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Rotulos ecologicos

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Pág. 1/ 7 
 
Rótulos Ecológicos 
 
 
A rotulagem pode ser definida como o acto de atribuir uma característica ou uma marca distintiva. No caso 
concreto dos rótulos ecológicos a característica que se pretende atribuir está relacionada com o menor impacte 
ambiental associado a um produto, serviço ou empresa. 
 
No entanto, uma vez que existem outros critérios que assumem relevância no conceito global da ecologia, como 
sejam a produção biológica, a responsabilidade social e a protecção da saúde humana, aparecem rótulos 
considerados ecológicos que incluem outros requisitos para além dos ambientais. 
 
Os rótulos ambientais, tendo por base a normalização existente, podem ser de três tipos: 
 
� Tipo I - Rotulagem ambiental Tipo I (ISO 14024) – prevê a minimização dos impactes ambientais ao longo 
do ciclo de vida do produto, estando os critérios disponíveis para todas as partes interessadas e prevendo 
certificação de terceira parte; 
� Tipo II ou alegações ambientais auto-declaradas (ISO 14021) – prevê a alegação sobre aspectos 
ambientais de um produto, não sendo certificado nem recorrendo a critérios validados, pelo que o seu 
nível de transparência e credibilidade é menor do que os outros dois tipos; 
� Tipo III ou declarações ambientais do produto (ISO 14025) – prevê a quantificação dos impactes 
ambientais do produto ao longo do seu ciclo de vida, sendo os dados verificados por uma entidade 
independente, servindo como instrumento de comunicação ao fornecer informação verificável e rigorosa 
sobre aspectos ambientais. 
 
Existem no mercado vários tipos de rótulos ambientais, essencialmente dos Tipos I e II, alguns de aplicação a 
diferentes tipos de produtos, como é o caso do Rótulo Ecológico Comunitário, e outros específicos para 
determinados produtos, como, por exemplo, o OEKO-TEX
®
 100 que é aplicável a artigos têxteis. Assim, uma 
empresa têxtil que queira os seus produtos reconhecidos com um cariz ambiental, encontra no mercado um leque 
bastante alargado de opções. Embora a sua escolha seja normalmente orientada pelas exigências dos clientes, há 
situações em que as empresas definem uma estratégia para a colocação de determinada gama de produtos no 
mercado e seleccionam o rótulo tendo em consideração a estratégia definida. 
 
Para melhor perceber o interesse, o conhecimento e o nível de aplicabilidade de alguns dos rótulos ambientais 
existentes para artigos têxteis, a ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, em parceria com o CITEVE – 
Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal, efectuou um inquérito orientado às empresas 
portuguesas do Sector Têxtil e do Vestuário. 
 
Neste inquérito foram considerados quatro níveis de conhecimento em relação a cada rótulo: 
 
� Conheço o nome – significa que já ouviu falar sobre o rótulo, embora não conheça os requisitos que são 
necessários para obter a autorização de utilização; 
� Conheço os requisitos – significa que conhece os requisitos que são necessários para obter a autorização 
de utilização; 
� Tenho implementado – significa que, embora não possua a autorização de utilização do rótulo, tem os 
requisitos implementados (por exemplo, por exigência de um cliente que tem a autorização de utilização 
desse rótulo); 
� Tenho autorização – significa que tem a autorização de utilização (certificado, contrato, etc., com a 
entidade competente para o efeito). 
 
A não escolha de uma qualquer destas quatro opções de resposta foi interpretada, para efeitos deste inquérito, 
como desconhecimento do rótulo em questão. 
 
 
 
 
Pág. 2/ 7 
 
O inquérito foi enviado a 520 empresas do Sector Têxtil e do Vestuário e foram obtidas 42 respostas, o que 
representa uma taxa de respostas de cerca de 8%. 
 
Os resultados obtidos são apresentados no gráfico seguinte: 
 
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
nº de empresas
GoBlue
Oeko-Tex 100
Oeko-Tex 1000 
Oeko-Tex 100 plus 
Rótulo eco lógico comunitário
Swan label
OE 100 Standard 
OE B lended Standards
GOTS
Bluesign 
Bra M iljöval
Korea Eco-Label
Thai Green Label Scheme
ECOM ARK 
ECOM ark Scheme in Índia 
PURE 
PURE dyed/printed
BLEND
M AX HAVELAAR Fairtrade
Nível de conhecimento dos rótulos
conheço o nome
conheço os requisitos
tenho implementado
tenho autorização
Não conheço
 
 
Considerando os rótulos previstos no inquérito, é perfeitamente claro, no gráfico anterior, que os rótulos GoBlue, 
OEKO-TEX
®
 (100, 1000 e plus), Rótulo Ecológico Comunitário, Organic Exchange (OE 100 Standard) e GOTS são os 
mais conhecidos. 
 
60%
100%
93%
74%
67%
33%
55%
43%
57%
26%
17% 19% 12% 14% 12%
24% 26% 19%
29%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Go
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conhece não conhece
 
 
 
 
 
 
Pág. 3/ 7 
 
O rótulo OEKO-TEX
®
 100 distingue-se claramente dos restantes, quer ao nível da autorização (38% das empresas 
que responderam ao inquérito possuem o certificado OEKO-TEX
®
 100), quer ao nível do conhecimento, sendo o 
único dos rótulos que todas as empresas que responderam ao inquérito conhecem, com maior ou menor 
profundidade, desde o simples reconhecimento do nome até à autorização para utilização. Verifica-se, pois, que os 
três rótulos do grupo OEKO-TEX
®
 (100, 1000 e 100plus) estão nos três primeiros lugares, em termos de nível de 
conhecimento. 
 
Apesar de existir algum nível de conhecimento de todos os rótulos previstos no inquérito, apenas alguns estão 
efectivamente aplicados nas empresas têxteis. O maior nível de aplicação é, também, do rótulo OEKO-TEX
®
 100, a 
uma distância bastante significativa do Rótulo Ecológico Comunitário, o segundo mais aplicado no conjunto de 
empresas que respondeu ao questionário. 
 
38%
2%
0%0%0%0%0%0%0%0%0%
2%
0%
2%
0%5%2%0%0%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
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de
implementado autorização
 
 
Relativamente ao OEKO-TEX
®
 1000 existem empresas respondentes que indicaram que têm os requisitos 
implementados embora não possuam a certificação, pelo que o valor de autorização é zero. Refira-se, contudo, 
que já existe uma empresa portuguesa com certificação OEKO-TEX
®
 1000. 
 
Na perspectiva de contribuir para a melhoraria do nível de conhecimento em relação à rotulagem ecológica, 
apresenta-se de seguida uma pequena descrição de cada um dos rótulos identificadosno inquérito. 
 
 
O rótulo GoBlue está em desenvolvimento pelo CITEVE – Centro Tecnológico das Indústrias Têxteis e do 
Vestuário de Portugal e prevê a certificação biológica de produtos têxteis, contemplando requisitos biológicos e 
ambientais aplicáveis ao produto e ao processo produtivo têxtil. 
 
Site: www.citeve.pt 
 
 
 
A Associação Internacional OEKO-TEX® detém três rótulos que correspondem a certificações distintas: 
 
 
 
 
 
 
Pág. 4/ 7 
 
• o OEKO-TEX
®
 Standard 100 é aplicável a produtos têxteis e é testado a substâncias nocivas à saúde 
humana (certificação de produto têxtil); 
 
• o OEKO-TEX
®
 Standard 1000 é aplicável a empresas têxteis, sendo, por isso, orientado às suas actividades 
e recursos e prevê, além de requisitos ambientais, requisitos de garantia de qualidade, de higiene e 
segurança no trabalho e responsabilidade social (certificação de empresas têxteis). 
 
• o OEKO-TEX
®
 100 plus é aplicável a produtos têxteis que sejam certificados pela OEKO-TEX
®
 100 e em que 
todas as empresas da sua cadeia produtiva têm a certificação OEKO-TEX
®
 1000. Significa que o produto é 
testado a substâncias nocivas e todas as suas etapas produtivas respeitam critérios ecológicos, de 
garantia de qualidade e sociais (certificação de produtos, mas apenas se as empresas da cadeia produtiva 
estão certificadas OEKO-TEX
®
 1000). 
 
Sites: www.oekotex.com e www.oekotex1000.com 
 
 
 
 
O Rótulo Ecológico Comunitário, também referido como Eco-Label ou Eco-Flower é um rótulo aplicado a 
artigos, no âmbito da União Europeia, estando os seus requisitos definidos no Regulamento CE 1980/2000. Este 
rótulo é aplicável a diferentes tipos de produtos desde que estejam definidos os critérios específicos a serem 
aplicados a esse tipo de produtos. No caso concreto dos produtos têxteis, os critérios específicos estão definidos 
na Decisão da Comissão 2002/371/CE (válidos até 31 de Dezembro de 2009, alteração definida na Decisão da 
Comissão 2008/962/CE). 
 
Para os produtos têxteis estão previstos critérios aplicáveis a fibras têxteis, a processos e a substâncias químicas, 
que proíbem ou limitam a utilização de determinas substâncias químicas e processos e definem objectivos a atingir 
e ainda relativos à aptidão ao uso, garantido um bom nível de qualidade dos produtos têxteis, em termos de 
estabilidade dimensional e solidez da cor. 
 
Site: http://ec.europa.eu/environment/ecolabel/product/index_en.htm 
 
 
 
O Swan label é um rótulo ecológico dos países nórdicos e cobre 67 grupos de produtos, entre os quais os 
produtos têxteis. Estabelece um conjunto de critérios ambientais, de segurança no trabalho e qualidade. Os 
critérios definidos, para os produtos têxteis, baseiam-se essencialmente no Rótulo Ecológico Comunitário (Decisão 
da Comissão 2002/371/CE). 
 
Site: www.svanen.nu/eng 
 
 
 
O Organic Exchange possui dois tipos de rótulos. O OE 100 Standard, aplicável a produtos têxteis 100% em 
algodão biológico, e o OE Blended Standards, aplicável a produtos têxteis com um mínimo de 5% de algodão 
biológico. É, por isso, aplicável a produtos têxteis, seja fio, tecido, malha ou artigo final, em algodão orgânico, sem 
misturas ou com misturas desde que contenha pelo menos 5% de algodão orgânico. Define requisitos que vão 
desde o processo de cultivo até às etapas produtivas industriais. 
 
Site: www.organicexchange.org/standards.php 
 
 
 
 
 
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GOTS 
O rótulo GOTS – Global Organic Textile Standards é aplicável a produtos têxteis em algodão biológico e prevê 
critérios aplicáveis à fibra, aos produtos químicos, a várias etapas do processo produtivo têxtil, incluindo 
embalagem e expedição, aos acessórios usados, à gestão ambiental, à garantia da qualidade e à responsabilidade 
social. 
 
Site: www.global-standard.org 
 
 
 
O rótulo Bluesign é proveniente da Suiça e estabelece requisitos relacionados com a segurança do consumidor, 
as emissões para a água e ar e as condições de higiene e segurança no trabalho. 
 
Site: www.bluesign.com 
 
 
 
O rótulo Bra Miljöval (good environmental choice), da Suécia, está disponível para uma gama alargada de 
produtos, entre eles os têxteis. Neste caso, prevê critérios associados à qualidade dos produtos têxteis, às várias 
etapas do processo produtivo, aos produtos químicos e às fibras. 
 
Site: http://www2.snf.se/bmv/english.cfm 
 
 
 
O Korea Eco-Label, rótulo ecológico da Coreia, prevê critérios para um grupo bastante alargado de produtos, 
incluindo produtos têxteis para decoração e vestuário (neste caso, está dividido em vestuário para bebé, vestuário 
que está em contacto directo com a pele e roupa exterior). Em qualquer uma das situações prevê critérios para os 
produtos têxteis propriamente ditos, em termos de substâncias presentes, assim como a limitação de uso de 
determinadas substâncias químicas. 
 
Site: www.koeco.or.kr/eng/business/business01_01.asp 
 
 
 
O Thai Green Label Scheme, rótulo verde da Tailândia, entre as várias gamas de produtos para os quais 
define critérios, prevê os artigos feitos de tecido, que inclui chapéus, sacos, vestuário e têxteis-lar. Os critérios 
estão essencialmente relacionados com restrições a substâncias no produto final. 
 
Site: www.tei.or.th/greenlabel 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O rótulo ECOMARK, do Japão, prevê a protecção da terra e do ambiente. Estão definidos critérios para uma 
gama alargada de produtos, com definição de critérios específicos e, para todos os produtos, é obrigatório 
submeter um certificado de cumprimento de toda a legislação ambiental. Para os produtos têxteis estão previstas 
três categorias de produtos: vestuário, produtos têxteis para a casa e produtos têxteis para uso industrial. 
 
Site: www.ecomark.jp/english/ 
 
 
 
O ECOMark Scheme of India é um rótulo ecológico indiano que estabelece critérios ecolologicos para vários 
tipos de produtos. Os critérios associados a artigos têxteis são relativos a restrições a substâncias químicas. 
 
Site: http://envfor.nic.in/cpcb/ecomark/ecomark.html 
 
 
 
Estes três tipos de rótulo, do Japão, aplicam-se a produtos em algodão biológico. O PURE para produtos 100% em 
algodão biológico, não tingido nem estampado; o PURE dyed/printed para produtos em algodão biológico, 
tingidos ou estampados segundo os requisitos definidos nos critérios do rótulo; e o BLEND, para produtos feitos 
com mais de 60% de algodão biológico e menos de 40% de fibras naturais. É permitido mais de 10% de fibras 
sintéticas. 
 
Site: www.joca.gr.jp/english/marks.html 
 
 
 
O MAX HAVELAAR Fairtrade contempla uma gama alargada de produtos e está associado ao comércio justo. 
Ou seja, tem como objectivo o estabelecimento de preços justos, bem como de padrões sociais e ambientais 
equilibrados, nas cadeias produtivas. Define, por isso, um conjunto de regras que inclui questões económicas, 
ambientais e de responsabilidade social. 
 
Site: www.maxhavelaarfrance.org/ 
 
 
Com este inquérito foi possível não apenas identificar o nível de conhecimento e o nível de aplicabilidade de 
alguns dos rótulos ambientais existentes para artigos têxteis, como ainda perceber o interesse das empresas 
portuguesas no sector têxtil e vestuário para esta temática. Assim, genericamente, verificou-se que se trata de um 
tema que interessa às empresas e para o qual estão bastante atentas, acompanhando os rótulos que vão surgindo 
no mercado. 
 
Ainda assim, verificou-se, também, alguma confusão emrelação aos conceitos já que nas respostas obtidas uma 
das empresas identificou que possui autorização para o OEKO-TEX
®
 100 plus e não identificou a certificação OEKO-
TEX
®
 1000, sendo que para obter a OEKO-TEX
®
 100 plus toda a cadeia de fornecimento tem de ter as empresas com 
 
 
 
 
 
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certificação OEKO-TEX
®
 1000 e os artigos com certificado rótulo OEKO-TEX
®
 100. Ou seja, não é possível ter OEKO-
TEX
®
 100 plus sem ter OEKO-TEX
®
 1000. 
 
Por outro lado, na resposta livre do questionário, que permitia especificar outros rótulos ecológicos que as 
empresas conhecessem e não estivessem identificados no inquérito, uma das empresas colocou “REACH”, sendo 
que o REACH não é um rótulo e menos ainda um sistema voluntário, correspondendo a uma legislação europeia 
(Regulamento CE 1907/2006), relativa ao Registo, Avaliação, Autorização e Restrição de Substâncias Químicas. 
Assim, o REACH implica o cumprimento obrigatório de um conjunto de requisitos legais relacionados com 
substâncias químicas extremas, contidas em preparações e em artigos.

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