PIM II Calcário Brasil Ltda

Prévia do material em texto

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CALCÁRIO BRASIL LTDA. 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POLOS UNIP / BRASIL 
2017 
Página 2 de 17 
 
 
 
 
 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
 
 
 
CALCÁRIO BRASIL LTDA. 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM II 
 
 
 
ALUNOS: ADEMILSON CASSIANO VAIS RA 171751-3 
ADILSON DA FONSECA BRINCHE RA 171230-5 
CLARISSA ALVES PORTO OLIVEIRA RA 171389-7 
DIEGO LEITE CANDEIA DE LIMA RA 154441-4 
FÁBIO JORGE SANTOS DE MENDONÇA RA 172898-6 
JULIANA PINHEIRO DE MONTE RIBEIRO RA 172353-1 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM II, apresentado como um dos pré-
requisitos para aprovação do bimestre vigente, no Curso Superior de 
Tecnologia em Segurança do Trabalho. 
 
Orientador: Prof. Antônio Palmeira de Araújo Neto 
 
 
 
 
 
POLOS UNIP / BRASIL 
2017 
Página 3 de 17 
 
RESUMO 
 
Este estudo trata-se de um Projeto Integrado Multidisciplinar II - (PIM II), referente a projeto 
de pesquisa realizado no segundo bimestre do primeiro período do Curso Superior de 
Tecnologia em Segurança do Trabalho da Universidade Paulista – UNIP, realizada na cidade 
de Indiara, estado de Goiás na empresa Calcário Brasil Ltda., relativa às disciplinas Economia 
e Mercado, Matemática Aplicada e Legislação e Normas Técnicas em Segurança do Trabalho 
e demonstra como é importante o conhecimento teórico-prático das disciplinas elencadas, pois 
faz-se necessário atualmente domínio do assunto para então aplicar o conhecimento adquirido 
em prol do bom desenvolvimento da empresa, sendo que tais disciplinas estão 
intrinsecamente ligadas em relação à sua utilização no dia a dia de qualquer empresa que 
queira prosperar e isso poderá ser visto ao longo deste projeto. Em decorrência da evolução 
tecnológica que tem provocado profundas mudanças nas relações de trabalho, as normas 
regulamentadoras de proteção jurídica à segurança e saúde do trabalho encontram-se em 
contínuo processo de atualização e modernização, objetivando a melhoria das condições 
ambientais. É sabido que prevenção de acidentes não se faz simplesmente com a aplicação de 
normas, porém elas indicam o caminho obrigatório e determinam limites mínimos de ação 
para que se alcancem os recursos existentes na legislação. Desta forma o presente trabalho 
proporcionou o aprofundamento desses conceitos para que o profissional da área possa atuar 
juntamente a essas atualizações constantes e possa desempenhar sua função fazendo cumprir 
as normas, indispensáveis nas relações de trabalho. 
 
Palavra-Chave: matemática aplicada, economia, legislação trabalhista, normas 
regulamentadoras. 
 
 
Página 4 de 17 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 05 
 
2. EMPRESA PESQUISADA .................................................................................................... 06 
2.1. Natureza e ramo de atuação ............................................................................................... 06 
 
3. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS EM SEGURANÇA DO TRABALHO ........... 06 
3.1. Identificação das Normas de Segurança e seu cumprimento .......................................... 06 
3.2. Estrutura Prevencionistas (SESMT e CIPAMIN) ............................................................ 07 
3.2.1. Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT . 07 
3.2.2. Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração – CIPAMIN ........................ 08 
3.3. Controle adequando de documentos e registro dos trabalhadores ................................. 09 
3.4. Carga e jornada de trabalho .............................................................................................. 10 
3.5. Registro de Segurança ......................................................................................................... 10 
3.6. Controle da empresa sobre as Normas de Segurança, conforme NRs ........................... 11 
3.6.1. As principais Normas Regulamentadora seguidas na mineração ....................................... 11 
3.6.2. Consequências do descumprimento das NRs ..................................................................... 12 
3.7. Atendimento de acordo coletivo e convecção coletiva ...................................................... 12 
 
4. ECONOMIA E MERCADO .................................................................................................. 13 
4.1. Característica do Mercado de Mineração ........................................................................ 13 
4.2. Participação da economia local .......................................................................................... 13 
4.3. Perfil das concorrentes ........................................................................................................ 13 
 
5. MATEMÁTICA APLICADA NA MINERAÇÃO ............................................................. 14 
 
6. CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 15 
 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 16 
Página 5 de 17 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho é sobre a empresa pesquisada - CALCÁRIO BRASIL LTDA, no 
qual abordaremos as presentes matérias estudadas neste semestre. As informações obtidas 
foram retiradas diretamente na empresa, onde tivemos oportunidade de nos comunicarmos e 
entendermos como é o funcionamento dela. Especificamos como são implantadas a Economia 
e Mercado, a Legislação e Normas Técnicas em Segurança e a Matemática aplicada. 
Nosso objetivo é mostrar dentro desta empresa como cada matéria está sendo 
utilizada, na Economia os agentes devem combinar, os recursos escassos para a satisfação de 
suas necessidades, visando o consumidor e o empresário que organiza os fatores de produção 
e o trabalhador. Na Matemática Aplicada mostraremos em quais áreas está sendo 
administrada, como a utilizam dentro da empresa, e por último a Legislação e Normas 
Técnicas em Segurança do Trabalho vão mostrar como são suas normas, quais os objetivos 
delas, as estruturas de prevenção das quais ela trabalha e se existe alguma CIPA na empresa, e 
se ela está de acordo com a NR estabelecida. Aprofundaremos também sobre as jornadas de 
trabalho e os acordos coletivos das convenções sindicais. 
 
Página 6 de 17 
 
2. EMPRESA PESQUISADA 
 
O Calcário Brasil Ltda., sediada às margens da rodovia BR-060, KM-240, Fazenda 
Santa Bárbara, zona rural – Indiara-GO é uma sociedade empresária limitada. 
A empresa filial tornou-se ativa no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ, em 
29 de março de 1995, com sua atividade principal a extração de calcário e dolomita e o 
beneficiamento associado ou em continuação à extração. 
Sendo que, o centro administrativo da mineração está sediado na capital Goiânia, 
acompanhado de toda a diretoria e departamentos envolvidos para gerenciamento de todo o 
Grupo empresarial, composto pelos departamentos: compras, jurídicos, recursos humanos, 
financeiros, vendas, geologia etc., mas em cada filial contém seus respectivos gerentes 
juntamente com as equipes operacionais e de apoio administrativo. 
 
2.1. Natureza e ramo de atuação 
 
 O Calcário Brasil Ltda., atua no ramo de exploração de calcário agrícola, que é 
utilizado para o combateda acidez do solo, tornando-a mais capaz na absorção dos nutrientes 
fornecida a ela, principalmente cálcio e magnésio. 
O calcário agrícola e obtido pela moagem de rocha extraída de jazidas orgânica de 
calcário, onde seus constituintes neutralizantes são de carbonato de cálcio (CaCO3) e o 
carbonato de magnésio (MgCO3) (PRIMAVESI, 2004, p. 8-9). 
 
3. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS EM SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
3.1. Identificação das Normas de Segurança e seu cumprimento 
 
 Todas as indústrias que atuam no ramo de produção mineral são regulamentadas pela 
Portaria nº 207 de 18 de outubro de 2001 do Departamento Nacional de Produção Mineral 
(DNPM), onde a segurança dos colaboradores está contida nas Normas Regulamentadora da 
Mineração (NRM). 
 
“Têm por objetivo disciplinar o aproveitamento racional das jazidas, 
considerando-se as condições técnicas e tecnológicas de operação, de 
segurança e de proteção ao meio ambiente, de forma a tornar o 
Página 7 de 17 
 
planejamento e o desenvolvimento das atividades minerárias compatíveis 
com a busca permanente da produtividade, da preservação ambiental, da 
segurança e saúde dos trabalhadores”. (DNPM, 2001, p.3). 
 
 O Calcário Brasil Ltda., visando à segurança operacional da Lavra (Jazida de Calcário) 
e no processo de extração e beneficiamento do calcário, segue à risca às normas de segurança 
estabelecida pelos Órgãos fiscalizadores (DNPM) e também do Ministério de Trabalho e 
Emprego em sua Norma Regulamentadora nº 22. 
 A Portaria MTb nº 3.214, de 08 de junho de 1978 em sua NR-22 (Segurança e Saúde 
Ocupacional na Mineração) estabelece que a empresa tem a obrigação de zelar pelo 
cumprimento da norma e que deve prestar informações necessárias aos órgãos fiscalizadores. 
(MTE, 2007, p.327). 
 
3.2. Estruturas Prevencionistas (SESMT e CIPAMIN). 
 
3.2.1. Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho – 
SESMT 
 
 A composição do SESMT conforme a NR-04 é feito mediante o enquadramento do 
grau de risco e considerando-se o número de funcionário registrado na empresa (MTE, 2007, 
p.18). No caso do Calcário Brasil Ltda., o enquadramento do grau de risco é de potencial 04 
(quatro) e o total de funcionários registrados é no total de 81 (oitenta e um). 
 Conforme o grau de risco e o total de funcionários registados, o dimensionamento do 
SESMT, faz cumprir a determinação do Quadro II da referida Norma Regulamentadora (NR-
04), onde por norma a empresa e obrigada a ter em seu quadro de funcionário somente 01 
(um) Técnico em Segurança do Trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 8 de 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2.2. Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração – CIPAMIN. 
 
 A criação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração permite que 
os trabalhadores se organizem em seu local de trabalho assumindo seu papel e 
responsabilidade no controle dos riscos ambientais nos ambientes de trabalho. (CAMISASSA, 
2015, p.642). 
 A Norma Regulamentadora (NR-22), estabelece que todas as empresas de Mineração 
ou Permissionários de Lavras Garimpeiras com 15 (quinze) ou mais empregados deverão 
constituir a CIPAMIN, mantendo-as organizadas e em regular funcionamento. 
 A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração e composta por 
representantes do empregador (composto pelo Presidente da Comissão) e dos empregados 
(composto pelo Vice-Presidente, Membros Eleitos e Suplentes). 
 Segundo a Norma Regulamentadora nº 22, a CIPAMIN deve ser composta de forma a 
abranger a representatividade de todos os setores da empresa (MTE, 2007, p.360). 
 O Calcário Brasil Ltda., a CIPAMIM é devidamente formada e atuante na prevenção 
de acidente de trabalho, observando o dimensionamento do Quadro II na NR-22, sendo 
Figura 1: Quadro II da NR-04, dimensionamento do SESMT. 
Fonte: Google, imagens, 2017. 
Página 9 de 17 
 
composta por 01 (um) representante do empregador e 01 (um) suplente; e dos representantes 
dos funcionários, composto por 03 (três) titulares eleitos por voto e 01 (um) suplente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.3. Controle adequado de documentos e registros dos trabalhadores 
 
Todos os colaboradores estão devidamente registrados conforme a Consolidação das 
Leis Trabalhistas – CLT, criada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 01 de maio de 1943. 
Os colaboradores recém-admitidos após ser registrado pelo departamento de Recursos 
Humanos (RH), são encaminhados para o departamento de Segurança e Saúde no Trabalho 
(SST) onde é realizada a integração de segurança, antes de serem liberados para a frente de 
trabalho. 
A integração admissional é de grande importância na prevenção de acidente de 
trabalho, onde o conteúdo ministrado é realizado pelo Técnico em Segurança do Trabalho da 
empresa, sempre abordando o risco que o colaborador estará exposto e a forma de prevenção. 
Todos os colaboradores recém-contratados e/ou os antigos assinam os documentos de 
segurança do trabalho, como: Ficha de EPI, Comprovante de Integração, Ordem de Serviço 
etc., documentos são exigidos obrigatoriamente pelo Ministério do Trabalho e Emprego. 
Segundo a Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978, em sua Norma Regulamentadora 
nº 01, em seu artigo 1.7, alínea c, diz que: cabe à empresa informar aos trabalhadores quanto 
os riscos profissionais que possam originar-se em seus locais de trabalho, os meios de 
prevenção e limitar tais riscos. (MTE, 2007, p.12). 
Figura 2: Quadro III da NR-22, dimensionamento da CIPAMIN. 
Fonte: Google, imagens, 2017. 
Página 10 de 17 
 
3.4. Carga e jornada de trabalho 
 
A importância do controle de jornada se torna eficaz, pois possibilita se o empregado 
prestou serviços durante todo o horário pactuado, se trabalhou menos ou em sobre jornada. 
Por essa razão o controle de jornada é extremamente benéfico ao empregado quanto ao 
empregador. De um lado, o empregador, consegue aferir exatamente a produtividade do 
empregado, assim como proporciona ao empregado a segurança de saber o tempo 
efetivamente trabalhado e eventuais horas extras a serem recebidas (CAETANO, 2017). 
Na última convenção realizada pela FTIEG (Federação dos Trabalhadores na indústria 
nos Estados de Goiás, Tocantins e Distrito Federal) diz que: “Fica estabelecida que a carga 
horária de trabalho é de segunda a sexta-feira, será de 44 (quarenta e quatro) horas 
semanais.”. 
Na CLT essas horas devem estar registradas em um documento que pode ser chamado 
de folha de ponto para o controle de horas. Ele anotará o seu horário de saída e término, além 
dos intervalos. 
No Calcário Brasil Ltda., essas horas são registradas mediante ponto eletrônico, onde 
cada colaborador possui um número de cadastro e a uma senha, para registro na hora de 
entrada, saída para almoço, volta do almoço e ida para casa. A empresa possui um site onde 
cada colaborador pode acompanhar o histórico diário de ponto. Cada colaborador dentre de 
suas atribuições possuem de no mínimo 1 hora a 2 horas de almoço. Com pausas de 10 a 15 
minutos. 
 
3.5. Registro de Segurança 
 
 Todos os colaboradores do Calcário Brasil Ltda. passam constantemente por 
treinamentos de segurança e operacional de máquinas e equipamentos, Diálogo Diário de 
Segurança (DDS), onde são todos documentados em lista de presença e/ou ordem de serviços. 
 É de suma importância esta documentação, pois em caso de fiscalização por parte do 
Ministério do Trabalho e Emprego, são apresentados para os auditores os documentos de 
segurança do trabalho e também os documentos obrigatórios no que se refere aos RecursosHumanos (RH). 
 O Calcário Brasil Ltda., cumpre as Normas Regulamentadora do Ministério do 
Trabalho, no que se refere à prevenção de doenças ocupacionais e/ou acidente de trabalho em 
que cada colaborador está exposto. É entregue para a devida proteção de seus colaboradores, 
Página 11 de 17 
 
o EPI (Equipamento de Proteção Individual), todo EPI entregue para ao funcionário e 
devidamente registrado na ficha de EPI, onde nela consta a descrição do EPI entregue, o 
número do CA (Certificado de Aprovação), data de entrega e assinatura do funcionário. 
 
3.6. Controle da empresa sobre as normas de segurança, conforme NRs. 
 
 O Calcário Brasil Ltda., tem como política de segurança o zelo do bem-estar de seus 
colaboradores, evitando acidentes de trabalho e garantindo a segurança jurídica da empresa. 
 A fim de evitar problemas legais por descumprimento das normas de segurança, a 
empresa conta em seu quadro de funcionário o profissional legalmente habilitado pelo 
Ministério do Trabalho e Emprego, o Técnico de Segurança do Trabalho. 
 Além da obrigatoriedade no cumprimento das Normas Regulamentadoras do Ministério 
do Trabalho e Emprego – MTE, as indústrias de produção mineral têm que cumprir também 
as Normas Regulamentadora da Mineração – NRM, estabelecida pelo órgão fiscalizador do 
Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM. 
 
3.6.1. As principais Normas Regulamentadoras seguidas na Mineração. 
 
a) Norma Regulamentadora nº 04: trata da norma de Serviços Especializados em 
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT, a fim de garantir a 
saúde, segurança e a integridade do colaborador. Orienta a empresa quanto à 
obrigatoriedade na contratação do profissional Técnico de Segurança do Trabalho e/ou 
Engenheiro de Segurança do Trabalho (conforme Quadro II). 
 
b) Norma Regulamentadora nº 05 e 22: estabelece a obrigatoriedade da empresa em 
constituir a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, representada pelo 
empregador (Presidente) e empregados (Vice-Presidente e Suplentes). 
 
c) Norma Regulamentadora nº 07: é o Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional - PCMSO, que determina a necessidade da implantação obrigatória de 
um programa de saúde ocupacional para as empresas, com intuito de preservar a saúde 
dos trabalhadores, realizando um controle preventivo da saúde dos funcionários. Esse 
é feito através de exames médicos e laboratoriais periódico. 
 
Página 12 de 17 
 
d) Norma Regulamentadora nº 22: É a norma regulamentadora que da Segurança é 
Saúde na Mineração, norma esta que dá parâmetro para a criação do Programa de 
Gerenciamento de Risco – PGR, (na mineração o PPRA é substituído pelo PGR), que 
como as outras, também possuem a finalidade de proteção a possíveis situações de 
riscos aos trabalhadores. 
Atua principalmente como uma ação preventiva, em que é realizada uma avaliação e 
controle dos riscos dos agentes ambientais presentes na empresa, quais sejam: físicos, 
químicos e biológicos. Nesse sentido, são estabelecidas uma metodologia de ação a fim de 
minimizar tais agentes. 
 
3.6.2. Consequências dos descumprimentos das NRs. 
 
O descumprimento das normas de segurança por parte do empregador constitui em 
notificação por parte dos órgãos fiscalizadores do trabalho, podendo a empresa ser punida 
através de multas administrativas. 
Porém, a cobrança da observância dessas normas não é somente cabida ao 
empregador. O descumprimento das normas de segurança por parte do empregado constitui 
ato faltoso, afinal não é responsabilidade exclusiva do empregador em manter a segurança. 
 
3.7. Atendimento de acordos coletivos e convenção coletiva 
 
 Acordo coletivo de trabalho é um ato jurídico celebrado entre uma entidade sindical 
laboral e uma ou mais empresas concorrentes, na qual se estabelecem regras na relação 
trabalhista existente entre ambas as partes (WIKIPÉDIA, 2017). 
 A empresa é filiada junto ao sindicato patronal, SININCEG – (Sindicato da Indústria 
de Calcário, Cal e Derivados do Estado de Goiás), onde anualmente são renovados os termos 
trabalhistas existentes entre as empresas. 
 Como todas as empresas e/ou as categorias funcionais tem seus respectivos sindicatos 
que às representam, no caso do Calcário Brasil Ltda., o sindicato que representa os 
funcionários da mineração é a FTIEG (Federação dos Trabalhadores na Indústria do Estado 
de Goiás e Tocantins), situada na cidade de Goiânia-GO. 
 Anualmente a FTIEG entra em negociação junto com o sindicato patronal 
(SININCEG), para discutir as cláusulas da convenção coletiva e após definidos os termos do 
acordo e feito a homologação junto ao Ministério do Trabalho e Emprego. 
Página 13 de 17 
 
4. ECONOMIA E MERCADO 
 
4.1. Característica do mercado de mineração 
 
 O calcário agrícola é um dos principais usos de calcário produzido no Brasil, sendo 
que o calcário utilizado é para fins agrícolas representando 21% do total produzido (DA 
SILVA, 2009, p.14). 
 A maior parte das minas de calcário no Brasil e no mundo é lavrada em céu aberto. No 
Brasil o calcário e empregado na correção da acidez do solo, é um produto relativamente 
barato e de fácil aplicação, por ter um baixo nível de exigência técnica por isso, olhando para 
este mercado que o Calcário Brasil Ltda., fornece o calcário agrícola para os grandes 
produtores de grãos e de usinas sucroalcooleiras do Centro-Oeste. 
 
4.2. Participação da economia local 
 
 As empresas mineradoras instaladas no município de Indiara-Go, principalmente o 
Calcário Brasil Ltda, contribuem significadamente com a economia da região, pois ao gerar 
empregos aos moradores locais, contribui indiretamente com o giro de dinheiro no comércio 
local e também recurso para o município de Indiara com o pagamento de tributos. 
 
4.3. Perfil dos concorrentes 
 
A exploração de calcário e muito rentável para os empresários que atuam no ramo de 
mineração, onde consequentemente cresce a concorrência. 
 Na região de Indiara-GO, onde está localizada a jazida de calcário, além do Calcário 
Brasil Ltda., outras 02 (duas) empresas exploram a mesma “jazida”, localizada praticamente 
uma do lado da outra, separadas por cercas de arames e mata de florestas, cada uma 
respeitando seu limite da fazenda. 
 
 Os principais concorrentes são: 
 
a) Grupo Pirineus: 
 Fillercal Mineração e Comércio Ltda. 
Página 14 de 17 
 
Além da produção de calcário agrícola, também produz outros produtos derivados do 
calcário como: texturas, ração animal e fibrocimentos. 
 Calcário Ouro Branco Ltda. 
Responsável britagem e moagem das rochas extraídas da lavra que alimenta a linha de 
produção da Fillercal e também produz o Calcário Agrícola. 
 
b) Grupo Vitti: 
 Goiascal – Calcário Agrícola Ltda. 
Responsável britagem e moagem das rochas extraídas da lavra que alimenta a linha de 
produção da Goiásfiller e também produz o Calcário Agrícola. 
 Goiásfiller – Calcário Industrial e Nutricional. 
Além da produção de calcário agrícola, também produz outros produtos derivados do 
calcário como: calcário nutricional, industrial e correção de solo. 
 A concorrência entre as empresas, existe e sempre existirá, sendo que cada uma tem 
um sistema de gestão diferente uma das outras, sendo que, o segredo industrial e/ou de 
produção e de grande importância para o mercado de exploração de calcário, pois quem tem o 
melhor processo e produto de qualidade, se mantém no mercado competitivo. 
 
5. MATEMÁTICA APLICADA NA ADMINISTRAÇÃO 
 
 Segundo Vieira (2009), a matemática e de grande importância no mundo agitado e 
competitivo das empresas, onde os administradores enfrentam muitosproblemas e desafios. 
Sem uma administração competente o rumo da organização pode ter como consequência, 
perda de espaço no mercado, diminuição dos lucros ou até mesmo falência. 
 Dentro da administração da empresa, a matemática possui sua importância nos 
departamentos operacional, temos como exemplo a contabilidade, financeiro, logística etc. No 
Calcário Brasil Ltda., os departamentos responsáveis por gerenciar o grupo, usam a 
matemática para gerar relatórios mensais e no fechamento destes relatórios verificar se a 
empresa teve lucro ou prejuízo. 
 
Página 15 de 17 
 
6. CONCLUSÃO 
 
O Calcário Brasil LTDA é uma empresa com 22 (vinte e dois) anos de mercado com 
sua atividade voltada para produção do calcário agrícola. 
A empresa segue à risca as Normas Regulamentadas do Ministério do Trabalho e 
Emprego e também pelo Departamento Nacional de Mineração (DNPM). Assim zelando pelo 
cumprimento de todas as normas, tendo estruturas prevencionistas como o Serviço 
Especializado em Saúde e Medicina do Trabalho (SESMT), que possuí uma composição 
considerando o número de colaboradores registrados pela empresa, para contratação de um 
técnico em segurança do trabalho, e também conta com a Comissão de Interna de Prevenção 
de Acidentes na Mineração (CIPAMIN), que atua diariamente dentro das áreas da empresa. A 
CIPAMIN e organizada pelo presidente da comissão, vice-presidente, membros de comissão e 
suplentes. 
Todos os colaboradores são devidamente treinados assim que entram na empresa, 
assinando documentos e recebendo os seus EPIs como e exigido pelo Ministério do Trabalho 
e Emprego. 
O não cumprimento das normas regulamentadas por parte do empregador pode 
acarretar multas administrativas, já o descumprimento das mesmas por parte do empregado 
pode levar até a suspensão de suas atividades laborais. 
O Calcário Brasil LTDA utiliza para controle da carga horaria de trabalho o ponto 
eletrônico, facilitando o controle de horas trabalhadas e horas extras de cada colaborador. 
A empresa tem uma importante participação na economia da cidade, gerando emprego 
e consequentemente uma melhor renda para o lugar, com o bom fluxo de resultados, também 
veio as concorrentes que não só atuam com o mesmo produto mais também com outros 
minerais, esquentando assim a economia da região. 
O importante e ter um bom planejamento financeiro, para que tenha um equilíbrio em 
momentos de crise, evitando assim os prejuízos e até mesmo a falência. 
 
 
Página 16 de 17 
 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
CAETANO, Fabiano Brito. Controle da Jornada de Trabalho: Como deve ser feito o 
controle de registro e quais hipóteses o empregador não precisa registrar?. Disponível 
em: <https://fabianocaetano.jusbrasil.com.br/artigos/302255587/controle-da-jornada-de-
trabalho-como-deve-ser-feito-o-controle-de-registro-e-quais-hipoteses-o-empregador-nao-
precisa-registrar>. Acesso em: 08 jun. 2017. 
 
CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e saúde no trabalho: NR 1 a 36 Comentada e 
Descomplicada. Rio de Janeiro: Editora GEN, 2015. 909 p. 
 
DA SILVA, José Otavio. Produto RT-55: Perfil do Calcário Agrícola. [S.l.: s.n.], 2009. 49 p. 
 
DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL. Portaria n. 237, de 19 de 
outubro de 2001. Norma Regulamentadora de Mineração. DNPM. [S.l.], p. 1-70, out. 2001. 
Disponível em: <http://www.dnpm.gov.br/acesso-a-informacao/legislacao/portarias-do-
diretor-geral-do-dnpm/portarias-do-diretor-geral/portaria-no-237-em-18-10-2001-do-diretor-
geral-do-dnpm/view>. Acesso em: 19 junho. 2017. 
 
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. NR-01 DISPOSIÇÕES GERAIS: 
Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo: Atlas, 2007. 794 p. 
 
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. NR-22 SEGURANÇA E SAÚDE 
OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São 
Paulo: Atlas, 2007. 794 p. 
 
PRIMAVESI, Ana Cândida. Característica de corretivos agrícolas. / Ana Cândida 
Primavesi, Odo Primavesi. – São Carlos: Embrapa Pecuária Sudeste, 2004 
 
WIKIPÉDIA, Enciclopédia Livre. Acordo coletivo do trabalho. Disponível em: 
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Acordo_coletivo_de_trabalho>. Acesso em: 29 maio 2017. 
 
Página 17 de 17 
 
VIEIRA, Leandro Assis. Matemática aplicada na administração. 2009. Disponível em: 
<http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/matematica-aplicada-na- 
administracao/30545/>. Acesso em: 03 junho 2017.