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O Direito dos povos sem escrita 1. Etimologia Povos sem escrita ou ágrafos: (a = negação + grafos = escrita) 3/25/2011 O Direito dos povos sem escrita 2. História Somente pode ser estudada a partir do advento da escrita, antes disso chamamos de Pré-história. Pré-história: Há dificuldade, por falta da escrita, de se ter acesso a ela. 3/25/2011 O Direito dos povos sem escrita 2.1. Comprovação da existência do direito na Pré-história: O direito já era utilizado nas instituições que dependiam de conceitos jurídicos, como casamento, poder paternal ou maternal, propriedade, hierarquia no poder público, etc. O Direito dos povos sem escrita 3. Tempo de existência dos povos ágrafos Não há tempo determinado; Existem os homens da caverna de 3.000 a.C.; Os índios brasileiros até a chegada de Cabral. As tribos da floresta Amazônia que ainda hoje não entraram em contato com o homem branco; O Direito dos povos sem escrita Os povos ágrafos que trabalhavam na agricultura eram sedentários; Todos os povos ágrafos, sem exceção, baseavam seu dia a dia em religiosidade profunda. 4. Características gerais Não tinham grande desenvolvimento tecnológico; Eram, em sua maior parte, caçadores -coletores e como tais seminômades ou nômades; O Direito dos povos sem escrita 4.1 Características gerais do Direito dos povos ágrafos Abstratos: As regras eram decoradas e passadas de pessoa para pessoa da forma mais clara possível; Númerosos: Cada comunidade tinha seu próprio costume e vivia isolada no espaço e, muitas vezes, no tempo; Relativamente Diversificados: A distância (no tempo e no espaço) fazia com que cada comunidade produzisse mais dissemelhanças do que semelhanças em seus direitos; Impregnados de Religiosidade: Como a maior parte dos fenômenos são explicados, por estes povos, através da religião, a regra jurídica não foge a este contexto. O Direito dos povos sem escrita Costumes: O que era tradicional no viver e conviver da comunidades torna-se regra a ser seguida; Precedente: As pessoas que julgam (chefes e anciões) tendiam a, voluntária ou involuntariamente, aplicar soluções já utilizadas anteriormente. O Direito dos povos sem escrita 5. Fontes dos Direitos dos Povos Ágrafos 6. Transmissão das Regras Procedimento: Em intervalos regulares de tempo muitos grupos tinham suas regras enunciadas a todos pelo chefe (ou chefes) ou anciões. Provérvios ou Ádagios: Desempenhavam papel decisivo na tarefa de fazer conhecer as normas da comunidade. O Direito dos povos sem escrita 1788- DIREITOS DOS POVOS SEM ESCRITA (Livro Direito & Poesia- Uma Metáfora) Acróstico- histórico Nº 1788 Por Sílvia Araújo Motta D- Direitos característicos dos Povos sem Escrita são I- Importantes e relativamente diversificados. R- Regras jurídicas abstratas são direitos não escritos. E- Esses direitos são numerosos nas comunidades e estão I- Impregnados de religião nas sociedades arcaicas. T- Têm um Sistema Jurídico ligado ao Estado; O- Os direitos em nascimento e reafirmam S- Seus grupos de organização estatal. D- Dos etnólogos juristas distinguem uma fase: O- O Pré-Direito corresponde à passagem ao consciente S- Senão inteligente, do comportamento inconsciente. P- Pode-se dizer que as Fontes de Direito são: O- Os costumes, as leis e o precedente histórico; V- Vale acrescentar os provérbios e os adágios. O- O clã tem mitos e rituais próprios, S- Sempre tem interdições alimentares O DIREITO NA ANTIGUIDADE O Direito dos povos sem escrita S- Sobrevivência do clã depende da coesão E- Entre os membros ligados pela solidariedade. M- Muitos clãs têm instituições de direito privado. E- Etnia identifica a tribo na federação de clãs; S- Seus direitos atendem à comunidade de pessoas e bens. C- Com a dádiva pública surgiu o “potlatch” R- Revista a sedentarização, o solo não é mais sagrado. No I- Interior das etnias aparece a propriedade familiar... T- Trocas e desigualdades econômicas criam classes sociais A- Aparecem as cidades e os direitos urbanos serão escritos. O DIREITO NA ANTIGUIDADE Leitura e Filmes recomendados Livro: FULLER, Lon L. O caso dos exploradores de caverna. Porto Alegre: Fabris,1976. Série do Fantástico: “No tempo das cavernas”. Documentário: “Caminhando com o homem das cavernas”. Filme: Grandes Impérios e Civilizações – A História Visisual do Mundo: A Idade do Ferro. Ed. Del prado. Referências: CASTRO, Flávia Lages de. História do Direito Geral e Brasil. 3. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006. WOLKMER, Antonio Carlos. Fundamentos de História do Direito. 3. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2006. LOPES, José Reinaldo de. O Direito na História: Lições Introdutórias. 2. ed. São Paulo: Max Limond, 2002.
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