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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
YASMIN DHEBLYN BRANQUINHO
Mortalidade infantil e desigualdade em saúde: Santa Catarina e Amapá, 2001 e 2011.
Varginha/MG
				
2015
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
YASMIN DHEBLYN BRANQUINHO
Mortalidade infantil e desigualdade em saúde: Santa Catarina e Amapá, 2001 e 2011.
Trabalho de conclusão do PIEPEX apresentado como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel no curso Interdisciplinar em Ciências e Economia pela Universidade Federal de Alfenas – campus Varginha/MG.
Orientadora: Pamila Cristina Lima Siviero.
Varginha/MG
2015
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
YASMIN DHEBLYN BRANQUINHO
Mortalidade infantil e desigualdade em saúde: Santa Catarina e Amapá, 2001 e 2011.
A Banca examinadora abaixo-assinada aprova o trabalho de conclusão do PIEPEX apresentado como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel no curso Interdisciplinar em Ciências e Economia pela Universidade Federal de Alfenas – campus Varginha/MG.
Orientadora: Pamila Cristina Lima Siviero.
Aprovado em:
Profa.
Instituição:						Assinatura:
Profa.
Instituição:						Assinatura:
Profa.
Instituição:						Assinatura:
Varginha/MG
2015
Resumo
	A mortalidade infantil é um bom indicador da qualidade de vida socioeconômica de determinado lugar, pois ela é sensível a vários fatores, tais como melhoria em saúde, saneamento, educação. Desta forma, o objetivo deste trabalho é fazer uma análise temporal dos estados do Brasil que apresentam menor e maior taxa de mortalidade infantil segundo as suas componentes, do ano de 2001 e 2011. O trabalho analisou as informações dos Indicadores e dados básicos do DATASUS (2012) e de vários autores que estudaram sobre a desigualdade, que é um assunto de grande importância para entender o porquê das regiões brasileiras apresentarem indicadores de saúde tão diferentes. A desigualdade em saúde é o acesso desigual à saúde, saneamento, educação e de vários fatores que melhoram a vida da população. Essa desigualdade é vista no Brasil como um grande problema, devido as regiões e seus estados apresentarem desigualdades enormes em relação à taxa de mortalidade infantil. De acordo com as análises o estado com maior taxa de mortalidade infantil é o Amapá e com menor taxa é Santa Catarina. Analisaram-se as componentes da mortalidade infantil para cada um dos estados ao longo da década de 2001 e 2011, e pode-se observar que o indicador diminuiu para ambos os estados, mas a desigualdade entre eles só aumentou.
Palavras-chave: Mortalidade infantil, Desigualdade em saúde, Componentes da Mortalidade, Amapá, Santa Catarina
Abstract
Infant mortality is a good indicator of the quality of socio-economic life of a given place, as it is sensitive to various factors such as improvements in health, sanitation, education. Thus, the objective of this work is to make a temporal analysis of the states of Brazil that have lower and higher infant mortality rate according to their components, in 2001 and 2011. The study analyzed information from indicators and basic data of DATASUS ( 2012) and several authors who have studied on inequality, which is a matter of great importance to understand why the Brazilian regions present health indicators so different. The health inequality is unequal access to health, sanitation, education and various factors that improve people's lives. This inequality in Brazil is seen as a big problem, because the regions and their states present huge inequalities in infant mortality rate. According to the analysis the state with the highest infant mortality rate is the Amapá and lower rate is Santa Catarina. Analyzed the components of infant mortality for each state over the decade 2001 to 2011, and can be seen that the indicator has declined for both states, but the gap between them has only increased.
Introdução
Nos diversos segmentos da sociedade, torna-se cada vez mais importante a análise das condições gerais de vida, bem estar e sobrevivência de seus habitantes. Nesse sentido, o estudo de suas condições sociais e econômicas torna-se essencial para a verificação de seu desenvolvimento. Existem diversos indicadores de saúde, os quais são organizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS, 2012) em três grupos: 1. Aqueles que tentam traduzir a saúde ou sua falta em um grupo populacional, tais como razão de mortalidade proporcional, coeficiente geral de mortalidade, esperança de vida ao nascer, coeficiente de mortalidade infantil, coeficiente de mortalidade por doenças transmissíveis; 2. Aqueles que se referem às condições do meio e que têm influência sobre a saúde, entre os quais se destacam aqueles relacionados ao saneamento básico; 3. Aqueles que procuram medir os recursos materiais e humanos relacionados às atividades de saúde, tais como número de unidades básicas de saúde, número de profissionais de saúde, número de leitos hospitalares e número de consultas em relação à determinada população (OMS, 2012).
Entre os indicadores que tentam traduzir a ausência de saúde, destacam-se aqueles que mensuram o óbito. Mortalidade é um processo natural e biológico, o qual pode também ter a intervenção humana, sendo uma importante medida de crescimento da população. Vários fatores tem uma grande intervenção nos níveis de mortalidade, como estilo de vida, desenvolvimento da medicina, condições de trabalho, ocorrência de epidemias e de guerras. A mortalidade é um processo natural e cultural, portanto o estado socioeconômico demográfico da população é consideravelmente representado pelo nível de mortalidade (MATUDA, 2009).
A mortalidade infantil é um bom indicador da qualidade de vida de uma população por ser um índice que aponta a situação da população de determinada localidade no que se refere à saúde, saneamento, renda e desigualdade social e tem a mesma eficiência que os outros indicadores econômicos (PAIXÃO, 2012). Embora apresente certa sensibilidade a diversos fatores externos, tem relação direta com características econômicas e sociais – de uma forma geral, altas taxas de mortalidade infantil estão associadas a deficiências das condições socioeconômicas. (TORRES, 1995). Sua redução faz parte das metas do milênio, compromisso das nações que compõem a Organização das Nações Unidas (ONU) para o alcance de patamares mais dignos de vida para a população mundial, pois reflete as condições de vida da sociedade (UNITED NATIONS, 2000).
Neste contexto, o objetivo do trabalho é analisar o comportamento da mortalidade infantil nos estados com maior (Amapá) e menor (Santa Catarina) taxa de mortalidade infantil do Brasil, segundo as suas componentes (taxa de mortalidade infantil neonatal precoce, taxa de mortalidade infantil neonatal tardia e taxa de mortalidade infantil pós-neonatal). A análise foi feita dos anos 2001 e 2011. 
Mortalidade infantil
Mortalidade infantil se refere ao número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. (DATASUS, 2009). E interpreta-se como a estimativa do risco de um nascido vivo morrer durante o seu primeiro ano de vida. As taxas de mortalidade infantil são geralmente classificadas em altas (50‰ ou mais), médias (20‰ - 49‰) e baixas (menos de 20‰), em função da proximidade ou distância dos valores já alcançados pelas sociedades mais desenvolvidas ao longo do tempo. No entanto, mesmo quando as taxas de mortalidade infantil são baixas, podem ser verificadas pronunciadas variações entre distintos segmentos da população (SIMÕES, 2001). A forma direta de cálculo da mortalidade infantil está apresentada na Figura 1:
	Figura 1 - Método de cálculo direto da mortalidade infantil
 Fonte: DATASUS, 2009
	A diminuiçãoda mortalidade infantil indica, geralmente, uma melhoria nas condições sanitárias, na medicina e dos conhecimentos gerais na saúde e, desse modo, sugere um bom nível de desenvolvimento econômico (TORRES, 1995).
Quando se leem as estatísticas das instituições internacionais, verifica-se de imediato que - segundo a definição do Banco Mundial - os países de alto rendimento apresentam baixas taxas de mortalidade infantil (de 29 por mil a 7 por mil entre 1960 e 1992) ao passo que os países de baixo rendimento revelam altas taxas de mortalidade (de 165 por mil a 73 por mil entre 1960 e 1992), o que pode levar a pensar que a renda é preponderante. Sem negligenciar esse elemento, é, no entanto, necessário não esquecer que, a educação desempenha um papel decisivo embora, naturalmente, haja uma ligação forte entre uma e outra dessas causas. (TORRES, 1995).
Componentes da mortalidade 
A mortalidade infantil é investigada, por definição, em alguns componentes, que são definidas pela idade na qual o óbito ocorre: taxa de mortalidade neonatal precoce: número de óbitos de 0 a 6 dias de vida completos, por mil nascidos vivos; taxa de mortalidade neonatal tardia: número de óbitos de 7 a 27 dias de vida completos, por mil nascidos vivos; taxa de mortalidade pós-neonatal: número de óbitos de 28 a 364 dias de vida completos, por mil nascidos vivos (FRANÇA & LANSKY, 2008); taxa de mortalidade perinatal: número de óbitos ocorridos no período perinatal por mil nascimentos totais. O período perinatal começa em 22 semanas completas (ou 154 dias) de gestação e termina aos sete dias completos após o nascimento, ou seja, de 0 a 6 dias de vida (período neonatal precoce). Os nascimentos totais incluem os nascidos vivos e os óbitos fetais (DATASUS, 2009).
Quando o taxa de mortalidade infantil é muito baixa, ela é quase totalmente representada pela mortalidade neonatal e, quando é muito alta, observa-se exatamente o inverso, a mortalidade pós-neonatal representa, proporcionalmente, quase a totalidade dos óbitos de menores de um ano. Assim, à medida que as condições ambientais vão permitindo reduzir a mortalidade infantil, observa-se que essa redução se faz à custa da mortalidade pós-neonatal. Posteriormente, consegue-se reduzir a mortalidade neonatal, atuando em condições pré-natais, assistência ao parto e pós-natal imediato. Fica clara, então, a necessidade de analisar a mortalidade infantil segundo seus componentes, já que as medidas preventivas a serem adotadas para reduzir a mortalidade neonatal são diferentes daquelas que asseguram a diminuição da mortalidade pós-neonatal (SCHEIDT & PEIXOTO, 2005).
As mortes infantis prematuras, geralmente, são causas não evitáveis, que não conseguem ser previstas pela medicina, como complicações no parto, má formação do feto e nascimentos prematuros. As causas evitáveis da mortalidade infantil, como desnutrição e infecções estão ligadas diretamente com falta de saneamento básico, dependendo de política publica e administrativas e da medicina (DATASUS, 2009). 
Desigualdade em saúde no Brasil e os impactos na mortalidade infantil
	
A mortalidade infantil tem ganhado maior evidência no Brasil pela adesão do país aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), programa da ONU que prevê oito metas sociais para países em desenvolvimento, dentre as quais o objetivo número quatro é alcançar uma mortalidade infantil em patamares mais aceitáveis nesses países, reduzindo-a, no mínimo, em dois terços entre 1990 e 2015 (UNITEDNATIONS, 2009).
	Segundo o Relatório Nacional de Acompanhamento da ODM (2013), o Brasil já alcançou a meta de redução da mortalidade infantil, passando de 47,1 em 1990, segundo o DATASUS, para 15,3 óbitos por mil nascidos vivos em 2010, superando a meta de 15,7 óbitos estimada para 2015 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
	Mesmo que o Brasil tenha conseguido atingir a meta, os estados têm muita disparidade em relação à taxa de mortalidade infantil, uma vez que alguns estados ainda apresentam mortalidade infantil alta. Esta taxa está associada a fatores econômicos e sociais e vêm sendo diminuída através de políticas e programas de saúde. A desigualdade em saúde pode ser definida como a diferença no acesso a recursos e a fatores que influenciam a saúde, os quais podem se alterar por circunstâncias e contextos sociais ou por meio de políticas públicas (SIQUEIRA, 2012). 
	Essa desigualdade é vista por grupos sociais em desvantagem e não por indivíduos, desta forma esses grupos “prejudicados” tem a saúde como uma desvantagem a mais. Desigualdade em saúde não é o estado de saúde de certo grupo ou de alguns indivíduos, ela é o acesso desigual aos recursos presentes na sociedade. Os recursos que mais contribuem para esta desigualdade são aqueles que podem ser restritos para algumas classes, o modo de distribuição desses recursos e como são utilizados não são os mesmos para todos os estratos da sociedade, podendo ser diferenciado dependendo, por exemplo, do gênero, etnia, raça ou classe, aumentando, assim, o impacto da desigualdade. Os problemas nas condições de saúde estão e permanecem na distribuição desigual de renda e de fatores que são essenciais na vida social. (SIQUEIRA, 2012). 
	Desta forma, vem se procurando formas e técnicas de diminuir essa desigualdade de acesso à melhoria na saúde de maneira a diminuir o número de mortes infantis, sendo construídos programas e políticas públicas de acordo com a necessidade de cada um dos grupos em desvantagem com relação à saúde. A necessidade de melhorias no atendimento às mulheres gestantes ainda é um grande obstáculo, não só isso, mas, como o acompanhamento as crianças recém-nascidas, principalmente nas regiões mais pobres do país, como o Nordeste, onde se tem a maior taxa de mortalidade infantil. A prematuridade ainda também é uma das principais causas da mortalidade infantil (RANGEL & AZEVEDO, 2012).
	É verdadeira a associação direta entre condição socioeconômica e situação de saúde. Em nível individual, os mais ricos têm saúde melhor. Além disso, as desigualdades na sociedade como um todo contribuem para que a situação de saúde de indivíduos que vivem em vizinhanças pobres seja ruim. Observa-se isso nos estados brasileiros, onde a maior taxa de mortalidade infantil estava em um estado da região Nordeste, região mais pobre, e a menor taxa estava no estado do Sul, região que tem o menor número de óbitos de crianças menores de 1 ano. (NERI & SOARES, 2002).
A atenção à saúde da mãe e da criança tem sido apontada como fator de grande relevância para a redução da mortalidade infantil. As variáveis reprodutivas maternas e aquelas relacionadas às condições de nascimento da criança permitem a avaliação da qualidade dessa atenção. A frequência às consultas de pré-natal tem sido demonstrada por alguns estudos como uma das variáveis mais importantes relacionadas à gestação e ao parto na prevenção da morbidade e mortalidade infantil e de seus componentes. O acompanhamento rigoroso durante o pré-natal permite a identificação e intervenção precoces no sentido de minimizar danos à saúde materno-infantil. Sendo assim, a garantia de assistência pré-natal de qualidade e organizada de forma a garantir acessibilidade à gestante, pode detectar doenças maternas e fetais, melhorando, assim, a possibilidade de sobrevivência do recém-nascido e reduzindo a prevalência de retardo do crescimento intrauterino, a prematuridade e a ocorrência de baixo peso ao nascer (MAIA et al, 2012).
Evolução da mortalidade infantil no Brasil
	
No Brasil, assim como na maioria dos outros países, a taxa de mortalidade infantil está reduzindo a cada ano. Ela começou a diminuir na primeira fase da transição demográfica e permanece reduzindo atualmente. O declínio da mortalidade infantil teve importante contribuição nos ganhos gerais de sobrevivência da população brasileira (SIMÕES, 2001). 
Até meados da década de 1940, o Brasil caracterizou-se pela prevalência de altas taxas de natalidade e de mortalidade. A partirdesse período, com a incorporação dos avanços da medicina às políticas de saúde pública, particularmente os antibióticos recém-descobertos na época e importados no pós-guerra, o País experimentou uma primeira fase de sua transição demográfica, caracterizada pelo início da queda das taxas de mortalidade (IBGE, 2010). 
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE,1999) analisou a mortalidade infantil ao longo de 60 anos, de 1930 a 1990. A Tabela 1 mostra as taxas de mortalidade infantil para o Brasil e suas regiões, dos anos de 1930 a 1990.
	
Tabela 1 – Taxa de mortalidade infantil, segundo as grandes Regiões do Brasil - 1930/1990
	
Ano
	Taxa de mortalidade infantil (%o)
	
	Brasil
	Norte 
	Nordeste 
	Sudeste
	Sul
	Centro-Oeste
	1930
	162,4
	193,3
	193,2
	153,0
	121,0
	146,0
	1935
	152,7
	170,0
	188,0
	145,0
	120,0
	133,0
	1940
	150,0
	166,0
	187,0
	140,0
	118,0
	133,0
	1945
	144,0
	156,0
	185,0
	130,0
	113,0
	123,0
	1950
	135,0
	145,4
	175,0
	122,0
	109,0
	119,0
	1955
	128,2
	127,5
	169,6
	108,0
	94,7
	114,0
	1960
	124,0
	122,9
	164,1
	110,0
	96,0
	115,0
	1965
	116,0
	111,3
	153,5
	96,0
	84,0
	99,0
	1970
	115,0
	104,3
	146,4
	96,2
	81,9
	89,7
	1975
	100,0
	94,0
	128,0
	86,0
	72,0
	77,0
	1980
	82,8
	79,4
	117,6
	57,0
	58,9
	69,6
	1985
	62,9
	60,8
	93,6
	42,6
	39,5
	47,1
	1990
	48,3
	44,6
	74,3
	33,6
	27,4
	31,2
Fonte: IBGE, 1999 (elaboração própria)
Nota: a unidade da TMI é óbitos por mil nascidos vivos.
	
Em 1930, a taxa de mortalidade infantil no Brasil era de 162 óbitos de crianças menores de 1 ano para cada mil nascidos vivos. Observa-se já uma grande diferença entre as regiões Norte e Nordeste em relação às demais regiões, onde os indicadores eram menores. Isto ocorre pelo fato dos ganhos no aumento da qualidade de vida da população daquela região - através do saneamento básico, acesso aos programas e serviços de saúde, aumento do nível educacional - serem ainda insuficientes se comparados aos do Centro-Sul, combinado ainda com o acesso desigual aos bens e serviços entre as regiões. As regiões Norte e Nordeste sempre apresentaram as maiores taxas de mortalidade infantil dos estados brasileiros, regiões nas quais os problemas sociais e econômicos apresentam-se mais intensos se comparadas às demais regiões (PAIXÃO & FERREIRA, 2012).
A cada ano estudado, a taxa de mortalidade reduzia. No ano de 1960, no Brasil, o indicador era de 124 óbitos para cada mil nascidos vivos. Entre 1955 e 1960 ocorreu um aumento da taxa para as regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste, esta última aumentando também de 1965 a 1970, aumentos ocasionados por algumas possíveis causas: uma redução do salário mínimo em 45% entre 1959 e 1974, a profunda concentração de renda e o desgaste de alguns serviços básicos, como o saneamento (OLIVEIRA & SIMÕES, 1999).
A partir de 1970, a queda se torna maior e com maior velocidade, sendo explicada pela intervenção maior de políticas públicas, como melhorias no saneamento básico bem como na área da saúde, vacinação, avanço de atendimento médico em todas as regiões do Brasil, onde muitas eram carentes, aplicação de programas materno-infantil, incentivo de aleitamento materno e re-hidratação oral (SIMÕES, 1999).
	No período de 1975 a 1990, observa-se um ritmo acelerado de queda da mortalidade infantil em todas as regiões e no Brasil, e entre 1975 e 1985 foram as maiores quedas das taxas, onde na região Sudeste ocorreu a maior delas. Os resultados indicam que durante 1930 a 2000, observa-se a grande queda em geral de todas as regiões. 
	Segundo o DATASUS (2012), a taxa de mortalidade infantil no Brasil em 2000 era 26,1 óbitos de crianças menores de 1 ano por mil nascidos vivos. Observa-se uma grande queda, de quase de 50%, da taxa de mortalidade de 1990 para 2000. Para a região Nordeste a queda foi a maior em relação às outras regiões, queda de mais de 50%, em 1990 era 74,3 óbitos por mil nascidos vivos, a maior de todas as regiões, passando para 35,9 óbitos a cada mil nascidos vivos no ano de 2000. 
	A região Sul, no ano de 2010, apresentava a menor taxa de mortalidade infantil, 11,6 óbitos por mil nascidos vivos, seguido pela região Sudeste com 13,4 óbitos a cada mil nascidos vivos, como podemos observar na Tabela 2, onde se encontra as taxas dos anos de 2000 até 2011, a mais recente taxa de mortalidade disponibilizada pelo DATASUS. 
Tabela 2 – Taxa de mortalidade infantil, segundo as grandes regiões do Brasil - 2000/2011
	
Ano
	Taxa de mortalidade infantil (%o)
	
	Brasil
	Norte 
	Nordeste 
	Sudeste
	Sul
	Centro-Oeste
	2000
	26,1
	32,8
	35,9
	20,1
	16,9
	22,3
	2001
	24,9
	32,1
	33,4
	19,2
	16,5
	21,4
	2002
	23,4
	29,7
	30,8
	18,3
	16,1
	20,6
	2003
	22,5
	29,3
	29,3
	17,5
	15,6
	20,3
	2004
	21,5
	27,8
	27,8
	16,8
	14,9
	19,7
	2005
	20,4
	27,1
	25,9
	16,0
	14,1
	19,3
	2006
	19,6
	26,8
	24,8
	15,3
	13,4
	18,5
	2007
	18,6
	25,3
	23,2
	14,8
	13,0
	17,7
	2008
	17,7
	23,1
	21,8
	14,3
	12,5
	17,1
	2009
	16,8
	22,3
	20,3
	13,9
	12,0
	16,4
	2010
	16,0
	21,0
	19,1
	13,4
	11,6
	15,9
	2011
	15,3
	19,9
	18,0
	13,0
	11,3
	15,5
Fonte: Indicadores e dados básicos. DATASUS, 2012 (elaboração própria)
Nota: a unidade da TMI é óbitos por mil nascidos vivos.
	De acordo com os resultados, a redução da mortalidade é geral, em todas as regiões. A maior taxa de mortalidade é da região Norte, e o estado com maior taxa é o Amapá, com 24,1 óbitos por mil nascidos vivos, segundo o DATASUS (2011). A região com menor taxa de mortalidade infantil é o Sul, e o estado também da região Sul é Santa Catarina, com 10,8 óbitos por mil nascidos vivos. Observa-se uma grande diferença entre a maior e a menor taxa de mortalidade, mesmo com as melhorias socioeconômicas e sanitárias, as regiões Norte e Nordeste ainda apresentam taxas muito maiores em relação às demais. A diminuição dos diferenciais de mortalidade infantil entre as regiões Norte e Nordeste e as demais regiões depende da manutenção e intensificação não só de ações básicas, como a ampliação dos serviços de saúde e saneamento e aumento da escolarização, mas também de uma distribuição mais equitativa dos recursos na área de saúde, que para maior eficácia deveriam vir acompanhados das reduções das desigualdades sociais e regionais ainda existentes (IBGE, 1999).
Metodologia 
Os dados utilizados para a análise foram obtidos através do banco de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) Indicadores e dados básicos (2012). De acordo com as informações sobre desigualdade, tem-se o objetivo de analisar a mortalidade infantil dos extremos do Brasil. Para isso foram escolhidos os estados com maior e menor taxa de mortalidade infantil (TMI), as quais foram analisadas também segundo as suas componentes.
	Foi feita uma análise descritiva temporal para os estados segundo as componentes nos anos de 2001 e 2011, para analisar como a taxa de mortalidade se comportou ao longo dessa década. Uma análise preliminar dos indicadores (DATASUS, 2012) indicou que o estado com menor taxa de mortalidade infantil em 2011 era Santa Catarina ao passo que o estado com menor taxa de mortalidade infantil era o Amapá.
Dados, Resultados e Discussões
A Tabela 3 mostra a taxa de mortalidade infantil do ano de 2001, para os estados de Santa Catarina e Amapá, segundo suas componentes, mortalidade neonatal e pós-neonatal. A Tabela 4, por sua vez, apresenta a taxa de mortalidade infantil do ano de 2011, para os estados de Santa Catarina e Amapá, segundo suas componentes.
Tabela 3 - Taxa de mortalidade infantil, segundo as componentes, Santa Catarina e Amapá - 2001
	
	Santa Catarina
	Amapá
	Diferença (%)
	TMI total
	15,5
	29,2
	46,9
	TMI neonatal precoce
	8,1
	17,5
	53,7
	TMI neonatal tardia
	2,1
	4,4
	52,3
	TMI pós-neonatal
	5,3
	7,2
	26,4
Fonte:Indicadores e dados básicos. DATASUS, 2012 (elaboração própria).
Nota: a unidade da TMI é óbitos por mil nascidos vivos.
Tabela 4 - Taxa de mortalidade infantil, segundo as componentes, Santa Catarina e Amapá - 2011
	
	Santa Catarina
	Amapá
	Diferenças (%)
	TMI
	10,8
	24,1
	55,2
	TMI neonatal precoce
	5,6
	12,3
	54,5
	TMI neonatal tardia
	1,8
	4,8
	62,5
	TMI pós-neonatal
	3,4
	7,1
	52,1
Fonte: Indicadores e dados básicos. DATASUS, 2012 (elaboração própria).
Nota: a unidade da TMI é óbitos por mil nascidos vivos.
	A TMI total dos estados reduziu no período em análise, Santa Catarina passou de 15,5 em 2001 para 10,8 óbitos por mil nascidos vivos em 2011, para Amapá, 29,2 em 2001 para 24,1 óbitos por mil nascidos vivos em 2011. A diferença entre os estados, apesar da queda geral, aumentou de 46,9% para 55,2%. A TMI neonatal precoce para Santa Catarina caiu de 8,1 para 5,6 óbitos por mil nascidos vivos, e para Amapá, de 17,5 para 12,3 óbitos por mil nascidos vivos. Um aumento da diferença de 2001, 53,7% para 54,5% em 2011. A TMI neonatal tardia caiu para Santa Catarina de 2,1 para 1,8 óbitos por mil nascidos vivos, já para o Amapá ela aumentou de 4,4 para 4,8 óbitos por mil nascidos vivos. A diferença entre os estados chamou atenção para esta componente, com aumento de mais de 10%, passando de 52,3% em 2001 para 62,5% em 2011. A TMI pós-neonatal diminuiu mais para Santa Catarina, 5,3 para 3,4 óbitos por mil nascidos vivos, do que para o Amapá, 7,2 para 7,1 óbitos por mil nascidos vivos, diferença grande que praticamente dobrou em 10 anos, passando de 26,4% para 52,1%. 
	A taxa de mortalidade infantil caiu em todas as componentes para ambos os estados, exceto a taxa de mortalidade infantil neonatal tardia para Amapá que aumentou de 4,4 em 2001 para 4,8 óbitos por mil nascidos vivos em 2011. A desigualdade entre os estados é enorme, mais de 50% em todas as componentes em 2011. Esperava-se esta diferença, pois Santa Catarina está localizada na região com a menor mortalidade e Amapá, na região Norte, onde é a maior taxa de mortalidade, mas não diferenças tão grandes. 
	Como a mortalidade neonatal precoce é a mais difícil de ser evitada e melhorada devido suas causas serem mal definidas e não evitáveis, observou-se em ambos os estados que é nela que se concentram as maiores taxas. Segundo SCHEIDT & PEIXOTO (2005), quando a mortalidade infantil é muito baixa, ela é quase totalmente representada pela mortalidade infantil neonatal, confirma-se isso principalmente em Santa Catarina, onde a mortalidade infantil é baixa, 10,8 óbitos por mil nascidos vivos em 2011, e a neonatal precoce representa praticamente 50% da mortalidade infantil total. 
	Para o Amapá, a taxa de mortalidade infantil pós-neonatal é bem mais alta do que para Santa Catarina, diferença entre os estados de 52,1% em 2011, que pode ser explicada devido Amapá estar localizado numa região brasileira com menos acesso a saúde. Para SIQUEIRA (2012), a desigualdade em saúde é explicada pela diferença no acesso a recursos e fatores que influenciam a saúde. Os resultados revelam esse fato, para o estado do Amapá, na região Norte onde o acesso a saúde é mais precário e mais difícil de ser resolvido, todas as taxas de mortalidade infantil são maiores do que Santa Catarina, que fica numa região mais desenvolvida e de acesso a saúde melhor, tendo ainda um aumento da taxa de mortalidade neonatal tardia de 4,4 para 4,8 no Amapá de 2001 para 2011, onde todas as outras diminuíram.
	O estado do Amapá apresenta o segundo pior índice do país em relação ao acesso ao esgotamento sanitário, 76,43% de sua população não possui acesso adequado à rede de esgoto, possui o segundo pior índice em relação ao número de pessoas residentes em favelas do país, com 16,2% da população vivendo nessa condição. Esses dados fazem parte do levantamento produzido pela Fundação Abrinq com os principais indicadores relacionados às áreas da infância de cada estado do país. Os relatórios foram feitos sob medida, pois cada estado possui especificidades. O estado ainda apresenta a 5º maior taxa de incidência do país em gravidez na adolescência, possui o 3º pior índice de pré-natal, 67,51% das gestantes do estado realizaram menos de sete consultas durante a gravidez, número mínimo garantido por lei a toda mulher, o estado e a capital ocupam a 1ª posição dos piores índices de creches disponíveis, o estado é o 2º colocado no índice de abandono escolar no ensino médio, com taxa de 17,7%. Tudo isso influencia nas taxa de mortalidade infantil, o que revela algumas das possíveis causas do estado do Amapá ter a maior taxa de mortalidade infantil do Brasil (Fundação Abrinq, 2014).
Considerações finais
	O objetivo deste trabalho era fazer uma análise descritiva temporal para os estados com menor e maior mortalidade infantil do Brasil para a década de 2001 a 2011. A maior taxa de mortalidade infantil se encontra na região Norte, no estado do Amapá, lugares como este, a taxa de mortalidade infantil pós-neonatal ainda é bem maior que em outros lugares mais desenvolvidos socioeconomicamente, como é no estado de Santa Catarina, onde se tem a menor taxa de mortalidade infantil localizada na região Sul, mortalidade neste último estado sendo explicada quase totalmente pela mortalidade infantil neonatal precoce. 
	 A mortalidade infantil no Brasil apresenta marcadas desigualdades entre as regiões brasileiras, em concordância com o estado socioeconômico apresentado pelas mesmas. Devido essas grandes desigualdades, tanto entre as regiões quanto para os estados, fica clara a necessidade de se analisar a taxa de mortalidade infantil segundo suas componentes, pois as medidas preventivas para solucionar os altos índices de mortalidade infantil neonatal são diferentes das que diminuem a mortalidade pós-neonatal (SCHEIDT & PEIXOTO, 2005).
	A maior diferença entre os estados analisados foi a mortalidade infantil neonatal tardia. É difícil mensurar e explicar essa diferença e o aumento dela para o estado do Amapá, entre os dois anos analisados, devido a escassez e dificuldade de acesso a dados e estudos para estas regiões mais precárias, como o Norte. Espera-se estudar mais a mortalidade infantil segundo suas componentes para as regiões do Brasil e seus estados, para análises mais completas e para identificar as causas e motivos dessas desigualdades. 
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