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Enfermagem 2º Semestre • Dez milhões sofrem de osteoporose . • 1 a cada 4 mulheres > de 50 anos desenvolvem a doença. • A cada ano ocorrem 2,4 milhões de fraturas decorrentes da osteoporose. • Duzentas mil pessoas morrem todos os anos no país em decorrência destas fraturas. • Após uma fratura osteoporótica, não é encaminhado para tratamento, aumentando o risco de uma nova fratura. fonte: SBEM, 2017 Osteoporose no Brasil • Doença óssea metabólica, caracteriza-se pela redução da matriz mineral dos ossos; • Desenvolvimento de ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, tornando-os mais sujeitos a fraturas. • Doença silenciosa, raramente apresenta sintomas antes que aconteça sua consequência mais grave (fratura ). OSTEOPOROSE Osteoporose: Perda da matriz mineral Calcio Fosfato Hidróxido Hidroxiapatita Ca10(PO4)6(OH)2 Confere dureza aos ossos (Cristais de Hidroxiapatita) Perda da massa Óssea Formação (osteoblasto) Reabsorção (osteoclasto) Criança + - Adulto = = Idoso - + Diminuição do Estrogênio altera o processo de remodelação e de reparação Produção Normal x Mais reabsorção (osteoblasto) (osteoclasto) Osteoporose Pós Menopausa Estrogênio Osteoclastos Reabsorção do Calcio do osso Calcitonina Ativação Vit D Estrogênio = Osteoblastos Osteoclastos Reabsorção do Calcio do osso Calcitonina Ativação Vit D Descalcificação do osso FRATURAS OSTEOPOROSE x MENOPAUSA (01 homem para 04 mulheres) Osteoporose Senil • Prevalência em mulheres > 80 anos: 84% • Mulher de 75 anos: - perda de 25% osso cortical - perda de 40% osso trabecular Fatores de risco Prevenção da Osteoporose Praticar Atividade física Abolir Café e Alcool Tratamento Farmacológico Exposição ao Sol (produção de Vit D) Manter dieta equilibrada Parar de fumar Osteoporose: Locais mais Comuns de Fratura Umero Vértebras Punho Cabeça do Fêmur Diagnóstico Precoce Fonte: SBD, 2017 • Prevenção de fraturas • Indicação: - Mulhers à partir de 65 anos - Homens > 70 anos - Mulheres menopausadas - Homens > 50 anos que possuam um fatores de risco Exame: Densitometria óssea • Verificar a densidade óssea na cabeça do fêmur, vértebra e punho • Resultado: Osteopenia x osteoporose • Normal < 1 do desvio padrão • Osteopenia de 1 a 2,5 do desvio padrão • Osteoporose > 2,5 do desvio padrão Densitometria óssea Diagnóstico: Densitometria óssea • Reposição hormonal • Alimentação (vitamina D, cálcio) • Atividade física • Sol para ativar a Vitamina D Tratamento OSTEOMIELITE Infecção do osso • Pressão infectada • Úlcera vascular • Infecção incisional OSTEOMIELITE causada por: Extensão da infecção de tecidos moles OSTEOMIELITE causada por: Contaminação óssea direta • Cirurgia óssea • Fratura exposta • Lesão traumática por arma de fogo • Infecções respiratórias • Dentes infectados • Tonsilas • Furúnculos • Etc. OSTEOMIELITE causada por: Disseminação hematogênica • Desnutridos • Idoso • Obesos • Baixa imunidade • Diabéticos, artrite reumatoide • Tratamento com corticóide OSTEOMIELITE: Fatores de risco Infecção Fisiopatologia Inflamação Trombose de vasos Edema IsquemiaNecrose óssea Cavidade Medular Periósteo Tecidos Moles Articulação Abcesso ósseo Osteomielite Crônica Cavidade do abcesso com tecido ósseo morto Neocrescimento ósseo circunda o tecido morto Não cura da Cavidade Abcessos recorretes durante a vida toda • Início súbito manifestações de septicemia (calafrios, febre alta, pulso rápido, indisposição) • Evolução: dor, edema e aumento da sensibilidade • Dor constante e pulsátil, intensifica com a movimentação em consequência da pressão do pús coletado. Manifestações Clínicas Hematogênica “Não existe sintoma de septicemia” “Área edemaciada, aquecida, dolorosa e sensível a toque” Manifestações Clínicas Infecção Adjacente • Seio com drenagem contínua • Períodos recorrentes de dor • Inflamação • Drenagem • Infecção de baixo grau progride no tecido cicatricial com o aporte sanguíneo reduzido. Manifestações Clínicas Ostemielite crônica Ostemielite crônica: Estudo de caso “Homem de 89 anos, referia antecedentes de traumatismo aos 12 anos do qual resultou uma osteomielite crônica”. Fonte: 2013 SPMI 29 Hidroxiapatita (inorgânico = duro) + Colágeno (orgânico =mole) Aumento da resistência Mais flexível Impacto maior Que a resistência FRATURA FRATURAS “Ruptura da continuidade do osso” Tipos de Fratura • Dor • Perda da função • Deformidade • Crepitação • Coloração • Edema localizada • Encurtamento do membro Manifestações Clínicas • Choque hipovolêmico ou traumático - Ossos são bem vascularizados - Causado por sangramento - Principais: Membros, tórax, pelve, coluna vertebral Complicações da fratura: Precoce Complicações da fratura Precoce: Síndrome da Embolia Gordurosa Pressão medular maior que a capilar e/ou Stress aumenta catecolaminas, que mobiliza ácidos graxos Deslocamento de gordura para a corrente sanguíneas Gordura + Plaquetas Formação de Embolos Complicações da fratura Precoce: Síndrome Compartimental • Perfusão tecidual < necessária • Causas: - Fáscia (revestimento muscular) está apertada devido ao edema, hemorragia - Gesso muito apertado Aumento da pressão, pode diminuir a vascularização, causando necrose Tibia Fáscia Síndrome Compartimental Complicações da fratura Tardia • União tardia • Não união • Reação aos aparelhos de fixação • Ossificação Heterótrófica (formação anormal de osso) • Fator mecânico: estabilidade e imobilização • Fator biológico: aporte sanguínio Processo de consolidação Óssea Hematoma Inflamação Calo fibroso (tec. Fibrocartilaginos = “cola” ) Processo de consolidação Óssea Processo de consolidação Óssea O Processo de consolidação Óssea Hematoma Inflamação Calo fibroso Calo ósseo Remodelação (tec. Fibrocartilaginos = “cola” ) • Sexo • Idade • Região do osso • Formato do osso Fatores para a consolidação do osso (4 a 8 semanas) • Pseudoartrose: - Permanece no estágio fibrocartilaginoso e não calcifica. Tecido fribrocartilaginoso (falsa articulação), causando deformidade ou diminuição do comprimento • Não consolidação: não forma o tecido fribocatilaginoso e nem o calo duro. Complicações da fratura Um jovem se envolve em um acidente que resulta em uma fratura óssea com exposição. Interessado em sua lesão, antes da cirurgia, o jovem solicita ao médico que lhe explique: 1. Qual o tipo de fratura que sofreu, bem como quais outros tipos de fratura poderiam ter lhe ocorrido? 2. Quais as complicações precoce e tardia da fratura que sofreu? Você, como futuro profissional da saúde, responda os questionamentos do jovem. Estudo de Caso 1 Deu entrada no PS, MAS de 70 anos, vítima de queda da própria altura no domicilio. Constatado fratura da cabeça do fêmur e com osteoporose avançada. Explique para a senhora MAS o que é a osteoporose, quais os principais fatores de risco e a prevenção da evolução da doença. Estudo de Caso 2
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