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“A conduta era definida como um movimento corporal voluntário que figurava como causa de um efeito, consistente na modificação no mundo exterior” CONDUTA PENALMENTE RELEVANTE Ii - T EO R IA S D A C O N D U TA A ) P R É -C A U S A L IS M O B ) C A U S A L IS M O C ) F IN A L IS M O I - C lá ss ic o II - N e o c lá ss ic o HANS WELZEL “Causalidade e ação” (1930) FRANZ VON LISZT ERNST BELING GUSTAV VON RADBRUCH EDMUND MEZGER REINHARD FRANK MAX ERNST MAYER PRESSUPOSTOS a) Conduta como vértice do sistema; b) Subjetivação do injusto (injusto pessoal) c) Culpabilidade normativa d) Reconhecimento do homem como pessoa responsável e) Método ôntico-ontológico: “respeito às ca- tegorias reais do mundo, pré-jurídicas” Conduta como externação da vontade humana, como centro motivacional das pró- prias ações. Ausência de autono- mia do conceito de conduta Crime como realidade unitária, indivisa, objetiva e externa IMPUTAÇÃO Imputação de Fato Imputação Jurídica a) Demonstração da veracidade dos conceitos a partir dos critérios das ciências exatas b) Explicação pelas causas (método empírico) (Todo efeito possui cau- sas cuja constatação é fisicamente possível; tudo o que não se puder explicar assim, está fora do universo das ciências) c) Observação e descrição (fenômeno e sua resultante) d) Paradigma naturalista (ser): conduta humana como fenômeno de causa e efeito “A ação humana é exercício de uma atividade final. A ação é, portanto, um acontecimento final e não pura- mente causal.” CONSEQUÊNCIAS I – A vontade como reitora de um acontecer causal II – Atos voluntários x atos finais (“À finalidade é essencial a referência a determinadas conse- quências desejadas, sem ela resta apenas a vo- luntariedade, que é incapaz de caracterizar uma ação de um conteúdo determinado.” Força física Força moral a) Axiologização do conceito (Neokantismo) b) Status de ciência cultural do direito (dever ser) c) Causalidade x imputação (Kelsen) d) Compreender e valorar x observar e descrever e) Retomada do sujeito como centro motivacional das próprias ações e ressignificação da vontade humana como referência. 1 – Positivismo naturalista do século XIX: conhecimento como conhecimento cientí- fico, a partir do método empí- rico de observar e descrever. 2 - A conduta é causada por um ato de vontade consci- ente. Interessa aquilo que se produziu no mundo como efeito de um querer. 3 - Não reconhece a vontade como fator de direção da ação (ou seja, a finalidade como constitutiva da von- tade) I - IN TR O D U Ç Ã O 1 - DEFINIÇÃO 2 – DIREITO PENAL DE FATO X DIREITO PENAL DE AUTOR 3 - AMPLITUDE 4 - FUNÇÕES a) Unidade/União b) Seleção c) Garantia JORGE DE FIGUEIREDO DIAS A noção de fato punível: a) Toda a regulamentação jurídico-penal liga a punibilidade a tipos de fatos singulares e à sua natureza, não a tipos de agentes e às ca- racterísticas da sua personalidade b) As sanções aplicadas ao agente constituem consequências da- queles fatos singulares e neles se fundamentam, não são formas de reação contra uma certa personalidade ou tipo de personalidade. Direito Penal I – 2017/1 Prof. Ms. André de Abreu Costa C Ó D IG O P E N A L 1 9 8 4 Referências: GUARAGNI, Fábio André. As teorias da conduta em Direito Penal. São Paulo : Saraiva, 2005. WELZEL, Hans. O novo sistema jurídico-penal. São Paulo : Revista dos Tribunais, 2001. MARTIN, Luis Gracia. O horizonte do finalismo e o Direito Penal do inimigo. São Paulo : Revista dos Tribunais, 2007. ROXIN, Claus. Estudos de Direito Penal. Rio de Janeiro : Renovar, 2006 DIAS, Jorge de Figueiredo. Direito Penal – Parte Geral – Tomo I. São Paulo : RT, 2007. JAKOBS, Günther. Sociedad, norma y persona en una teoría de un Derecho penal funcional. Madrid : Civitas, 2000. II - F u n c io n a li sm o POSTULADOS a) Abandono do pensamento ontológico finalista b) Aproximação entre dogmática e política criminal c) Sistema jurídico-penal funcionalmente orientado para os fins do Direito Penal. d) A estrutura conceitual do direito penal volta-se a uma mesma finalidade PRETENSÕES a) Desenvolver os conceitos e definições relacionados à teoria do crime de modo a cumprir da melhor forma suas funções no direito penal. b) Assegurar que o sistema social permaneça estável, equilibrado. c) Fazer com que os conceitos da teoria do crime não operem de forma iso- lada, voltando-os todos para o mesmo norte. F in a li d a d e p re v e n ti v a d a p e n a C L A U S R O X IN F u n ci o n a li sm o t e le o ló g ic o G U N T H E R J A K O B S F u n ci o n a li sm o s is tê m ic o 1. Política criminal e sistema jurídico-penal (1970) 2. Problemas político-crimi- nais constituem o conteúdo próprio também da teoria ge- ral do delito 3. As categorias do Direito pe- nal passam a assumir funções submetidas à política criminal 1. “Acción y omisión en Dere- cho Penal” 2. Referência à teoria da soci- edade de Niklas Luhmann 3. O direito penal se funciona- liza na medida em que estabi- liza as relações sociais norma- tizadamente mediadas. 4 – Normas de natureza x nor- mas de direito I – Conceito pessoal de ação II – Cumpre função de identi- ficação da não-ação III – Conduta como manifesta- ção da personalidade I – Conduta como expressão individual de sentido (viola- dora do fator motivacional) II – Garantia individualizadora: norma como fator motivacio- nal estruturadora de papeis sociais. III - A conduta é a causação evitável de um resultado PRESSUPOSTOS CONDUTA I – T e o ri a s so c ia is EBERHARD SCHMIDT Décadas de 20 e 30 Influência do pensamento kantista “A ação deve ser valorada como um fenômeno social.” Ideia-força: fazer o conceito de conduta depen- der de sua rele- vância social C A U S A L IS M O F IN A L IS M O H A N S H A R A L D JE S C H E C K JO H A N N E S W E S S E L S C o m p o rt a m e n to h u m a n o so c ia lm e n te r e le v a n te Comportamento: “... resposta do homem a uma exigência situa- cional reconhecida ou, pelo menos, reconhecível, mediante a re- alização de uma possibilidade de reação da qual aquele dispõe por força de sua liberdade.” Humano: Detentor de liberdade e centro motivacional de suas ações (Kant) Socialmente relevante: “Socialmente relevante será só um com- portamento quando afete a relação do indivíduo com seu mundo circundante e alcancem a este último suas consequências.” C o n d u ta s o c ia lm e n te re le v a n te , d o m in a d a o u d o m in á v e l p e la v o n ta d e h u m a n a Críticas: ao causalismo, por colocar o homem como mero motor causalde resultados naturalísticos; ao finalismo, por estreitar a conduta humana a uma planificação nem sempre existente. Dominada ou dominável: inclusão dos crimes culposos Socialmente relevante: “Socialmente relevante é toda conduta que afeta a relação do indivíduo para com o seu meio e, segundo suas consequências ambicionadas ou não desejadas, constitui, no campo social, elemento de um juízo de valor” D ) P Ó S -F IN A L IS M O a) Causal b) Final c) Social d) Funcional a) Clássico b) Neoclássico NORMA Imperativa (Impositiva) PROIBIR OBRIGAR Ações Omissões Poder Dever Omissão própria (Dever geral) Omissão imprópria (Dever especial) Omite-se o dever de agir Omite-se o dever de evitar o resultado . Situação de perigo . Poder concreto e agir. . Omissão da ação mandada . Resultado típico (evitabilidade) . Posição de GARANTIDOR DOLO CULPA O garantidor tem o dever de evitar o resultado Quando... 1 – Tenha a obrigação legal de cuidado, proteção ou vigilância 2 – De outra forma assumiu o dever de evitar o resultado 3 – Com seu atuar anterior criou o risco da produção do resultado. TEORIAS Naturalística Normativa SER DEVER SER OMISSÃO PENALMENTE RELEVANTE (Esquema) Teorias da conduta.pdf Esquema - Omissão
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