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Revista CRMV-SP especial conservação de animais selvagens

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1
CRMV-SP
info
Notas 
Atenção senhores prefeitos e 
presidentes de Câmaras de 
Vereadores: clínicas veterinárias 
públicas não são solução
Pág. 03
Artigo
O médico veterinário Lázaro 
Ronaldo Ribeiro Puglia conta 
os desafios de sua carreira na 
área de animais silvestres 
Pág. 10
Artigo
A Fundação Parque Zoológico 
de São Paulo e a preservação 
da fauna silvestre
Pág. 12
Leia também:
44
ano XVII
Médicos veterinários e 
zootecnistas têm nos 
animais silvestres um 
vasto mercado de 
trabalho a ser explorado
também é
nossa causa
no
Médicos veterinários e 
zootecnistas podem 
atuar em diversas 
áreas ligadas a 
animais silvestres em 
vida livre, em 
cativeiros mantidos 
por programas de 
conservação e em 
zoológicos, entre 
outros locais
Informativo do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo
Preservar
2CRMV-SP
info
J u l h o / A g o s t o / S e t e m b r o 2 0 1 0CRMV-SP
info
CRMV-SP
info
2
Francisco Cavalcanti de Almeida | Presidente
Palavra do Presidente
O tema desta edição do Info CRMV-SP pretende ir além de um me-
ro alerta sobre a importância do papel do médico veterinário e do zoo-
tecnista na preservação das espécies de animais selvagens. O nosso 
grande intuito é chamar a atenção dos colegas para a importância da 
aquisição de competências que assegurem a atuação nessa área de es-
pecialização profissional. 
O reino animal nos dá uma infinita gama de possibilidades de atua-
ção. Além da fauna silvestre, como já estamos citando neste informativo, 
temos mais cinco áreas: animais de companhia, animais econômicos, ani-
mais aquáticos, animais de laboratório e animais sinantrópicos. Nosso ob-
jetivo é abordar esses temas em outras edições de nosso informativo.
Os textos que você vai ler não apenas mostram uma oportunidade 
de trabalho para os médicos veterinários e zootecnistas, mas procuram 
alertar sobre um grave problema que atinge nossa fauna: o tráfico de 
animais silvestres e selvagens. Ele já representa a terceira maior fonte de 
arrecadação ilícita em nosso País, perdendo apenas para o tráfico de ar-
mas e de drogas. Especialistas mostram como os profissionais que lidam 
com esses animais podem ajudar a prevenir o problema.
Chamamos a atenção ainda para outros dois tópicos de destaque 
desta edição. Na coluna Últimas do CRMV-SP, fazemos uma recomenda-
ção em relação à criação de clínicas públicas. Nem sempre a criação 
dessas estruturas é uma solução para levar atendimento veterinário à 
população de baixa renda. Já na coluna Fazendo a diferença, alertamos 
sobre a necessidade de se manter uma maior vigilância sobre a postura 
ética no trato com animais e seus proprietários. Além de evitar denún-
cias e processos éticos, essa é a melhor maneira de se fazer uma divul-
gação positiva sobre seu próprio trabalho. 
O Conselho é de todos!
Expediente
(Conselho regional de MediCina veterinária do estado 
de são Paulo – CrMv-sP) – Informativo – 44 – 2010
DIRETORIA ExECUTIVA
Presidente
MV Francisco Cavalcanti de Almeida
Vice-presidente
MV Iveraldo dos Santos Dutra
Secretário Geral
MV Odemilson Donizete Mossero
Tesoureiro
MV Mário Eduardo Pulga
Conselheiros Efetivos
MV Carlos Maurício Leal
MV Eliana Kobayashi
MV Márcio Rangel de Mello
MV Otávio Diniz
MV Raul José Silva Gírio
MV Sílvio Arruda Vasconcellos
Conselheiros Suplentes 
MV Denise Aparecida de Souza Campos
MV Antonio Guilherme Machado de Castro
MV Maria Lucia Marques de Assis Aquino
MV José Rafael Modolo
MV Luiz Antonio Abreu e Souza
MV Cláudio Regis Depes
DELEgACIAS
Delegacia Regional de Araçatuba
MV Cláudia Stefanini Di Sacco Xavier
MV Deomar Carvalho Junior
Rua Oscar Rodrigues Alves, 55, 7o andar, Sl.12
Telefone: (18) 3622-6156 | Fax: (18) 3622-8520
e-mail: dr.aracatuba@crmvsp.org.br
Delegacia Regional de Botucatu
MV Maria Lucia de Souza
MV Maria Denise Lopes
MV Lucy Marie Ribeiro Muniz
Rua Amando de Barros, 1.040 – Fone/fax: (14) 3815-6839
e-mail: dr.botucatu@crmvsp.org.br
Delegacia Regional de Campinas
MV José Guedes Deak
MV Lúcio Oliveira Leite 
MV Verena Hildegard Gyarfas Wolf
Av. Dr. Campos Sales, 532, Sl 23 
Fone: (19) 3236-2447 | Fax: (19) 3236-2447
e-mail: dr.campinas@crmvsp.org.br
Delegacia Regional de Marília
MV Fábio Fernando Ribeiro Manhoso
MV Elma Pereira dos Santos Polegato
MV Jayme de Toledo Piza e Almeida
Av. Rio Branco, 936, 7o andar – Fone/fax: (14) 3422-5011
e-mail: dr.marilia@crmvsp.org.br 
Delegacia Regional de Presidente Prudente
MV Haroldo Alberti
MV Luis Carlos Vianna
MV Osimar de Carvalho Sanches
Av. Cel. José Soares Marcondes, 983, sl. 61 
Fone: (18) 3221-4303 | Fax: (18) 3223-4218
e-mail: dr.prudente@crmvsp.org.br 
Delegacia Regional de Ribeirão Preto
MV Carlos Alberto D’Avila de Oliveira
MV Dario Valente
MV Paulo Henrique Grassano Murta
Rua Visconde de Inhaúma, 490, cj. 306 a 308 – Fone/fax: (16) 3636-8771
e-mail: dr.ribeirao@crmvsp.org.br
Delegacia Regional de Santos
MV André Luis Monteiro Cardoso
MV Lílian Borges dos Santos
MV Isaíra Baptista Kuhn
Av. Almirante Cochrane, 194, cj. 52 – Fone/fax: (13) 3227-6395
e-mail: dr.santos@crmvsp.org.br
Delegacia Regional de São José do Rio Preto
MV Reinaldo Bassam Gonçalves
MV Fernando Gomes Buchala
MV Izalco Nuremberg Penha dos Santos
Rua Marechal Deodoro, 3.011, 8o andar – Fone/fax: (17) 3235-1045
e-mail: dr.riopreto@crmvsp.org.br
Delegacia Regional de Sorocaba
MV Francisco Marcos Dias Thomazella
MV Amauri Humberto Ávila
MV José Henrique Marinho Mauad
Rua Sete de Setembro, 287, 16o andar, cj.165 – Fone/fax: (15) 3224-2197
e-mail: dr.sorocaba@crmvsp.org.br 
Delegacia Regional de Taubaté
MV Reinaldo Simões de Araújo Filho
MV Karime Cury Scarpelli
MV Manoel Djalma Torres Junior
Rua Jacques Felix, 615 
Fone: (12) 3632-2188 | Fax: (12) 3622-7560 
e-mail: dr.taubate@crmvsp.org.br
Assessoria de Comunicação
Editor Responsável: MV Sílvio Arruda Vasconcellos
Editora Responsável Suplente: MV Denise Aparecida de Souza Campos
Jornalista Responsável: Thaís Cardoso MTB: 44.208/SP
Estagiária: Jussara Iaci Mesquita Mariano
e-mail: comunicacao@crmvsp.org.br
Ouvidoria 
e-mail: ouvidoria@crmvsp.org.br 
Assuntos Relativos ao Conselho
e-mail: falecom@crmvsp.org.br
Sede do CRMV-SP
Rua Apeninos, 1.088, Paraíso – São Paulo -SP
Fone: (11) 5908-4799 | Fax: (11) 5084-4907
www.crmvsp.org.br
Diagramação: Azul Publicidade e Propaganda
Impressão: Rettec
Um singelo agradecimento
3
atenção!
Mantenha seu endereço e seu e-mail sempre atualizados no 
CRMV-SP para continuar recebendo as publicações e comu-
nicados. No site www.crmvsp.org.br, você encontra uma 
lista com todos os profissionais e empresas que tiveram cor-
respondências devolvidas pelo Correio. Se você conhece 
alguém que está nessa lista, alerte-o! O CRMV-SP é sua casa 
e está sempre aberto a sugestões, elogios e críticas. 
Fale conosco: falecom@crmvsp.org.br.
Últimas do CRMV-SP
J u l h o / A g o s t o / S e t e m b r o 2 0 1 0 3
Fale CoM a redação
A ética é um dos valores mais importantes no trabalho do médi-co veterinário e do zootecnista. Por isso, as Resoluções CFMV 
no 413 e no 722, que dispõem sobre os códigos de ética do zootec-
nista e do médico veterinário, precisam ser seguidas à risca. No 
caso dos médicos veterinários, a atenção deve ser ainda maior.
O CRMV-SP tem recebido com frequência denúncias sobre casos 
de imperícia, imprudência e omissão. Por isso, pedimos que os colegas 
observem com rigidez os princípios previstos na Resolução no 722. O 
texto pode ser consultado no site do CRMV-SP (www.crmvsp.org.br), 
no item “Legislação”.
O Conselho recomenda algumas medidas durante o atendimento, 
como tratar bem o cliente e o próprio animal, ler com atenção os exa-
mes, documentar todos os procedimentos realizados no animalem um 
protocolo e jamais negar resultados ou informações ao proprietário. É 
importante também pedir autorização para qualquer ato que for reali-
zado no animal.
Essas atitudes proporcionam uma divulgação positiva sobre seu tra-
balho e ajudam a reduzir o número de processos éticos no CRMV-SP. 
Contamos com a colaboração de todos os colegas!
fazendo a diferença
 INFO 43
A matéria de capa do Informativo do CRMV-SP sobre o Instituto Biológico 
ficou linda! É uma honra enorme sermos retratados desta forma, um 
número da Revista todo dedicado a nós. Agradecemos muito essa honra, 
de minha parte e de todos do Instituto Biológico.
Eliana Roxo
Médica veterinária e pesquisadora do Instituto Biológico
Em nome da FMVZ-USP, gostaria de cumprimentar o nosso CRMV-SP pela ini-
ciativa de homenagear o Instituto Biológico ao completar 83 anos de ativida-
des de suma importância para a agropecuária nacional e internacional. Esse 
instituto sempre teve um papel fundamental pelas atividades de extensão e 
pesquisa nas profissões de medicina veterinária, agronomia e zootecnia. Mas, 
acima de tudo, tem uma grande contribuição para com a FMVZ-USP, dando-
nos grandes profissionais que foram e são verdadeiros esteios.
José Antonio Visintin 
Professor do Departamento de Reprodução Animal da FMVZ-USP 
 HOMENAgEM
Agradeço a indicação de meu nome para receber homenagem prestada 
pela Avesp e APM em comemoração ao Dia do Médico Veterinário. 
Muito me honrou a indicação do CRMV-SP, órgão máximo da classe vete-
rinária, para representar as médicas veterinárias que tanto têm contribuí-
do para o enaltecimento da profissão.
Mitika K. Hagiwara
Profa colaboradora senior da FMVZ-USP
Associação recebe prêmio
A Associação Brasileira de Médicos Veteriná-
rios de Animais Selvagens (Abravas) recebeu em 
julho, no Rio de Janeiro, o Troféu Top Of Busi-
ness Nacional. As indicações para o recebimen-
to do prêmio são feitas por clientes, parceiros, 
fornecedores, colaboradores de empresas, veí-
culos de comunicação e da própria Top Of Busi-
ness. “Essa é a primeira vez que uma associação 
de classe em medicina veterinária recebe este 
prêmio”, diz o membro da Abravas e da Comis-
são de Animais Selvagens do CRMV-SP, Marcelo 
Gomes. Leia mais sobre a Abravas na página 9. 
 
Clínicas públicas
Recentemente, a mídia divulgou a criação de 
uma clínica veterinária pública no município de 
Jaú (SP). O CRMV-SP informa que não é contra a 
medida, mas que essa não é a solução mais indica-
 da para atender a demanda das classes menos fa-
vorecidas. O ideal é fazer parceria com as clínicas 
veterinárias locais registradas no CRMV-SP e de-
vidamente regularizadas nas prefeituras. Além de 
valorizar essas empresas, que geram di visas para 
os municípios, as parcerias criam novas vagas de 
emprego e movimentam a economia local.
contato
Fale com a Redação: 
Rua Apeninos, 1088, 6o andar, Paraíso, 
CEP 04104-021 – São Paulo – SP
E-mail: comunicacao@crmvsp.org.br
Acesse nosso site com conteúdo exclusivo online: 
www.crmvsp.org.br
4CRMV-SP
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info
4 J u l h o / A g o s t o / S e t e m b r o 2 0 1 0
CrMv-sP eM ação
EVEntoS IntERnoS
• 396a Sessão Plenária Ordinária no Centro de Controle de 
Zoonoses de São Paulo (SP)
• 397a Sessão Plenária Ordinária na sede do CRMV-SP, em 
São Paulo (SP)
• 398a Sessão Plenária Ordinária na sede do Instituto Biológico, 
em São Paulo (SP)
• Cerimônias de entrega de cédulas de identidade profissional em 
Araçatuba, Botucatu, Marília, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, 
São José do Rio Preto e São Paulo
• Inauguração da Delegacia Regional do CRMV-SP em 
Campinas (SP)
O presidente do CRMV-SP, 
Dr. Francisco Cavalcanti de 
Almeida, entre os 
delegados do Conselho 
em Ribeirão Preto Dr. 
Paulo Henrique grassano 
Murta (à esq.) e Carlos 
Alberto D’Avilla de 
Oliveira (à dir.) durante 
cerimônia de entrega de 
cédulas profissionais no 
auditório da Associação 
Comercial e Industrial de 
Ribeirão Preto
O secretário geral do CRMV-SP, Dr. Odemilson Mossero, realiza entrega de 
cédulas de identidade profissional em São José do Rio Preto ao lado do 
conselheiro suplente Dr. Luiz Antonio Abreu e Souza e do membro da 
Comissão de Ensino e Pesquisa em Medicina Veterinária e coordenador do 
curso de medicina veterinária da Unirp, Prof. Dr. Alan Peres Ferraz de Melo
O presidente do CRMV-SP, Dr. Francisco Cavalcanti de 
Almeida, e os novos delegados regionais Dra. Verena 
Hildegard gyarfas Wolf, Dr. José guedes Deak e Dr. Lúcio 
Oliveira Leite durante a inauguração da Delegacia Regional 
de Campinas
 A diretoria e os conselheiros do CRMV-SP realizaram a 398a Sessão 
Plenária Ordinária no Instituto Biológico em São Paulo. Na ocasião, 
a equipe também visitou as instalações dos laboratórios do Instituto, 
incluindo o recém-inaugurado Complexo de Pesquisa e Diagnóstico 
Molecular em Sanidade Animal
Os médicos veterinários Angélica Ferreira, Rodrigo 
Cáceres e Daniela Vectirans são os novos fiscais 
das regionais de Sorocaba, Araçatuba e Campinas
O Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo 
sediou a 396ª Sessão Plenária Ordinária. Antes da 
plenária, a equipe do CCZ realizou uma palestra 
sobre suas atividades aos conselheiros e à 
diretoria do CRMV-SP, e os levou a conhecer a 
estrutura do local
5J u l h o / A g o s t o 2 0 0 9J u l h o / A g o s t o / S e t e m b r o 2 0 1 0 5
EVEntoS ACADêMICoS
DEBAtES E IDEIAS
• Curso “Manejo e Diagnóstico de Doenças em Peixes” 
• II Seminário Brasileiro de Residência em Medicina Veterinária 
• Câmara Nacional de Presidentes do Sistema CFMV/CRMVs em Belo 
Horizonte (Mg)
• Encontro de entidades de classe de São Paulo, no auditório da sede do CRMV-SP
• Participação da abertura da Caballiana Fair, em São Paulo (SP)
A médica veterinária e membro da Comissão de Aquicultura do 
CRMV-SP, Dra. Ana Paula de Araújo, durante o curso “Manejo e 
Diagnóstico de Doenças em Peixes”, realizado no auditório do 
CRMV-SP e na Provet Medicina Veterinária Diagnóstica
O presidente da Comissão de Ensino e Pesquisa do CRMV-SP, Dr. 
Eduardo Harry Birgel, o presidente do CFMV, Dr. Benedito Fortes 
de Arruda, e o presidente do CRMV-SP, Dr. Francisco Cavalcanti 
de Almeida, durante a abertura do II Seminário Brasileiro de 
Residência em Medicina Veterinária
Os presidentes dos CRMVs do Rio grande do Sul, Santa Catarina, 
Paraná, São Paulo e Ceará reuniram-se durante a Expointer 2010, em 
Esteio (RS) para a discussão de assuntos administrativos. Na ocasião, 
também foram recepcionados alunos de medicina veterinária da Unijuí 
Os presidentes de 
todos os Conselhos 
Regionais de 
Medicina Veterinária 
e do CFMV posam 
para foto oficial da 
Câmara Nacional de 
Presidentes do 
Sistema CFMV/
CRMVs, realizada em 
Belo Horizonte (Mg)
O tesoureiro do CRMV-SP, Dr. Mário Eduardo Pulga, durante cerimônia de 
entrega de cédulas de identidade profissional realizada em São Paulo (SP)
• Solenidade em comemoração ao Dia do Médico Veterinário na 
Faculdade de Jaguariúna (FAJ)
• Palestra na Semana da Medicina Veterinária, na Faculdade de Medicina 
Veterinária de Andradina (SP)
• Palestra “O Que é Ser um Responsável Técnico em um Estabelecimento 
de Aves Comerciais”, no VII Curso de Atualização em Avicultura para 
Postura Comercial, na Unesp de Jaboticabal (SP)
• Palestra na abertura da 1a Feira Agroindustrial e de Produtos Pet 
(Faipet) de Descalvado (SP) 
O presidente da 
Comissão de 
Responsabilidade 
Técnica do CRMV-SP, 
Dr. Alexandre Develey, 
durante palestra de 
abertura da 1a Faipet, 
em Descalvado
REUnIõES E AUDIênCIAS
• Reunião com os médicos veterinários da Associação dos Médicos Veterinários 
de Araraquarae região e audiência com o chefe de gabinete da Prefeitura de 
Araraquara 
• Encontro administrativo dos CRMVs das regiões Sul e Sudeste da cidade 
de Esteio (RS) 
• Reunião com o presidente do Sindicato dos Médicos Veterinários do Estado 
de São Paulo (Sindimvet), Jorge Antonio Chehade
• Reunião com a presidente da Associação dos Médicos Veterinários 
e Zootecnistas do Vale do Paraíba (AMVZVP), Monique R. C. Silva 
CRMV-SP
info
É 
cada vez mais frequente o encontro de notícias na 
mídia ressaltando a importância da preservação da 
fauna brasileira. Nessa temática, o médico veteriná-
rio e o zootecnista têm grande responsabilidade. 
Desmatamentos, queimadas e o tráfico de animais silvestres 
são atualmente as maiores ameaças a esses animais.
Preocupado com a necessidade de discutir assuntos ligados 
a essa temática, o CRMV-SP criou em abril a Comissão Técnica 
de Animais Selvagens. O objetivo é operacionalizar, divulgar, 
supervisionar e julgar em primeira instância procedimentos e 
questões na área, respeitando a legislação vigente.
Dando continuidade a essa preocupação, nesta edição do 
Info CRMV-SP vamos abordar de que forma os médicos vete-
rinários e zootecnistas podem contribuir para a preservação 
da fauna silvestre.
Silvestres nas grandes cidades
Em uma cidade como São Paulo, soa estranho dizer que 
há campo para trabalhar com animais silvestres. Mas a 
Prefeitura de São Paulo tem uma divisão voltada exclusiva-
mente a essa área. Trata-se da Divisão Técnica de Medicina 
Veterinária e Manejo da Fauna Silvestre (Depave-3), ligada à 
Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente.
O órgão cuida dos animais mantidos em parques e dos 
que sofreram danos ou foram vítimas do tráfico. Esses últimos 
são encaminhados por órgãos como Polícia Ambiental e 
Ibama ou entregues espontaneamente pela população. “As 
apreensões correspondem a 50% dos animais que entram 
anualmente, cerca de 1.500”, explica a médica veterinária e 
gerente do Depave-3, Vilma Geraldi.
Em 18 anos, o órgão atendeu aproximadamente 40 mil 
animais, 35 mil deles silvestres. A quantidade, superior à capaci-
dade de alojamento, dificulta o atendimento adequado. “Esses 
animais possuem necessidades, comportamentos e biologia 
diversos entre si e muito diferentes dos domésticos, que habitu-
almente tratamos nos cursos de veterinária”, diz Vilma.
Outro problema é o recebimento de animais de biomas 
não existentes no município ou no Estado de São Paulo. “Há 
casos em que os animais ficam conosco por meses ou anos 
porque nem sempre é possível destiná-los a outras instituições 
ou encaminhá-los para soltura. Quanto maior o tempo de cati-
veiro, menor a chance de retorno à vida livre”, explica.
A soltura é o grande desafio do Depave-3. Vilma afirma 
que a crescente pressão pela ocupação humana sobre as 
áreas verdes do município dificulta o procedimento. Elas 
representam apenas 21% da cidade. 
“O local de soltura precisa ter 
extensão territorial mínima, mata 
capaz de fornecer alimentação e 
água à fauna, conectividade com 
outras áreas, abrigo disponível, baixa 
presença de cães (cães errantes orga-
J u l h o / A g o s t o 2 0 0 9CRMV-SP
info
J a n e i r o / F e v e r e i r o 2 0 0 9CRMV-SP
info
6 J u l h o / A g o s t o / S e t e m b r o 2 0 1 0
Matéria de CaPa
Médicos veterinários e zootecnistas têm importante 
atuação na conservação de espécies de animais 
silvestres. A procura pela área aumenta a cada ano
Preservar também 
é causa nossa
A médica veterinária e gerente do Depave-3, Vilma geraldi
7
nizam-se em matilhas e caçam os animais) e população 
humana vizinha receptiva à soltura”, diz.
Segundo Vilma, 50,2% dos animais atendidos são soltos. 
Antes, passam por exames, são avaliados quanto à capacidade 
de buscar alimentos, recebem identificadores adequados à 
espécie (anilha, tatuagem, microchip ou rádio-colar) e são 
incluídos em um programa de monitoramento pós-soltura.
Vida livre
O monitoramento de animais selvagens em vida livre tam-
bém desperta a atenção de muitos profissionais. É possível atuar 
tanto na conservação de espécies quanto em estudos de circula-
ção de vírus, bactérias e parasitas em hospedeiros silvestres. 
“Vários agentes importantes para a saúde pública e dos 
animais domésticos podem ter como hospedeiros os animais 
silvestres. A expansão da fronteira agrícola e a consequente 
perda de ambientes naturais preservados, aliados ao aumento 
da população humana e dos animais domésticos, têm aumen-
tado o contato entre animais selvagens, domésticos e pessoas. 
Isso favorece a circulação de patógenos entre esses grupos”, 
explica o analista ambiental do Instituto Chico Mendes de 
Conservação da Biodiversidade (ICMBio) Rodrigo Jorge. 
Um dos grandes responsáveis por esse foco nos estudos 
foi o surgimento, entre as décadas de 90 e 2000, da medicina 
da conservação. Ela aborda a saúde ambiental, as interações 
entre hospedeiros humanos, não-humanos e patógenos, e 
depende da atuação de médicos veterinários que trabalham 
com animais selvagens em vida livre.
Já a conservação de animais em vida livre tem uma pers-
pectiva bastante promissora. “Aos poucos, os médicos veteri-
nários começam a atuar nos biomas e ecossistemas. A consci-
ência ecológica cresce a cada dia, com foco em ações de res-
peito à cidadania, educação ambiental, educação em saúde, 
desenvolvimento sustentável e medicina da conservação”, 
explica o médico veterinário e coordenador de projetos do 
Instituto Brasileiro para Medicina da Conservação (Tríade), Jean 
Carlos Ramos da Silva.
Silva desenvolve um projeto em Fernando de Noronha 
que mede a ocorrência de espécies consideradas invasoras, 
como bovinos, cães e pardais. Elas se tornaram sinantrópicas 
e possíveis reservatórios de zoonoses. “O objetivo é traçar o 
perfil epidemiológico para subsidiar a formulação de políticas 
públicas. Entre as sugestões, estão a continuação de campa-
nhas de esterilização de cães e gatos e a identificação deles 
por microchip”, conta Silva.
Outro projeto que contou com a atuação do coordenador 
foi um levantamento de toxoplasmose em felídeos em cativeiro 
de zoológicos, realizado entre 1995 e 2001. Em 21 Estados, 
foram visitadas 71 instituições e colhidas amostras de 865 ani-
mais. “Nessa época, muitas espécies de primatas neotropicais 
morriam da doença. Assim, foi constatada a necessidade do 
cuidado no manejo conjunto das duas espécies para que não 
ocorresse o contágio”, diz o veterinário. 
Clínicas e criatórios comerciais
A aquisição legalizada de animais silvestres como animais 
de companhia tem gerado outro importante campo para o 
médico veterinário: as clínicas especializadas. Elas recebem 
animais de proprietários legalizados e oriundos do tráfico que 
precisam de atendimento. 
“Animais vítimas do tráfico podem apresentar doenças gera-
das por erros na alimentação, higiene e alojamento em recintos 
inadequados. A maioria dos casos envolve obesidade e desnutri-
ção, intoxicações e doenças metabólicas. Em animais do comércio 
legalizado, os problemas se concentram em acidentes domésticos 
e doenças infecciosas. Os proprietários que compram legalmente 
têm noção das necessidades dos animais, até antes de adquiri-
los”, explica o médico veterinário André Grespan.
Além das clínicas, os criatórios comerciais também são opor-
tunidade de trabalho para os profissionais. “Atuamos no controle 
de doenças infecciosas e na medicina preventiva, criamos recintos 
e cuidamos do bem-estar dos animais. Na parte legal, elaboramos 
laudos e identificamos os animais”, diz Grespan.
Para ele, esse campo apresenta grande potencial, mas 
ainda enfrentapreconceito. “O comércio de animais legaliza-
dos apresenta um potencial imenso na atuação como respon-
sável técnico de criadores e no atendimento a proprietários 
finais, fábricas de ração, produtos e laboratórios. Por outro 
lado, alguns órgãos do governo e ONGs não apoiam a cria-
ção comercial sob o pretexto de que ela é fonte de maus 
tratos e influencia o tráfico, o que não é verdade.”
Animais silvestres na alimentação
Algumas espécies de animais silvestres também possuem 
importância econômica e são utilizadas na gastronomia. Para 
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O analista ambiental do Instituto Chico Mendes de 
Conservação da Biodiversidade (ICMBio) Rodrigo Jorge
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A b r i l / M a i o / J u n h o 2 0 1 0
atender a demanda, existem criatórios e abatedouros regula-
rizados, outra possibilidade de atuação para médicos veteri-
nários e zootecnistas.
“A criação desses animais para a produção de carne e 
subprodutos possui forte vocação para a sustentabilidade, 
pois conserva as espécies e preserva os fragmentos de mata 
nativa onde são criadas. Com baixo custo de implantação e 
mão-de-obra, a atividade é uma oportunidade de diversifica-
ção para o pequeno e médio proprietário”, explica o médico 
veterinário e gerente de produção da Cerrado Carnes de 
Caça, Ricardo Pinho Gomez Lopez.
Regulamentada em 1997, a atividade cresceu nos últimos 
anos. Em lista publicada em 2003 pelo Ibama, existiam nas 
cinco regiões brasileiras, com exceção de São Paulo, 373 
criações. Todos os estabelecimentos ligados à criação e abate 
de animais silvestres devem seguir as exigências das portarias 
do Ibama no 117 e 118, de 1997.
A carne de silvestres possui maior valor protéico e menor 
teor de gorduras que as carnes tradicionais. “Na região Norte, 
predominam criações de tartaruga-da-amazônia; no Centro-
Oeste, de jacaré-do-pantanal; e no Sudeste e Sul, capivara, paca, 
cateto e queixada são a maioria, com destaque para a criação de 
emas no Rio Grande do Sul. O Nordeste é a região com menor 
número de propriedades, porém tem condições para a criação 
de cateto, espécie que consegue sobreviver em áreas semi-ári-
das”, diz Lopez. 
Quem deseja atuar na área deve estar ciente dos desafios 
que vai encontrar. “A falta de informação científica obriga o 
profissional a valorizar ainda mais a observação e os conheci-
mentos dos funcionários encarregados. A nutrição deve ser 
mantida o mais natural possível, pois uma dieta inadequada 
pode alterar o sabor da carne. O manejo reprodutivo também 
merece atenção. Essas espécies possuem comportamentos 
reprodutivos específicos que, se realizados de forma incorre-
ta, podem trazer sérios prejuízos”, afirma o gerente.
Cuidar da sanidade também é necessário, mas a preocupação 
é menor. “Atualmente, os animais silvestres de 
produção não são vacinados, somente 
vermifugados três vezes ao ano. Por 
serem rústicos, são mais resistentes às 
doenças. Se o manejo na criação é reali-
zado de forma correta, dificilmente apre-
sentarão alterações que condenem a 
carcaça no abate”, explica Lopez. 
Mesmo assim, todo cuidado é pouco. “No Brasil, as 
espécies silvestres não são alvo de programas de controle e 
erradicação de doenças, por isso o contato com animais 
domésticos deve ser evitado. Estudos efetuados na América 
do Sul relataram o isolamento de Brucella spp em tecidos de 
capivaras e queixadas de vida livre, porém não há dados 
sobre a evolução da doença ou se as espécies são fontes de 
infecção.”
tráfico no Estado de São Paulo
O tráfico de animais silvestres é a terceira maior fonte de 
dinheiro ilícito e perde apenas para armas e entorpecentes. Mas 
não existe na legislação nacional uma classificação da atividade 
como crime específico. “A lei no 9.605/98 trata de várias condutas 
proibidas, mas não prevê o crime de traficar animais silvestres. 
Normalmente, o relacionamos com o tráfico de entorpecentes 
porque ambos ocorrem de maneira furtiva e visam ao dinheiro”, 
explica o chefe de operações da Polícia Militar Ambiental de São 
Paulo, capitão Marcelo Robis Francisco Nassaro.
 O tráfico também caracteriza maus tratos. Segundo o capi-
tão, os animais são transportados em malas, tubos de PVC ou 
caixas de leite longa vida, o que causa estresse e até a morte. 
As estatísticas da Polícia Ambiental mostram que o Estado 
CRMV-SP
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Matéria de CaPa
O médico veterinário e gerente 
de produção da Cerrado 
Carnes de Caça, Ricardo 
Pinho gomez Lopez
ABRAVAS REúnE MéDICoS VEtERInáRIoS 
nA áREA DE AnIMAIS SElVAgEnS
M
édicos veterinários que atuam na área de animais 
silvestres possuem uma associação específica, a 
Associação Brasileira de Veterinários de Animais 
Selvagens (Abravas), que congrega 250 profissionais.
Embora a procura pela área esteja crescendo, o presi-
dente da entidade, Roberto Fecchio afirma que a situação 
deve ser analisada com cuidado quanto ao ensino. “Hoje, 
o número de faculdades com disciplinas ligadas a animais 
selvagens é maior que há uma ou duas décadas. Porém, 
não há homogeneidade pedagógica. É importante que 
esse conteúdo seja discutido com os Conselhos Federal e 
Regionais de Medicina Veterinária”.
O membro da Abravas 
Marcelo gomes e o 
presidente da 
Abravas, Roberto 
Fecchio, durante 
premiação à 
entidade
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é um consumidor de fauna silvestre. A apreensão se concen-
tra ao longo das rodovias, no sentido interior-capital. “Na 
região metropolitana, a maioria das ocorrências é de manu-
tenção irregular em cativeiro”, explica Nassaro.
Até 2008, o número de animais apreendidos estava em 
crescimento. Em 2009, a média de apreensões caiu de 30 mil 
para 26.200 por ano. Isso, porém, não significa a redução 
proporcional da captura e do comércio. “Se os Estados forne-
cedores não evitarem a captura, não há muito o que ser feito 
em São Paulo, a não ser as apreensões”, afirma Nassaro.
Devolver animais apreendidos à natureza, em alguns 
casos, pode não ser possível. “O manuseio humano e a mis-
cigenação que ocorrem no transporte podem induzir a pato-
genias, que matam muitos animais na recolocação na natu-
reza. Segundo a União Internacional para a Conservação da 
Natureza, a soltura sem critério é uma das causas de extinção 
de espécies”, diz o capitão.
Medicina veterinária e tráfico
Para o capitão, a medicina veterinária tem um papel impor-
tante no combate ao tráfico. “O médico veterinário pode orien-
tar as pessoas sobre a legislação e sobre como adquirir um 
animal silvestre de origem autorizada pelos órgãos ambientais. 
A educação é a melhor forma para combater o tráfico”, diz.
Nassaro acredita que o interesse dos médicos veterinários 
pela área vem crescendo pelo número de solicitações de infor-
mação que recebe. “São perguntas sobre crimes ambientais 
que podem ser praticados quando atendem um animal silves-
tre sem origem. Um atendimento não pode ser negado a um 
animal que necessite, por isso procuro explicar a lei e dar 
dicas. Para o médico veterinário que exerce a profissão dentro 
das regras e da ética, não há o que temer.” (veja box abaixo)
Um dos mitos em relação ao tráfico é que os criatórios 
comerciais autorizados pelo governo estimulariam o tráfico. 
Segundo Grespan, o que ocorre é o contrário. “Discussões 
em outros países mostram que o comercio legalizado é uma 
saída para o combateao tráfico. Animais adquiridos legal-
mente não são abandonados e os proprietários estão dispos-
tos a pagar por serviços veterinários e seu bem-estar.”
Grespan explica ainda que a compra baseada no “marke-
ting de maus-tratos” feito pelo traficante traz prejuízos ao 
animal. “A maioria dos proprietários que adquirem um animal 
do tráfico se vêem como benfeitores, pois salvaram o animal 
de ser maltratado. Como a compra é por impulsividade e sem 
orientação, erros graves podem acontecer na manutenção em 
cativeiro. Com animais legalizados, isso não ocorre”. 
O chefe de operações da Polícia Militar Ambiental do Estado 
de São Paulo, capitão Marcelo Robis Francisco Nassaro
S
e você possui um animal silvestre em casa ou tra-
balha com essas espécies em sua clínica, fique 
atento aos alertas do capitão Marcelo Robis Fran-
 cisco Nassaro.
 Animais silvestres mantidos como animais de estimação, 
objetos de comércio, transporte ou outras finalidades 
devem ter identificação e nota fiscal que descreva o animal, 
a identificação e o número de registro do comerciante no 
Ibama. A pena para quem não tiver a nota varia de seis 
meses a um ano, além de multa penal e administrativa.
 Animais silvestres exóticos não considerados domésticos 
também exigem identificação e nota fiscal. A pena para 
quem não a tiver varia de três meses a um ano de deten-
ção, além de multa penal e administrativa.
 Manter um animal silvestre sem origem na clínica veteri-
nária pode induzir a autoridade ambiental a entender 
que ele está sendo mantido em cativeiro. Caso atenda 
animais sem origem, pegue os dados completos do pro-
prietário para que você possa se resguardar.
 A mesma situação vale para um médico veterinário que 
transporte o animal silvestre de um cliente para fins de ci -
rurgia. A autoridade ambiental em bloqueio permite o aten-
 dimento de emergência, mas solicita a origem do animal. 
Se o médico veterinário não souber, será responsabilizado. 
AlERtAS DA PolíCIA MIlItAR AMBIEntAl
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Como foi o início de seu envolvimento com a área de ani-
mais selvagens em cativeiro?
Tive o privilégio de nascer no interior, em Sorocaba (SP), e ter 
um pai com um vínculo muito forte com a natureza. Desde peque-
no, criava animais como coelhos, cães, aves e esquilos. Meus pais 
não se conformavam com minha opção profissional. Dizia meu pai: 
”crie animais no seu quintal e curse medicina humana”. 
Formei-me médico veterinário e tive muitas dificuldades 
no último ano de faculdade. Dentro do estágio obrigatório, a 
área de silvestres era novíssima e os orientadores temiam que 
eu ficasse desempregado. Tive que teimar muito e assim fui o 
primeiro estagiário oficial da Fundação Parque Zoológico de 
São Paulo, em 1970, graças ao apoio do Dr. Ernesto Antonio 
Mattera, conselheiro da Fundação. 
Quais foram os principais desafios enfrentados em sua 
atuação profissional com animais selvagens? 
Enfrentei ausência de referências bibliográficas e profissio-
nais, pois na época havia pouca informação e raríssimos profis-
sionais na área. Além disso, em função da grande variedade de 
espécies, o quadro de técnicos deveria ser bem diversificado. O 
problema é que não havia técnicos disponíveis no mercado, 
nem profissionais assim no quadro funcional do Zoo. O trabalho 
era extremamente difícil e novo. Atualmente, o quadro mínimo 
do Zoológico é composto por zootecnistas, biólogos, arquitetos, 
engenheiros, etologistas e nutricionistas, entre outros. Algumas 
dessas especialidades são contratadas eventualmente. 
Formar uma equipe sem movimentos classistas, onde o 
animal seja o elemento principal, é um segredo inestimável. 
Quando a equipe não é afinada, o biólogo fornece as exigên-
cias específicas, o arquiteto desenha, o engenheiro constrói. 
Quando o animal vem a óbito, o veterinário é o culpado. A 
equipe deve ser uníssona e todos devem ter a liberdade de 
opinar, de acordo com seu conhecimento.
A complementação curricular foi outra barreira. O veteri-
nário sabe pouco sobre animais silvestres, pois o trabalho é 
completamente novo. Necessitamos de conhecimentos nas 
áreas de biologia, comportamento, nutrição e necessidades 
entrevista
O 
médico veterinário e ex-diretor dos zoológicos de Sorocaba e Votorantim, Lázaro 
Ronaldo Ribeiro Puglia, conta os prazeres e desafios de trabalhar em uma área 
rica em conhecimento, mas ainda pouco explorada pela medicina veterinária
Uma vida dedicada 
aos zoológicos
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espaciais, entre outras. Por exemplo, o elefante, o tamanduá, 
a capivara e o hipopótamo são endórquidos. O urso não 
hiberna e sua gestação pode durar oito ou dez meses, de 
acordo com as condições climáticas. 
Também foi difícil encontrar as definições de objetivos de 
um zoológico. Logo no início do trabalho com silvestres, vêm 
algumas perguntas: para que serve um zôo ou um criadouro? 
É justo retirar um animal da natureza para esses fins? Existem 
quatro razões básicas para a existência de um zoo: o lazer 
orientado, a educação ambiental, a conservação de espécies 
e a assessoria a questões político-ambientais. A retirada de um 
animal da natureza é justificada pelo fato de que ele será um 
veiculador de mensagens de conservação de espécies. O 
médico veterinário, bem como os demais técnicos, deve tra-
balhar para o desenvolvimento dessas quatro áreas.
Além disso, os animais silvestres exigem mais conheci-
mento do veterinário que os domésticos.
Por exemplo, o urso, no final da gestação, entra em sono 
invernal e fica completamente anoréxico. Um profissional desa-
visado pode interpretar isso como uma patologia, mas é nor-
mal. Os hábitos do animal também devem ser considerados. O 
flamingo, por exemplo, é de hábito gregário, portanto quando 
internamos um indivíduo do grupo, devemos internar outros 
também, senão ele morrerá de “tristeza”. O desafio é conciliar 
essa prática às exigências sanitárias do veterinário.
Outra dificuldade é a necessidade de conhecer o compor-
tamento do animal na natureza. Caso contrário, não conse-
guiremos propor um ambiente, uma dieta, a formação ou 
não de um grupo, equipamentos para exercício, declividade, 
tipo de piso, entre outros.
O profissional que trabalha em zoológicos deve ainda 
comunicar seus resultados aos pagantes, seja por meio da 
mídia, da publicação de trabalhos, da apresentação de aulas e 
palestras, da participação em congressos e da realização de 
visitas técnicas, entre outros. É preciso também associar-se à 
Sociedade de Zoológicos do Brasil e trabalhar por seus interes-
ses. Por último, sempre que possível, ao realizar uma necropsia 
cuidadosa, é importante fornecer carcaças para taxidermia. 
Frequentemente, os profissionais da área precisam de peças 
fixadas para conhecer a anatomia de animais silvestres.
Quais as principais sugestões que o senhor faria a um 
jovem médico veterinário que tem interesse em trabalhar 
na área de animais selvagens em cativeiro?
Existe um mercado crescente nessa área. Além dos zoológi-
cos, os profissionais podem atuar em criadouros, onde é neces-
sária a presença de um responsável técnico. É fundamental, no 
entanto, conhecer um mínimo de animais. Tenho apresentado 
candidatos que são dispensados na primeira visita ao criadou-
ro, pois desconhecem animais como quati, jacamim e tachã. 
Por isso, o interessado deve participar de congressos e exposi-ções, e realizar estágios, cursos e visitas técnicas a locais como 
criadouros, biotérios, aquários e zoológicos, entre outros. Além 
disso, é importante ter conhecimentos sobre nutrição, captura, 
transportes, enriquecimento e recintos.
Qual sua opinião sobre a formação acadêmica que os cur-
sos de graduação em medicina veterinária desenvolvem 
atualmente nessa área?
Os cursos de graduação estão reformulando suas grades 
curriculares. Os conhecimentos oferecidos são ainda incipien-
tes. O assunto é vasto e nunca permitirá grande aprofunda-
mento. Creio que dificilmente um veterinário de animais sil-
vestres deixe de ser generalista, pois são muitas espécies no 
plantel. Temos também que fazer plantões e substituir os 
colegas nas férias. Só a prática trará a competência.
Sugerimos que os veterinários de animais silvestres também 
frequentem clínicas de animais domésticos. Muitas práticas 
podem ser extrapoladas e é sempre possível resolver proble-
mas comparativamente. Um tigre, por exemplo, tem muita 
semelhança fisiológica e anatômica com um gato. Já as girafas, 
camelos, cervos e antílopes são ruminantes. Enfim, temos sem-
pre que nos preocupar em conhecer as particularidades.
Qual sua opinião sobre o comércio clandestino de animais 
selvagens no Brasil? O que o senhor sugere para que isso 
seja controlado?
Trata-se de uma prática criminosa. As dificuldades legais 
vêm na contramão dos interesses. Cada Estado brasileiro pare-
ce ter uma legislação própria, apesar de ser uma legislação 
federal. A educação ambiental ajuda muito, mas seu resultado 
é muito lento. É preciso ampliar e capacitar urgentemente a 
fiscalização. Ao mesmo tempo, deve-se ampliar o número e a 
qualidade dos centros de triagem. Atualmente, quando não é 
possível conseguir locais para instalação dos animais aprendi-
dos, eles são mantidos nos mesmos locais e os infratores são 
designados fiéis depositários, figura que precisa ser extinta. 
Devemos ainda estimular os criadouros comerciais. Além 
de reproduzir as espécies e reduzir a carga sobre as espécies 
na natureza, eles geram emprego, conhecimento e renda pa-
ra veterinários e biólogos. Precisamos também preparar téc-
nicos para a reintrodução das espécies. 
Raio X Lázaro Ronaldo Ribeiro Puglia
 Médico veterinário pela Unesp Botucatu 
 Foi diretor dos Zoológicos de Sorocaba e de Votorantim, 
fundador e presidente da Sociedade de Zoológicos do 
Brasil e criador da educação ambiental em zoológicos 
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Finanças – resuMo dos deMonstrativos FinanCeiros
 JUnHo. JUlHo E AgoSto DE 2010 
 
Saldo Bancário Inicial 11.131.485,63 
 
Receitas 
Anuidades Pessoas Físicas/Jurídicas 1.140.783,09 
Multas p/ Infração 78.412,17 
Honorários Advocatícios 21.653,62 
Ressarcimentos 68,22 
Rentabilidade Aplicações 265.030,81 
Total Receitas 1.505.947,91 
 
Despesas 
Salários/Férias/13o Salário 653.680,43 
Benefícios/Encargos 522.568,31 
Material de Consumo 32.043,09 
Aluguéis/condomínios/IPTU/Seguros 162.644,38 
Telefone/Energia Elétrica/Água 53.972,68 
Diárias Dir/Cons/Assess/Servidores 127.995,89 
Desp. Transp. Dir/Cons/Ass/Servidores 70.971,32 
Refeições/Auxílio Representação 3.327,22 
Serviços de Terceiros 30.708,88 
Manutenção e Conservação de Bens 18.405,60 
Suprimentos Delegacias e Fiscais 12.132,25 
Serviços de Informática 18.220,91 
Indenizações e Restituições 6.836,35 
Repasse Honorários Advocatícios 22.514,50 
Desp. Distrib. Ações Executivas 6.067,37 
Serviços Postais e Telegráficos 170.655,51 
Serviços Divulgação e Publicidade 50.962,41 
Impostos. Taxas. Tarifas. Pedágio 3.081,99 
Assinaturas e Periódicos 3.631,50 
Convênios 93.387,04 
Cota Parte CFMV 76.164,65 
Despesas Bancárias 26.026,80 
Compra de Bens 20.527,48 
Total Despesas 2.186.526,56 
 
Saldo Bancário Final 10.450.906,98 
 
Composição Saldo Bancário Resumo 
BB - Poupança Multas 2.471,39 
BB - Conta Movimento 152.936,14 
BB - Arrecadação Bancária 10.222.884,70 
BB - Conta Multas 45.650,31 
BB - Conta Honorários 5.284,81 
Banco Nossa Caixa S/A - 
CEF - Santa Cruz 21.679,63 
total 10.450.906,98 
CRMV-SP
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J a n e i r o / F e v e r e i r o 2 0 0 9CRMV-SP
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artigo
A Fundação Parque Zoológico de São Paulo 
e a preservação da fauna silvestre
A teoria evolucionista de Darwin sugere que a vida sur-giu em nosso planeta, na forma de organismos uni-celulares, há cerca de 3.5 bilhões de anos, com a es-
timativa de 30 milhões de seres.
A ciência também descreve cinco grandes extinções de 
espécies. Entre a primeira, há cerca de 440 milhões de anos, 
e a quinta, 98% das espécies foram extintas. Esta última ex-
tinção, ocorrida há cerca de 65 milhões de anos, significou a 
extinção dos dinossauros, que dominaram o planeta por 
cerca de 140 milhões de anos. A partir dela, foi criada a pos-
sibilidade da ascensão dos mamíferos, até então reduzidos a 
espécies de pequenas dimensões, o homem dentre elas. 
Agora, cientistas acreditam que estamos vivendo a sexta 
extinção em massa, provocada pelo próprio homem. A refle-
xão que aqui se coloca é sobre o papel que a sociedade médi-
co-veterinária moderna deve e pode representar para auxiliar 
na reversão dessa situação que começa a se mostrar crítica.
A Fundação Parque Zoológico de São Paulo (FPZSP), em 50 
anos de existência, se dedica às práticas de reprodução ex-situ 
de espécies nativas e exóticas em risco de extinção. Entretanto, 
nos últimos dez anos, seu corpo técnico identificou a necessida-
de de recomendar novas propostas voltadas à conservação das 
espécies nativas, em especial as do bioma da Mata Atlântica.
A FPZSP, que desde 2004 é vinculada à Secretaria do 
Meio Ambiente, propôs o primeiro Plano de Proteção à Fauna 
Silvestre (PPFS) e assumiu, em 2007, a gerência do Projeto 
Estratégico de Fauna Silvestre. A partir disso, deu início à im-
plantação do Plano Diretor do Centro de Conservação da 
Fauna Sivestre do Estado de São Paulo (CECFAU) na Unidade 
de Produção de Araçoiaba da Serra (SP), onde vai investir 
cerca de R$ 5 milhões nos próximos cinco anos. 
 MV Paulo Magalhães Bressan 
Diretor presidente da Fundação Parque 
Zoológico de São Paulo e coordenador 
geral da atualização da Lista de Fauna 
Ameaçada do Estado de São Paulo
“Pela Palavra ecologia, queremos designar 
o conjunto de conhecimentos relacionados 
com a economia da natureza – a 
investigação de todas as relações entre o 
animal e seu ambiente orgânico e inorgânico, 
incluindo suas relações, amistosas ou não, 
com as plantas e animais que tenham com ele 
contato direto ou indireto, – numa palavra, 
ecologia é o estudo das complexas inter-
relações, chamadas por darwin de condições 
da luta pela vida”. 
(ernest haeckel, 1870)
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Erramos
Por uma falha da Redação no levantamento dos novos 
inscritos para o Info 43, não publicamos os registros 
abaixo. Pedimos desculpas a todos.
 26757/V NATALIA REGINA B. LUVIZOTTI 
 26758/V ANDRE DE ANDRADE HAIK 
 26759/V RENATHA ALMEIDA DE ARAUJO 
 26760/V FELIPE SABBADIN ZANUZZO 
 26761/V RICARDORODRIGUES CARVALHO 
 26762/V MURIELLY ASSIS COELHO CARVALHO 
 26763/V CIBELE DE SOUSA CAMELO 
 26764/V ALEXANDRE FERREIRA ROSSATO 
 26765/V JULIANA MOCO 
 26766/V ROBERTA NEVES DE OLIVEIRA DIAS 
 26767/V THAIS BREGADIOLI 
 26768/V DANIEL RAMOS CAPASSI 
 26769/V GUILHERME VINCOLETTO KEMPE 
 26770/V LARISSA COLI SANTORO 
 26771/V MARCELO PIRES N. DE CARVALHO 
 26772/V TITO NUNES RODRIGUES 
 26773/V RODRIGO MACIEL CAVALCANTI 
 26774/V ARTHUR CESAR FERREIRA 
 26775/V RENAN DENADAI 
 26776/V EMILIANO FRANCO RIBEIRO 
 26777/V GUSTAVO JOSE SILVA HOLTZ 
 26778/V PAULA SILVA DE TOLEDO 
 26779/V LAERCIO MARTINS GONCALVES 
 26780/V LUCAS DE CARVALHO YAMAGUCHI 
 26781/V ANDRE DA SILVA R. RODRIGUES 
 26782/V CARLOS RENATO SEVERINO 
 26783/V ALINE DE MOURA BARBOSA 
 26784/V RAPHAEL AUGUSTO DE L. OLIVEIRA 
 26785/V KEITTY MARIA CORREA DE FARIA 
 26786/V MICHEL CASSIANO FERNANDES 
 26787/V ALAN MULLER GIASSETTI 
 26788/V LAURIMAR DE ARAUJO C. NERY 
 26789/V EVERSON DE ASSIS SILVA 
 26790/V TANIA MARA DE A. RODRIGUES 
 26791/V FERNANDA P. DE ANDRADE 
 26792/V NADIA LADENDORFF DE OLIVEIRA 
 26793/V DILLAN MENDES DA SILVA 
 26794/V TATIANE CORREIA BATISTA 
 26795/V NATHALIA SPINA ARTACHO 
 26796/V RODRIGO BARROS 
 26797/V ALAN CASSIO ROMERA MARTINS 
 26798/V MICHELLE ROISMANN 
 26799/V FERNANDA ELISA DOS SANTOS 
 26800/V ISADORA ARRUDA 
 26801/V TATIANA BARBIERI 
 26802/V ANNA KAROLLINA M. TEODORO 
 26803/V SARA FERNANDES ANDRIANI 
 26804/V FLAVIO YUITI HASHIMOTO 
 26805/V DOUGLAS FURTADO MAGNANI 
 26806/V LUCIANA MONTAGNOLI MOURA 
 26807/V CARLOS ANTONIO EVORA 
 26808/V MARIANA MULLER BERTIER FRANCO 
 26809/V MARGARETH DE FRANCA PEREIRA 
 26810/V BRUNA FIGUEIREDO 
 26811/V ROBERTA MORATORE COSTA LIMA 
 26812/V ROBERTA ALINE RAMOS MACHADO 
 26813/V RAFAEL ALMEIDA MEDINA MALHADO 
 26814/V MARILIA FERREIRA ROSA 
 26815/V CRISTINA A. CAVALCANTI DE ARRUDA 
 26816/V DEBORA CRISTINA M. R. DOMENICO
 26817/V MARIANA TADONI MOURA CAMPOS 
 26818/V RENATA PEREIRA BARBOSA 
 26819/V MONICA CARVALHO DE ALMEIDA 
 26820/V JAYME RESTANI JUNIOR 
 26821/V GABRIEL COCCHI DE BELLIS 
 26822/V ALEXANDRE AUGUSTO FACHETI 
 26823/V NATHALIA CANCIO DIAS 
 26824/V MARIA KAMILLA CRUZ DE TELLA 
 26825/V FELIPE MONTANHA 
 26826/V DIEGO GUILLERMO VALENT RAMOS 
 26827/V ANTONIO MARTINS VAZ 
 26828/V AMANDA ALBINO SACCARDO 
 26829/V ALINE DA SILVA RAMACCIOTTI 
 26830/V MARIANE PELEGRINI DOMINGUES 
 26831/V MARIANA VENANCIO DOS SANTOS 
 26832/V MAYRA CARRARO DI GREGORIO 
 26833/V ANDREIA AFONSO DOS SANTOS 
 26834/V FLAVIANE F. DE VASCONCELOS 
 26835/V MARCOS VINICIUS VILELA 
 26836/V RODOLFO CANDIL CORTE 
 26837/V ELISANGELA LOVERDE JODA 
 26838/V RAFAEL DA SILVA CASTELANI 
 26839/V CRISTINA DA CONCEICAO P. MIRANDA 
 26840/V JOAO ROBERTO CRUZ BAROCHELO 
 26841/V ANA LUCIA GOULART DE MORAES 
 26842/V RODRIGO LEVY SILVA 
 26843/V DANIELLE MONTEIRO DE LIMA 
 26844/V LAIS MENDES VIEIRA 
 26845/V MARCUS VINICIUS GREGORIO PEREZ 
 26846/V RAFAEL ZOLEZI DA SILVA 
 26847/V JULLIANA BELICO ESTEVES 
 26848/V DANIEL DA SILVA PENACHIO 
 26849/V MARIA FERNANDA D. C. LAZARINI 
 26850/V SANDRA APARECIDA DE O. CARDINALLI 
 26851/V PAULA BERGAMIN ARTHUR 
 26852/V PATRICIA SAMPAIO 
 26853/V BRUNO EDUARDO MOURAO 
 26854/V ROBERTA BIASOTO MANACERO 
 26855/V AMANDA DE FRANCO FERREIRA 
 26856/V LILIANA REIS ROSA 
 26857/V KAROLYNE LOMBARDI MORAES 
 26858/V NATALIA RISI 
 26859/V AMANDA COSTA CORTEZ 
 26860/V PEDRO PENOV NETO 
 26861/V CAROLINNE BROGLIO DEUSDADO 
 26862/V VANESSA CARLINI CARAVELAS 
 26863/V DAIANE DE FATIMA CURI 
 26864/V LIGIA SENTOMA ALVES 
 26865/V BRUNA DE CARVALHO 
 26866/V REGINA LUCIA DE OLIVEIRA COSTA 
 26867/V LARISSA CHAGAS ASSUNCAO 
 26868/V RAQUEL LUIS DE MIRANDA ALVES 
 26869/V ANA CAROLINA KOLAREVIC PIRES 
 26870/V MONICA BARBELLA 
 26871/V MARILISA FOLHARINI CATALANO 
 26872/V NATHALIA T. COSTA HERNANDEZ 
 26873/V LUCIANA SANTOS DE ASSIS 
 26874/V ADRIANA DE SIQUEIRA 
 26875/V PAULA SANCHEZ MELERO 
 26876/V NATALIA FERREIRA RAMALHO 
 26877/V JOAO PAULO F. G. DE OLIVEIRA 
 26878/V DANIEL SIMOES DE FREITAS 
 26879/V GUILHERME DE SOUZA SALLES 
 26880/V RAFAEL TURCO MARCHIORI 
 26881/V JULIANA KARINA FIGUEIRA 
 26882/V RENATA VIRGA BERNARDES 
 26883/V AMANDA GULLO PINAREL 
 26884/V DANIELA JUNQUEIRA DE QUEIROZ 
 26885/V FERNANDO M. MENITTO DO PRADO 
 26886/V MARCELLA C. MENEZES DE SOUZA 
 26887/V THALITA ANDRADE MORO 
 26888/V LIVIA PINHEIRO CHAGAS DA CUNHA 
 26889/V MAURICIO OLIVEIRA SALAN 
 26890/V BRUNO PEREIRA DIAS 
 26891/V RODRIGO GUIDIO DALIO 
 26892/V LEOVALDO DALIO JUNIOR 
 26893/V CLARISSA CAMARGO 
 26894/V MARIANA HADDAD CAPPELLANES 
 26895/V CONRADO FEDRIZZI DE PRINCE 
 26896/V JOSE EDVAR SIMOES JUNIOR 
 26897/V LUIS PAULO TOBALDINI JARDIM 
 26898/V ELLEN FREITAS DE OLIVEIRA 
 26899/V RODOLFO MICHAEL RAINHA 
 26900/V JANINE VIGO 
 26901/V MIRELA DOS SANTOS DIZERO 
 26902/V FERNANDO C. CARDOSO DE MENEZES 
 26903/V PAULA MARTINS SILVA 
 26904/V EFRAYN ELIZEU PEREIRA DA SILVA 
 26905/V ARETHA DERANIAN 
 26906/V VIVIANA EIVAZIAN 
 26907/V FELIPE CIRIELLI LEMOS 
 26908/V PIETRO FILIPE R. TOMASELLI 
 26909/V RENATA CRISTINA LENA26910/V ANIBAL FELIPE FAZANI 
 26912/V BIANCA CAROLINA M. CIDRAL 
 26913/V BRUNA PEDROSO SILVERIO 
 26914/V TALITA DA SILVA MAIA 
 26915/V SAMANTHA DUVAL HELUANI 
 26916/V GUSTAVO GURIAN CRETON 
 26917/V LAIS FERNANDA BAPTISTELLA 
 26918/V THIAGO NASTAS HAIDAR 
 26919/V SYBELLE SALGUEIRO SCODELARIO 
 26920/V ALESSANDRA D. DONNE GENNARI 
 26921/V GUILHERME SELLITTO BELLI 
 26922/V RODRIGO FENILI CAMAROTE 
 26923/V MARCELA VALLE CAETANBO ALBINO 
 26924/V MARINA NASSIF ARENA 
 26925/V ALESSANDRA R. NOGUEIRA VOGES 
 26926/V CARLOS H. LAUTENSCHLAGER 
 26927/V SAULO VINICIUS AVANCO 
 26928/V PATRICIA KARINA DA SILVA 
 26929/V PRISCILLA SHIZURU CAVAGNOLI 
 26930/V SOLANGE PERES ROSELLI 
 26931/V DANIEL LEKEVICIUS COSTARDI 
 26932/V NATHALIA DE SALLES O. CORREA 
 26933/V TABATHA DO AMARAL KALENSKI 
 26934/V CAROLINA SUZUKI A. DO NASCIMENTO 
 26935/V BARBARA JAZE VOLPERT 
 26936/V RAQUEL HENRIQUES CAVACA 
 26937/V FABIANA C. ALEO SANTOS DE OLIVEIRA
 26938/V BRUNA LUNARDELLI 
 26939/V ANDREA CERQUEIRA FERREIRA 
 26940/V RAFAEL ISHIBASHI CIPULLO 
 26941/V DANIELE M. PERES DE CARVALHO 
 26942/V ROBERTA RENZO 
 26943/V TATHIANA OLEGARIO FONSECA LIMA 
 26944/V CLAUDIO LUIZ XAVIER NUNES 
 26945/V CARLOS CARVALHO DE SOUZA NETO 
 26946/V VALERIA M. ROMANO DA SILVA 
 26947/V FRANCISCO CALABRETA DE LIMA 
 26948/V PAULA DAS NEVES FERNANDES 
 26949/V ISIS CRISTINE DA COSTA CARVALHO 
 26950/V FABIO ZOTESSO 
 26951/V IZABELA TEODORO DE OLIVEIRA 
 26952/V ANDREA MARQUES GONCALVES 
 26953/V FABIO AUGUSTO GARRIDO BARBOSA 
 26954/V FABIO FERREIRA GARCIA 
 26955/V LUNDIA LUARA CAVALCANTE BIN 
 26956/V TIAGO CALESTINI LUIZ 
 26957/V JULIANA VALENTE PAES DE ALMEIDA 
 26958/V LEONARDO Q. DE OLIVEIRA SILVA 
 26959/V ANA KAORI HONDA 
 26960/V BRUNA DE OLIVEIRA MONTEIRO 
 26961/V TIAGO CARDOSO DIAS 
 26962/V CAROLINA LEITE PARSEKIAN 
 26963/V MARCELO PROENCA MENDES 
 26964/V DANIEL DE MARCHI FURUYA 
 26965/V RAFAEL AFONSO DAIA 
 26966/V JOSE EDUARDO LOBO 
 26967/V THAIS SAYURI AOKI 
 26968/V BRUNA SILVA MIRANDA 
 26969/V NARA LUCIA RICELLI 
 26970/V MARILIA SIQUEIRA DE PAIVA 
 26971/V ANDRE FAVARO CORREA 
 26972/V BARBARA MARCHESIN BOTTOSSO 
 26973/V LEILA HABERMANN GUILHERME 
 26974/V LEANDRO BAPTISTA DE LIMA 
 26975/V ROMULO GONCALVES ROCHA 
 26976/V JULIANA CANTALEJO AGUILAR 
 26977/V CRISTIANE MORO BETINI 
 26978/V GABRIELA DE SOUSA BORGES 
 26979/V EDUARDO CORTES PELLISSARI 
 26980/V JOSE DIAS NETO 
 26981/V MARCELO FERREIRA DA SILVA 
 26982/V ALEXANDRE YAMASAKI BOTTOS 
 26983/V RENATA BECCACCIA CAMOZZI 
 26984/V THAIS ELEONORA MADEIRA BUTI 
 26985/V BEATRIZ LIE YAMAMOTO 
 26986/V RENATA REPEKE GOMES 
 26987/V ERICA BACELLAR SOARES 
 26988/V THIAGO DE MORAES CAVALCANTE 
 26989/V ERIKA MORGADO LAMONICA 
 26990/V EDUARDO DE OLIVEIRA PONTES 
 26991/V MARCELA ZILIOTTO 
 26992/V DANIEL HOFMAN GOLCMAN 
 26993/V ANGELICA CRISTINA MIZUTORI 
 26994/V TAMARA SHIGAEFF 
 26995/V GIOVANE OLIVO 
 26996/V MARIA GABRIELA MIETTO MENDES 
 26997/V JULIANA TAMY NAKAMURA 
 26998/V FAUSTO LUCAS V. DOS SANTOS 
 26999/V ANDREIA GOMES CASAES 
 27000/V HELENA M. MORSELLI RAMALHO ROSA 
 27001/V RONY DE ALMEIDA RODRIGUES LEAL 
 27002/V BRUNA SILVATTI FREITAS SILVA 
 27003/V VLADEMIR DE SOUZA PESSOA 
 27004/V TICIANE GOMES MODELLI 
 27005/V CLEBER OLIANI HARADA 
 27006/V JAMILA PASTORI 
 27007/V ADRIANA FERRAZ 
 27008/V SHEILA NOGUEIRA SARAIVA DA SILVA 
 27009/V GABRIEL L. DE OLIVEIRA SANTOS 
 27010/V MARCELA STIVAL 
 27011/V TABATA TALITA RUGIERO 
 27012/V SALETE CASSIA IFANGER 
 27013/V JULIANNA VARELLA 
 27014/V NATALY ESTEVAM DE CARVALHO 
 27015/V DANIELA PEREIRA SIDANI 
 27016/V MARIANA PAULA MARTINHO 
 27017/V RAFAELA B. DE OLIVEIRA N. MUNHOES 
 27018/V DOUGLAS SEGALLA CARAGELASCO 
 27019/V LUIZ HENRIQUE LUNARDI 
 27020/V AMANDA CUNHA MORAES 
 27021/V ARYELA TAVEIROS BONETTI 
 27022/V LENIVALDO BRUNI JUNIOR 
 27023/V LEANDRO BONAN NARDINI 
 27024/V CLAUDIA GONCALVES SARAIVA 
 27025/V CLEIA MARIA DA SILVA 
 27026/V VINICIUS ROMEU VIDALI 
 27027/V LUCAS VIANA DA COSTA ROSA 
 27028/V FABIO PERON COELHO DA ROCHA 
 27029/V MARCOS MARTINS PEREIRA 
 27030/V CAMILLA MOTA MENDES 
 27031/V FRANCISCO L. COSTA DE OLIVEIRA 
 27032/V BIANCA BUENO GOMES 
 27033/V MANOELA MIEKO KIKUGAWA 
 27034/V MONIQUE PEREIRA LUCAS 
 27035/V ANDRE LUIZ VEIGA CONRADO 
 27036/V PATRICIA KERR DE SOUZA MACHADO 
 27037/V RAPHAEL COSTA REBELLO 
 27038/V ANDREA CAETANO BARBOSA 
 27039/V LILIAN MOREIRA SEMER 
 27040/V FELIPE LOPES DELLALIBERA 
 27041/V MIRELLA ALVES C. CORREA ALMEIDA 
 27042/V TAIS MAYUMI OKABAYASHI 
 27043/V FLAVIO DE CASTRO G. RIOS IGNACIO 
 27044/V ROSENEIDE DE OLIVEIRA MOREIRA 
 27045/V ELPENOR ANTONIO RIBEIRO 
 27046/V LUIZ GUILHERME CUNHA MORRONE 
 27047/V KARINA C. ARROYO DOS SANTOS 
 27048/V THIRSO SILVEIRA DE ALMEIDA NETO 
 27049/V KARINA D ALAMBERT 
 27050/V RODRIGO DA SILVA BARBOZA 
 27051/V LUCIANA MARIA CURTIO SOARES 
 27052/V JOSE ARNALDO M. MARQUES FILHO 
 27053/V MARIANA BARONI SELIM 
 27054/V CASSIA CESTARI DELBONI 
 27055/V PAMELA PEREIRA MACEDO 
 27056/V LIVIA PASINI DE SOUZA 
 27057/V ANDRESSA DA CRUZ NOVAZZI 
 27058/V RENATA FACCO QUEIROZ 
 27059/VCARLA COVIZI COSTA 
 27060/V MARIANE BORGES DA SILVA 
 27061/V RENATA NIERO 
 27062/V DANIELE FERREIRA SANTOS 
 27063/V AMANDA S. DE CARVALHO 
 27064/V LEONARDO DUARTE MENDES 
 27065/V FELIPE C. DE ALAGAO QUERIDO 
 27066/V ALINE ALBERTI MORGADO 
 27067/V JOAO PAULO DE CARVALHO 
 27068/V LESLIE ILZA MARINHO 
 27069/V FREDERICO ARY STELLE NETO 
 27070/V PATRICIA APARECIDA BOONEN 
 27071/V LUIZ ANTONIO MENEGHIN FILHO 
 27072/V JULIANA REGINA BARREIRO 
 27073/V LIVIA RAVENA CAMPOS 
 27074/V DEBORA BUENO SILVA 
 27075/V VANESSA BIANCHI ZORZI 
 27076/V MAURICIO VOSS RODRIGUES 
 27077/V ANA RODRIGUES EYHERABIDE 
 27078/V ANGELICA BERNARDO VIANA 
 27079/V CAROLINE MOUCO 
 27080/V PRISCILA PEDRA MENDONCA 
 27081/V JAQUELINE GUIMARAES PEREIRA 
 27082/V THIAGO ZENTIL FRANCO 
 27083/V MICHEL GAVIOLI DE SOUZA 
 27084/V RODRIGO SAMPAIO BONUCCI 
 27085/V NATALIA FORNASSARO DIEHL 
 27086/V LEONARDO BULGARELLI VIEIRA 
 27087/V CASSIA CORREA 
 27088/V ERIKA MARI TAGUTI 
 27089/V JULIANE DINIZ MAGALHAES 
 27090/V JULIANA COELHO DE SA ROSA 
 27091/V JULIANA CIANDELLA VIEIRA 
 27092/V CYNTHIA PATTY K. SALZANO 
 27093/V CAMILLA SAMPAIO LEGER 
 27094/V MATHEUS H. MAGALHAES SILVA 
 27095/V SILVANA CARDOSO GAMEZ NUNEZ 
 27096/V VANESSA CRISTINE S. FONSECA 
 27097/V CAROLINA PRUFE MAZZEI 
 27098/V JACIANE GABRIELA SILVA MOLEIRO 
 27099/V MARIANA ROQUE 
 27100/V MARCELA LEITE DO NASCIMENTO 
 27101/V BRUNA HELENA F. TEIXEIRA 
 27102/V ANA RITA CARVALHO PEREIRA 
 27103/V MARIANA M. BRUNHARA DE OLIVEIRA 
 27104/V POLLYANA C. SANTOS VOGADO 
 27105/V LAIZI ZAMBONI BRAGGIO 
 27106/V DOMENICO DATTOLA 
 27107/V MARCO DUARTE G. DE OLIVEIRA 
 27108/V DANILO MACIEL DUARTE 
 27109/V VANESA KUTZ DE ARRUDA 
 27110/V GUSTAVO FELIPPELLI 
 27111/V RENATA RITA CORREIA DOS SANTOS 
 27112/V DIEGO FERREIRA MUNIZ DA SILVA 
 27113/V DANIELA MORAES DE OLIVEIRA 
 27114/V ELDER CLAYTON CAPELLETTO 
serviço
A b r i l / M a i o / J u n h o 2 0 1 0CRMV-SP
info
A b r i l / M a i o / J u n h o 2 0 1 0CRMV-SP
info
14 J u l h o / A g o s t o / S e t e m b r o 2 0 1 0
serviço
 
27696/V ADELIA DE PAULA OLIVEIRA 
27697/V GUILHERME FREITAS DE SOUZA 
27698/V ANA ELISA DE PADUA ROSA 
27699/V KATE GUERIN 
27700/V JENIFER DE SANTANA MARQUES 
27701/V DANIEL PINHEIRO LIMA ROSA 
27702/V JAIME FRANCELINO PRADO JUNIOR 
27703/V GISSELE ROLEMBERG OLIVEIRA SILVA 
27704/V MARCELO FRANCISCHINELLI BENEDETTE 
27705/V JOSMAR RODRIGUES JORGE 
27706/V CAROLINA TERESA BOMBONATTI 
27707/V PITER APARECIDO TEODORO 
27708/V ELAINE CRISTINA FERREIRA DA COSTA 
27709/V MAIRA FORNI GARCIA 
27710/V FELIPE BERTOLI CHIARATTI 
27711/V MONIQUE MAYTE MALHO GOMES 
27712/V RODRIGO GARCIA MOTA 
27713/V RENAN MONSANTO 
27714/V RODRIGO PIVA DIAS 
27715/V ALINE KUNSMINSKAS DA SILVA 
27716/V ALLENE FLAVIA BENEZ SASAKI 
27717/V CARLA CRISTINA D AMATO 
27718/V MARLUS VINICIUS MAZER RIBEIRO 
27719/V KATIA BARSAGLINI LOPES 
27720/V ROBERTA CACADOR DOS SANTOS 
27721/V CAIO CESAR GODINHO DE ALMEIDA 
27722/V JORGE PEGOLO FILHO 
27723/V CAROLINE MENDONCA CAVAGLIERI 
27724/V THIAGO LUIS BIROLINI 
27725/V RUY DE CASTRO MARCONDES NETTO 
27726/V NATALIA BONFIM PESSOTO 
27727/V JULIANA KELLY TOLEDO DA SILVA 
27728/V DIOGO JACOMINI ROSSI 
27729/V MARCELA OGAWA SAMPAIO 
27730/V MARGARETH CRISTINA IAZZETTI SANTOS 
27731/V FERNANDA BARCHESI ZANELATTO 
27732/V RENATA TEIXEIRA BARBOSA 
27733/V ROGERIO DE CARVALHO BERTUCI 
27734/V ANDRESA BRONZATTO 
27735/V KARINA EVARISTO BORGES 
27736/V ROBSON LUIZ DOS REIS PEREIRA 
 27737/V JAMILLE MERINO DEMISCKI 
 27738/V ROBERTO CESAR DE BORTOLI 
 27739/V JOAO PAULO SEGUNDO 
 27740/V ARLINDO RODRIGO DE MELLO 
 27741/V ELLEN LOPES NICOLAU 
 27742/V HENRY MARCEL SILVA NOBRE 
 27743/V AMANDA BEZERRA ARAGAO 
 27744/V TAIS MOTA 
 27745/V ANDRE LUIZ MARQUES DE FREITAS 
 27746/V ADRIANA TREVISANI DE SOUZA CAMPOS 
 27747/V THALIA DE CAMARGO ALVES 
 27748/V FERNANDA KELLY BARROS DE CARVALHO 
 27749/V GUSTAVO MENDES CANTARINO 
 27750/V ANTONIO JOAQUIM REZENDE LARA 
 27751/V ANA LUIZA COUTINHO MEYER FERNANDES 
 27752/V FRANCISCO PIZZOLATO MONTANHA 
 27753/V ISIS GEORGINA MARQUES DE OLIVEIRA 
 27754/V RONALDO HENRIQUE DE OLIVEIRA 
 27755/V WERNER MEDEIROS RIEKES 
 27756/V MAGNO NASCIMENTO AFFONSO 
 27757/V THALITA MASOTI BLANKENHEIM 
 27758/V LIDIANE SAMARA CARVALHO DA SILVA 
 27759/V JANAINA DIEZ FERNANDES 
 27760/V MARIANA GONCALVES DE ANDRADE 
 27761/V CAMILLA PIMENTEL DE CARVALHO 
 27762/V LUIZA JUNQUEIRA 
 27763/V MARIA CAROLINA LEPIANE 
 27764/V JOSE RICARDO PACHALY 
 27765/V LUIS OTAVIO MACHADO DE LEMOS 
 27766/V TACIANO DA SILVA CANEVARI 
 27767/V JULIANA ANDREA OSORIO BALAN 
 27768/V DANIEL FELIPE ZANETTI DIAS DA SILVA 
 27769/V RAFAEL ARMESTO PEDRASSI 
 27770/V ANDERSON PIRES TANAKA 
 27771/V ANDRE LUIS RODRIGUES ALVES 
 27772/V THAIS MAYARA MENEGHETI 
 27773/V MARIANA KIKUTI 
 27774/V ANA PAULA DE MELO CALIMAN 
 27775/V ARIANE GUILHERME TAMANINI 
 27776/V JUSSARA ROSA PINTO QUINTANILHA 
 27777/V MARCO ANTONIO MAGIOLO 
 27778/V JULIA REZENDE LOURENCO DE AZEVEDO 
 27779/V ANA LUCIA NITHACK M. DE CAMPOS 
 27780/V THAIS BALAZS DE ALVARENGA 
 27781/V ALINE CRISTINA ROMOLI MARINHO 
 27782/V AMANDA DE OLIVEIRA SILVA 
 27783/V VINICIUS LOVIZUTTO ROMERO 
 27784/V SABRINA ZBORIL 
 27785/V ALESSANDRA BENEDICTA ROCCA VIEIRA 
 27786/V FABIO ENOQUE HILARIO 
 27787/VFABIO CENI 
 27788/V LUIZ GABRIEL DOS SANTOS 
 27789/V CAIO VITOR BUENO DIAS 
 27790/V EDUARDO LOUREIRO FILHO 
 27791/V BRUNO DANIEL ARAUJO ALVES 
 27792/V LEANDRO SOUZA ALVES 
 27793/V AMANDA NASCIMENTO DE ALMEIDA 
 27794/V CAMILA CRISTINA BENTO 
 27795/V ANDRESSA BATISTA DA SILVA LOPES 
 27796/V RAFAEL MARQUES ZANCHETTA 
 27797/V REGINALDO JOSE MARTINS 
 27798/V JOSE SILVIO BARBOSA SBERNI 
 27799/V PATRICIA HADA BELETATTI 
 27800/V PALLOMA NABAS MARINO 
 27801/V ANA PAULA CAVALCANTI 
 27802/V MARIA BEATRIZ CAVICHIOLO MAURICIO 
 27803/V LARISSA SENOS DOBROFF 
 27804/V RENATA ROMERO DI GENOVA 
 27805/V SAMUEL SCALENGHI 
 27806/V LEANDRO POLA DE MORAIS 
 27807/V FLAVIA APARECIDA ANGELO CAMACHO 
 27808/V MARIA EDUARDA ZENI MONTEIRO 
 27809/V THAIS FAVARO 
 27810/V ALLYNE ALVES MOREIRA 
 27811/V FELIPE DE SORDI COSTA 
 27812/V PATRICIA DE SOUZA LIMA PIMENTA 
 27813/V ELIANA TELLES BALDI 
 27814/V HEDILAINE FRANCO DE OLIVEIRA GAMA 
 27815/V MELISSA HERNANDEZ MORALES 
 27816/V RENATO PIRES PASCHOALE 
 27817/V SERGIO LUIZ DA SILVEIRA CAMARGO JUNIOR 
 27818/V BARBARA FACHINI AGOSTINHO 
 27819/V DANIEL CAZALI OTERO 
 27820/V JOSLEI BAPTISTA DO AMARAL GOUVEA 
 27821/V THEOMARIS KARINA DE OLIVEIRA MENDES 
 27822/V PATRICIA RIBEIRO PEDROSO 
 27823/V CAROLINA DIEGUEZ E SILVA 
 27824/V GIANNE REGINA DOS SANTOS SLIUZAS 
 27825/V GIOVANI JOSE MIRANDA ABREU 
 27826/V RENATA NOGUEIRA FIGUEIREDO 
 27827/V CAROLINA KAKIUTI IWAMOTO 
 27828/V KARINA BONFIM FORESTI 
 27829/V CYNTHIA VIANA FARIA 
 27830/V PAULINE MAGALHAES CIRELLI 
 27831/V MARCO PINI RIZZI 
 27832/V VALDECIR TAFFAREL 
 27833/V ARIEL CUNHASQUE BERTOLDI 
 27834/V LEO SANTOS FRAGA 
 27835/V MILENA CATEL 
 27836/V CARLA MARTINS DE QUEIROZ 
 27837/V GABRIELA MAYUMI GOUVEIA 
 27838/V CAIO GALERA BERNABE 
 27839/V ERIKA MARTINS RIBEIRO 
 27840/V DANIELLA APARECIDA GODOI 
 27841/V DOUGLAS JAZEDJE 
 27842/V JOAO HENRIQUE A. DE CARVALHO LEITE 
 27843/V FABRICIO SANTOS ALMENARA 
 27844/V GUILHERME ALEXANDRE COSTA 
 27845/V DAYANE CRISTINA LENHAVERDE PEREIRA 
 27846/V ANTONIO MESSIAS TEIXEIRA FILHO 
 27847/V CAROLINE GASQUES DE SOUZA 
 27848/V RAFAEL TERCI BELIZARIO 
 27849/V FABIO NASCIMENTO FRANCO 
 27850/V LAURO HENRIQUE C. LUCCHESI TEODORO 
 27851/V IGOR AUGUSTO ANDRETA PAIOLA 
 27852/V RENAN ROMERO DA COSTA RANK 
 27853/V ERICA MELKI CAVALLINI 
 27854/V FRANCISCO AUGUSTO RICCI CATALANO 
 27855/V JEANALI CRESPI ALVES PEREIRA 
 27856/V TARIEL RODRIGO SANCHEZ 
 27857/V ANGELA LOPES BENINCASA 
 27858/V ANA CAROLINA DO CARMO GASQUES 
 27859/V VITOR MATIAS MOREIRA 
 27860/V AMANDA BARICATTI FINAZZI 
 27861/V CAMILA LANDIM BRAGA 
 27862/V GISELLE REGINA RIBEIRO DA SILVA 
 27863/V RAQUEL HELENA DIAS FERREIRA 
 27864/V CAROLINA QUARTERONE 
 27865/V FLAVIA DANIELA DE SOUZA DIAS 
 27866/V ACACIA FERREIRA VICENTE 
 27867/V CESAR GARCIA CAPEL WENCESLAU 
 27868/V MARIDIA CASSANTE MAFISSIONI 
 27869/V RITA DE CASSIA APARECIDA TIANO GARCIA 
 27870/V POLLYANNA QUADRADO DO NASCIMENTO 
 27871/V DEBORA TESTONI DIAS 
 
27115/V ALAN CALAHANI FELICIO 
27116/V ERIKA FRUHVALD 
27117/V ISABELLE AYMARD 
27118/V ROBERTA MUNIZ TOGNARELI DA SILVA 
27119/V EDUARDO DE OLIVEIRA SAVASTANO 
27120/V RENATA TESSER ROCHA 
27121/V NILTON CESAR BELLON 
27122/V MARIELEN CRISTINA S. DE OLIVEIRA 
27123/V MATHEUS HERNANDES LEIRA 
27124/V PAMELLA ZIARESCKI MOREIRA 
27125/V FERNANDA MAZZARINO SANCHES 
27126/V VERENA MARQUES PERES 
27127/V RICARDO TEIXEIRA GUASTINI GRILO 
27128/V RODRIGO FERNANDO SCARSO 
27129/V CRISTIANE MORENO SANTANA 
27130/V PRISCILA ALVES 
27131/V GUSTAVO DE CASTRO 
27132/V FABRICIO OLIVEIRA SIQUEIRA 
27133/V ELBER RODRIGUES LIMA 
27134/V ADRIANA MACEDO LOPES 
27135/V RAFAEL BALDI RAMBAIOLO 
27136/V MANOELA MARIA GOMES FERREIRA 
27137/V RENATO DE ASSIS BETTARELLO 
27138/V JULIANA OCCASO TAPIAS 
27139/V GISELE CRUZ DA SILVA TAKEDA 
27140/V ANAMARIA MORAES REHDER 
27141/V ANA CAROLINA P. DOS SANTOS 
27142/V GILMARA AUGUSTO FREITAS 
27143/V FELIPE ACEDO LUCAS 
27144/V ELOIZA RENATA SGARBOSA 
27145/V LUANA ALEXANDRA FATORETTO 
27146/V CARLA PATRICIA DA ROCHA 
27147/V LUIZ GUSTAVO PIMENTEL QUIRINO 
27148/V MARY TERE G. FERNANDEZ DE MORAIS 
27149/V MARIANA ALTIERI DA CUNHA 
27150/V ANDRESSA ALVES CASEMIRO 
 27151/V FERNANDA CAROLINA HENSEL 
 27152/V JAQUELINE AZEREDO DE OLIVEIRA 
 27153/V AMANDA OMAKI 
 27154/V DANIELA MENDES 
 27155/V CAMILA ROSSI FERNANDES 
 27156/V ANDREZA CRISTINA GROPPO 
 27157/V CAIO IZIDORO CAMPOLONGO 
 27158/V PAMELA DOS SANTOS MARCILLO 
 27159/V VALMIR DOS SANTOS PINTO 
 27160/V RENATA MATURINO DE OLIVEIRA 
 27161/V JOAO FELIPE DE OLIVEIRA PINTO 
 27162/V DESIREE TOULEKIAN 
 27163/V ANGELICA COSTA MACHADO 
 27164/V LUANA CRISTINA DOS SANTOS 
 27165/V EDUARDO HENRIQUE DE MOLINA 
 27166/V ALESSANDRA SIQUEIRA E SILVA 
 27167/V CLEIDE CHIAROT 
 27168/V PATRICIA CALABRIA 
 27169/V MICHAELA GUERRA ANDRETTA 
 27170/V RAFAEL BLUMER ABREU 
 27171/V CHAYANNE SILVA FERREIRA 
 27172/V ANA PAULA TEIXEIRA DA SILVA 
 27173/V PAULA DE FARIA 
 27174/V MARINA MARQUES COSTA 
 27175/V EWERTON RENE DE OLIVEIRA COSTA 
 27176/V GIOVANNA SANTOS FREIRE DE SA 
 27177/V VIVIANE JUNS GARCIA 
 27178/V JOSE PAULO DE ANDRADE JUNIOR 
 27179/V RAPHAELA DEL CARLO LOPES

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