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Como o processo legislativo orçamentário pode contribuir para a qualidade do gasto público

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Do seu ponto de vista, como o processo legislativo orçamentário pode contribuir para a qualidade do gasto público?
Em um ambiente democrático, o processo orçamentário deve refletir, da melhor forma possível, as escolhas dos indivíduos por meio dos parlamentares com relação à forma de planejamento e à composição do gasto público. No entanto, por consequência direta do seu caráter democrático e de sua função de distribuição dos recursos públicos, o orçamento público é modernamente o lócus do conflito entre o querer e o poder onde há a necessidade de ponderar os desafios impostos pelas demandas sociais ascendentes e pelas limitações de recursos disponíveis. Gerir os recursos públicos isentando- se de questões de interesses de partidos e buscando caminhos que viabilizem tecnicamente a ininterrupção de iniciativas, projetos, programas e obras, mudanças radicais de prioridades e engavetamento de planos futuros, sempre em função de um viés político, desprezando-se considerações sobre possíveis qualidades ou méritos nos traz consequências de possíveis descontinuidades onde escancaradamente tem-se o desperdício de recursos públicos, o prejuízo por falta de planejamento estratégico, a perda de memória e saber institucional que nos remete a ineficácia de contratos , o desânimo das equipes envolvidas e um aumento da tensão e da animosidade entre técnicos estáveis e gestores que vêm e vão ao sabor das eleições. Obviamente que esses relacionamentos conflitantes não produzem uma boa conexão para o desenvolvimento dos interesses públicos 
O uso dos recursos disponíveis de forma eficiente e eficaz é ponto fundamental para uma boa gestão pública. A tomada de decisão na execução orçamentária, como elemento político e de poder, deve ser subsidiada por informações estratégicas, para não haver interrupção de projetos, que possa causar prejuízos imediatos ou futuros.

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