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Química Verde
Estamos em uma hera em que a tecnologia de consumo está tomando conta de tudo, onde a facilidade e acessibilidade está acima até mesmo da necessidade, os avanços proliferam de maneira exorbitante, agindo grosseiramente com natureza, não a respeitam e nem se quer possuem a menor sensatez em avisa-la ou prepara-la, ela porém tem respondido de maneira digna, os desastres ambientais são cada vez mais frequentes, desta forma as empresas, o governo e os próprios consumidores viram a necessidade de criar métodos para que estes avanços não prejudique a natureza, por este motivo surgiu a Química verde.
A partir da década de 1990, a indústria Química passou a buscar e adota uma conduta de redução, prevenção, eliminação das causas dos impactos ambientais que tem ocasionado. Uma ferramenta poderosa para auxiliar esta filosofia tem sido a Química Verde, a qual foi definida por Anastas e Warner (1998) como: “A criação, o desenvolvimento e a aplicação de produtos e processos químicos para reduzir ou eliminar o uso e a geração de substâncias nocivas à saúde humana e ao ambiente.
A maior necessidade nos processos químicos é a utilização de compostos orgânicos voláteis como solventes para as reações. Na maioria das vezes o solvente é consumido na reação, contudo, acontece de ainda existir liberação desta substância para o ambiente. Esta evaporação tem que ser controlado, pois a maioria dos solventes são tóxicos ou podem se decompor gerando um rejeito. O uso de fluídos supercríticos apresenta-se como uma alternativa de substituição dos solventes convencionais.
	Outro setor impactante e que também está mudando seus hábitos é a Construção. A Cadeia da Construção possui grande importância socioeconômica, visto que são envolvidos vários outros setores, gerando emprego, melhoria de infraestrutura, etc. Aliado a isto, a utilização das práticas de Green Buildings originada nos países desenvolvidos possibilita a aplicação dos Princípios da Química Verde para o desenvolvimento de produtos ecologicamente corretos destinados a Indústria da Construção. Alguns exemplos de sistemas de Certificação de Green Buildings existentes no mundo são: o britânico BREAM (Building Research Establishement Environmental Assessment Method), outro realizado por um grupo de 20 países o GBC (Green Building Challenge) e o americano LEED (Leadership in Energy and Environmental Design). No Brasil está sendo adaptado desde 2007 o sistema americano LEED Brasil. Tal ferramenta é fundamental quando se deseja construir de maneira sustentável, pois garante que todas as etapas da obra sejam avaliadas segundo os Princípios “Verdes”. Enfim, os caminhos para inovação “verde” passam por uma gestão mais eficaz dos processos de produção e consumo e tem impulsionado a Cadeia da Construção a se organizar para promover melhorias. A criação de produtos ecologicamente corretos para a Indústria da Construção se faz necessária e a produção mais limpa leva as organizações a um maior ganho de competitividade. (MEIRELES,2014)
REFERÊNCIAS
MEIRELLES, S. Química verde: a indústria química e seus impactos na indústria da construção. Rio de Janeiro: CEFET, 2014.
BRITOS, PONTES L D. A evolução industrial e a Química Verde ou biotecnologia. 2008.

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