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Direitos Fundamentais - Art. 5º: §1º: Aplicabilidade – Principio da máxima efetividade, mesmo que esteja em eficácia contida §2º: Outras normas/ Tratados Internacionais §3º: Tratados Internacionais §4º: Tribunal Penal Internacional. §§3º e 4º foram introduzidos pela EC nº 45/2004 Constituição Leis / Leis ordinárias (tratados internacionais) §2º: “não excluem outros” = INCLUEM - Em toda a constituição será encontrado direitos fundamentais; - O rol de direitos fundamentais do art. 5º é exaustivo ou exemplificativo? É exemplificativo, pois não se esgotam. - No art. 60, §4º, IV: direitos e garantias individuais: estão no art. 5º e não podem ser excluídos, mas podem ser aumentados. - Pode haver direitos fundamentais fora do art.5º e fora do titulo II, ou seja, ao longo de toda constituição e também fora da constituição -> §2º: “ou dos trados internacionais”, existem direitos fundamentais nos tratados internacionais. - Sobre tratados internacionais: precisa passar por um procedimento de aprovação para que ele ingresse no nosso ordenamento jurídico e para isso deve passar pelo o mesmo processo de aprovação das leis ordinárias OBS: art.5º: “não haverá prisão civil, salvo em caso de inadimplência de obrigação alimentícia e a do depositário infiel”. Depositário infiel é aquele que cuida de um bem, MAS existe o Pacto de San Jose da Costa Rica que diz que o depositário infiel não pode ser preso. A CF/88 diz que pode e o tratado diz que não. -No art.5º, §3º, diz que os tratados internacionais sobre direitos humanos são equivalentes a EC apenas após 2004. -Os tratados estão acima da lei e abaixo da constituição, ou seja, são supralegais e por isso tem efeito paralisante, assim não é possível prender o depositário infiel. Por fim, foi editada a sumula vinculante nº 25 que diz que é ilícita a prisão do depositário infiel. É ILICITA E NÃO INCONSTITUCIONAL §4º: Só se submete se o Brasil tiver concordado previamente para evirar o tribunal de exceção. Direito à vida: - É um direito primordial, pois não se fala em garantia a outros direitos se não tiver a vida garantida; -Inicialmente quando o direito a vida começa a ser garantido no constitucionalismo liberal, à proteção vem como uma limitação à ação do estado (o estado não pode matar). -Dupla concepção: Atualmente o direito a vida tem uma dupla concepção: 1ª: O direito de estar vivo; 2ª: O direito a vida digna (mínimo existencial) e para isso o Estado tem que fornecer condições para ter essa vida digna por meio de: Ações concretas, prestações de serviços, saúde, educação, meio ambiente. O direito a vida não é só estar e continuar vivo; “principio da dignidade humana”. -Relatividade: A própria constituição relativiza o direito a vida quando excepcionalmente permite a pena de morte (em casos de guerra declarada) * Quando começa o direito a vida? Problema 1: os estudos de células tronco (permitido por lei) e foi proposta uma ação direita de constitucionalidade, pois o estudo feria a vida que se dá desde a fecundação/concepção. O STF diz que não cabe a ele decidir o inicio da vida, mas sim definir o inicio da proteção jurídica a vida e depois de ponderar os valores, o STF disse que a lei é constitucional e permitiu pesquisas com células embrionárias desde que o embrião fosse descartável e já existe (já esta congelado) há 5 anos, poderá ser usado. Problema 2: Interrupção de gravidez em caso de feto anencefálico. - Direito a morte: bioética; fim da vida é definida em lei = quando há fim de atividade cerebral; para fins de doação de órgãos; - Suicídio assistido; eutanásia; aceleração de morte (nada disso é permitido no Brasil) - Testamento existencial: não se submeter a determinados tratamentos. Principio da isonomia (igualdade): Para quebrar o paradigma do estado absolutista e tratava as pessoas de formas distintas; Constitucionalismo liberal; Classe burguesa. -Igualdade Formal X Igualdade Material Formal: Absoluto; “todos são iguais perante a lei” Material: permite que o Estado trate pessoas de forma desigual; “igualdade é tratar os desiguais com desigualdade na medida da sua desigualdade” - A CF/88 adota a igualdade material e garante a formal, mas permite a desigualdade desde que seja justificada -Exemplo: sistema de cotas = igualdade material; STF diz que é constitucional -Tem que ser observado quando se faz a lei e na hora de sua aplicação. -Diretrizes: 1ª: As diferenças inatas ao ser humano não podem, a principio, justificar tratamentos discriminatórios nem para favorecer ou prejudicar. 2ª: Se as diferenças forem tão acentuadas de forma a prejudicar a vida de ser portador, o poder pode estabelecer regras compensatórias, desde que seja realmente necessárias e não tornem pior a diferença constatada. - Planos de observação: - Poder Legislativo/ Poder Executivo - Aplicadores Principio da Legalidade: estado democrático de direito; base do estado de direito; -Garante que o Estado não pode obrigar ninguém a fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude de lei. É uma garantia, pois o governante não pode atuar dentro da sua vontade pessoal somente de acordo com a lei. Mas o nosso Estado é também um Estado democrático e conteúdo do direito impor e que precisar ser democrático. E faz com que o Estado obedeça e de espaço a princípios que permitam a participação popular. - art.5º, II -Âmbito privado X Âmbito Publico Privado: visão do cidadão; prevalece a liberdade; posso fazer tudo o que a lei não proíbe; Publico: um servidor publico só pode fazer aquilo que esta em lei -Legalidade X Reserva Legal (legalidade em sentido estrito; maior restrição) - art.59(o que é lei) – espécies normativas: emendas; leis complementares; leis ordinárias; leis delegadas; medidas provisórias; decretos legislativos; resoluções; -Medida provisória tem um procedimento de aprovação diferente da lei, pois na lei há uma discussão mais ampla, por exemplo, a lei que define um crime tem que ser uma lei em sentido estrito - Reserva legal: é a lei que precisa de toda discussão legislativa. Procedimento completo; exemplo na hora de se definir um crime; direito penal e tributario -Principio da Legalidade: lei em sentido amplo, qualquer das espécies normativas do art. 59. Direito de Propriedade: É garantido como direito fundamental e cria uma serie de restrições e direitos que ela deve cumprir. Bens que tem valor econômico e não necessariamente bens materiais. -art. 5º, XXII e XXIX -art. 5º, XII: A propriedade tem que cumprir a função social. -Propriedade Material X Imaterial -Função social: A constituição diz que a gradação das exigências do art.186 varia de acordo com cada região e será estabelecida em lei. O município que determina quando a função social da propriedade urbana é cumprida, pois ele é um ente federativo dotado de autonomia. De acordo com a sua realidade (Art. 182) -Plano diretor: é uma lei municipal para estabelecer a ordenação do município; art. 182,§2º: município com 20 mil habitantes e quando não tiver não pode falar em função social. - Propriedade Rural – art. 186(não precisa necessariamente ser produtiva) - Propriedade Urbana – art. 181,§2º. -Desapropriação: poder publico tira o bem da sua propriedade; o direito de propriedade é relativo; não confundir com usucapião; -Tenho uma casa e o estado vai retirar a minha propriedade sobre aquele imóvel. Deriva do poder de império do estado; Da preservação do interesse publico; E a CF/88 prevê situações onde há o pagamento de indenização, mas há 1 exceção onde não há o pagamento da indenização. E dependendo da forma que ocorrer a desapropriação muda a forma da indenização. -Quando a propriedade não cumpre a função social a indenização é em títulos da divida publica. -Quando o proprietário está descumprindo a função social e isto depende se ela é urbana ou rural. - Formas de desapropriação: -art. 5º, XXIV: pagamento de indenização – justa prévia e em dinheiro. a) Interesse Publico: Quando o interesse publico é maior do que a propriedade privada.E se o proprietário se recusar, o poder publico é obrigado a entrar com um processo judicial de desapropriação. b) Função Social: Propriedade Rural/ Propriedade Urbana -A CF/88 prevê a desapropriação por descumprimento da função social da propriedade rural para fins de reforma agraria. c) Sanção- art. 243; exceção: Expropriação. O poder publico vai desapropriar e não vai pagar indenização; Exemplo: plantar maconha em apartamento. - Requisição pelo poder publico – art.5º, XXV: O poder publico vai usar a propriedade e devolver depois. Uso temporário. Em caso de iminente perigo; “desastre de mariana”. Em regra não tem indenização e só terá posteriormente SE houver algum dano. Liberdade de expressão: ponderação de valores; veda o anonimato; - Art.5, IV, V, IX -IX: Censura e licença: avaliação previa do poder publico sobre filmes e livros (abolida na CF/88) -Limites – art.5º, X: pode acarretar riscos penais que sãos os crimes contra a honra, calunia e difamação. -Abusos: não vem juntos e podem vir distintos; tutelados pelo poder judiciário a)Direito de resposta: “proporcional ao agravo” b) Indenização: por dano material e moral. Liberdade e crença religiosa, convicção filosófica e politica – ART.5º VI a VIII: O Brasil é constituído como estado LAICO = O Brasil não tem religião atrelada ao governo; Não tem religião oficial; Religião e governo são institutos distintos por isso é garantida essa liberdade, sujeita a relatividade e não pode ser usada para encobrir praticas ilícitas; esta sujeita à ponderação de valores. -Ensino Médio: Ensino religioso pode ser aplicado desde que não afronte a liberdade de crença, não obrigar a seguir uma religião, não sofrer discriminação e seja global. Em escola privada pode ter, mas não é igual em todos os lugares. Existem decisões judiciais para que o aluno não curse matéria religiosa. -Assistência Religiosa: Estado deve prestar assistência a pessoas que estejam em estabelecimento de internação coletiva: hospitais, prisões confinamento civis e militares; art.5º, VII; Não pode obrigar -Escusa de consciência: Muito usado; art.5º, VIII; Reforça o VII; Protege a liberdade de crença; Não pode sofrer restrição de direito por motivo de crença religiosa. Exceção à pessoa pode ser privada de direitos por causa da crença caso ela use a sua crença para deixar de comprimir uma obrigação que é imposta á todos e não prestar a opção alternativa, ela será privada de direitos, inclusive os direitos políticos. Exemplo: sabatistas e Enem Direito de Reunião: pacifica e sem armas; abertas ao publico; Independentemente de autorização (mas tem que ter um prévio aviso para tomar as providencias cabíveis – transito). -art. 5º, XVI -Comunicação à autoridade competente. Liberdade de expressão: -Liberdade de associação e de associar-se: criação: estatuto levado a registro no cartório de pessoa jurídica, assim constitui a PJ; Liberdade de criar e a liberdade individual de associar-se; A pessoa não é obrigada a associar-se; O Estado não precisa autorizar a criação, pois garante a autonomia privada. -Fins Lícitos: art.5º, XVII; vedada a associação de trafico de drogas e paramilitar (combate ao crime), pois atividade militar é monopólio do Estado. -Dissolução compulsória: XIX liberdade para dissolver; dissolução externa/obrigatória e só pode acontecer em caso de processo judicial (transitada em julgado- definitiva), o juiz pode suspender o funcionamento da associação -Legitimidade de Representação: XXI; Associações podem representar os seus associados desde que haja uma expressa previsão no seu estatuto. Amplo acesso ao poder judiciário: garante que todos tenham acesso ao poder judiciário. -art. 5º, XXXV -Lesão ou ameaça ao direito: real, concreta e iminente; não precisa esperar a lesão acontecer, apenas a ameaça já é valido. -Esgotamento das vias administrativas: Em regra: não há necessidade de esgotamento, pode ir direto ao poder judiciário, tem exceções: habeas data primeiramente é na via administrativa. Exceção 2: tribunal de justiça desportiva - Assistência Jurídica –art.5º, LXXIV; Acesso ao poder judiciário (pericia recursos e etc.); Gratuitas para aqueles que comprovarem. Direito de petição e certidão: antecede a proteção de acesso do poder judiciário; mais amplo; requerimento do poder publico para algo. Direito que toda pessoa tem de ir aos órgãos públicos em defesa de direitos pessoais ou contra alguma ilegalidade ou abuso de poder; direitos coletivos e pessoais; Se entrar com uma ação na via administrativa e judicial, a administrativa ira esperar, pois só a judicial dará uma decisão definitiva; Quando a pessoa se dirige ao poder publico ela tem o direito e de resposta, mas não necessariamente será a resposta que eu quero; -Art. 5º, XXXIV, a, b. a: qualquer pessoa sem necessidade de advogado; direito de petição b: direito de certidão (débitos, antecedentes). Ações constitucionais: tutelas constitucionais dos direitos fundamentais; garantias constitucionais puras; ações judiciais (indispensabilidade do advogado); especificas; remédios constitucionais; Processos rápidos que não tem o processo longo. Caso não seja possível ingressar em nenhuma ação constitucional será ingressada qualquer outro tipo de ação; nem sempre serão tuteladas pelas ações constitucionais; Quando um cidadão ingressa com uma ação e contrata um advogado quem ingressa é o cidadão; -Habeas Corpus: art.5º, LXVIII: ÚNICA que pode ser impetrada por qualquer pessoa, ou seja, sem advogado, não sendo recomentado e pode ser para terceiros. -Liberdade de locomoção: art.5º, XV; lesão ou ameaça a locomoção; direito fundamental; eficácia contida; lei pode restringir a locomoção. Objeto do habeas corpus: saber se a lesão é legal ou ilegal; Não julga se é inocente/culpado; Quem já foi julgado e condenado pode ter um HC procedente se a prisão foi ilegal. PJ não pode impetrar HC, mas pode por um terceiro/representante em favor a PJ. -Habeas data: art5º, LXXII: Cabível para aquele que foi lesado de acesso a informações pessoais e somente se for demonstrado que tentou (exceção ao amplo acesso ao poder). -Acesso a informação: art.5º, XXXIII; não muito utilizado; pessoa jurídica pode utilizar; retificação de dados. Mandado de segurança: art.5º, LXIX; caráter subsidiário = só sera usado quando não couber habeas corpus ou habeas data e quando houver um ato ou abuso de poder praticado por autoridade publica e feriu um direito liquido e certo; muito utilizado para certidões; não cabe a aposentadoria, pois não é um direito liquido e certo; -Direito Liquido e certo: ferido pela autoridade publica; não precisa de produção de provas que existe no processo comum; não tem audiências e testemunhas; é aquele direito que não precisa de dilação probatória = direito que pode ser comprado só com documentos, exemplo: concurso. -Autoridade publica: ilegal ou abuso de poder; um reitor de faculdade privada, mas esta no exercício de atribuições de poder publico. Mandado de segurança coletivo: sindicatos; associações (desde que tenha autorização expressa); os requisitos são os mesmos o que muda é QUEM vai ingressar com a ação; quem ingressa aqui é uma pessoa para defesa de outros; usado para barrar processos legislativos. -art. 5º, LXX -Legitimidade: extraordinária. Mandado de injunção – art.5º, LXXI: garante aquele que esta impedido de exercer o direito por falta de norma regulamentadora; falta de norma regulamentadora=omissão. STF: os primeiros mandados que chegaram o STF adotou a posição de não concretista. E diz que como poder judiciário ele não pode fazer a lei por causa do principio da separação de poderes, por isso tem que notificar o poder legislativo que ele esta omisso. Ninguém acreditava no mandado de injunção ate ser utilizado no direito à greve dos servidores públicos que foi aplicado por analogia em uma lei dos servidores privados. -Normas de eficácia limitada: de principio institutivo Ação popular: PJ não pode, pois não é cidadão; ação judicial que pode ser proposta por qualquer um na defesade direitos difusos e coletivos; “qualquer cidadão” = aquele que esta em dia com os direitos políticos provando com o titulo de eleitor e ficou isento de custos; -Cidadão: preso definitivo não é considerado um cidadão = não vota -Direitos difusos/coletivos Ação civil publica: muito mais usada do que a ação popular e tem a mesma finalidade, MAS quem é responsável por propor são os órgãos estatais (MP, Defensoria). Nacionalidade: é o vinculo de natureza jurídica (definido em normas jurídicas) e politica que a pessoa tem com o Estado. Direito fundamental. Conceito: conceito de povo (quem constitui o elemento humano do Estado); Não é uma identidade, vinculo comum; Quem é nacional do Estado? É aquele que esta sujeito à ordem soberana do Estado, quem faz parte do povo daquele Estado. E quem é nacional de um Estado? É aquele que tem vinculo com estado definido pelo próprio Estado. O Estado tem soberania e autonomia para decidir sobre o vinculo adotando um ou mais critérios. E somente o Estado define quem é nacional e quem perde a nacionalidade de outro Estado Espécies: -originaria/primaria: nato; se define com o nascimento do individuo, ainda que venha a ser reconhecida em momento posterior -derivada/adquirida: naturalizado; é aquela em que a pessoa após cumprir determinados critérios adquire por um ato de vontade; tem outra nacionalidade e quer se naturalizar de outro Estado. Critérios de aquisição de nacionalidade -ius soli: é nacional do estado aquele que nasceu em seu território. Adotado na América, mas o estado pode adotar qual quiser. -ius sanguinis: é nacional do estado aquele for descendente (grau definido por cada estado) de outro nacional. Adotado tradicionalmente pelos países europeus devido às guerras. -ius domicilus: bem menos usado e geralmente usado com ius sanguinis e usado para nacionalidade derivada. Utilizado quando a pessoa tiver residência por determinado período. Usado para critérios de naturalização Apátrida: pessoa sem nacionalidade. Para evitar isso o país é orientado a adotar mais de um critério. O Brasil acolhe o apátrida na condição de estrangeiro (tem direito fundamental por causa do principio da universalidade). Direitos de nacionalidade - CF/88 Brasileiros natos – art.12, I a: ius soli; salvo quando os pais estiverem serviço do país (embaixador, cônsul). b: ius sanguinis de 1º grau c: Naturalização – art.12, II: é estrangeira e quer adquirir nacionalidade brasileira; o Brasil só concede se a pessoa requerer. O Estado brasileiro não é obrigado a naturalizar. A pessoa não tem direito mesmo que tenha os requisitos, autoridade que preenche/decide. Uma vez concedida, ela só perde nas hipóteses do §4º. Ordinária estrangeiros: aqueles que não adotam a língua portuguesa = na forma da lei, norma de eficácia limitada. É preciso olhar o estatuto do estrangeiro. Estrangeiros: (que adotam língua portuguesa): requisitos: residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral (conceito subjetivo) OBS: Portugueses, §1º: se tiver residência permanente, ele não precisa se naturalizar, desde que haja reciprocidade em favor de brasileiros em Portugal. Português equiparado. Tem direitos políticos (pode propor ação popular) Extraordinária: exceção, a pessoa tem o direito de naturalizar. Veio para prestigiar os imigrantes advindos da primeira e segunda guerra mundial. Qualquer nacionalidade residente há mais de 15 anos ininterrupta e ausência de condenação penal Distinção entre brasileiros natos X naturalização – art.12 §§2º e 3º: em regra não tem, mas tem distinção somente distinção que a CF disser que esta no §3º. Art5º, LI: extradição: quando um pais entrega uma pessoa para ser julgada por um crime que ela cometeu em outro pais. O Brasil não entrega o brasileiro nato. Exceção: o naturalizado pode ser extraditado se o crime foi antes da naturalização ou se ele envolveu em trafico de drogas Perda de nacionalidade §4º: -Cancelamento da naturalização: - I: cancelada sua naturalização por sentença judicial em virtude de atividade nociva ao interesse nacional. - II: perde aquele que adquirir outra nacionalidade salvo em: - de reconhecimento de nacionalidade originaria pela lei estrangeira - imposto de naturalização... (pessoa é obrigada a adquirir) Direitos Políticos: No Brasil: democracia indireta/representativa feita por meio de sufrágio que engloba o direito de votar e ser votado. Existe na CF a previsão de institutos de democracia semi-indireta - art.14 – Soberania Popular Semi-indireta - plebiscito: consulta direta a população; anterior; previa; -referendo: consulta direta em momento posterior; a lei já foi votada; -iniciativa popular: o povo une assinaturas e apresenta um PL a ser votado pelo Congresso Nacional e a constituição vai estabelecer quem legitimidade para apresentar esses PL; art. 61,§2º; não têm representantes; Ex: ficha limpa; -sufrágio: direito de votar e ser votado; capacidade eleitoral ativa e capacidade eleitoral passiva; não confundir com o conceito de voto; sufrágio universal: não restrições discriminatórias (antes: voto proibido para mulheres). Capacidade eleitoral ativa: capacidade de votar: vem primeiro; é adquirida com o alistamento eleitoral. -Aquisição – alistamento eleitoral (é a inscrição nos quadros da justiça); não é feito de forma automática; para alguns é obrigatório, não é livre; -Voto -Obrigatoriedade: entre 18 e 70 anos -Facultativos: analfabetos, 16 e 18, maiores de 70 anos; Analfabeto: é alistável, mas é inelegível obs.: é possível se alistar com menos de 16 anos desde que complete 16 ate a data da eleição. -Inalistáveis – art.14,§2º; estrangeiros; e durante o período de serviço militar obrigatório, os conscritos (militar que esta prestando naquele período do serviço militar obrigatório). Capacidade eleitoral passiva: capacidade de eleito/votado; não existe sem a capacidade ativa; Condições de elegibilidade – art.14, §3º; para ser elegível tem que cumprir as condições e ver se não enquadra em nenhuma situação de inelegibilidade -Nacionalidade brasileira (nato, naturalizado, português equiparado) -Pleno exercício dos direitos políticos -Alistamento eleitoral -Domicilio eleitoral na circunscrição (território em que a pessoa pretende se canditar); não coincide necessariamente com domicilio civil -A filiação partidária: não admite candidatura eleitoral avulsa -Idade mínima: a pessoa tem que ter a idade mínima no momento da posse; no caso dos vereadores, quando for menor de 18 e ele cometer crime eleitoral ele não responde penalmente ele responde por ato infracional. Inelegibilidade: impedido para exercício de capacidade eleitoral passiva; impedimento para ser eleito; a CF diz que a partir da lei complementar pode prevê novas hipóteses, como já existem. a) Absoluta – art.14,§4º; para qualquer cargo; intrínseca e inerente; inalistaveis e anafaltabetos (são alistáveis) b) Relativa – art.14,§5º a 8º: para um cargo determinado dependendo da circunstancias (chefes e seu parentes do poder executivo §5º: eleição e reeleição (apenas uma subsequente) §6º: outros cargos; renunciar até 6 meses antes da eleição §7º: reflexa; cônjuge e parentes até segundo grau no município de circunscrição e do presidente em qualquer cargo e qualquer lugar; exceto se já tiver tutelar de mandato eletivo a candidato a reeleição OBS: TSE que quando se trata da mesma família atingidas pela ilegibilidade do §7º, conta como se fosse uma pessoa (um casal só pode se reeleger uma vez); Assim os casais começaram a se divorciar, o STF editou uma sumula vinculante que diz que a dissolução do vinculo conjugal no curso do mandato não afasta a inelegibilidade §8º o militar se contar com menos de dez anos de serviço tem que afastar; se contar mais será agregado pela autoridade superior e se eleito passara no ato diplomação para inatividade (se não for eleito, volta para atividade militar) Outras hipóteses – art. 14, §9º: desde que não seja um impedimento total; inelegibilidade relativa. Privação de direitospolíticos: direitos políticos como um todo; capacidade ativa e passiva; a CF veda a cassação (definitivo/sem volta) dos direitos políticos e permite apena a perda/suspensão; preso; -Perda/Suspensão – art.15 - não tem diferenciação; suspensão tem período determinado; perda pode se prolongar, mas não significa que não possa pegar de voltar; “condenação criminal transitada em julgado” = perde os direitos políticos; preso provisório tem direitos políticos; escusa de consciência; Direitos Políticos (art.17): resguarda soberania nacional (não pode ter vinculo com partidos internacionais), pluripartidarismo (não limita o numero de partidos), o regime democrático; os direitos fundamentais da pessoa humana; constituídos como pessoas jurídicas de direito privado.
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