EDUCAÇÃO E A SOCIEDADE BRASILEIRA”. 
 
A obra em questão retrata como a proposta do Escola sem Partido que 
surgiu em 2004 a partir da iniciativa do advogado Miguel Nagib e só ganhou 
impulso nos últimos anos, cronologicamente após o golpe do impeachment contra 
o governo da presidente Dilma Rousseff. 
Logo quando surgiu a ideia foi subestimada, devido a sua fraqueza, 
propostas exageradas, com princípios bastante conservadores, preconceituosos e 
até mesmo vulgares e ainda por ser uma iniciativa até então isolada. Entretanto, 
que foi ganhando espaço à medida que crescia e ganhava mais adeptos. 
O movimento se tornou complexo por ser impulsionado por 
empresas/organizações estrangeiras e pela mídia, que inclui a televisão e a 
internet (principalmente através de memes) e por alguns setores políticos, o qual 
através de toda essa gama se apoiam a ideias autoritárias (Ditadura), ataques 
aos segmentos educacionais, LGBT, etnias, raças em geral. 
Fica evidente que a tal proposta possui um caráter centralizador e atinge 
cada vez mais representatividade nos estados brasileiros, já totalizando 14, e 
torna-se forte devido a sua representatividade em diversas esferas legislativas do 
Brasil. 
Em contrapartida as ideias expostas no livro desmascaram todos os lados 
ocultos e não expostos pelo projeto, comprovando o total vínculo do mesmo com 
a política, o chamado “partidarismo”. 
O livro inicia com a explanação e opinião do organizador Gaudêncio 
Frigorotto em relação ao Projeto de Lei n° 867/2015, apresentado pelo deputado 
Izalci Lucas Ferreira (PSDB) e anexado ao PL n° 7.180/2014, que aborda o 
Programa Escola Sem Partido, que se justifica como “uma iniciativa conjunta de 
estudantes e pais preocupados com o grau de contaminação político – ideológica 
das escolas brasileiras, em todos os níveis: do ensino básico ao superior.” 
O texto em si norteia a ideia da realidade em que vivemos atualmente no 
Brasil, cercada e embasada pelo capitalismo. Uma sociedade que visa acima de 
tudo o lucro e a divisão de classes. No texto, é explanada a estrutura do sistema 
capitalista, a anulação da política e estado policial, o retorno do fundamentalismo 
mercantil e o desmanche da escola pública, a função docente e para concluir o 
que ele se refere como o golpe, o Escola sem Partido. 
Logo no início, temos a menção a “esfinge” da mitologia grega e o “ovo da 
serpente”, que são utilizados por ele como interpretação para o que está de forma 
subjetiva ao ideário do programa. Ambas as figuras remetem-se ao risco que 
vivemos no país: o clima de desagregação social, de produção de ódio às 
diferenças e de preparação de uma atmosfera de perseguição. 
Destaca-se a ideia de que as crises são fatores de acumulação de capital. 
Se antes as crises eram cíclicas e locais, hoje elas possuem em espectro global e 
permanente. Para viabilizar a acumulação, se instala o estado policial, para 
executar este projeto, no interesse da burguesia, que refere-se a uma série de 
coadjuvantes como: a mídia que tem o papel de modelar o pensamento e a visão 
da sociedade a uma realidade de farsa e que foge do que é real; as questões 
religiosas, que costumam utilizar da imagem de Deus como uma mercadoria que 
atrai a população por meio de suas crenças e culturas; por meio do projeto em 
que essa burguesia procura instituir uma pedagogia de ensino principiada no 
medo, violência e a imparcialidade, pelo instrumento da delação. 
O mercado educacional proposto, não necessita de políticas públicas, pois, 
a educação saiu da esfera dos direitos para entrar na dos investimentos, que são 
regidos pela ideia da competição. Para esta nova forma de educação é 
necessária à exigência e padronização de um novo professor, em que o mesmo 
apenas ensina, e não mais, educa e forma indivíduos pensantes para uma 
sociedade hierarquizada e norteada pelo capital. 
É evidenciado ainda que este projeto liderado pela burguesia busca 
promover uma nova escola e consequentemente um novo professor, este sem 
muitos direitos, algo que já é bem escasso da forma em que vivemos atualmente, 
impondo-lhe um estado policial fundado pela denúncia por parte dos alunos e/ou 
pais, na delação e implantação de uma verdadeira didática padronizada, fechada 
e mecânica. 
É de suma importância que seja feito o desvendamento do enigma da 
“esfinge” e que se enxergue o “filhote da serpente que se encontra no ovo”, 
através da fina membrana que o recobre antes que sejamos devorados e que a 
serpente, espalhe o seu veneno de forma generalizada em todas as instituições 
de ensino em nosso país. 
Este discurso pregado vem sendo disseminado desde o ano de 2004 (onde 
o mesmo já deveria ter sido enfrentado), como sendo uma chave de leitura para o 
entendimento do fenômeno educacional. Hoje o discurso se apresenta como uma 
nova configuração, ou seja, é uma configuração nova que une antigos e novos 
elementos, que possui quatro pontos principais: concepção de escolarização, 
desqualificação do professor, estratégias discursivas Fascistas e a defesa do 
poder total dos pais sobre os filhos. 
O livro em toda a sua discussão aponta a profunda fragilidade teórica da 
proposição da Escola sem Partido, e enfoca principalmente na separação 
proposta entre educação e o novo padrão de docência, que procura reduzir a 
formação escolar à uma simples forma de instrução técnica, como um 
procedimento padronizado, em que a educação passa a ser responsabilidade 
única e exclusiva da família. 
Os autores dos artigos, de maneira geral, mostram-se em uma posição a 
favor da universalidade do conhecimento, da fundamentação científica, do 
pluralismo de ideias, da abertura para a investigação, para a reflexão, para o 
debate. 
 Vão contra a ideia do Escola sem Partido de propagar a liberdade, mas 
que impede a atuação não só do professor, mas também de todos os indivíduos 
que formam o corpo docente e administrativo da escola e procura mantê-los 
reféns de um disque denúncia que faz comunicação direta com o Ministério da 
Educação. 
 Os autores rejeitam também o ideal de que os filhos são propriedade dos 
pais e que a sua educação deve estar sob o controle desses proprietários, eles 
defendem que isso não passa de uma maneira totalmente farsante de 
desenvolver indivíduos que serão marionetes que seguem um pensamento 
retrogrado e totalmente ultrapassado.A discussão e os ideais expostos de forma totalmente crítica e construtiva 
dos autores desta obra contribuem para a expansão da mente do leitor e para a 
discussão transformadora em favor de desmitificar essa proposta tão cruel e que 
infelizmente ganha seguidores por falta de conhecimento e a crença na ilusão de 
algo que não existe e que apenas obscurece a realidade social de modo a 
favorecer a sua própria ideologia. 
Até porque em se tratando da educação, essa jamais deve ser neutra, deve 
ser sempre parte de uma totalidade que a cerca e visa o desenvolvimento da 
mesma. E o professor, como detentor do conhecimento, didática e metodologia 
não é e nem deve se enquadrar ao neutro, pois como indivíduo ele também é 
detentor de suas próprias concepções morais e ideológicas. 
É preciso haver liberdade para que se haja a construção de opinião e não é 
porque ele esteja ali na transmissão de conhecimentos e realidades cotidianas 
que ele influencie escolhas, pelo contrário, é necessário a abertura de todos os 
tipos de assuntos, sendo eles de qual aspecto for, pois sempre estaremos 
inseridos em uma sociedade passível de mudanças e para isso o conhecimento é 
fundamental para a possível perpetuação gradativa da ética e respeito e não à 
falta de informação e reflexão sobre os assuntos. A educação não deve ser 
sempre um processo vertical, em que o conhecimento se transfere apenas do 
professor para o aluno, e sim horizontalmente entre ambos. 
 
 
 
 
3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Portanto, vale ressaltar que mesmo com todo o acervo e apoio crítico 
descritivo, os autores não direcionam explicitamente a uma solução pronta e certa 
do que é necessário se fazer para combater a tese construída e propagada de 
forma autoritária, capitalista e centralizada do Escola sem Partido, porém, 
redireciono ao início deste livro, quando o Gaudêncio Figorotto, alerta o leitor 
quanto a necessidade de se combater o ovo da serpente que encontra-se ainda 
pequeno e em desenvolvimento, antes que o mesmo possa se disseminar de 
forma avassaladora e então venha a ser tarde demais se reverter. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
FRIGOROTTO, Gaudêncio. Escola “sem” partido: esfinge que ameaça a 
educação e a sociedade brasileira. Rio de Janeiro- UERJ, LPP, 2017. 
JÚNIOR, Justino de Sousa. Trabalho, Educação e Saúde: Resenha Escola sem 
Partido: esfinge que ameaça a educação e a sociedade brasileira. Vol. 15, Rio de 
Janeiro – 2017. 
BLUME, Bruno André. Escola sem Partido: entenda a polêmica. Disponível em; 
www.politiza.com.br/escola-sem-partido-entenda-a-polemica/

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