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ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO | NÚCLEO DE PRÁTICAS | PORTFÓLIO 
APLICATIVO LIVOX É USADO COMO FERRAMENTA DE INCLUSÃO PARA ALUNOS COM PARALISIA CEREBRAL , AUTISMO E DEFICIENTES VISUAIS EM ESCOLA NO DF.
 Maria Flor de Maio da Silva Marques, RU:1276749
Polo – PAP Asa Norte , Brasília
Data (23/08/17)
 
Fonte: Jornal do Brasil
Livox que quer dizer(Liberdade em Voz Alta) foi criado pela necessidade de um pai(Carlos Edmar Pereira) e de uma mãe (Aline Costa Pereira), para se comunicar melhor com sua filha (Clara Costa Pereira) que tem Paralisia Cerebral. O Livox é um software para tablets Android que permite que as pessoas com deficiência se comuniquem e aprendam e principalmente para eu possam expressar suas vontades e emoções afim de que as pessoas ao redor compreendam o mundo em que vivem. Sendo assim ele tem sido usado em escolas públicas do DF, e sua aceitação e facilitação do trabalho tem trazido resultados surpreendentes e satisfatórios.
O aplicativo possui algoritmos para distúrbios motores, cognitivos e visuais. É diferente para cada pessoa de acordo com o tipo e grau de sua deficiência. Tem interfaces diferentes dependendo da deficiência ou limitação do usuário. Pessoas que sabem ler, pessoas que não conseguem ler, pessoas que podem ver, pessoas que não podem ver, pessoas que não entendem conceitos abstratos, podem usar o Livox. E nesse contexto o uso em sala de aula facilita a comunicação com professores e alunos, bem como do conteúdo a ser estudado. 
Os usuários tocam a tela do tablet com o software instalado para expressar por comando de voz suas emoções, necessidades e desejos, como o de se alimentar, por exemplo, entre outras coisas. O software contém um catálogo de 20 mil imagens, que podem ser utilizadas em conjunto com textos e também permite o acesso a atividades culturais, como filmes, desenhos e músicas. Com tantas vantagens para o estudante com paralisia cerebral e outros tantos com necessidades especiais, os professores da rede pública começaram a usar o aplicativo e tiveram resultados excelentes como crianças que conseguiram aprender a ler, adquiriram vocabulário e conseguem aos poucos estudar matemática. Atualmente, o Livox vem sendo usado para estimular não só quem 
sofre com paralisia cerebral, mas também pessoas diagnosticadas com autismo, esclerose múltipla ou que lutam contra sequelas de um AVC, além de deficiências visuais.
Esse projeto da rede municipal de ensino do Distrito Federal, pretende beneficiar cinco mil estudantes especiais com acesso ao Livox. O objetivo é garantir uma rotina diária em sala de aula e o convívio social dessas pessoas. O Livox é utilizado por 10 mil usuários em 25 idiomas, entre famílias e instituições de assistência, como a brasileira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). A ferramenta também é estudada pelo centro de pesquisas para as áreas de cabeça, pescoço e TI do Hospital das Clínicas, o maior da América Latina, localizado em São Paulo.
O aplicativo é baseado em algoritmos inteligentes, como o IntelliTouch, que se ajusta a diferentes graus de deficiência motora, cognitiva e visual, sendo capaz de corrigir o toque impreciso na tela do tablet da pessoa com deficiência. O teclado virtual da ferramenta fala automaticamente por comando de voz palavras ou frases que estão sendo digitadas, o que torna possível a comunicação do usuário com outras pessoas. O software permite a criação de pranchas com imagens personalizadas e o compartilhamento do conteúdo entre tablets com a ferramenta instalada.
A iniciativa de Carlos foi considerada pela ONU como a melhor tecnologia assistiva brasileira de inclusão e empoderamento da pessoa com deficiência. Em outubro, ele representou o Brasil na final do WSA (World Summit Award), que ocorreu no Sri Lanka. As tecnologias e seus dispositivos — como microcomputadores, softwares, jogos educativos e, especialmente, os tablets — contribuem com um nova perspectiva para o aprendizado de crianças especiais, principalmente aquelas com autismo e Síndrome de Down. Esse novo tipo de abordagem ou auxílio ao ensino foi batizado por educadores e especialistas de Tecnologia Assistiva — ou Inclusiva —, formato que promove a acessibilidade e a inclusão digital dos portadores de necessidades educacionais especiais.
A tecnologia afeta, de diversas maneiras, a vida de muitas pessoas. E a educação é um dos setores diretamente beneficiados por esses dispositivos tecnológicos, transformando as formas de aprendizado, facilitando a disseminação de conhecimento e informações, e, principalmente, renovando a relação entre professores e alunos.
O livox é usado em uma escola municipal por algumas professoras de atendimento educacional especializado, ele é usado com crianças autistas com a faixa etária de 7 a 8 anos, é utilizado como um catálogo de falas ditas em voz alta ele oferece uma plataforma amigável com sistema touch inteligente, que ajuda as crianças a concluírem o toque nos símbolos , corrigindo eventuais imperfeições e possui um conteúdo educacional, as crianças tocam na tela para expressar suas emoções e necessidades. O objetivo das professoras ao usarem o livox é viabilizar uma comunicação alternativa para crianças que ainda não tem total domínio da comunicação verbal, ele transforma símbolos selecionados e tocados na tela do aparelho em falas emitidas com clareza. Ele tem facilitado muito a comunicação entre professores e alunos, e as professoras tem visto o desenvolvimento das crianças, pois, crianças que tinha dificuldade com a leitura , hoje já conseguem ler e adquiriram vocabulário, e estão conseguindo aos poucos estudar matemática.

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