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Patologia trato reprodutivo macho

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Condições patológicas do 
sistema reprodutivo 
Condições patológicas do 
sistema reprodutivo
1. Intersexo
2. Mal formações
3. Criptorquidismo
4. Alterações no escroto 
5. Alterações nos testículos
6. Alterações nos epidídimos e glândulas 
acessórias
7. Alterações no pênis e prepúcio
8. Neoplasias
1. Intersexo
Sexo reverso cariótipo XY (Basrur, 2006)
Quimeras (especulação ?)
Síndrome hereditária sexo reverso XY*: PSI,
Quarto de milha, árabe e pôneis (Kent et al.,
1988, Power, 1986, Sharp et al., 1980)
 *Fenotipicamente foram divididos em 4 classes
1.1.Sexo reverso XY
I. Quase uma égua normal , as vezes férteis, pequeno
desenvolvimento testicular
II. Infértil, fenótipo fêmea com gônadas abdominais
disgênicas e derivados paramesonéfricos normais,
III. Fenótipo de égua, resquício de gônadas abdominais
ou disgênicas e derivados paramesonéfricos infantis
e clítorismegalia
IV. Intersexo virilizado, freqüente hipospadia c/
testículos ou ovotestes abdominais capazes de
secretar T2
1.1.Sexo reverso XY
No eqüino:
 Tipo II e IV podem não apresentar sinais de estro
ou apresentar comportamento de garanhão
 Esses fenótipos variados podem ser confundidos c/
várias condições e genótipos (X0/XX, XX sexo
reverso, quimera, mosaicismo)
2. Malformações
Muitas estão associadas a intersexo e
sexo reverso
Geralmente criptorquidismo unilateral
Castração é indicada
2. Malformações
Achado durante cirurgia: epidídimo
incompleto sem gônada ou resquício de
gônada no abdômen, na área inguinal ou
túnica vaginal.
2. Malformações:
Hipospadia: abertura da uretra na face ventral
do pênis ou períneo (desenv. incompleto da
utetra)
 Causa desconhecida, induzida experimental/ E2
no útero
Cistos na rete-testis
 Aplasia segmentar de epidídimo e ductos
deferentes
2. Malformações (cont.)
Ductos eferentes c/ fundo cego comum
em garanhões (Held et al., 1992)
Não foi reportada em garanhões
espermioestase devido a formação de
granuloma espermático decorrente de
obstrução causada por aplasia
3. Criptorquidismo
2-8% no eqüino
10-15% bilateral
>50% abdominal
Síndrome da disgenesia testicular 
(TDS)
Fases da descida testicular
1. Translocação abdominal dos testículos
2. Migração trans- inguinal
3. Migração inguino- escrotal
Localização testicular
1. Cavidade abdominal (entre rim e bexiga)
2. Canal inguinal (espaço entre o anel 
inguinal externo e interno)
3. Subcutâneo 
4. Escrotal
Síndrome da disgenesia 
testicular (TDS)
Anatomia reprodutiva do garanhão: 
trajeto de descida do testículo
Sistema reprodutivo do garanhão
3. Criptorquidismo:
Causas prováveis
Inabilidade testicular em produzir:
 Insl 3 (peptídeo semelhante a insulina)
(Basrur, 2006),
 T2 ou
 seus receptores em tempo adequado
(desenvolvimento adequado do gubernáculo)
Regulação da descida testicular
T2 
• regressão gradual do 
ligamento cefálico 
(vermelho),
• estimula o 
crescimento do 
processo vaginal, 
• > função na 
migração testicular 
inguino-escrotal que 
na trans-inguinal, 
• sob estímulo do LH, 
masculiniza o nervo 
genito-femoral (GFN)
e
• estimula a produção 
e secreção de 
calcitonin gene related 
peptide (CGRP).
• CGRP contribui 
no direcionamento 
do gubernaculum 
para o escroto 
durante a 
migração inguino-
escrotal.
• Insl3 estimula o 
crescimento e 
expansão 
gubernaculum 
(verde).
•T2 e Insl3 são
produzidos pelas 
células de Leydig 
fetais 
Criptoquidismo
3. Criptorquidismo: Diagnóstico
 Histórico,
 Exame clínico,
 Mensuração da T2 e sulfato de estrona
antes e depois estímulo c/ HCG (Lu, 2005)
3. Criptorquidismo 
Teste de Cox et al. (1979)
Animal castrado X criptorquida
HCG 5 - 10.000 UI ou GnRH 10 ml IV 
 Coleta sg (+EDTA): 0h, 15, 30, 45, 60 e 90 min
Dosagem de T2:
< 40 pg/ml = castrado
>100 pg /ml = criptorquida
Dosagem de estrogênio:
< 50 pg /ml = castrado,
>400 pg /ml = criptorquida
Criptorquidismo 
Testículo criptorquida 
na cav. abd.
Castração “de Müller”
3. Criptorquidismo
Histologia
Pouca ou nenhuma célula germinativa e grande
população de céls. intersticiais, túbulos vão se
degenerando e os vasos se tornando escleróticos
Alguns testículos são císticos
Pode estar assoc. a neoplasias e intersexo
4. Alterações no escroto
4.1Lesões
Assoc. trauma (monta, cercas, salto c/
obstáculos)
Aumento do tamanho escrotal após
trauma conseqüente à hematocele,
hemorragia e edema da túnica dartos
4. Alterações no escroto
4.2 Complicações pós-castração:
 Funiculite, dermatites/celulite (devido a
dificuldade em manter local cirurgia limpo)
Ascite e peritonite se extender p/ escroto produz
hidrocele ou periorquite (através do anel
inguinal do abdômen até a bolsa escrotal)
(Belknap et al., 1988)
Hidrocele
Exame histológico de 
testículos*
Hidrocele Degeneração
Sem 11/26 (42,3%)
Com 16/28 (57,1%)
*Testículos coletados em abatedouro p>0,05
5. Alterações nos testículos
(Redução do tamanho)
5.1 Hipoplasia
Assoc. ao criptorquidismo ou
intersexualidade
Poucas céls. germinativas
Prognóstico p/ fertilidade é desfavorável
5. Alterações nos testículos: 
Causas da hipoplasia
 Falha das céls. germinativas em migrar p/
os testículos ou abiotrofia destas no
testículo
5. Alterações nos testículos 
Diagnóstico diferencial macroscópico
Hipoplasia, o epidídimo é pequeno
proporcional/ ao testículo hipoplásico
X
Testículo degenerado, o epidídimo é
relativa/ grande comparado ao testículo.
5. Alterações nos testículo
Histologia
5.1 Testículo degenerado
Espermatogênese reduzida, pequenos túbulos
alinhados somente por céls. de sustentação c/
membrana espessada e ondulada
Flácido,pequeno, geral/ indolor à palpação,
baixa prod. esp. /dia
5. Alterações nos testículos:
Causas de 
degeneração
 Condição diagnosticada 
e as vezes tratada qdo. a 
etiologia é evidente ou o 
histórico 
 Trauma
 Neoplasia
 Periorquite
 Torção testicular
 Hérnia
 Exposição a toxinas
 Debilidade geral
Hérnia inguino-escrotal
Insulação bolsa escrotal de 
jumento
T1= 2dias 
T2= 5dias
Insulação bolsa escrotal de 
jumento
Insulação bolsa escrotal de 
jumento
Insulação bolsa escrotal de 
jumento
Insulação bolsa escrotal de 
jumento
Insulação bolsa escrotal de 
jumento
Insulação bolsa escrotal de 
jumento
Insulação bolsa escrotal de 
jumento
Insulação bolsa escrotal de 
jumento
Insulação bolsa escrotal de 
jumento
Insulação bolsa escrotal de 
jumento
Insulação bolsa escrotal de 
jumento
Insulação bolsa escrotal de 
jumento
Alterações testiculares
Alterações testiculares
5. Alterações nos testículos
5.2 Torção testicular
Eqüino e cães (180º-270º): qualidade espermática
5.3 Orquite
Séptica é rara
Mais comum: orquite, epididimite e formação de
granuloma após trauma e obstrução
Poucas bactérias crescem no testículo
(Mycobacterium sp)
Torção testicular em bovino
6.1 Alterações nos epidídimos
Epididimite bacteriana
Infreqüente
Diagnóstico: cultura do sêmen ou da
uretra associado a um epidídimo
aumentado de tamanho
6.2 Alt. glândulas acessórias
Vesiculite seminal c/ ampolite
Diagnóstico: Cultura de Pseudomonas
aeruginosa de vesículas seminais
aumentadas
6.2 Alt. glândulas acessórias: 
Vesiculite seminal
Diagnóstico: P. aeruginosa, K. pneumoniaee
contaminantes mistos da uretra ou sêmen
coletados de garanhões com:
 Vesículas seminais aumentadas,
 Sinais de cólica,
 U.S.: áreas c/ ecogenicidade aumentada nas
glândulas
 Hemospermia (Klug et al., 1979; Freestone et
al., 1993)
Vesículas seminais eqüino
Vesiculite
(pus + sangue 
amarronzado)
PMNs e espermatozóides
7. Alterações no pênis e prepúcio
Pênis
Lesões - cobertura
Hematoma e edema podem levar a priapismo
e paralisia c/ conseqüência: parafimose
Balanopostite, edema severo, hemorragia se
agravam se não forem tratadas
7. Alterações no pênis e prepúcio
Pênis
Habronemose
na mucosa do prepúcio e pênis (processo
uretral): lesões ulcerativas, fibrosas,
granulomatomas
parece ter preferência por algumas raças
(árabe, palomino...)
7. Alterações no pênis
Paralisia peniana
Causas
 Aplic. derivados de fenotiazina (Acepromazina) 
relaxa/o dos músc. retratores do pênis e hipotensão 
levando a falha na detumescência
 Neoplasma comprimindo nervos que suprem o pênis,
 Lesões na 3ª e 4ª vértebras sacrais
 Hematoma (trauma , masturbação)
 Traumatismo, rinopneumonite (proc. nervoso), raiva,, 
exaustão, fome 
8. Neoplasias testiculares
Tumores de células germinativas
Tumores de células NÃO germinativas
Lesões semelhantes a tumores
8. Neoplasias testiculares
Tumores de células germinativas
Carcinoma
Seminoma gonocítico
Seminoma espermático
8. Neoplasias testiculares
Tumores de células NÃO germinativas
Células de Leydig
Células de Sertoli
Células do estroma
Adenoma de Rete testis
Tumores mistos
8. Neoplasias testiculares
Lesões semelhantes a tumores
Hiperplasia das células de Leydig
Microlitíases
8. Neoplasias testiculares
Em eqüinos
 Não são comuns
 Freqüência:
Seminoma gonocítico> teratoma> céls. Leydig
8. Neoplasias testiculares
Em cães
Freqüência:
 Seminoma espermatocítico (32-48%)
 Céls. Leydig (27-42%)
 Céls. Sertoli (20-40%)
8.1 Carcinoma embrionário
Neoplasia das céls. germinativas do
testículo
Casos em garanhões de 1 e 1,5 ano
criptorquida bilateral
8.2 Seminoma
Neoplasia das céls. germinativas
embrionária
O + reportado em garanhões
Ocorre nos testículos na bolsa escrotal
e + freqüentes no testículo criptorquida
Metástase
Diagnóstico histológico
8.3 Neoplasias das céls. intersticiais
Neoplasma das células de Leydig
Derivado do estroma do cordão sexual
que migra da superfície p/ crista
gonadal
+ freqüente em testículo criptorquida
São pequenos e não fazem metástase
8.4 Neoplasias das céls. de Sertoli
Derivado do estroma do cordão sexual
São raros
Em testículo criptorquida e da bolsa
escrotal
Metástase
8.5 Teratomas
Neoplasma derivado de pelo menos
ectoderma e mesoderma
+ comum em potros,
pp/ no testículo criptorquida abdominal,
 podem ser pequenos,
qdo. abdominais são grandes e císticos
levando a metástase (distensão abdominal)
9. Neoplasias pênis e prepúcio
Mais comuns:
Papiloma celular escamoso
Carcinoma celular escamoso (animais 
idosos e despigmentados, esmegma)
Melanoma
Linfosarcoma
Sarcóide eqüino
Melanoma
8. Neoplasias pênis e prepúcio
Diagnóstico diferencial
Linfoma x Habronemose (lesões 
ulcerativas)
8. Neoplasias pênis e prepúcio
Contenção da égua durante a 
coleta de sêmen
Balanopostite
Obrigada!

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