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8 Fator cobertura e manejo do solo e perdas de solo e água em cultivo de eucalipto e em Mata Atlântica nos Tabuleiros Costeiros do estado do Espírito Santo

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8 Fator cobertura e manejo do solo e perdas de solo e água em cultivo de eucalipto e em Mata Atlântica nos Tabuleiros Costeiros do estado do Espírito Santo
 Resumo
A erosão hídrica tem papel primordial nas perdas de solo e água de áreas agricultáveis. Na cultura do eucalipto, estudos relativos a estas perdas ainda são raros no âmbito nacional. Este estudo objetivou quantificar as perdas de solo e água por erosão hídrica em floresta de produção de eucalipto, em mata nativa (Mata Atlântica) e em solo preparado convencionalmente e mantido descoberto, para as principais classes de solo ocorrentes na região dos Tabuleiros Costeiros, no período de novembro de 1997 a março de 2004. Também se objetivou estimar o fator cobertura e manejo do solo para os ambientes acima. O experimento foi conduzido em Argissolo Amarelo textura média/argilosa (PA1), Plintossolo Háplico Distrófico (FX) e Argissolo Amarelo moderadamente rochoso (PA2), nas seguintes condições supracitadas. As perdas de solo por erosão hídrica média variaram de 0,04 a 25,55 Mg ha-1 ano-1 para Mata Atlântica (FX) e solo descoberto (PA2), respectivamente, sendo que esta mesma tendência foi verificada para as perdas de água. O valor do fator C determinado para o cultivo de eucalipto e Mata Atlântica foi de 0,30 e 0,02, respectivamente. As perdas de solo para a cultura do eucalipto foram bem abaixo dos limites de tolerância admissíveis para os solos referentes a cada classe. Tais perdas de solo ficaram relativamente próximas daquelas no sistema natural, indicando a sustentabilidade daquele ambiente no contexto da erosão hídrica.
CONCLUSÕES
As perdas de solo por erosão hídrica para a cultura do eucalipto situaram-se abaixo dos limites de tolerância admissíveis para os solos referentes a cada classe, indicando a adequação do manejo deste sistema de exploração em relação à erosão hídrica. O fato das perdas de solo para o eucalipto ficarem relativamente próximas daquelas da Mata Atlântica indica a sustentabilidade daquele ambiente no contexto da erosão hídrica.
O valor do fator cobertura e manejo do solo (fator C), determinado em campo para o cultivo de eucalipto e para Mata Atlântica, foi de 0,30 e 0,02, respectivamente.
9 Identificação das áreas vulneráveis à erosão a partir do
emprego da EUPS – equação universal de perdas de solos no
município de Riachão das Neves – BA
RESUMO: A elevada quantidade de perda de solo em ambiente tropical torna necessário o
desenvolvimento de metodologias para estimar a magnitude e a localização das áreas mais propensas a
erosão com o propósito de diminuir os seus efeitos. A falta de medições sistemáticas de erosão do solo,
devido ao alto custo, pode ser atenuada por simulações e modelos da dinâmica da paisagem
normalmente desenvolvidos em Sistemas de Informação Geográfica. No Zoneamento Ecológico
Econômico é adotada uma metodologia para estimar a vulnerabilidade à perda de solo utilizando uma
média ponderada entre fatores ambientais e de uso terra. No presente trabalho é proposto o emprego da
Equação Universal de Perdas de Solos (EUPS),que busca predizer a taxa anual de erosão e consiste em
um dos modelos mais utilizados. No entanto, a EUPS necessita de informações consistentes para uma
estimativa quantitativa confiável, que inexiste para a maior parte das regiões brasileiras. Apesar da
limitação com relação a falta de dados para a quantificação, o emprego da EUPS é adequado no estudo
do ZEE em uma abordagem qualitativa, pois evidencia as áreas mais ou menos vulneráveis. No presente
estudo o modelo EUPS é aplicado com objetivo de identificar as áreas vulneráveis à perda de solo no
município de Riachão das NevesBA.
A metodologia mostrouse
adequada evidenciando que as áreas
mais vulneráveis estão nas áreas de declives acentuados e uso agrícola nos vales cársticos.
Conclusão
Neste trabalho a utilização da EUPS se mostrou viável na avaliação da vulnerabilidade à
perda desolo. Em ambientes onde faltam informações tornase
necessário considerar a
metodologia dentro de uma abordagem qualitativa, que apesar de não fornecer informações
absolutas permite uma análise relativa, ainda adequada para o ZEE. A EUPS comparada com o
método de média ponderada, normalmente utilizada no ZEE, apresenta as seguintes vantagens:
facilidade para comparação de dados entre regiões, diminuição da subjetividade, e geração de
um modelo contínuo com variação de pixel para pixel.
A EUPS permite avaliar a perda de solo sob diversos cenários, fornecendo dados para um
melhor planejamento e manejo do uso da terra. A comparação dos cenários relativos à erosão
potencial e atual salienta um aumento considerável da perda de solo no município e a
importância das práticas conservacionistas. A retirada da vegetação intensifica a erosão e
acarreta assoreamento dos afluentes do rio São Francisco, onde inúmeras pessoas dependem
da água para a sua sobrevivência. Daí a importância de um planejamento que leva em conta a
fragilidade ambiental do município.
As áreas mais vulneráveis estão localizadas em áreas de maior declividade, principalmente
nas bordas de chapada. Desta forma, salientase
a importância de manter uma faixa de
preservação próximo a estas localizações, uma vez que, percebese
o avanço das atividades
antrópicas. As margens de rios, áreas críticas para preservação, apresentam também afetadas
principalmente pelas propriedades de usos múltiplos localizadas na depressão cárstica
10 ÍNDICES DE EROSIVIDADE DAS CHUVAS DA REGIÃO DE GOIÂNIA, G01
MARX LEANDRO NAVES SILVA2, PEDRO LUIZ DE FREITAS3, PHIUPPE BLANCANEAUX4 e NILTON CURI5
RESUMO - A medida do potencial erosivo da chuva vem se tomando objeto de muitos estudos, uma
vez que este parâmetro é indispensável nos estudos de modelos para predição dc perdas de solo por,
erosão hídrica. Objetivou-se, com este trabalho, determinar a erosividade da chuva na região de Goiânia
(GO) mediante dados piuviográficos. O estudo foi realizado na estação experimental da EMGOPA/
Embrapa-CNPS. A erosividade média anual das chuvas na região foi de 8.353,0 Mi mm ha' h' ano' e
129,8 Mi ha' ano4 para os Indices EI 0 e KE>25, respectivamente. Os coeficientes de correlação
mostraram que os parâmetros precipitação e coeficiente de chuva permitem estimar a erosividade da
chuva na ausência de dados pluviográficos mais completos. O período critico de erosão por ocorrência
de chuvas erosivas é de setembro a fevereiro; neste período, ocorrem 85,70% e 84,05% do total anual de
KE>25 e EI30, respectivamente. Durante este período, práticas conservacionistas são necessárias para
reduzir a erosão hídrica, com vistas a manter a sustentabilidade dos solos.
Termos para indexação: sustentabilidade do solo, cerrado, potencial erosivo da chuva, energiacinética,
coeficiente de chuva, erosão.
O solo é um dos recursos naturais mais intensamente utilizados pelo homem. Para a utilização sus-. tentada dos solos é necessário o conhecimento dos fatores que influenciam a intensidade da erosão hidrica, que variam de um local para outro. Neste contexto, a potencialidade das chuvas em provocar erosão constitui um dos fatores mais importantes para avaliação da erosão hidrica dos solos através de modelos de predição. .
O objetivo deste trabalho foi determinar os índices de erosiv idade das chuvas da região de Goiânia, GO.
CONCLUSÕES
1. A erosividade média anual das chuvas na região de Goiânia (GO) é 8353,0 MJ mm ha' h' ano' e
129,8 MJ ha- ' ano', respectivamente para os índices Elu e KE'25.
2.O período crítico em relação à erosão, devido à ocorrência de chuvas erosivas em Goiânia é de setembro
a fevereiro, quando ocorrem 85,70% e 84,05% do total anual de KE>25 e El, respectivamente.
11 Tolerância de perda de solo por erosão na região sul do Amazonas
 Resumo
O objetivo deste trabalho foi determinar a tolerância de perdas de solo por erosão para as principais ordens de solo na região sul do estado do Amazonas. As estimativas de tolerância de perdas de solo foram calculadaspor três métodos: Método I, Método II, e Método III. Os valores médios de tolerância a perdas de solo apresentaram variação de um método para o outro. A tolerância de perdas de solo obtida foi de 8,89 a 15,19 t ha-1 ano-1 (Método I), 7,29 a 13, 21 t ha-1 ano-1 (Método II) e 8,61 a 14,14 t ha-1 ano-1 (Método III). Os Cambissolos apresentaram os maiores valores de tolerância para os métodos I e II enquanto os Argissolos obtiveram os menores valores. No Método III, a maior tolerância determinada foi dos Gleissolos e a menor dos Planossolos.
Materiais e Métodos
O estudo foi realizado no Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (UFAM), através da compilação de informações de 37 perfis de solos representativos da região Sul do Amazonas, descritos por Campos (2009), Santos (2011) e por Carvalho (1986). Os perfis de solo descritos em Carvalho (1986) foram classificados segundo o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (EMBRAPA, 2006) em nível de Grande Grupo. 
As estimativas de tolerância de perdas de solo foram calculadas por três métodos
Método I
A tolerância de perda de solo foi calculada por meio da expressão (Lombardi Neto e Bertoni, 1975): 
T = h . r . 1.000-1
Método II
O Método II difere do Método I, pois há alterações dos limites de intervalos na relação textural entre os horizontes B e A pela introdução do teor de argila do horizonte A como variável associada à relação textural, conforme Bertol e Almeida (2000) que resultaram em novos valores para a variável r do Método I proposto por Lombardi Neto e Bertoni (1975
Método III
O método III consiste em, além de utilizar as variáveis e fatores de ponderação adotados no Método II, acrescentar a equação duas propriedades importantes do ponto de vista da erodibilidade: o teor de matéria orgânica na camada de 0-20 cm de profundidade e o grau de permeabilidade do solo
Conclusões
A tolerância de perdas de solo obtida foi de 8,89 a 15,19 t ha-1 ano-1 (Método I); 7,29 a 13, 21 t ha-1 ano-1 (Método II) e 8,61 a 14,14 t ha-1 ano-1 (Método III). 
Os Argissolos foram os solos menos tolerantes a perdas de solo e os mais tolerantes foram os Cambissolos, Gleissolos, e Latossolos. O Método II foi mais rigoroso na obtenção dos valores de limites de tolerância a perdas de solo.
12 SEÇÃO VI - MANEJO E CONSERVAÇÃO
DO SOLO E DA ÁGUA
EROSIVIDADE DA CHUVA E ERODIBILIDADE
DE CAMBISSOLO E LATOSSOLO NA REGIÃO
DE LAVRAS, SUL DE MINAS GERAIS(1)
Antonio Marcos da Silva(2), Marx Leandro Naves Silva(3), Nilton
Curi(3), Junior Cesar Avanzi(4) & Mozart Martins Ferreira(3)
RESUMO
No Brasil, ainda são relativamente poucos os estudos envolvendo erodibilidade
do solo, principalmente Cambissolos, dada a morosidade na obtenção dos resultados
de experimentos com chuva natural. O conhecimento dos índices de erosividade e
de erodibilidade é importante para o planejamento conservacionista, contribuindo
para a sustentabilidade dos solos. Este estudo teve como objetivos determinar a
erosividade da chuva e a erodibilidade de Cambissolo Háplico Tb distrófico típico
e Latossolo Vermelho distroférrico típico, sob chuva natural, em Lavras (MG), no
período de 1998 a 2002. Os dados de precipitação pluviométrica foram obtidos na
Estação Climatológica Principal de Lavras, localizada no campus da Universidade
Federal de Lavras, próxima das unidades experimentais de perdas de solo. A
erosividade (EI30) foi determinada a partir do produto da energia cinética da
chuva pela sua intensidade máxima em 30 min. Estes dados, correlacionados com
as perdas de solo, permitiram obter o índice de erodibilidade dos solos. A
precipitação total média anual foi 1.287 mm e a erosividade média foi de
4.865 MJ mm ha-1 h-1 ano-1. A erodibilidade foi 0,0355 Mg h MJ-1 mm-1 para o
Cambissolo e 0,0032 Mg h MJ-1 mm-1 para o Latossolo, em consonância com seus
atributos mineralógicos, químicos, físicos e morfológicos diferenciais.
O estudo foi realizado na área experimental do Departamento de Ciência do Solo da Universidade Federal de Lavras (MG). O município de Lavras está localizado na região sul do Estado, nas coordenadas
21 ° 14 ’ de latitude sul e 45 ° 00 ’ de longitude oeste. A altitude média da área é de 919 m. O clima é
enquadrado, de acordo com a classificação de Köppen, como Cwa, com precipitação pluvial média anual
histórica de 1.530 mm. A temperatura média anual é de 19,4 °C (Brasil, 1992).
CONCLUSÕES
1. Os maiores riscos em relação à erosão hídrica encontram-se entre novembro e março, devido ao
maior potencial erosivo das chuvas e à maior umidade antecedente do solo neste período.
2. Os valores de erodibilidade determinados para o CXbd e LVdf foram 0,0355 e 0,0032 Mg h MJ-1 mm-1,
respectivamente, sendo enquadrados como moderado e baixo, estando em consonância com seus atributos
mineralógicos, químicos, físicos e morfológicos diferenciais.
13 DENSIDADE, POROSIDADE E RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO
EM LATOSSOLO CULTIVADO SOB DIFERENTES SISTEMAS
DE PREPARO DO SOLO
RESUMO: Os sistemas de preparo e manejo do solo determinam as condições físicas para o crescimento
das plantas e produtividade das culturas. O objetivo deste estudo é o de avaliar algumas propriedades
físicas de um Latossolo Vermelho distrófico, cultivado com mandioca, após dois anos de implantação em
diferentes sistemas de preparo do solo. Os tratamentos utilizados foram: Plantio Direto (mobilização do solo
somente ao longo das linhas de plantio); Preparo Mínimo (escarificação a 0,30 m, seguido de gradagem
niveladora) e Preparo Convencional (aração, com arado de aiveca a uma profundidade de 0,25 m, seguido
de gradagem niveladora). Avaliaram-se, nas camadas de 0-0,10 m e 0,10-0,20 m, as seguintes propriedades
físicas do solo: densidade, volume de macroporos, microporos, a porosidade e a resistência do solo à
penetração das raízes, a cada 0,05 m, até à profundidade de 0,40 m, em três diferentes épocas. Constataramse
maiores valores de densidade do solo e menores valores de macroporosidade na camada de 0-0,10 m no
plantio direto e preparo mínimo do solo. Resultados similares foram obtidos na avaliação da resistência do
solo à penetração, independente da época de avaliação e da umidade do solo. Os sistemas de preparo
mínimo e preparo convencional do solo proporcionam condições físicas menos restritivas ao crescimento
das plantas, quando comparado com o plantio direto. Avaliações de médio-longo prazo são necessárias face às mudanças dinâmicas na qualidade física do solo, impostas pelos sistemas de preparo e manejo do solo e da cultura.
Os solos agrícolas funcionam como um sistema complexo que retém e transmite água, ar, nutrientes e
calor às sementes e plantas, de maneira que é fundamental um ambiente físico favorável ao crescimento
radicular, para maximizar a produção das culturas (Letey, 1985; Hamblin, 1985). Neste contexto, os sistemas de preparo do solo devem oferecer condições favoráveis ao crescimento e desenvolvimento das culturas. No entanto, dependendo do solo, do clima, da cultura e de seu manejo, eles podem promover a degradação da
qualidade física do solo, com restrições ao crescimento radicular (Klute, 1982). Nas regiões tropicais, sistemas de preparo com mínima perturbação do solo e que propiciem a
manutenção de resíduos na superfície são necessários para o controle da erosão, redução da degradação dosolo e do meio ambiente (Lal, 2000). O controle da erosão é fundamental para o reduzir o processo de degradação do solo e práticas eficientes exigem a manutenção da cobertura do solo.
14 ANÁLISE DE CRESCIMENTO DE DUAS CULTIVARES DE FEIJOEIRO
SOB IRRIGAÇÃO, EM PLANTIO DIRETO E PREPARO CONVENCIONAL1
RESUMO - O objetivo deste trabalho foi avaliar, através da análise de crescimento, os efeitos do plantio
direto (PD) e do preparo convencional (PC) sobre o desenvolvimento de duas cultivares de feijoeiro
(Phaseolus vulgaris L.), em dois espaçamentos diferentes, irrigadas via pivô central. O experimento foi
conduzido no ano de 1994, em Senador Canedo, GO, a 16º41' de latitude Sul, 49º 16' de longitude Oeste
e 741 m de altitude. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em parcelas
subsubdivididas, com oito tratamentos. Para avaliação da área foliar e da produção de matéria seca total
(MST), foram feitas dez coletas periódicas a cada sete dias, com três plantas ao acaso e duas repetições.
A análise de crescimento evidenciou que no sistema PD o feijoeiro aumentou a MST, o índice de área
foliar, a taxa de crescimento da cultura, a taxa de crescimento relativo, a taxa assimilatória líquida e a
duração da área foliar, ocorrendo diminuição da razão de área foliar. A cultivar Aporé destacou-se em
relação à Safira, sem efeito para espaçamento. A análise de crescimento apresentou-se adequada para
avaliar o desenvolvimento do feijoeiro.
Na região do Cerrado, os sistemas agrícolas são pouco eficientes e com baixos índices de produtividade, caracterizados por elevadas taxas de degradação ambiental. Esse problema é decorrente, principalmente, do manejo inadequado da água e do solo, quando no preparo do solo há revolvimento excessivo, normalmente feito pelo uso intensivo de discos, em grades ou em arados, associado a outras práticas de cultivo, causando a pulverização da camada arável e a compactação da camada subsuperficial (Freitas, 1992). Por sua vez, sistemas
de manejo com menor revolvimento, como o cultivo mínimo ou o plantio direto, em virtude da maior proteção que conferem ao solo, da restrita mobilização da camada arável e da maior diversificação de espécies, têm sido mais viáveis sob as condições agroecológicas do Cerrado, conciliando produtividade satisfatória, economicidade e equilíbrio ambiental.
CONCLUSÕES
1. No sistema plantio direto a cultura do feijoeiro aumenta a produção de matéria seca total, o índice de área foliar, a taxa de crescimento da cultura, a taxa de crescimento relativo, a taxa assimilatória líquida e
a duração da área foliar, apresentando menor razão de área foliar.
2. A cultivar Aporé se destaca em relação à Safira, quanto aos parâmetros avaliados.
3. Não existe diferença entre as cultivares com referência ao fator espaçamento. 
4. A análise de crescimento é um instrumento adequado para avaliar o desenvolvimento do feijoeiro.
15 SISTEMA DE PLANTIO DIRETO NA CONSERVAÇÃO DO SOLO E ÁGUA E
RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
Heliomar Baleeiro de Melo Júnior 1, Reginaldo de Camargo2, Beno Wendling2]
RESUMO
Esta revisão apresenta uma discussão relativa ao potencial do sistema de plantio direto
(SPD) na conservação do solo e água e recuperação de áreas degradadas. Adotado
em mais de 32 milhões de hectares cultivados no Brasil, o sistema de plantio direto
consolidou-se como a mais importante prática conservacionista adotada, adaptada ao
manejo das mais variadas espécies inseridas em sistemas de rotação. Desde a sua
introdução, gradualmente o SPD passou por adaptações e desenvolvimento de
alternativas tecnológicas aos mais diferentes tipos de solos, regimes pluviométricos,
condições climáticas e níveis tecnológicos. Respeitadas as exigências que esta
tecnologia requer para a obtenção dos melhores resultados, diversos trabalhos
confirmaram sua eficiência na redução das perdas de solo por erosão, reflexos sobre a
conservação da água, redução no custo de produção e incremento de produtividade. O
SPD é seguramente uma prática consolidada, que tende a se difundir mais ainda e sem
dúvidas, contribuem com o uso racional do solo, agregando produtividade às culturas
Há algum tempo atrás a mentalidade do produtor rural era de que aquele preparo
do solo que quanto mais pulverizasse o solo seria o melhor. Mas o que se percebia na
realidade era maior gasto de tempo de preparo do solo e elevação dos custos de
produção. Nesse sentido, com a intenção de reduzir os custos e minimizar o tempo de
trabalho no preparo do solo, práticas como aração começaram a ser deixadas de lado,
pois, outros modos de produção começaram a ser testados e menos operações no
campo era necessário, o que atraiu muitos seguidores.
Em substituição ao arado entrou a utilização da grade aradora ou ainda
denominada de grade pesada, a qual utilizada intensivamente provoca desestruturação
do solo. Com a utilização desse implemento agrícola ao longo do tempo, percebeu-se
quedas na produção e áreas com erosão, tendo como motivo o pé de grade, que
impedia o desenvolvimento normal do sistema radicular, e dificultava a infiltração da
água das chuvas que começavam a escorrer superficialmente carregando a parte mais
fértil do solo, favorecendo a erosão laminar e mais tarde um possível assoreamento de
um curso d´água.
No estado do Paraná na década de 60, uma nova técnica foi introduzida pelos
produtores, a semeadura direta, sem o revolvimento do solo. Para isto, as plantas
infestantes eram eliminadas por meio de herbicidas e se necessário picadas com rolo
faca.
PLANTIO DIRETO NA RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
A perda de condições desejáveis do solo, relacionadas com o crescimento de
plantas e ambiente, tem sido considerada como degradação do solo (REINERT, 1990).
Esta definição refere-se à perda de produtividade dos solos decorrentes da diminuição
de quantidades de nutrientes, matéria orgânica, mudanças em atributos físicos e outras
consequências adversas. Esta degradação da estrutura do solo causa perda de
condições favoráveis ao desenvolvimento vegetal e predispõe o solo à erosão hídrica
acelerada (ALBUQUERQUE et al., 1995).
Manejo de solos e culturas, que incluem espécies com diferentes tipos de
sistemas radiculares, influencia fortemente a estabilidade da estrutura do solo e, em
particular, a proporção de agregados estáveis em água (PALMEIRA et al., 1999).
Os efeitos das plantas sobre a estabilidade dos agregados podem ser diretos ou
indiretos, principalmente pela ação de proteção dos agregados superficiais, aporte de
matéria orgânica na superfície ou internamente ao solo, e ação do sistema radicular
 As taxas de aumento de agregação, no entanto, estão relacionadas à textura do
solo, ao manejo e aos sistemas de cultura adotados. A degradação e o processo
inverso, que é a recuperação da estabilidade estrutural, são pelo menos duas vezes
mais rápidos em solos arenosos do que em solos argilosos. A condição inicial do solo
quando da adoção do sistema de plantio direto tem influência decisiva na condição
estrutural resultante. Quando o sistema de plantio direto inicia em solo nunca cultivado,
há evidências de perdas da qualidade dos solos muito menores do que quando se inicia
sistemas com mobilização do solo,
 CONCLUSÃO
O sistema de plantio direto já é uma prática consolidada, que tende a se difundir
ainda mais com a expansão das áreas de cultivos e, sem dúvidas contribui com o uso
racional do solo, agregando produtividade às culturas através de ações simples como
preconizam o não revolvimento do solo, a manutenção da palhada e a rotação de
culturas. O aporte tecnológico disponível atualmente permite a adaptação do sistema
de plantio direto nas mais variadas condições de clima, solo e espécies cultivadas. Ao
longo de décadas de pesquisas, os ganhos ambientais com uso da técnica estão
comprovados, permitindo afirmar que, o plantio direto constitui numa das mais
eficientes práticas conservacionistas em áreas de cultivos.
16
CONCLUSAO
17 Sistema de Plantio Direto na Palhada e seu impacto na
agricultura brasileira 1
A agricultura está entre as grandes intervenções do homem na natureza. O cultivo convencional, historicamente à
base de fogo, arado e grade, sempre teve como objetivo limpar a superfície do solo e prepará-lo para o cultivo, sem a
preocupação de conservá-lo. Grandes áreas agrícolas eram intensamente aradas e gradeadas e ficavam expostas à
força dos diversos tipos de erosão, tendo como consequência a perda de milhares de toneladas de solo da camada
arável e exaustão de a sua fertilidade. Na busca de alternativas para amenizar esse problema ambiental, produtores e
pesquisadoresdesenvolveram o sistema de plantio direto da palha (SPD), cujo princípio básico é não revolver a terra.
Atualmente, após 30 anos de sua implantação, essa prática é de uso comum na maioria das propriedades brasileiras,
onde se cultivam grandes e pequenas áreas, não só para o controle da erosão, mas com várias outras vantagens, como
redução acentuada dos gastos com combustíveis e de tempo, nas atividades agrícolas e menor incidências de pragas
e doenças. Essas vantagens contribuem para redução dos custos de produção, aumento ou manutenção da produtividade
das culturas, quando se compara esse sistema de cultivo com o plantio convencional (SPC), sendo uma das melhores
alternativas para evitar-se a degradação dos recursos naturais. Entretanto, o SPD tem sido responsabilizado por
modificações na biodiversidade de plantas daninhas e, também, alterações de inóculos de doenças e ainda mudanças
quanto aos insetos-praga. Nesta revisão são discutidos os desafios da implantação do SPD, superados ao longo de 30
anos e, também, as sugestões para enfrentar os obstáculos que surgem a cada safra.
CARACTERIZAÇÃO E
PECULIARIDADES DO SISTEMA DE
PLANTIO DIRETO
O SPD é caracterizado por não revolvimento, cobertura
permanente do solo e rotação de culturas. A adoção de todas
essas técnicas, em conjunto, nas lavouras brasileiras, vem
garantindo a viabilidade dos cultivos, a sustentabilidade dos
ecossistemas, pela maior infiltração de água no solo, e a
redução de perdas ocasionadas pela erosão. Esta, além do
solo, carrega para os cursos de água adubos e outros
agrotóxicos, que são fontes de poluição e de degradação de
rios e outros mananciais (Salton et al., 1998).
 PLANTIO DIRETO E A CORREÇÃO DA
ACIDEZ DO SOLO
No sistema de semeadura direta, uma das grandes dificuldades
encontradas pelos produtores é a calagem para
a correção do pH do solo, pois o calcário sendo pouco
móvel quando aplicado na superfície, limita o efeito da
neutralização da acidez das camadas subsuperficiais. Diversos
solos do Brasil são caracterizados quimicamente
pela elevada acidez, capacidade de troca de cátions (CTC)
dependente de pH, baixa saturação de cátions básicos,
presença de Al tóxico e alta fixação de fósforo (Pavan et
al., 1985). Dessa maneira, a principal consequência dessas
características químicas é o limitado desenvolvimento
das raízes das plantas, diminuindo a absorção de água
e nutrientes. A calagem é uma das mais importantes práticas
utilizadas para neutralizar a acidez e aumentar a CTC e
os teores de cátions básicos do solo. No entanto, a
18 Qualidade do solo: conceitos, indicadores e avaliação
 Resumo 
Nas últimas décadas, motivado por estudos realizados em países de clima temperado, o tema qualidade do solo (QS) em ecossistemas tropicais tem crescido consideravelmente, principalmente no Brasil. Neste sentido, o presente trabalho de revisão literária trata dos aspectos conceituais da QS, dos indicadores físicos, químicos e biológicos e dos métodos e procedimentos utilizados para mensurar índices quantitativos de qualidade do solo em sistemas agrícola, pecuário e florestal. Em última análise, não se deve negar o aspecto positivo que representam os mecanismos e procedimentos (frameworks) utilizados para a mensuração da qualidade do solo, desde que integrem uma série de propriedades relacionadas às funções vitais do solo. Neste caso, pode-se ter uma visão mais integrada dos ecossistemas, mesmo sabendo que dificilmente se conseguirá avaliar integralmente a qualidade do solo.
Aspectos conceituais de qualidade do solo 
O termo qualidade do solo se tornou mais usual a partir de 1990, após a publicação do relatório intitulado “Soil and water quality – an agenda for agriculture” (NATURAL RESEARCH COUNCIL -NRCC, 1993). Conforme esse relatório, a qualidade do solo havia sido concebida em razão de seu papel em ecossistemas naturais e agroecossistemas, uma vez que a qualidade deste recurso natural, historicamente, sempre esteve relacionada à sua produtividade.
Indicadores de qualidade de solo 
Pelo fato de necessitar de um número razoável de variáveis, a qualidade do solo não pode ser mensurada diretamente, mas pode ser estimada a partir de indicadores de qualidade do solo (KARLEN e STOTT, 1994; KARLEN et al., 1997; ANDREWS et al., 2004). 
Indicadores de qualidade do solo são propriedades mensuráveis (quantitativas ou qualitativas) do solo ou da planta acerca de um processo ou atividade e que permitem caracterizar, avaliar e acompanhar as alterações ocorridas num dado ecossistema (KARLEN et al., 1997).
 A qualidade física de solos é um importante elemento de sustentabilidade, sendo uma área de estudo em contínua expansão (LAL, 2000; REYNOLDS et al., 2002), já que as propriedades físicas e os processos do solo estão envolvidas no suporte ao crescimento radicular; armazenagem e suprimento de água e nutrientes, trocas gasosas e atividade biológica (ARSHAD et al., 1996).
 Os indicadores químicos são, normalmente, agrupados em variáveis relacionadas com o teor de matéria orgânica do solo, a acidez do solo, o conteúdo de nutrientes, elementos fitotóxicos (Al3+, por exemplo) e determinadas relações como a saturação de bases (V%) e de alumínio (m).
 Os indicadores biológicos, como a biomassa microbiana do solo, o nitrogênio mineralizável, a respiração microbiana do solo, a atividade enzimática e o quociente metabólico, são importantes tanto no que se refere à ciclagem dos nutrientes, como também na estimativa da capacidade do solo para o crescimento vegetal.
Conclusões 
Em última análise, não se deve negar o aspecto positivo que representam os mecanismos e procedimentos (frameworks) utilizados para a mensuração da qualidade do solo, desde que integrem uma série de propriedades relacionadas às funções vitais do solo. Neste caso, pode-se ter uma visão mais integrada dos ecossistemas, mesmo sabendo que dificilmente se conseguirá avaliar integralmente a qualidade do solo
19 Evolução tecnológica e arranjos produtivos de sistemas
de integração lavoura‑pecuária‑floresta no Brasil
Os sistemas agrossilvipastoris, que integram
atividades agrícolas, pecuárias e florestais, são
considerados, atualmente, inovadores no Brasil, embora
vários tipos de plantios associados entre culturas
anuais e culturas perenes ou entre frutíferas e árvores
madeireiras sejam conhecidos na Europa desde a
antiguidade.
 Com o aumento da demanda por alimentos e
a evolução tecnológica na produção, a atividade
agrícola moderna passou a se caracterizar por sistemas
padronizados e simplificados de monocultura. Além
disso, com a expansão da fronteira agrícola e com o
manejo mecanizado do solo e o uso de agroquímicos
e da irrigação, as atividades agrícolas, pecuárias
e florestais passaram a ser realizadas de maneira
intensificada, independente e dissociada. Esse modelo
da produção agropecuária predomina nas propriedades
rurais em todo o mundo; entretanto, tem mostrado
sinais de saturação, em virtude da elevada demanda
por energia e por recursos naturais que o caracteriza
Evolução tecnológica dos sistemas de
integração lavoura‑pecuária‑floresta
Alguns esforços para reverter o processo de
degradação dos solos foram iniciados no final da década
de 1970, com a adoção de sistemas de terraceamento
integrado em microbacias hidrográficas e o
desenvolvimento de tecnologias para compor o sistema
plantio direto (SPD), principalmente no Sul do Brasil
(Castro Filho et al., 2002). De acordo com Macedo
(2009), a reversão do quadro de baixa sustentabilidade
pode ser conseguida por meio de tecnologias como
o SPD e os sistemas agrossilvipastoris. A utilização
do SPD, em sua plenitude, nas diversas condições
edafoclimáticas, é altamente dependente de rotação de
culturas, que é uma das práticas preconizadas para a
produção e a manutenção de palha sobre o solo.
Contribuição dos sistemas de integração
lavoura‑pecuária‑floresta para a
sustentabilidade da agropecuária
Alvarenga & Noce (2005)descrevem a iLP como a
diversificação, a rotação, a consorciação ou a sucessão
das atividades de agricultura e de pecuária dentro da
propriedade rural, de forma harmônica, em um mesmo
sistema, para que haja benefícios para ambas. A iLP
possibilita que a área seja explorada economicamente
durante todo o ano, o que favorece o aumento da oferta
de grãos, de carne e de leite, a um custo mais baixo, em
virtude do sinergismo entre lavoura e pastagem.
É de fundamental importância ampliar os estudos
científicos sobre os arranjos espaciais e seus efeitos na
produtividade florestal de diferentes espécies arbóreas
em consórcio com diferentes culturas anuais. Além
disso, são necessários estudos com espécies forrageiras
e sistemas de consórcio de culturas anuais, forrageiras
e arbóreas, para análise de sua influência na produção
de biomassa, na presença de animais. Assim, são
necessárias avaliações socioeconômicas e ambientais
de diferentes formas de iLPF nos biomas brasileiros.
Embora haja exemplos de utilização da iLPF no
Brasil, a diversidade de condições regionais do país
indica a necessidade de estudos regionalizados sobre
a viabilidade da combinação de diferentes espécies.
Faz-se necessária a criação de mecanismos de
políticas públicas, para que os agricultores consigam
superar barreiras econômicas, como a necessidade de
investimento inicial, e barreiras operacionais, como
a necessidade de conhecimento tecnológico e de
investimento em capacitação de técnicos e na formação
de profissionais de ensino superior e de escolas
profissionalizantes da área agropecuária. Portanto,
estudos multidisciplinares e a introdução de disciplinas
com enfoques transversais em sistemas de iLPF, em
cursos da área agropecuária, devem buscar entendimento
das relações solo‑planta‑animal‑ambiente, para
estabelecer manejos de forma sustentável nas diversas
modalidades do sistema.

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