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Sistema de informação 
OBJETIVO 
Facilitar a formulação e avaliação das 
políticas, planos e programas de saúde, 
subsidiando o processo de tomada de 
decisões, com vistas a contribuir para a 
melhoria da situação de saúde da 
população. 
Atribuições 
Coletar, transmitir e disseminar dados 
gerados rotineiramente pelos sistemas de 
saúde, fornecendo informações para análise 
do perfil da morbidade da população nas três 
esferas de governo. 
O que notificar: 
• Agravos de Notificação Compulsória 
– Portaria nº 2472 SVS/MS de 
31/08/2010 - 44 doenças 
• Agravos de interesse nacional 
• Surtos 
• Agravos de interesse estadual e municipal 
• Instrumentos de coleta implantados em todo o país 
 
 
• São registrados em torno de 1.500.000 notificações/ano 
 
 
• Cerca de 4600 municípios informatizados 
 
 
• Versão atual em uso - versão NET 2.0 
 
Situação atual 
 
Fluxo de dados 
N
ÍV
E
L
 
F
E
D
E
R
A
L
 
N
ÍV
E
L
 
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G
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N
A
L
 
N
ÍV
E
L
 
M
U
N
IC
IP
A
L
 
Transferência: via disquete 
 via sisnet 
Notificação é a comunicação da 
ocorrência de determinada doença 
ou agravo a saúde à autoridade 
sanitária feita por profissionais 
da saúde ou por qualquer 
cidadão para fins de adoção de 
medidas de intervenção pertinentes. 
Doenças, agravos e eventos de notificação 
compulsória em todo território nacional - 
Portaria nº 2.472/SVS/MS de 31/ago/2010 
1. Acidentes por animais peçonhentos; 
2. Atendimento antirrrábico; 
3. Botulismo; 
4. Carbúnculo ou Antraz; 
5. Cólera; 
6. Coqueluche; 
7. Dengue; 
8. Difteria; 
9. Doença de Creutzfeldt - Jacob; 
10. Doença Meningocócica e outras Meningites; 
11. Doenças de Chagas Aguda; 
12. Esquistossomose; 
13. Eventos Adversos Pós-Vacinação; 
14. Febre Amarela; 
15. Febre do Nilo Ocidental; 
16. Febre Maculosa; 
17. Febre Tifóide; 
18. Hanseníase; 
19. Hantavirose; 
20. Hepatites Virais; 
21. Infecção pelo vírus da imunodeficiência 
humana/HIV; 
22. Influenza humana por novo subtipo; 
23. Intoxicações Exógenas; 
24. Leishmaniose Tegumentar Americana; 
25. Leishmaniose Visceral; 
26. Leptospirose; 
27. Malária; 
28. Paralisia Flácida Aguda; 
29. Peste; 
30. Poliomielite; 
31. Raiva Humana; 
32. Rubéola; 
33. Sarampo; 
34. Sífilis Adquirida; 
35. Sífilis Congênita; 
36. Sífilis em Gestante; 
37. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida; 
38. Síndrome da Rubéola Congênita; 
39. Síndrome do Corrimento Uretral Masculino; 
40. Síndrome Respiratória Aguda Grave ; 
41. Tétano; 
42. Tuberculose; 
43. Tularemia; e 
44. Varíola. 
Doenças, agravos e eventos de notificação 
compulsória em todo território nacional - 
Portaria nº 2.472/SVS/MS de 31/ago/2010 
Lista Nacional de Compulsória Imediata – LNCI 
1. Botulismo; 
2. Carbúnculo ou Antraz; 
3. Cólera; 
4. Dengue pelo sorotipo DENV 4; 
5. Doença de Chagas Aguda; 
6. Arboviroses (Rocio, Mayaro, Oropouche, Saint Louis, Ilhéus, Mormo, etc.); 
7. Febre Amarela; 
8. Febre do Nilo Ocidental; 
9. Hantavirose; 
10. Influenza humana por novo subtipo; 
11. Peste; 
12. Poliomielite; 
13. Raiva Humana; 
14. Sarampo; 
15. Rubéola em indivíduo com história de viagem ao exterior nos últimos 30 (trinta) 
dias ou de contato, no mesmo período, com alguém que viajou ao exterior; 
16. Síndrome Respiratória Aguda Grave associada ao Coronavírus (SARS-CoV); 
17. Varíola; 
18. Tularemia; e 
19. Síndrome de Rubéola Congênita (SRC). 
Doenças, agravos e eventos de notificação 
compulsória em todo território nacional - 
Portaria nº 2.472/SVS/MS de 31/ago/2010 
III. Doença, morte ou evidência de animais com agente etiológico que 
podem acarretar a ocorrência de doenças em humanos, destaca-se: 
1. Primatas não humanos 
2. Eqüinos 
3. Aves 
4. Morcegos 
5. Canídeos 
6. Roedores silvestres 
Usos dos dados 
1. Análise do perfil epidemiológico 
• Tempo (ano, mês, semana epidemiológica) 
• Lugar (país, região, UF, município) 
• Pessoa (sexo, idade, escolaridade, raça/cor) 
2. Auxiliar no planejamento da saúde 
3. Avaliar impacto das intervenções 
4. Indicar riscos aos quais as pessoas estão sujeitas 
5. Prever a ocorrência de eventos 
Potencial de uso dos dados 
Incidência de Meningite por etiologia. Brasil, 1983 – 2006 
Fonte: planilhas COVER/SVS/MS (1985 a 1997); Sinan/SVS/MS 
*Dados atualizados em 25/01/2008 
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
4,5
5
5,5
6
6,5
7
7,5
8
8,5
9
9,5
10
83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06
Ano
Co
ef.
Inc
./1
00
.00
0 h
ab
DM MH MP MT MV
Execução: MS/SVS/DEVEP/CGDT/COVER 
0
1
2
3
4
5
6
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
MÉDIA
Média mensal de ocorrência dos casos de 
Febre Amarela Silvestre. Brasil, 1990 - 2007 
Fonte: Sinan/SVS/MS Execução: MS/SVS/DEVEP/CGDT/COVEV 
Hantavirose: casos por semana de 
início de sintomas. Brasil, 2006
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
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13
14
15
16
Se
ma
na
 01
Se
ma
na
 04
Se
ma
na
 07
Se
ma
na
 10
Se
ma
na
 13
Se
ma
na
 16
Se
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na
 19
Se
ma
na
 22
Se
ma
na
 25
Se
ma
na
 28
Se
ma
na
 31
Se
ma
na
 34
Se
ma
na
 37
Se
ma
na
 40
Se
ma
na
 43
Se
ma
na
 46
Se
ma
na
 49
Se
ma
na
 52
Execução: MS/SVS/DEVEP/CGDT/COVEV Fonte: Sinan/SVS/MS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hantavirose: casos por semana de início de sintomas. 
Brasil, 2006 
*Dados até a s.e 52, sujeitos à alteração 
3
6
3
5 5
7
1
6
12
18
19
21
23 23
24
25 25 25 25 25 25
26 26
46
,30
9
88
,40
7
1,5
7
5,3
67
1,6
5839
,32
2 10
4,3
98
7,3
88 56
,58
4 13
7,3
17
18
3,7
62 24
9,2
39
52
8,3
88
20
9,6
68
23
9,8
7
42
8,1
17
79
4,2
19
34
6,1
18
11
7,5
19
24
8,1
89 34
5,9
22
55
9,9
54
20
,51
2
86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08
Anos
0
200
400
600
800
1.000
Casos Notificados x 1000
0
5
10
15
20
25
UF com transmissão
N NE SE S CO N° de UF com transmissão
Casos notificados de dengue por região geográfica. 
Brasil, 1986 a 2008* 
Execução: PNCDengue/SVS/MS 
 
Fonte: Sinan/SVS/MS; PNCDengue/SVS/MS 
Fonte: Sinan/SVS/MS; Atlas de Saúde do Brasil/ MS 2004. 
Estratificação dos municípios segundo média de casos novos de 
LV, 2002 a 2011 - Brasil 
Fonte: Sinan/SVS/MS Execução: MS/SVS/DEVEP/CGDT/COVEV; ENSP/MS 
 
Até 8 anos Mais de 8 anos 
92 93 94 95 96 97 98 
0 
10 
20 
30 
40 
50 
Masculino 
Feminino 
Anos de estudo: 
% 
Proporção de casos de Aids segundo escolaridade, por 
sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 1992 a 1998 
Fonte: Sinan/SVS/MS; PNAD 1992 a 1998 Execução: MS/SVS//PNDST-Aids 
Execução: MS/SVS/DEVEP/CGDT/COVER 
0
5
10
15
20
25
30
35
< 1 1 - 4 5 - 9 10 -14 15 - 19 20 - 29 > 30
Faixa etária (anos)
In
ci
dê
nc
ia
 p
or
 1
00
.0
00
 h
ab
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007*
Incidência da Rubéola por faixa etária. 
Brasil, 1999 – 2007* 
Fonte: Sinan/SVS/MS 
Casos de Raiva Humana segundo espécie agressora. 
Brasil, 1986 a 2008 
Fonte: Sinan/SVS/MS; COVEV/CGDT/DEVEP/SVS/MS 
Execução: MS/SVS/DEVEP/CGDT/COVEV Fonte: Sinan/SVS/MS 
Febre Amarelasilvestre: número de casos e 
taxa de letalidade. Brasil, 1982-2008* 
Sistema de Informações Hospitalares do 
Sistema Único de Saúde (SIH) 
Histórico 
• 1976: Instituto Nacional de Previdência Social 
• Sistema de controle de pagamento de contas 
hospitalares 
• Guia de Internação Hospitalar 
• 1983: Autorização Internação Hospitalar (AIH) / CID-
9ª 
• 1991: SUS / MS assume a assistência médica 
• Criação do SIH 
• 1998: Implantação da CID-10ª revisão 
• 2002: Tabela de compatibilidade CID x procedimento 
SIH 
• Coleta de dados de atendimento hospitalar realizado 
 pelo SUS (público ou conveniado) 
• Consolida quantitativamente as internações e os 
 gastos hospitalares 
• Controle e Avaliação das internações e Vigilância 
 Epidemiológica 
• Disponível para consulta, através de produtos 
gerados a partir do processamento das 
Autorizações de Internação Hospitalar (AIH) 
Utilidade 
SIH 
Modelo da AIH 
• O principal instrumento de 
 registro dos dados 
• Tamanho 
• 62 campos 
• 23 obrigatórios 
• 236 motivos para recusa 
SIH 
Fluxo 
Fonte: adaptação de gráfico do Informe Epidemiológico do SUS – V9 – Suplemento 1, 2000 
Unidade 
Hospitalar 
SMS 
Secretaria 
Municipal 
de Saúde 
Secretaria 
Estadual 
Saúde (UF) 
MINISTÉRIO DA 
SAÚDE 
Internet 
CD-ROM 
SES 
SIH 
Sexo 0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
<1 1-4 5-14 15-24 25-34 35-44 45-54 55-64 ≥65
Faixa etária (anos)
Registros
P. falciparum P. vivax P. malariae Outras formas Não especificada
Faixa etária 
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
45.000
50.000
0 1 2 3 4 5 6 7 8-14 15-21 22-28 29 e +
Dias
Registros
Dias de Internação 
Tipo de Malária 
0 
5.000 
10.000 
15.000 
20.000 
25.000 
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Ano 
Registros 
Masculino Feminino 
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
45.000
AC AP AM MA MT PA RO RR TO Extra-
amazônica
UF residência 
Representatividade 
SIH 
Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) 
• Criado pelo MS em 1975 para a obtenção regular de 
dados sobre mortalidade no País 
• Proporciona a produção de estatísticas de mortalidade e 
o cálculo dos principais indicadores de saúde 
• A análise dessas informações permite estudos 
 estatísticos, epidemiológicos e sócio-demográficos 
SIM 
UNID NOTIFICADORA 
 
FAMÍLIA 
SECRETARIA 
DE 
SAÚDE 
CARTÓRIO DE 
REGISTRO 
CIVIL 
1ª VIA 
2ª VIA 
3ª VIA 
2ª VIA 
Preenche 
Encaminha 
Arquiva 
• Óbitos por causas naturais ocorridos 
em estabelecimentos de saúde ou 
em locais com SVO* 
• Óbitos por causas violentas (IML**) 
Fluxos da declaração de óbito 
SIM 
*SVO Sistema de Verificação de óbitos ** Instituto Médico Legal 
Fluxos da declaração de óbito 
SIM 
CARTÓRIO DO 
REGISTRO CIVIL 
SECRETARIA 
DE 
SAÚDE 
1ª VIA 
2ª VIA 
3ª VIA 
Preenche o documento 
Arquiva 
Encaminha 
• Óbitos por causas 
naturais, em locais sem 
médico 
Atestado de Óbito 
• O principal instrumento de 
 registro dos dados 
SIM

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