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Memorial de um projeto hidraulico

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Prévia do material em texto

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE UBERABA – CESUBE 
CURSO ENGENHARIA CIVIL 
 
ADRIANO TADEU DE SOUZA 
CAMILLA ABADIA SILVA OLIVEIRA 
FERNANDO HENRIQUE DE OLIVEIRA 
GUILHERME NATALI TEIXEIRA 
MARCIO BARBOSA DOS SANTOS 
RAMON FERREIRA ELIAS 
ROGÉRIO RODRIGUES MAIA 
WEDES FERREIRA DA CUNHA SOBRINHO 
 
 
 
MEMORIAL DESCRITIVO - INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UBERABA 
2016 
ADRIANO TADEU DE SOUZA 
CAMILLA ABADIA SILVA OLIVEIRA 
FERNANDO HENRIQUE DE OLIVEIRA 
GUILHERME NATALI TEIXEIRA 
MARCIO BARBOSA DOS SANTOS 
RAMON FERREIRA ELIAS 
ROGÉRIO RODRIGUES MAIA 
WEDES FERREIRA DA CUNHA SOBRINHO 
 
 
 
 
HIDRÁULICA – INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS 
 
 
Memorial descritivo do Projeto Hidráulico 
apresentado a disciplina de Instalações 
Hidro- Sanitárias III 2º semestre/ 2016, 
como requisito parcial de avaliação para 
obtenção do Título de Bacharel em 
Engenharia Civil do Centro de Ensino 
Superior de Uberaba – CESUBE. 
 
Orientadora: Mayara Brandolis 
 
 
 
 
 
CESUBE - CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE UBERABA 
UBERABA 
2016 
APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS 
 
 
 
 
Aprovado em ____/____/_____. 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
__________________________________________________ 
Professor Orientador – Alessandro de Paula Moura 
 
__________________________________________________ 
Professor Convidado – Rafael Menezes de Paiva 
 
__________________________________________________ 
Professor Convidado – Osvaldo Tadao Maruki 
 
__________________________________________________ 
Professor Convidado – Mayara Brandolis 
 
__________________________________________________ 
Professor Convidado – Victor Ramos Padilha 
 
__________________________________________________ 
Professora Coordenadora – Tatiana Zamora 
 
__________________________________________________ 
Professora Coordenadora – Viviane B. do Nascimento 
 
 
 
RESUMO 
 
 
Neste memorial, com vasta quantidade de informações disponíveis, tem como 
objetivo apresentar a elaboração de um projeto hidrossanitário, como exigência do 
processo de conclusão de curso, por exigência da instituição de ensino Centro de 
Ensino Superior de Uberaba – CESUBE. Foi desenvolvida uma residência unifamiliar 
contendo dois pavimentos, para atender as expectativas e necessidades de uma 
família de quatro membros. Foram realizadas estudos e pesquisas a fim de fornecer 
informações sobre a utilização de tubos e conexões nas diversas aplicações das 
instalações hidráulicas como: água fria, água quente, esgoto sanitário e águas 
pluviais. Permitindo assim o fornecimento de água de forma continua e em 
quantidades suficientes, com qualidade, pressões e velocidades adequadas. 
 
 
Palavras-chave: Instalações hidráulicas. Água fria. Água quente. Esgoto sanitário. 
Águas pluviais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
In this memorial, with vast amount of information available, it aims to present the 
development of a sanitary system design, as a requirement of the course completion 
process, requiring the educational institution Higher Education Center Uberaba - 
CESUBE. a single-family residence containing two floors was developed to meet the 
expectations and needs of a family of four. studies and surveys were conducted in 
order to provide information on the use of pipes and fittings in various applications of 
hydraulic systems as: cold water, hot water, wastewater and stormwater. Allowing the 
water supply to form continuously and in sufficient quantity, quality, pressure and 
appropriate speeds. 
 
Key words: Hidraulic instalations. Cold water. Hot water. Sanitary sewage. rainwater. 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
 
Figura 1 - Reservatório Térmico Soletrol ................................................................. 20 
Figura 2 - Reservatório Térmico Soletrol ................................................................. 20 
Figura 3 - Coletor Solar .................................................................................. 21 
Figura 4 - Coletor Solar ...................................................................................21 
Figura 5 - Caixa sifonada .................................................................................. 27 
Figura 6 – Ligação do subcoletor e coletor predial ................................................ 31 
Figura 7 – Ligação do ramal de ventilação, ramal de descarga, tubo de queda e 
coluna de ventilação ....................................................................................................37 
Figura 8 – Caixa de Inspeção ...................................................................................37 
Figura 9 – Caixa de Gordura .................................................................................. 38 
Figura 10 – Ralo seco .................................................................................. 39 
Figura 11 – Detalhe do Projeto de Cobertura ................................................ 40 
Figura 12 – Partes constituintes do sistema pluvial ................................................ 42 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
 
Tabela 1 – Cálculo do reservatório superior para 48 horas ............................... 11 
Tabela 2 – Dimensões do abrigo para o cavalete ................................................ 12 
Tabela 3 – Ábaco Simplificado (somatório de 0 a 100) ............................... 13 
Tabela 4 – Pesos relativos das peças de utilização por ambiente .............. 14 
Tabela 5 – Pesos relativos das peças de utilização por ambiente .............. 14 
Tabela 6 – Pesos relativos das peças de utilização por ambiente .............. 15 
Tabela 7 – Pesos relativos das peças de utilização por ambiente .............. 16 
Tabela 8 – Cálculo do consumo de água quente ................................................ 18 
Tabela 9 – Ábaco Simplificado (somatório de 0 a 35) ................................................ 18 
Tabela 10 – UHC dos sanitários e diâmetro nominal mínimo dos ramais de descarga
 .................................................................................................................... 23 
Tabela 11 – Dimensionamento de ramais de esgoto ................................................ 24 
Tabela 12 – Dimensionamento de tubos de queda ................................................ 28 
Tabela 13 – Dimensionamento de subcoletor e coletor predial ............................... 32 
Tabela 14 – Distancia máxima de um sifão ao tubo de ventilação .............. 33 
Tabela 15 – Dimensionamento do ramal de ventilação ............................... 33 
Tabela 16 – Dimensionamento de coluna de ventilação NBR8160 .............. 34 
Tabela 17 – Dimensões das calhas em função do compr. do telhado .............. 43 
Tabela 18 – Vazão coletada pelas calhas ................................................................. 48 
Tabela 19 – Área máxima de cobertura para condutores verticais de seção circular
 .....................................................................................................................50 
Tabela 20 – Rede coletora de águas pluviais ................................................ 52 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 10 
2 OBJETIVO ..................................................................................................... 102.1 OBJETIVO GERAL ........................................................................................ 10 
2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO ............................................................................... 10 
3 NORMAS ....................................................................................................... 10 
4 INSTALAÇÃO DE ÁGUA DE FRIA ............................................................... 11 
5 CONSUMO RESIDENCIAL ........................................................................... 11 
6 RESERVATÓRIO ........................................................................................... 12 
7 CAVALETE .................................................................................................... 12 
7.1 DIMENSIONAMENTO DO CAVALETE / HIDRÔMETRO .............................. 12 
8 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO ....................................................................... 13 
9 BARRILETE ................................................................................................... 13 
9.1 DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE 1 ...................................................... 13 
9.2 DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE 2 ...................................................... 14 
9.4 DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE 3 ...................................................... 15 
10 COLUNAS DE DISTRIBUIÇÃO, RAMAIS E SUB- RAMAIS ......................... 16 
10.1 DIMENSIONAMENTO DAS COLUNAS, RAMAIS E SUB-RAMAIS ............... 16 
11 ÁGUA QUENTE ............................................................................................. 17 
11.1 CONSUMO ..................................................................................................... 18 
11.2 RESERVATÓRIO TÉRMICO ......................................................................... 19 
11.3 PLACAS SOLARES ....................................................................................... 21 
11.3.1 Posicionamento .............................................................................................. 22 
11.3.2 Dimensionamento das placas ........................................................................ 22 
12 ESGOTOS SANITÁRIOS ............................................................................... 22 
13 RAMAIS DE DESCARGA .............................................................................. 23 
14 RAMAIS DE ESGOTO ................................................................................... 23 
14.1 DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS DE ESGOTO ...................................... 24 
15 CAIXA SIFONADA ......................................................................................... 26 
16 TUBOS DE QUEDA ....................................................................................... 28 
16.1 DIMENSIONAMENTO DO TUBO DE QUEDA (TQ) ...................................... 28 
17 SUBCOLETOR E COLETOR PREDIAL ........................................................ 31 
17.1 DIMENSIONAMENTO DE SUBCOLETORES E COLETOR PREDIAL.......... 32 
 
18 RAMAL DE VENTILAÇÃO ............................................................................ 32 
18.1 DIMENSIONAMENTO DO RAMAL DE VENTILAÇÃO................................... 33 
19 COLUNA DE VENTILAÇÃO .......................................................................... 34 
19.1 DIMENSIONAMENTO COLUNA DE VENTILAÇÃO ...................................... 35 
20 CAIXA DE INSPEÇÃO ................................................................................... 37 
21 CAIXA DE GORDURA ................................................................................... 38 
22 RALO ............................................................................................................. 38 
23 ÁGUAS PLUVIAIS ......................................................................................... 39 
24 PARTES CONSTITUINTES DA ARQUITETURA .......................................... 41 
24.1 COBERTURA ................................................................................................. 41 
24.2 ÁGUAS DA COBERTURA ............................................................................. 41 
24.3 CUMEEIRA .................................................................................................... 41 
24.4 BEIRAL ........................................................................................................... 41 
24.5 PLATIBANDA ................................................................................................. 42 
25 PARTES CONSTITUINTES DO SISTEMA DE ÁGUAS PLUVIAIS............... 42 
26 DIMENSIONAMENTO .................................................................................... 42 
26.1 CALHAS ......................................................................................................... 43 
26.2 ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO DOS TELHADOS .............................................. 46 
26.3 VAZÃO DO PROJETO ................................................................................... 48 
26.4 CONDUTORES VERTICAIS .......................................................................... 49 
26.5 CONDUTORES HORIZONTAIS .................................................................... 51 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 55 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
Este memorial enfoca principalmente a concepção de projetos dos 
sistemas de unidades hidrossanitárias, incluindo: dimensionamento, especificações 
técnicas e ilustrações que completam o seu entendimento. Proporcionando aos 
alunos uma visão prática embasada na vivência acadêmica. 
 
 
2 OBJETIVO 
 
 
2.1 OBJETIVO GERAL 
 
 
 O objetivo geral deste trabalho é a elaboração de um projeto 
hidrossanitário. 
 
 
2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO 
 
 
Aprimorar os conhecimentos teóricos e práticos na elaboração de 
projetos, utilizando técnicas, recursos e auxílio profissional para a conclusão do 
objetivo deste trabalho. 
 
 
3 NORMAS 
 
 
O projeto atende às normas vigentes da ABNT para edificações, 
Leis/Decretos Municipais, Estaduais e Federais. Dentre as mais relevantes 
destacamos: 
- NBR 5626 – Instalação predial de água fria. 
11 
 
- NBR 7198 – Projeto e execução de instalações prediais de água 
quente. 
- NBR 8160 – Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e 
execução. 
- NBR 10844 – Instalações prediais de águas pluviais. 
 
 
4 INSTALAÇÃO DE ÁGUA DE FRIA 
 
 
Utiliza-se sistema de abastecimento da rede pública. A entrada de água 
será feita pelo ramal predial, executado pela concessionária pública responsável 
pelo abastecimento. 
 
 
5 CONSUMO RESIDENCIAL 
 
 
O consumo varia de acordo com a disponibilidade de acesso, aspectos 
culturais, entre outros. 
Conforme a NBR 5626 – Instalação predial de Água Fria, a quantidade 
de água para o uso doméstico deve ser calculada para 48 horas de consumo. É 
importante obedecer aos critérios de garantia de potabilidade e atendimento a 
legislação. 
 
 
Tabela 1 – Cálculo do reservatório superior para 48 horas. 
Nº de pessoas na 
residência 
Consumo 
litros/dia 
48 horas Total 
4 200 800x2 1600 
Fonte: Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura – Roberto de Carvalho Júnior. 
 
Salientamos que o reservatório superior foi dimensionado em 3000 litros. 
 
 
12 
 
6 RESERVATÓRIOLocaliza-se sob o telhado, quando a reserva for maior que 2000 litros, 
deverá ser projetado um compartimento específico para o reservatório. Importante 
também prever a facilidade de acesso ao mesmo para possíveis manutenções. 
Todos devem ser construídos com material adequado para não 
comprometer a sua potabilidade, é extremamente importante realizar limpezas 
periódicas duas vezes ao ano. 
 
 
7 CAVALETE 
 
 
É necessária a instalação de um medidor de consumo chamado 
“hidrômetro”. Ele é instalado em um depósito de alvenaria ou concreto em conjunto 
com um registro de gaveta e a canalização ali existente é chamada de “cavalete”. 
 
 
7.1 DIMENSIONAMENTO DO CAVALETE / HIDRÔMETRO 
 
 
Consumo diário da residência, 800 litros/dia. Considerando 48 horas, 
1600 litros. 
 
 
Tabela 2 – Dimensões do abrigo para o cavalete. 
 Hidrômetro 
Ramal Predial 
diâmetro D 
(mm) 
Consumo 
provável 
(m³/dia) 
Vazão 
característica 
(m³/hora) 
Cavalete 
diâmetro D 
(mm) 
Abrigo/ 
dimensões: 
altura, largura e 
profundidade (m) 
25 8 5 25 0,85x0,65x0,30 
Fonte: Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura – Roberto de Carvalho Júnior. 
 
 
13 
 
 
8 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO 
 
 
Existem dois tipos de abastecimento da rede predial de distribuição: 
direto e indireto. 
Em nosso projeto utilizaremos os dois sistemas de distribuição, onde 
parte da alimentação da rede de distribuição predial é feita diretamente pela rede 
pública de abastecimento e parte pelo reservatório superior. 
Este sistema é o mais utilizado e vantajoso, sendo que algumas peças 
externas possam ser alimentadas diretamente pela rede pública. Como a pressão 
na rede pública quase sempre é maior do que a obtida no reservatório superior, os 
pontos de utilização terão maior pressão. 
 
 
9 BARRILETE 
 
 
Conjunto de tubulações que se origina do reservatório, onde se derivam 
as colunas de distribuição. 
 
 
Tabela 3 - Ábaco Simplificado (somatório de 0 a 100) 
Soma dos pesos 0 a 1,1 1,1 a 3,5 3,5 a 18 18 a 44 44 a 100 
Ø soldável (mm) 20mm 25mm 32mm 40mm 50mm 
Ø roscável (pol.) 1/2” 3/4” 1” 1.1/4” 1.1/2” 
Fonte: Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura – Roberto de Carvalho Júnior. 
 
 
9.1 DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE 1 
 
 
 
 
14 
 
Tabela 4 – Somatória dos pesos relativos das peças de utilização por ambiente 
Ambiente Peças de utilização Peso relativo 
Lavabo Lavatório 0,3 
 
 
 
 
Caixa de descarga 
Ducha higiênica 
Somatório 
0,3 
0,1 
0,7 
Banho 1 Lavatório duplo 
Caixa de descarga 
Ducha higiênica 
Chuveiro duplo 
Somatório 
0,6 
0,3 
0,1 
0,8 
1,8 
Fonte: Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura – Roberto de Carvalho Júnior. 
 
 Somatório total: 0,7 + 1,8 = 2,9 
Adotaremos um diâmetro de 25 mm para o barrilete 1. 
 
 
9.2 DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE 2 
 
 
Tabela 5 – Somatória dos pesos relativos das peças de utilização por ambiente 
Ambiente Peças de utilização Peso relativo 
Banho 2 Lavatório 0,3 
 
 
 
 
 
Banho 3 
Caixa de descarga 
Ducha higiênica 
Chuveiro 
Somatório 
 
Lavatório 
Caixa de descarga 
Ducha higiênica 
Chuveiro 
Somatório 
0,3 
0,1 
0,4 
1,1 
 
0,3 
0,3 
0,1 
0,4 
1,1 
Fonte: Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura – Roberto de Carvalho Júnior. 
15 
 
Somatório total: 1,1+1,1=2,2 
Adotaremos um diâmetro de 25 mm para o barrilete 2. 
 
 
9.4 DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE 3 
 
 
Tabela 6 – Somatória dos pesos relativos das peças de utilização por ambiente 
Ambiente Peças de utilização Peso relativo 
 
Área de serviço 
 
 
 
Cozinha 
 
 
 
Varanda gourmet 
 
 
Banho social 
 
 
 
 
 
Tanque 
Máquina de lavar 
Somatório 
 
Pia dupla 
Bebedouro 
Somatório 
 
Pia 
Somatório 
 
Lavatório 
Caixa de descarga 
Ducha higiênica 
Chuveiro 
Somatório 
 
0,7 
1,0 
1,7 
 
1,4 
0,1 
1,5 
 
0,7 
0,7 
 
0,3 
0,3 
0,1 
0,4 
1,1 
 
Fonte: Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura – Roberto de Carvalho Júnior. 
 
 Somatório total:1,7+1,5+0,7+1,1= 5,0 
Adotaremos um diâmetro de 32 mm para o barrilete 3. 
 
 
 
16 
 
10 COLUNAS DE DISTRIBUIÇÃO, RAMAIS E SUB- RAMAIS 
 
 
Derivam-se do barrilete, descem na posição vertical e alimentam os 
ramais nos pavimentos, que por sua vez alimentam os sub-ramais das peças de 
utilização. 
 
 
10.1 DIMENSIONAMENTO DAS COLUNAS, RAMAIS E SUB-RAMAIS 
 
 
Tabela 7 – Somatória dos pesos relativos das peças de utilização por ambiente 
Ambiente Peças de utilização Peso relativo 
Lavabo Lavatório 0,3 
 Caixa de descarga 
Ducha higiênica 
Somatório 
Ø 
0,3 
0,1 
0,7 
20mm 
 
Área de serviço 
 
 
 
 
Cozinha 
 
 
 
 
Varanda gourmet 
 
 
 
 
Tanque 
Máquina de lavar 
Somatório 
Ø 
 
Pia dupla 
Bebedouro 
Somatório 
Ø 
 
Pia 
Somatório 
Ø 
 
 
0,7 
1,0 
1,7 
25mm 
 
1,4 
0,1 
1,5 
25mm 
 
0,7 
0,7 
20mm 
 
17 
 
Banho social 
 
 
 
 
 
 
Banho 1 
 
Lavatório 
Caixa de descarga 
Ducha higiênica 
Chuveiro 
Somatório 
Ø 
 
Lavatório duplo 
Caixa de descarga 
Ducha higiênica 
Chuveiro duplo 
Somatório 
Ø 
 
0,3 
0,3 
0,1 
0,4 
1,1 
25mm 
 
0,6 
0,3 
0,1 
0,8 
1,8 
25mm 
Banho 2 Lavatório 0,3 
 
 
 
 
 
 
Banho 3 
 
 
 
 
 
Caixa de descarga 
Ducha higiênica 
Chuveiro 
Somatório 
Ø 
 
Lavatório 
Caixa de descarga 
Ducha higiênica 
Chuveiro 
Somatório 
Ø 
0,3 
0,1 
0,4 
1,1 
25mm 
 
0,3 
0,3 
0,1 
0,4 
1,1 
25mm 
Fonte: Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura – Roberto de Carvalho Júnior. 
 
 
11 ÁGUA QUENTE 
 
 
18 
 
O fornecimento de água quente representa uma necessidade nas 
instalações de determinados aparelhos e equipamentos ou uma conveniência para 
melhorar as condições de conforto e higiene em aparelhos sanitários de uso 
comum. Será baseada na norma pertinente: NBR 7198:1993 – Projeto e execução 
de instalações prediais de água quente (ABNT, 1993). A temperatura com que a 
água deve ser fornecida depende do uso a que se destina. 
11.1 CONSUMO 
 
 
Tabela 8 – Cálculo do consumo de água quente. 
Nº de pessoas na residência Consumo litros/dia Total 
4 50 200 litros 
Fonte: Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura – Roberto de Carvalho Júnior. 
 
Salientamos que o reservatório térmico foi dimensionado em 600 litros. 
 
 
Tabela 9 - Ábaco Simplificado (somatório de 0 a 35) 
Soma dos pesos 0 a 0,6 0,6 a 2,9 2,9 a 8,2 8,2 a 18 18 a 35 
Ø soldável (mm) 15mm 22mm 28mm 35mm 42mm 
Ø roscável (pol.) 1/2” 3/4” 1” 1.1/4” 1.1/2” 
Fonte: Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura – Roberto de Carvalho Júnior. 
 
 
 
Ambiente Peças de utilização Peso relativo 
 
Lavabo 
 
Lavatório 
 
0,3 
 Somatório 
Ø 
0,3 
15mm 
 
Cozinha 
 
 
 
 
Pia dupla 
Somatório 
Ø 
 
 
1,4 
1,4 
22mm 
 
19 
 
Varanda gourmet 
 
 
 
 
Banho social 
 
 
 
 
Banho 1 
 
Pia 
Somatório 
Ø 
 
 
Lavatório 
Chuveiro 
Somatório 
Ø 
 
Lavatório duplo 
Chuveiro duplo 
SomatórioØ 
 
0,7 
0,7 
22mm 
 
 
0,3 
0,4 
0,7 
22mm 
 
0,6 
0,8 
1,4 
22mm 
Banho 2 Lavatório 0,3 
 
 
 
 
Banho 3 
 
Chuveiro 
Somatório 
Ø 
 
Lavatório 
Chuveiro 
Somatório 
Ø 
0,4 
0,7 
22mm 
 
0,3 
0,4 
0,7 
22mm 
Fonte: Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura – Roberto de Carvalho Júnior. 
 
 
11.2 RESERVATÓRIO TÉRMICO 
 
 
 
 
20 
 
Figura 1 - Reservatório Térmico Soletrol 
 
http://www.soletrol.com.br/produtos/reservatorios-termicos/aquecedor-solar-grandes-obras/ 
 
 
Figura 2 - Reservatório Térmico Soletrol 
 
http://www.soletrol.com.br/produtos/reservatorios-termicos/aquecedor-solar-grandes-obras/ 
 
21 
 
 
11.3 PLACAS SOLARES 
 
 
Os coletores solares constituem a parte principal do sistema, pois é 
através deles que a energia solar é absorvida e transmitida a água que circula 
pelos tubos do interior do coletor. 
 
 
Figura 3 - Coletor Solar 
 
http://www.soletrol.com.br/produtos/coletores-solares/aquecedor-solar-linha-max/ 
 
 
Figura 4 - Coletor Solar 
 
http://www.soletrol.com.br/produtos/coletores-solares/aquecedor-solar-linha-max/ 
22 
 
11.3.1 Posicionamento 
 
 
A inclinação da placa é muito importante também para que gere mais 
energia. Foram instaladas no telhado com a inclinação de 10º. 
 
 
11.3.2 Dimensionamento das placas 
 
 
Utilizaremos o modelo de placas solares de 1,42 m², com capacidade de 
esquentar 103 litros de água por dia. 
 
- 600 litros de água/103 litros de água por dia = 5,83 placas coletoras 
 
Adotaremos para a residência seis placas coletoras de 1,42 m² cada 
uma, além de um reservatório complementar de 600 litros. 
 
 
12 ESGOTOS SANITÁRIOS 
 
 
 Esgoto sanitário é o termo usado para as águas que, após a utilização 
humana, apresentam as suas características naturais alteradas. 
 As vazões de águas servidas (esgotos) que escoam pelas tubulações 
são variáveis em função das contribuições (UHC) de cada um dos aparelhos. A 
Unidade Hunter de Contribuição (UHC) é um número que representa a contribuição 
de esgoto dos aparelhos sanitários em função da sua utilização habitual. Cada 
aparelho sanitário possui um valor de UHC específico, conforme pode ser previsto 
na tabela fornecida pela NBR 8160. 
 
 
 
23 
 
13 RAMAIS DE DESCARGA 
 
 
 São os que recebem os efluentes dos aparelhos sanitários. 
 Declividade 1% significa 1cm de desnível para cada 1m de tubulação. 
 - Ramal de descarga: DN mínimo é 40mm para PVC. 
 - Ramal de descarga da bacia sanitária mínimo é de 100mm. 
 
 I min 
 
 
 
Tabela 10 - UHC dos sanitários e diâmetro nominal mínimo dos ramais de descarga. 
Aparelho Sanitário Número de UHC Diâmetro nominal mínimo 
Bacia Sanitária 
Banheira de Residência 
Chuveiro 
Ducha Higiênica 
Lavatório 
Máquina de lavar roupas 
Pia de Cozinha 
Tanque de lavar roupas 
6 
2 
2 
1 
1 
3 
3 
3 
100 
40 
40 
40 
40 
50 
50 
50 
Fonte: Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura – Roberto de Carvalho Júnior. 
 
 
14 RAMAIS DE ESGOTO 
 
 
 São os que recebem os efluentes dos ramais de descarga. 
 
 
 
 
 
D ≤ 75MM 2% 
D ≥ 100MM 1% 
24 
 
Tabela 11 – Dimensionamento de ramais de esgoto. 
Diâmetro nominal mínimo do tubo Número Máximo de UHC 
40 3 
50 6 
75 20 
100 160 
Fonte: Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura – Roberto de Carvalho Júnior. 
 
 
14.1 DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS DE ESGOTO 
 
 
 Dimensionamento através do somatório de UHC dos aparelhos 
sanitários da Tabela 11, determinar através da tabela 12 os diâmetros dos ramais 
de esgoto. 
 
 Pavimento Térreo 
 
Lavabo 
 
Ducha higiênica 1 
Lavatório 1 
Somatório 2 
Ø= 40mm 
 
 
Banho 1 
 
Ducha higiênica 1 
Lavatório 1 
Chuveiro 2 
Somatório 4 
Ø= 50mm 
 
25 
 
Cozinha 
 
Pia 3 x 2 
Somatório 6 
Ø= 50mm 
 
 
Varanda gourmet 
 
Pia 3 
Somatório 3 
Ø= 40mm 
 
 
 
Área de serviço 
 
Tanque 3 
Somatório 3 
Ø= 40mm 
 
 
Ducha de banho 2 
Somatório 2 
Ø= 40mm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 Pavimento Superior 
 
 
Banho 2 
 
Ducha higiênica 1 
Lavatório 1 
Chuveiro 2 
Somatório 4 
Ø= 50mm 
 
 
Banho 3 
 
Ducha higiênica 1 
Lavatório 1 
Chuveiro 2 
Somatório 4 
Ø= 50mm 
 
 
Banho Suíte Master 
 
Ducha higiênica 1 
Lavatório 1x2 
Chuveiro 2x2 
Somatório 7 
Ø= 75mm 
 
 
15 CAIXA SIFONADA 
 
 
27 
 
Caixa de forma cilíndrica provida de desconector, destinada a receber 
efluentes de conjuntos de aparelhos dos lavatórios, duchas higiênicas, chuveiros e 
banheira de uma mesma unidade autônoma, assim como as de lavagem de pisos 
que nesse caso são providas de grelhas. 
A vedação hídrica evita que os odores de gases e insetos provenientes 
dos ramais de esgoto penetrem pelo ralo. 
Recebem os ramais de descarga e descarrega no ramal de esgoto. 
Deve ser posicionada em locais de fácil acesso permitindo a limpeza e 
manutenção periódica. 
Os chuveiros e as águas de lavagem de piso coletados em ralo seco 
devem ser ligados a caixa sifonada. 
 
 
Figura 5 - Caixa sifonada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://www.tigre.com.br/ 
 
 
 
28 
 
16 TUBOS DE QUEDA 
 
 
 São aqueles que recebem os efluentes dos ramais de esgoto e ramais 
de descarga da bacia sanitária até os subcoletores. 
 Devem ser seguidas as seguintes restrições: 
 - Nenhuma bacia sanitária pode descarregar em um tubo de queda de 
diâmetro inferior a 100mm. 
 - Nenhum tubo de queda pode ter diâmetro inferior a canalização a ele 
ligada. 
 
 
Tabela 12 – Dimensionamento de tubos de queda 
Diâmetro nominal mínimo do tubo 
Número Máximo de UHC 
Prédio até 3 pavimentos 
40 4 
50 10 
75 30 
100 240 
150 960 
Fonte: Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura – Roberto de Carvalho Júnior. 
 
 
16.1 DIMENSIONAMENTO DO TUBO DE QUEDA (TQ) 
 
 
 Pavimento Térreo 
 
 
Lavabo 
 
Ducha higiênica 1 
Lavatório 1 
Somatório 2 
29 
 
Ø= 40mm 
Bacia sanitária 6 
Somatório 6 
Ø= 100mm 
 
 
Banho 1 
 
Ducha higiênica 1 
Lavatório 1 
Chuveiro 2 
Somatório 4 
Ø= 40mm 
Bacia sanitária 6 
Somatório 6 
Ø= 100mm 
 
 
Ducha de banho 2 
Somatório 2 
Ø= 40mm 
 
 
 Pavimento Superior 
 
 
Banho 2 
 
Ducha higiênica 1 
Lavatório 1 
Chuveiro 2 
Somatório 4 
Ø= 40mm 
30 
 
Bacia sanitária 6 
Somatório 6 
Ø= 100mm 
 
 
Banho 3 
 
Ducha higiênica 1 
Lavatório 1 
Chuveiro 2 
Somatório 4 
Ø= 40mm 
Bacia sanitária 6 
Somatório 6 
Ø= 100mm 
 
 
Banho Suíte Master 
 
Ducha higiênica 1 
Lavatório 1x2 
Chuveiro 2x2 
Somatório 7 
Ø= 50mm 
Bacia sanitária 6 
Somatório 6 
Ø= 100mm 
 
 
Pavimento Térreo 
TQ = 8+10+2 
TQ = 20 
Ø= 50mm 
 
31 
 
 
Pavimento Superior 
TQ = 10+10+13 
TQ = 33 
Ø= 100mm 
 
 
17 SUBCOLETOR E COLETOR PREDIAL 
 
 
 Subcoletores são os que recebem os efluentes de um ou mais tubo de 
queda ou ramais de esgoto. 
 Coletor predial é o trecho final da tubulação que conduz o esgotoaté a 
rede pública. 
Coletor Predial e Subcoletores: 
- Escoamento por gravidade com declividade miníma de: 
 
 I min 
 
 
- Sendo i máx = 5% 
- Devem possuir o DN mín de 100mm. 
 
 
Figura 6 - Ligação do subcoletor e coletor predial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: www.ifrn.edu.br/ 
D ≤ 75MM 2% 
D ≥ 100MM 1% 
32 
 
Tabela 13 – Dimensionamento de subcoletor e coletor predial. 
Diâmetro 
nominal mínimo 
do tubo - DN 
Numero Máximo de UHC 
Declividade mínima - % 
0,5 1 2 4 
100 - 180 216 250 
150 - 700 840 1000 
200 1400 1600 1920 2300 
250 2500 2900 3500 4200 
Fonte: Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura – Roberto de Carvalho Júnior. 
 
 
17.1 DIMENSIONAMENTO DE SUBCOLETORES E COLETOR PREDIAL 
 
 
 Para o dimensionamento do coletor e subcoletor deve levar-se em conta 
para edificações residenciais o aparelho sanitário de maior UHC, que no caso é a 
Bacia Sanitária = 6 
 
Banheiro contendo – 1 Bacia Sanitária, 1 Ducha Higiênica, 2 Lavatórios, 2 
Chuveiros 
 
6 UHC x 5 banheiros = 30 
i= 1% 
Ø= 100mm (diâmetro mínimo) 
 
 
18 RAMAL DE VENTILAÇÃO 
 
 
 Todo desconector deverá ser ventilado. A distância de um desconector 
à ligação do tubo ventilador não deverá exceder aos limites indicados na tabela 
abaixo. 
 
 
33 
 
Tabela 14 – Distancia máxima de um sifão (desconector) ao tubo de ventilação. 
Diâmetro nominal ramal de descarga Distância máxima (m) 
40 1,0 
50 1,2 
75 1,8 
100 2,4 
Fonte: Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura – Roberto de Carvalho Júnior. 
 
 
Tabela 15 – Dimensionamento do ramal de ventilação. 
Grupo de aparelhos sem vaso sanitário Grupo de aparelhos com vaso sanitário 
Nº UHC DN ramal de ventilação Nº UHC DN ramal de ventilação 
Até 12 40 Até 17 50 
13 a 18 50 18 a 60 75 
19 a 36 75 - - 
Fonte: Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura – Roberto de Carvalho Júnior. 
 
 
18.1 DIMENSIONAMENTO DO RAMAL DE VENTILAÇÃO 
 
 
 Ambiente de pior situação, Suíte Master: 
 
Banheiro contendo – 1 Bacia Sanitária, 1 Ducha Higiênica, 2 Lavatórios, 2 
Chuveiros 
 
UHC = 1x6 + 1x1 + 1x2 + 2x2 
UHC = 13 
 
Ø= 50mm 
 
 
 
 
34 
 
19 COLUNA DE VENTILAÇÃO 
 
 
 É a coluna vertical destinada a ventilação dos desconectores situados 
em pavimentos superpostos. Sua extremidade superior é aberta à atmosfera e 
ultrapassa o telhado ou laje de cobertura em, no mínimo 30 cm. 
 
 
Tabela 16 - Dimensionamento de coluna de ventilação NBR8160 
DN do Tubo de 
Queda ou Ramal 
de Esgoto 
Número 
de UHC 
Diâmetro Nominal (DN) do Tubo de Ventilação 
40 50 60 75 100 150 200 
Comprimento máximo permitido em metros. 
40 8 46 
40 10 30 
50 12 23 61 
50 20 15 46 
75 10 13 46 110 317 
75 21 10 33 82 247 
75 53 8 29 70 207 
75 102 8 26 64 189 
100 43 - 11 26 76 299 
100 140 - 8 20 61 229 
100 320 - 7 17 52 195 
100 530 - 6 15 46 177 
150 500 - - - 10 40 305 
150 1100 - - - 8 31 238 
150 2000 - - - 7 26 201 
150 2900 - - - 6 23 183 
200 1800 - - - - 10 73 286 
200 3400 - - - - 7 57 219 
200 5600 - - - - 6 49 186 
200 7600 - - - - 5 43 171 
35 
 
19.1 DIMENSIONAMENTO COLUNA DE VENTILAÇÃO 
 
 
 Edificação com 2 pavimentos, com dimensionamento de 4 colunas de 
ventilação. 
 
 
1ª coluna de ventilação (Lavabo) 
 
Lavabo 
 
Ducha higiênica 1 
Lavatório 1 
Somatório 2 
Ø= 40mm 
Coluna de ventilação Ø= 50mm 
 
 
2ª coluna de ventilação (Banho 1) 
 
Banho 1 
 
Ducha higiênica 1 
Lavatório 1 
Chuveiro 2 
Somatório 4 
Ø= 40mm 
Coluna de ventilação Ø= 50mm 
 
 
3ª coluna de ventilação (Banho 2 e 3) 
 
 
 
36 
 
Banho 2 
 
Ducha higiênica 1 
Lavatório 1 
Chuveiro 2 
Somatório 4 
Ø= 40mm 
 
 
Banho 3 
 
Ducha higiênica 1 
Lavatório 1 
Chuveiro 2 
Somatório 4 
Ø= 40mm 
 
UHC = 4 + 4 
UHC = 8 (Coluna de ventilação Ø= 50mm) 
 
 
4ª coluna de ventilação (Banho Suíte Master) 
 
Banho Suíte Master 
 
Ducha higiênica 1 
Lavatório 1x2 
Chuveiro 2x2 
Somatório 7 
Ø= 40mm 
Coluna de ventilação Ø= 50mm 
 
 
 
37 
 
Figura 7 – Ligação do ramal de ventilação, ramal de descarga, tubo de queda e coluna de ventilação 
 
Fonte: NBR 8160/83 – Instalação Predial de Esgoto Sanitário 
 
 
20 CAIXA DE INSPEÇÃO 
 
 
 É a caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza e desobstrução das 
tubulações de esgoto onde não tem gordura. 
 
 
Figura 8 – Caixa de Inspeção 
 
Fonte: http://www.tigre.com.br/ 
 
 
38 
 
21 CAIXA DE GORDURA 
 
 
 É a caixa destinada a reter, na sua parte superior, as gorduras, graxas e 
óleos contidos no esgoto, formando camadas que devem ser removidas 
periódicamente, evitando que estes componentes escoem livremente pela rede, 
obstruindo a mesma. 
 
 
Figura 9 – Caixa de Gordura 
 
Fonte: http://www.tigre.com.br/ 
 
 
22 RALO 
 
 Será utilizado no projeto o tipo de ralo seco. 
 O ralo seco será utilizado para a captação de água dos chuveiros e para 
a lavagem de pisos. 
 
 
 
 
39 
 
Figura 10 – Ralo seco 
 
Fonte: http://www.tigre.com.br/ 
 
 
23 ÁGUAS PLUVIAIS 
 
 
 As águas pluviais são aquelas que caem sobre o telhado, originadas das 
chuvas. A captação tem por finalidade permitir um melhor escoamento, evitando 
assim alagamentos, erosão do solo dentre outros problemas. O volume de água 
que cai sobre o telhado deve ser coletado e transportado corretamente. 
Importante lembrar que as águas pluviais não podem ser lançadas na 
rede de esgoto. Na NBR 10844 fixa a exigência e critérios para garantir níveis 
aceitáveis de segurança, higiene e conforto. Segundo a norma os projetos de 
águas pluviais devem seguir aos seguintes critérios: 
 Ser estanques; 
 Permitir a limpeza e desobstrução; 
 Não provocar ruídos excessivos; 
 Resistir às pressões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
Figura 11 – Detalhe do Projeto de Cobertura. 
 
 
Fonte: Projeto Arquitetônico 9º período - Engenharia Civil - CESUBE 
 
 
41 
 
24 PARTES CONSTITUINTES DA ARQUITETURA 
 
 
24.1 COBERTURA 
 
 
É qualquer tipo de proteção superior de uma edificação, com finalidade 
de proteger a área construída da ação do tempo (chuva, raios solares, ventos, etc). 
 
 
24.2 ÁGUAS DA COBERTURA 
 
 
São aquelas que caem no telhado, que por sua inclinação são coletadas 
e transportadas. 
 
 
24.3 CUMEEIRA 
 
 
É a parte mais alta do telhado, ela é necessária quando se faz a junção 
de duas águas, nesse caso a telha não faz a ligação de uma com a outra, gerando 
uma fresta ou um buraco que precisa ser tampado para que a água da chuva não 
entre. 
 
 
24.4 BEIRAL 
 
 
É o prolongamento do telhado além das paredes externas. Projetado 
para proteger os vãos (portas, varandas e esquadrias) das chuvas e do sol. 
 
 
42 
 
24.5 PLATIBANDA 
 
 
É uma pequena parede utilizada para esconder o telhado, embutir as 
calhas ou para ornamentar a fachada. 
 
 
25 PARTES CONSTITUINTES DO SISTEMA DE ÁGUAS PLUVIAIS 
 
 
Figura 12 – Partes constituintes do sistema pluvial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 DIMENSIONAMENTO 
 
 
Conhecido a importância do sistema de águas pluviais no projeto, de 
nada adiantaraos melhores produtos se não for feito o correto dimensionamento 
do sistema. O dimensionamento correto do sistema pluvial evitará 
43 
 
transbordamentos das calhas e condutores, o que causaria alagamentos, umidade 
e transtornos para os usuários. 
 
 
26.1 CALHAS 
 
 
Tabela 17 - Dimensões das calhas em função do comprimento do telhado. 
Comprimento do telhado (m) Largura da calha (m) 
Até 5 
5 a 10 
10 a 15 
15 a 20 
20 a 25 
25 a 30 
0,15 
0,20 
0,30 
0,40 
0,50 
0,60 
Fonte: Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura – Roberto de Carvalho Júnior. 
 
 
 Telhado A 
 
 
 
L = 30cm 
 
L = 15 cm 
2 
 
L = 10 cm 
3 
 
44 
 
 
 Telhado B 
 
 
 
 
L = 20cm 
 
L = 10 cm 
2 
 
L = 7 cm 
3 
 
 
 Telhado C 
 
 
 
L = 15cm 
 
L = 7,5 cm 
2 
 
L = 5 cm 
3 
 
45 
 
 Telhado D 
 
 
 
L = 30cm 
 
L = 15 cm 
2 
 
L = 10 cm 
3 
 
 
 Telhado E 
 
 
 
L = 15 cm 
 
L = 7,5 cm 
2 
 
L = 5 cm 
3 
 
46 
 
 
26.2 ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO DOS TELHADOS 
 
 
Soma das áreas das superfícies que, interceptando chuva, conduzem as águas 
para determinado ponto da instalação. 
 
 
 Telhado A 
 
 
Área de cobertura do telhado 
 
A= (a+h) x b 
 2 
 
A= (5,05+0,505) x 14,95 
 2 
 
A=79,27m² 
 
 
 Telhado B 
 
 
Área de cobertura do telhado 
 
A= (a+h) x b 
 2 
 
A= (4,05+0,405) x 7,50 
 2 
 
A= 31,89m² 
47 
 
 Telhado C 
 
 
Área de cobertura do telhado 
 
A= (a+h) x b 
 2 
 
A= (4,04+0,404) x 3,25 
 2 
 
A= 13,79m² 
 
 
 Telhado D 
 
 
Área de cobertura do telhado 
 
A= (a+h) x b 
 2 
 
A= (2,85+0,285) x 2,75 
 2 
 
A= 8,23m² 
 
 
 Telhado E 
 
Área de cobertura do telhado 
 
A= (a+h) x b 
 2 
48 
 
 
A= (1,04+0,104) x 3,05 
 2 
 
A= 3,33m² 
 
 
26.3 VAZÃO DO PROJETO 
 
 
Adotaremos os seguintes dados: intensidade pluviométrica 150 mm/h 
para período de retorno de 5 anos. 
 
Q= IxA 
 60 
 
I= intensidade pluviométrica em mm/h 
A= área de contribuição em m² 
Q= vazão em l/s 
 
 
Tabela 18 - Vazão coletada pelas calhas. 
Vazão coletada pelas calhas 
 
Intens. pluviométrica(mm/h) 
150 
 Vazão em litros/min 
 Vazão em litros/seg. 
 
Telhado A 
Área de contribuição (m²) 
79,27 
 
 
Fórmula 
60 
198,18 
3,30 
 
Intens. pluviométrica(mm/h) 
150 
 Vazão em litros/min 
 Vazão em litros/seg. 
Telhado B 
Área de contribuição (m²) 
31,89 
 
 
Fórmula 
60 
79,73 
1,33 
49 
 
 
Intens. pluviométrica(mm/h) 
150 
 Vazão em litros/min 
 Vazão em litros/seg. 
 
Telhado C 
Área de contribuição (m²) 
13,79 
 
 
Fórmula 
60 
34,48 
0,57 
 
Intens. pluviométrica(mm/h) 
150 
 Vazão em litros/min 
 Vazão em litros/seg. 
 
 
Telhado D 
Área de contribuição (m²) 
8,23 
 
 
Fórmula 
60 
20,56 
0,34 
 
Intens. pluviométrica(mm/h) 
150 
 Vazão em litros/min 
 Vazão em litros/seg. 
 
Telhado E 
Área de contribuição (m²) 
3,33 
 
 
Fórmula 
60 
8,33 
0,14 
Fonte: Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura – Roberto de Carvalho Júnior. 
 
 
26.4 CONDUTORES VERTICAIS 
 
 
Tem por objetivo recolher as águas coletadas pelas calhas e transportá-
las até a parte inferior das edificações. Os condutores devem ser projetados 
sempre que possível em uma só prumada. 
 
 
 
 
 
 
50 
 
Tabela 19 - Área máxima de cobertura para condutores verticais de seção circular. 
Diâmetro (mm) Vazão (l/s) Área do telhado (m²) 
Chuva 150 mm/h 
50 
75 
100 
125 
150 
200 
0,57 
1,76 
3,78 
7,0 
11,53 
25,18 
14 
42 
90 
167 
275 
600 
Fonte: Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura – Roberto de Carvalho Júnior. 
 
 
 Telhado A (Q= 3,30 l/s) 
 
Adotaremos o condutor com diâmetro de 100 mm. 
 
NC (número de condutores) = Vazão de projeto 
 Vazão do condutor 
 
 
NC = 3,30 = 0,87 1 CONDUTOR 
 3,78 
 
 
 
 Telhado B (Q= 1,33 l/s) 
 
Adotaremos o condutor com diâmetro de 75 mm. 
 
NC (número de condutores) = Vazão de projeto 
 Vazão do condutor 
 
 
NC = 1,33 = 0,76 1 CONDUTOR 
 1,76 
 
 
 Telhado C (Q= 0,57 l/s) 
Adotaremos o condutor com diâmetro de 50 mm. 
51 
 
 
NC (número de condutores) = Vazão de projeto 
 Vazão do condutor 
 
 
NC = 0,57 = 1 1 CONDUTOR 
 0,57 
 
 
 Telhado D (Q= 0,34 l/s) 
 
Adotaremos o condutor com diâmetro de 50 mm. 
 
NC (número de condutores) = Vazão de projeto 
 Vazão do condutor 
 
 
NC = 0,34 = 0,60 1 CONDUTOR 
 0,57 
 
 
 Telhado E (Q= 0,14 l/s) 
 
Adotaremos o condutor com diâmetro de 50 mm. 
 
NC (número de condutores) = Vazão de projeto 
 Vazão do condutor 
 
 
NC = 0,14 = 0,25 1 CONDUTOR 
 0,57 
 
 
26.5 CONDUTORES HORIZONTAIS 
 
 
Tubulação horizontal destinada a recolher e conduzir águas pluviais até 
locais permitidos pelos dispositivos legais. 
 
 
52 
 
Tabela 20 - Rede coletora de águas pluviais. 
Diâmetro (mm) Declividade 
0,5% 1,0% 2,0% 4,0% 
50 
75 
100 
125 
150 
200 
250 
- 
- 
- 
167 
278 
548 
910 
- 
69 
144 
255 
390 
808 
1412 
32 
97 
199 
334 
557 
1105 
1807 
46 
139 
288 
502 
780 
1616 
2824 
Fonte: Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura – Roberto de Carvalho Júnior. 
 
 
 Telhado A 
Área de contribuição do telhado = 79,27m² 
Adotaremos o condutor com diâmetro 100mm e com declividade 1 %. 
 
 
 Telhado B 
Área de contribuição do telhado = 31,89m² 
Adotaremos o condutor com diâmetro 75mm e com declividade 1 %. 
 
 
 Telhado C 
Área de contribuição do telhado = 13,79m² 
Adotaremos o condutor com diâmetro 50mm e com declividade 2 %. 
 
 
 Telhado D 
Área de contribuição do telhado = 8,23m² 
Adotaremos o condutor com diâmetro 50mm e com declividade 2 %. 
 
 
 
53 
 
 Telhado E 
Área de contribuição do telhado = 3,33m² 
Adotaremos o condutor com diâmetro 50mm e com declividade 2 %. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
54 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
CARVALHO JR., R. Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura. 10º. Ed. 
Brasil Editora Blucher, 2010. 
 
NBR 5626 – Instalação predial de água fria. 
 
NBR 7198 – Projeto e execução de instalações prediais de água quente. 
 
NBR 8160 – Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução. 
 
NBR 10844 – Instalações prediais de águas pluviais.

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