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Sistema Cardiovascular equino

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SISTEMA CARDIOVASCULAR 
Professor: DSc. Erick Fonseca de Castilho 
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA 
INSTITUTO DA SAÚDE E PRODUÇÃO ANIMAL 
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 
DISCIPLINA FISIOLOGIA VETERINÁRIA II 
INTRODUÇÃO 
CONSTITUINTES 
Coração 
Artérias 
Veias 
Sangue 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
FUNÇÕES 
Transporta nutrientes necessários às células 
Transporta hormônios, eletrólitos, água, O2 e CO2 
Transporta anticorpos e células inflamatórias 
Transporta produtos de excreção do metabolismo 
Atua na pressão sanguínea 
Coração 
É uma bomba muscular 
Mantém o sangue em movimento 
Recebe e encaminha o sangue 
 
Órgão muscular contrátil que bombeia sangue 
continuamente através de um sistema fechado de tubos 
(vasos sanguíneos), por meio de contrações rítmicas. 
 
 
Estrutura do coração 
Câmaras cardíacas 
2 Átrios: Átrio Direito (AD) e Átrio Esquerdo (AE) 
2 Ventrículos: Ventrículo Direito (VD) e Ventrículo Esquerdo (VE) 
Estrutura do coração 
Valvas ou válvulas cardíacas 
Atrioventricular Direita 
(Tricúspide) 
Atrioventricular esquerda 
(Bicúspide ou Mitral) 
Permitem a passagem de sangue dos 
Átrios para os Ventrículos 
Semilunar Aórtica 
Saída de sangue do VE p/ 
a Aorta 
Semilunar Pulmonar 
Saída de sangue do VD 
p/ Tronco Pulmonar 
Permitem a saída de sangue dos 
ventrículos 
Tipos de Transporte 
Fluxo em massa 
Figura 1. Pressão do fluido associada a um vaso sanguíneo. Fonte: KLEIN (2014) 
Tipos de Transporte 
Fluxo por difusão 
Figura 2. O oxigênio (O2) é transportado da atmosfera às células ao longo do corpo por 
uma combinação de fluxo em massa e difusão. Fonte: KLEIN (2014) 
Bombeamento do coração 
Sístole 
Contração dos ventrículos 
Valvas semilunares abertas e 
atrioventriculares fechadas 
Sangue flui para artérias 
pulmonares e aorta 
Diástole 
Relaxamento dos ventrículos 
Valvas semilunares fechadas 
e atrioventriculares abertas 
Sangue flui dos átrios para os 
ventrículos 
Circulação sanguínea 
Circulação Pulmonar (Pequena circulação) 
Sangue venoso (desoxigenado) é levado aos pulmões para oxigenação 
 
VD (Sangue venoso) → Valva semilunar pulmonar se abre → Tronco Pulmonar 
→ Artérias Pulmonares D e E → Pulmão (Oxigenação do sangue) → Veias 
Pulmonares (sangue arterial) → AE 
Circulação sanguínea 
Circulação Sistêmica 
(Grande circulação) 
Sangue arterial (oxigenado) é 
distribuído pelo corpo 
 
VE (sangue arterial) → Valva 
semilunar aórtica se abre → 
Aorta → Órgãos (troca gasosas) 
→ Veia Cava cranial e caudal 
(sangue venoso) → AD 
Circulação sanguínea 
Pulmonar + Sistêmica 
cranial 
cranial 
caudal 
Figura 3. Esquema geral do sistema 
cardiovascular, mostrando que as circulações 
sistêmica e pulmonar estão dispostas em série e 
que os órgãos da circulação sistêmica estão 
dispostos em paralelo. Fonte: KLEIN (2014) 
Débito cardíaco 
Definição 
É o volume de sangue ejetado por minuto durante a sístole ventricular. 
Onde: 
DC: Débito Cardíaco; 
VS: Volume Sistólico; 
FC: Frequência Cardíaca. 
 
DC = VS x FC 
DÉBITO CARDÍACO 
CIRCULAÇÃO ESPLÂNCNICA 
(Gástrica, Esplênica e Mesentérica) 
CIRCULAÇÃO RENAL 
CIRCULAÇÃO MUSCULAR ESQUELÉTICA 
CÉREBRO 
ARTÉRIAS CORONÁRIAS 
PELE E OSSOS 
20% 
20% 
20% 
15% 
3% 
22% 
AFIRMATIVA: “A pressão de perfusão para a circulação 
sistêmica é muito maior do que a pressão de perfusão 
para a circulação pulmonar”. 
VERDADEIRA FALSA  
Pressão sistólica: 120 mm Hg 
Pressão diastólica: 80 mm Hg 
 
CORAÇÃO 
PULMÕES 
Pressão de perfusão: 3 mm Hg 
20 mm Hg 
8 mm Hg 
98 mm Hg 
5 mm Hg 
13 mm Hg 
TIPO DE CIRCULAÇÃO % 
Circulação Central 25 
Circulação Sistêmica 75 
TOTAL 100 
CIRCULAÇÃO SISTÊMICA % 
Artérias e Arteríolas 15 
Capilares 5 
Veias e vênulas 80 
TOTAL 100 
TABELA 1. Distribuição do Volume Sanguíneo no Sistema Cardiovascular de um Cão 
Normal. 
Fonte: Adaptado de KLEIN (2014) 
Vaso Número Diâmetro 
interno 
(mm) 
Comprimento 
(cm) 
Velocidade do 
fluxo 
sanguíneo 
(cm/s) 
PA média 
(mm Hg) 
Aorta 1 20,0 40,0 13,0 98 
Pequenas 
artérias 
45.000 0,14 1,5 6,0 90 
Arteríolas 20.000.000 0,03 0,2 0,3 60 
Capilares 1.700.000.0
00 
0,008 0,05 0,05 18 
Vênulas 130.000.00
0 
0,020 0,1 0,1 12 
Pequenas 
veias 
73.000 0,27 1,5 1,0 6 
Veias cavas 2 24,0 34,0 4,5 3 
TABELA 2. Geometria da circulação sistêmica de um cão de 30 kg em repouso. Adaptado: 
KLEIN (2014) 
Fonte: Adaptado de KLEIN (2014) 
Figura 3. À medida que as artérias 
sistêmicas ramificam-se em pequenas 
artérias, arteríolas e capilares (A), a 
área total dos vasos em corte 
transversal aumenta, então a 
velocidade do fluxo sanguíneo adiante 
diminui (B). Fonte: KLEIN (2014) 
Avaliação do Tempo de Perfusão Capilar (TPC) 
Sangue 
Definição 
É uma suspensão de células em um líquido extracelular (plasma). 
Plasma 
Água, proteínas, eletrólitos, gases, 
nutrientes, metabólitos e hormônios 
Leucócitos (Neutrófilos, linfócitos, 
monócitos,basófilos e eosinófilos) 
Hemácias e plaquetas 
55 % 
45 % 
Figura 4. Tamanho relativo e forma dos principais constituintes do sangue. 
Fonte: KLEIN (2014) 
VERMINOSE EM PEQUENOS RUMINANTES 
Atividade elétrica do coração 
Tipos de tecido muscular 
Atividade elétrica do coração 
Sarcômero 
Troponina 
Tropomiosina 
Miosina 
Actina 
Atividade elétrica do coração 
MUSCULATURA ESQUELÉTICA MUSCULATURA CARDÍACA 
Células eletricamente isoladas Células eletricamente ligadas 
Potenciais de ação “não pulam” Propagação do potencial de ação de 
célula para célula por correntes iônicas 
(P.A. “pula”) => Formação de um Sincício 
Funcional 
Potencial inicia a partir de um N.M.S. Potencial de ação inicia espontaneamente 
(Células marca-passo) 
Somente inervaçao simpática e 
parassimpática 
Presença de neurotransmissor para a 
contração 
Ausência de neurotransmissor para a 
contração 
Canais de Ca2+ normais Canais de Ca2+ especializados 
Potencial de ação curto Potencial de ação longo 
Principais diferenças entre a musculatura esquelética e 
cardíaca quanto a atividade elétrica 
Atividade elétrica do coração 
AFIRMATIVA: “As contrações cardíacas são iniciadas por 
potenciais de ação que surgem espontaneamente em 
células marca-passo especializadas”. 
VERDADEIRA FALSA  
Nó Sinoatrial (SA), Nó Atrioventricular (AV), Feixe de His, ramos de 
feixes e fibras de Purkinje em potecial de ação 
(SISTEMA ESPECIALIZADO DE CONDUÇÃO DO CORAÇÃO) 
Condução elétrica ao longo das células cardíacas 
(Sincício Funcional) 
Figura 5. O coração está desenhado em 
quatro momentos durante o início de uma 
contração normal. Fonte: KLEIN (2014) 
Figura 6. Os potencias de ação nas células 
do músculo cardíaco (em cima) duram 100 
vezes mais do que os potenciais de ação nas 
células nervosas ou do músculo esquelético 
(meio). Fonte: KLEIN (2014) 
Figuras 7. O potencial de membrana de uma célula 
muscular cardíaca. Adaptado: KLEIN (2014). 
AFIRMATIVA: “Os nervos simpáticos e parassimpáticos 
não atuam nas células marca-passo cardíacas 
aumentando ou diminuindo a frequência cardíaca”. 
VERDADEIRA FALSA  
Figura 9. O potencial de 
membrana de uma célula 
muscular cardíaca sob 
influência dos nervos 
simpáticos e parassimpáticos. 
Adaptado: KLEIN (2014) 
Eletrocardiograma 
Figuras 8. Relação da propagação do sinal elétrico com o eletrocardiograma. Adaptado: 
KLEIN (2014). 
Sístole e Diástole 
Volume diastólico final 
Volume sistólico final 
Volume ejetado( VDF – VSF): mL 
Fração de ejeção (VEj / VDF): % 
Eventos do ciclo cardíaco 
Período de enchimento rápido 
Período de contração isométrica 
Período de ejeção 
Ejeção rápida 
Ejeção lenta 
Período de relaxamento isométrico 
Ciclo Cardíaco 
V
o
lu
m
e
 v
en
tr
ic
u
la
r 
es
q
u
er
d
o
 (
m
L)
 
Figuras 9. Eventos e terminologia associados a 
um ciclo cardíaco (batimento do coração) em 
um cão normal. Adaptado: KLEIN (2014). 
Sons cardíacos e o bombeamento do coração 
Primeira bulha – fechamento AV – sístole ventricular 
Segunda bulha – fechamento das semilunares 
Produção e trabalho cardíaco 
Trabalho sistólico – Energia/trabalho em cada batimento 
Trabalho minuto – Energia/trabalho em cada minuto 
Ciclo Cardíaco 
Fatores diretos e indiretos que afetam o débito cardíaco 
Figuras 10. Controle do débito cardíaco. Adaptado: KLEIN (2014). 
Figuras 11. Como o encurtamento da sístole (pela ativação simpática) ajuda a preservar 
o tempo de enchimento diastólico. Adaptado: KLEIN (2014). 
Figuras 12. Débito cardíaco e sua distribuição comparada durante o repouso (em cima) e 
exercício vigoroso (embaixo) em um típico cão de grande porte. Adaptado: KLEIN (2014). 
Figuras 13. O controle metabólico do 
fluxo sanguíneo é um mecanismo 
local (intrínseco) que age dentro de 
um tecido para sincronizar o fluxo de 
sangue para o tecido com a atividade 
metabólica do tecido. Adaptado: 
KLEIN (2014). 
Figuras 14. Os barorreceptores 
arteriais estão localizados nas paredes 
dos seios carotídeos e nas paredes do 
arco aórtico e seus principais ramos. 
Os receptores de volume atrial estão 
localizados nas paredes dos átrios 
direito e esquerdo. Adaptado: KLEIN 
(2014). 
Figuras 15. O reflexo barorreceptor arterial responde a diminuições na pressão sanguínea 
(esquerda superior) aumentando o débito cardíaco (DC), a resistência periférica total (RPT), 
ou ambos. Adaptado: KLEIN (2014). 
DC 
Figuras 16. O reflexo do receptor de volume atrial responde a uma diminuição do volume 
sanguíneo reduzindo a perda de sódio e água pela urina e aumentando a ingestão de água. 
O reflexo também ajuda a manter a pressão sanguínea aumentando o débito cardíaco e a 
resistência periférica total (similar ao barorreflexo). Adaptado: KLEIN (2014). 
Figuras 17. Síncope vasovagal (reação de “brincar de morto”) é uma resposta emocional que 
envolve reduções na atividade simpática e aumentos na atividade parassimpática. DC, 
Débito cardíaco; FC, frequência cardíaca; RPT, resistência periférica total. Adaptado: KLEIN 
(2014). 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
DSc. Erick Fonseca de Castilho 
efcmv@yahoo.com.br

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