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Competência

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Competência. Jurisdição Internacional Exclusiva e
Concorrente. Cooperação Internacional.
Profa. Me. Ana Cristina Accioly
COMPETÊNCIA
Conceito: parcela de Jurisdição conferida ao magistrado.
Motivos determinantes da repartição de competência: extensão territorial; volume das lides e natureza das lides.
Natureza Jurídica das Regras de Competência: As regras de competência são pressupostos Processuais de Validade, cuja inobservância é causa de nulidade.
COMPETÊNCIA
Critérios de Repartição de competências (Chiovenda): objetivos (natureza da causa; condições das pessoas na lide – art. 102, I, “a” e “b”; em razão do valor da causa – art. 91 do CPC); critério territorial (art. 94 CPC); critério funcional (art. 93 CPC, junção critérios objetivo e territorial).
Espécies: Internacional e Nacional/Interna .
Competência de Jurisdição (Federal, Militar, Eleitoral, Trabalhista e Estadual – CF →Art. 102; 105; 108; 109; 114, 122.
JURISDIÇÃO INTERNACIONAL
Jurisdição CONCORRENTE: arts. 21 e 22 do CPC/15.
Litistpendência: art. 24 do CPC/15.
Jurisdição EXCLUSIVA: art. 23 CPC/15.
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
A cooperação jurídica internacional é o instrumento por meio do qual um Estado pede a outro que execute decisão sua ou profira decisão própria sobre litígio que tem lugar em seu território. 
Espécies: Ativa e Passiva
Quando o Estado brasileiro requer cooperação de um país estrangeiro diz-se que a cooperação é ativa. Ao contrário, quando um país estrangeiro reclama a cooperação do Brasil, diz-se que a cooperação é passiva. 
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
O Ministério da Justiça e Cidadania, por intermédio do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional da Secretaria Nacional de Justiça e Cidadania (DRCI/SNJ), atua como Autoridade Central para a maioria dos Tratados de Cooperação Jurídica Internacional dos quais o Brasil faz parte.
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
Se o pedido de cooperação for baseado em acordo internacional que preveja a comunicação entre Autoridades Centrais, a Autoridade Central brasileira verifica o preenchimento dos requisitos determinados pelo tratado e providencia a transmissão do pedido à Autoridade Central estrangeira.
Quando devolvida, a documentação diligenciada, cumprida ou não, é recebida pela Autoridade Central brasileira, que a encaminhará à Autoridade Requerente.
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
Se o pedido de cooperação não possuir embasamento em tratado internacional, fato que enseja a tramitação pelos meios diplomáticos, a Autoridade Central o transmitirá ao Ministério das Relações Exteriores para os procedimentos pertinentes junto às representações diplomáticas do país no exterior.
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
Há, entretanto, atos internacionais que indicam outras autoridades centrais. A sim, a Convenção de Haia sobre Aspectos Civis do Sequestro Internacional de Menores, de 1980 e a Convenção de Haia sobre Cooperação Internacional e Proteção de Crianças e Adolescentesem Matéria de Adoção Internacional, de 1993, indicam como Autoridade Centrala Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH).
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
Ainda, a Convenção de Nova Yorque sobre Prestação de Alimentos no Estrangeiro, de 1956, bem como o Tratado de Auxílio Mútuo em Matéria Penal entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Portuguesa, de 1991 e, bem ainda o Tratado de Assistência Mútua Brasil-Canadá, conferem a atribuição de Autoridade Central à
Procuradoria Geral da República.
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
A maior parte dos pedidos em matéria civil, tramitados pelo Brasil, trata de questões de caráter humanitário, como pensões alimentícias (40%) e demais questões de família, como determinação de paternidade, divórcio e outros (20% adicionais). 
Fontes:
BRASIL, Ministério da Justiça e Cidadania. Disponível em : http://www.justica.gov.br/sua-protecao/cooperacao-internacional>. Acesso em 10/08/2016.
Novo código de processo civil anotado / OAB. – Porto Alegre : OAB RS, 2015. Disponível em: http://www.oabrs.org.br/novocpcanotado/novo_cpc_anotado_2015.pdf. >. Acesso em 10/08/2016.

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