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Aula 1 Órtese Histórico

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Órtese – Histórico e Introdução
Profª: Erika Vasconcelos
Instituto Superior de Teologia Aplicada
ÓRTESE: 
Orthos: correção
Titheme: colocação
ORTOPRÓTESE
Existe também as ortoprótese, em que as funções das duas estarão associadas simultaneamente.
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ANDADORES, MULETAS, BENGALAS E CADEIRAS DE RODAS
DISPOSITIVOS AUXILIARES
Órteses
Complementar ao tratamento, não devendo substituí-lo
Reorganizador Funcional
Auxiliam a reabilitação física
Contribuem para uma recuperação mais segura, rápida e eficaz
Equipe multiprofissional
Fisioterapeuta: diagnóstico cinesiológico-funcional;
Ortesista – técnico ortopédico.
Histórico
3220 a.C no Egito: tto de fraturas de segmentos superiores e inferiores
Hipócrates, 460-375 a.C: aparatos de TRACIONAMENTO da coluna para tto de escoliose
Cláudio Galeno, 199-129 a.C: utilizou termos: cifose, lordose e escoliose. Primeiro a tentar corrigir ativamente essas deformidades.
1922: descrédito do tratamento cirúrgico para escoliose. Avanço do tratamento com órteses.
No Egito, ocorreu os primeiros registros do uso de órteses, porém de forma bem simples: talas. Mas já demonstra um raciocínio de que a imobilização proporcionada pror um aparelho externo vestido pelo paciente, auxiliava a osteogênese;
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Histórico
Primeira e Segunda Guerra Mundial (1914-1938 e 1941-1945): avanço nas pesquisas e no desenvolvimento de diversos tipos e órteses.
Lesões musculoesqueléticas e neuromusculares ou amputações traumáticas.
Década de 1950: epidemia de poliomielite
Avanço da tecnologia para utilização de materiais para confecção de órteses.
Evolução da medicina e das profissões relacionadas com a reabilitação: íntima relação com a progresso no uso das órteses.
Primeira Guerra Mundial: estimulou o progresso clínico. Segunda Guerra foi quem trouxe um notável avanço científico.
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Histórico 
Inicialmente: a madeira, o couro (cabedal), o feltro, o aço e o duralumínio (aliado do cobre e alumínio, duro e leve). 
A chegada das matérias plásticas revolucionaram a arte da prótese e órtese. 
Séculos XV e XVI - Próteses dos ricos e dos pobres.
a)	Próteses do rico
	Próteses metálicas exoesqueléticas, furados para diminuir o peso; Prótese endoesquelética que eram as próteses de exposição ou de guerra. 
b)	Próteses do pobre 
	Confeccionadas em madeira/mais barato. Eram rústicas com ausência de carácter funcional. 
Indicações
Lesões traumáticas
Paralisia de nervos periféricos
Sequelas de AVC
Deformidades das Artrites Reumatóides
Outras Afecções
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Materiais
Couro: amplamente utilizado. 
Revestimento de estruturas metálicas e na confecção de correias e de calçados.
Metais: aço inoxidável, alumínio e duralumínio.
Usados principalmente nos membros inferiores.
Alumínio: leve, resistente a corrosão e com melhor aparência.
Termoplástico (polipropileno);
Moldáveis quando aquecidos;
Baixa densidade: moldados diretamente no paciente; menor resistência; reposicionamento e repouso articular
Alta densidade: utiliza moldes de gesso; imobilização.
Até metade do século XX, as órteses eram confeccionadas principalmente com metal, couro e tecido. 
Com o avanço da tecnologia, passou-se a utilizar materiais mais leves e resistentes, proporcionando uma maior durabilidade.
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Materiais
Carbono: leve, durável e resistente 
Alto custo;
Reforçam órteses termoplásticas;
Espumas (polietileno expandido):
Interface de proteção entre as órteses e a pele do segmento envolvido;
Proeminências ósseas;
Polímeros viscoeláticos: capacidade de reabsorção de choques
Utilizados em regiões submetidas a grandes pressões, como órteses plantares.
Polietileno expandido: evita a absorção de líquidos, como suor, urina e exudatos.
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Materiais
Escolha dos Materiais:
Tempo de Utilização*
Leveza do material
Durabilidade
Peso do paciente
Condições financeiras do paciente
Reações alérgicas do paciente
Tipo de moradia e tipo de atividade.
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Objetivos
Proteção (joelheiras articuladas);
Propriocepção (tornozeleiras e corretores posturais);
Repouso (tipóias);
Imobilização (Sarmiento);
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Objetivos
Correção (escoliose)
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Terminologia
Antigamente:
Nome do inventor da órtese;
Nomes das cidades de origem ou centros onde foram desenvolvidas. Ausência de correlação anatômica ou funcionais.
Em 1973, Harris padronizou a nomenclatura:
Iniciais em inglês das articulações ou segmentos corporais;
Sentido crânio-caudal
Letra “O” no final.
Exemplo: AFO: Ankle Foot Orthose
Brasil: terminologia própria
AFO: suropodálicas.
Antigamente, ficava difícil correlacionar o nome da órtese com a função proposta.
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Classificação das Órteses
Quanto à funcionalidade
Estática;
Dinâmica.
Quanto à confecção
Pré-fabricadas;
Pré-fabricadas ajustáveis;
Confeccionadas sob medida.
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Classificação das Órteses
FUNCIONALIDADE
ÓRTESE ESTÁTICA
Estabiliza o segmento deixando em repouso e em posição anatômica funcional, favorece a proteção do segmento e a prevenção de deformidades;
Objetivos:
Repouso
Posicionamento 
Imobilização
Estabilização e Correção
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Classificação das Órteses
FUNCIONALIDADE
ÓRTESE DINÂMICA
Proporciona mobilidade articular do paciente associado a atividade e repouso da articulação
Auxilia, limita ou direciona movimentos
OBJETIVOS
Aumentar o movimento passivo
Substituir o movimento perdido
Manter a musculatura sadia 
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Classificação das Órteses
CONFECÇÃO
ÓRTESE PRÉ-FABRICADA
Encontradas em diversos tamanhos e com baixo custo;
Feita de materiais flexíveis: tecidos, elásticos e polímeros;
OBJETIVOS
Imobilização, repouso e limitação de movimento.
Exemplos:
-Exemplos: colar cervical, faixas lombares, calcanheiras anti-impactos.
-Vantagem: praticidade.
-Existem orteses desse tipo fabricada de forma inapropriada.
-É importante retornar ao profissional que prescreveu para que ele faça as orientações adequadas, quanto a colocação, tempo de uso e necessidade de uma reabilitação física paralela.
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Classificação das Órteses
CONFECÇÃO
ÓRTESE PRÉ-FABRICADA AJUSTÁVEL
Permitem ajustes necessários para uma melhor adaptação;
Reposicionamento através de parafuso
Aplicação imediata e baixo custo
CASH
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Classificação das Órteses
CONFECÇÃO
ÓRTESE CONFECCIONADA SOB MEDIDA
Alto custo
Demora da Entrega
Consegue atender às indicações específicas de adequada adaptação e possibilidades de ajustes
Modelada direto sob segmento corpóreo
Metálicas e termoplásticas
ÓRTESE AFO 
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Materiais:
Órteses Metálicas: parafusos e arrebites
Órteses em termoplástico de baixa temperatura
Próprio molde
Menos resistente
Obj.: reposicionamento e repouso
Órteses em termoplástico de alta temperatura
Molde negativo e Molde positivo
Sistema de sucção a vácuo.
Obj.: imobilização
Prescrição
Definir o segmento anatômico;
Descrever os controles biomecânicos desejados;
Especificar o tipo de material a ser utilizado.
Tempo de entrega da órtese
Ocupação do paciente
Condições da pele
Avaliar Força e ADM
IMPORTANTE
CONFORTO
Proeminências Ósseas
Revestimento Cutâneo
Deve-se sempre acolchoar a órtese nas regiões que entram em contato com proeminências ósseas. A espuma utilizada deve ser trocada periodicamente para evitar o acúmulo de suor e bactérias.
ALINHAMENTO
ORIENTAÇÕES AO PACIENTE E FAMILIARES
Aspectos da lesão, Programa de tratamento, Manutenção, Ajuste e reformas.
O uso da órtese deve ser descontinuado quando seu objetivo final for alcançado ou quando o paciente conseguir realizar a mesma função sem ela.
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