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INCIDÊNCIA DE ASSÉDIO SEXUAL CONTRA A MULHER NO LOCAL DE TRABALHO.

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INCIDÊNCIA DO ASSÉDIO SEXUAL CONTRA A MULHER NO LOCAL DE TRABALHO
Iasmin Lopes¹
Jéssica Gomes²
Jhonata Vieira³
Lara Fraga4
RESUMO:
No presente artigo científico serão abordados diversos aspectos relacionados ao crime de assédio sexual, dentre eles: os fatos históricos, a conquista da liberdade sexual, a tipificação do assédio como crime, os elementos e espécies que o caracterizam, suas causas e consequências. Além disso, será feito um panorama histórico que retrata a origem desse tipo de prática na sociedade brasileira como um todo. Mais adiante, será analisada a eficácia da norma recentemente criada e seus efeitos nas relações empregado/empregador, também serão discutidos os caminhos para a devida efetivação desse tipo penal e os ajustes necessários para a produção de resultados mais satisfatórios. Por fim, serão verificados os desafios enfrentados pela vítima para realizar a denúncia do ato causador de extremo constrangimento, uma vez que o crime de assédio é relativamente difícil de ser provado, e as mesmas possuem medo da reprovação de um meio social que constantemente culpa a vítima pela agressão.
PALAVRAS-CHAVE
Assédio. Trabalho. Mulher. Tipificação. Poder.
INTRODUÇÃO
A Constituição Federal de 1988, carta magna brasileira, tem como um de seus fundamentos a dignidade da pessoa humana (Art. 1º, inciso III). Além disso, traz em seu artigo 5º a garantia de igualdade entre homens e mulheres. Apesar das obrigações previstas na constituição, observa-se um acentuado índice de desigualdades, que ferem os respectivos direitos supracitados.
Destarte, far-se-á uma análise detalhada do crime de Assédio Sexual (CP, art. 216-A), especialmente no local de trabalho, com o intuito de fornecer, através desta, maior conhecimento acerca das normas que garantem a integridade física e moral das mulheres. 
Serão discutidos, também, os aspectos históricos que deram origem ao ato, o que proporcionará ao leitor uma melhor visão do tema abordado. Além disso, será apresentado o atual panorama brasileiro dos direitos e garantias individuais, dentre eles a liberdade, que é fundamental na luta contra os abusos de poder.
Dando continuidade, o artigo conceituará o crime de assédio sexual, que outrora dependia de jurisprudências para ser julgado, por não ser tipificado, apresentando seus elementos, suas espécies e, por fim, as consequências trazidas por este para a vítima.
Dentro desse contexto, questiona-se: qual a incidência de assédio contra a mulher no local de trabalho? Será que as punições contra os agressores são eficazes? De onde vem o sentimento de superioridade conferido ao agressor? Após a tipificação do crime de assédio, foram observadas mudanças significativas no cenário de violências?
Nesse sentido, o presente artigo tem como objetivos: identificar o quantitativo de casos de assédio sexual no ambiente de trabalho, analisar a eficácia do aparato legislativo que pune esse tipo de crime, apontar as raízes históricas das relações de poder e contextualizar o leitor acerca das mudanças no cenário de agressões após a tipificação do crime de assédio.
Estas questões serão abordadas pela necessidade do incentivo à busca das mulheres pelo conhecimento acerca das leis que garantem a sua integridade física e moral. Enfatiza-se que, atualmente, poucos são os estudos acerca desse tema, que, até pouco tempo atrás não era tipificado como crime. Logo, o presente atrigo não busca esgotar o tema, apenas trazer esclarecimentos e servir de “pontapé inicial” para estudos futuros, já que este é um assunto que deve ser amplamente discutido.
A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, foram utilizadas fontes tanto impressas quanto fontes não impressas, dentre elas: livros, monografias, artigos, sites virtuais, documentos, gráficos e outros meios eficazes para o aprendizado.
Aspectos históricos
A violação dos direitos fundamentais das mulheres, como a vida, a liberdade e a disposição do seu corpo, remete aos tempos bíblicos. Esta era vista como um ser inferior ao homem a qual deveria ser extremamente submissa e não possuía voz ativa no grupo familiar. Ao longo do tempo, essa visão de mulher ideal perpetuou-se no meio social e foi difundida geração após geração o que fundamentou o patriarcalismo.
Na antiguidade, a mulher era vista apenas como um reflexo do homem e tida como um objeto a serviço de seu amo e senhor. Esta tinha estritamente o poder de procriar, semelhante a um animal, pois era enxergada como a fêmea de sua espécie. Filósofos como Platão, que afirmava que a mulher possuía uma alma inferior e de menor racionalidade que a do homem, foram importantes difusores da superioridade masculina.
A palavra assédio vem do Latim Obsidere, que caracterizava um meio termo entre atacar e opor-se, já na língua portuguesa significa insistência importuna, por fim, podendo se consumar no assédio sexual tal como conhecemos. As incidências de assédio sexual eram altas na época da escravidão, em que, patrões (senhores de escravos) abusavam de suas escravas para obter vantagem libidinosa, mediante coerção, como era de costume para a época, sendo legitimado pelo simples fato da abusada ser propriedade registrada do abusador. Entrando na idade moderna, a partir da Revolução industrial, houve grande fluxo de camponeses para os polos industriais, buscando uma nova perspectiva de vida nas grandes cidades, como a produtividade era ínfima no campo e a escassez passou a tomar conta daquela realidade, a única solução era partir para a indústria moderna e sistemática das cidades. Em decorrência desse fato, o número de mulheres que passaram a ser inseridas no mercado de trabalho aumentou demasiadamente, trazendo uma nova realidade para a época, a realidade de se ter homens e mulheres trabalhando juntos, dividindo o mesmo ambiente de produtividade nos polos industriais. Por um lado, houve com isso a incidência de novos casos de assédios sexuais decorrente de relações de superioridade trabalhistas. Os cargos de chefia nas grandes empresas quase sempre pertenciam a homens, e muitos acabavam por usar dessa prerrogativa para obter os atos libidinosos.
A expressão Assédio Sexual a qual conhecemos foi difundida nos anos de 1970 nos Estados Unidos, onde pesquisadores analisaram o comportamento de pessoas que tinha um nível superior hierárquico no ambiente de trabalho e usavam desse poder para obter vantagens sexuais, assim surgindo o termo “Assédio Sexual”, que caracterizava este fato. Os Estados Unidos passou a ser o primeiro País a ter a legislação especifica, tipificando a conduta como criminosa, de forma completamente severa, tornando o País com mais eficiência e rigidez na penalização, trazendo assim uma breve sensação de justiça cumprida para as vítimas.
No Brasil, mesmo com diversos avanços no âmbito social, como a CF/88, que garante a igualdade entre os gêneros, ainda encontram-se traços do patriarcalismo, principalmente nas relações de poder. Mulheres que ocupam cargos idênticos, ou até mesmo de nível hierárquico superior, ganham salários menores do que o dos homens, como aponta uma pesquisa realizada pelo IBGE na qual a diferença média salarial entre homens e mulheres pode chegar a um quantitativo de R$ 1.000 (um mil) reais.
A conquista da liberdade sexual
A liberdade, a igualdade e a fraternidade são ideais difundidos mundialmente desde a Revolução Francesa, e são integrantes dos Direitos e Garantias Fundamentais presentes no artigo 5º da CF/88. A liberdade, sobretudo a sexual tem sido alvo de discussões atualmente, visto que o sexo sempre foi tido como um tabu e as mulheres eram obrigadas a aceitar diversas situações constrangedoras por medo da reprovação social. 
Liberdade sexual é o direito de disposição do próprio corpo ou de não ser forçado a praticar ato sexual. Constituirão crimes contra a liberdade sexual: o ato de constranger mulher à conjunção carnal, mediante violência ou grave ameaça; o atentado violento ao pudor, forçando alguém a praticar ato libidinoso diverso da conjunção carnal; a conjunção carnalcom mulher honesta, mediante fraude, a praticar ato libidinoso. (DINIZ, Maria Helena, 1998, p.285).
A conquista da liberdade sexual é resultado de um longo processo, ainda em andamento, de lutas e reivindicações que possuem como pauta a ideia da livre disposição do próprio corpo, sem julgamentos. Em virtude disso surgiram na década de 70 diversos movimentos sociais que buscavam a igualdade de direitos entre homens e mulheres e, dentre esses direitos, estava a liberdade sexual. Anteriormente apenas os homens dispunham do poder de escolha de suas parceiras sexuais, enquanto a mulher ficava presa a casamentos arranjados por seus familiares, reflexo do patriarcalismo. 
O próprio aparato jurídico, que deveria, e tese, garantir a igualdade de direitos, trazia em seu texto elementos limitadores da liberdade individual, como é o caso da expressão “mulher honesta” presente no corpo de texto do Código Civil de 1916. As mulheres da época sentiam-se pressionadas pelo meio social, como um todo, para se enquadrar no disposto em lei, que excluía (e até tirava direitos) as mulheres consideradas “da vida”.
Assédio sexual como crime
	Apesar de existir há muito tempo, o assédio sexual foi legalmente configurado recentemente. Tal fato advém do empoderamento feminino, presente na sociedade nas últimas décadas, que foi fundamental para dar início às discussões que tratavam do assédio sexual como um problema a ser resolvido juridicamente e não apenas reprovado socialmente. Este deixa de ser moralmente punível e passa a ter medidas coercitivas como punição.
“Constranger alguém com o intuito de levar vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente de sua forma de superior hierárquico, ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função” (BRASIL, Lei nº 10.224, de 16 de maio de 2001, Código Penal, para dispor sobre o crime de assédio sexual e dá outras providências, Brasília, DF, maio 2001). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10224.htm. Acesso em: 14 nov. 2017.
Como o direito tende a adaptar-se às mudanças ocorridas no meio social, o assédio sexual foi regulamentado após diversas discussões sobre o assunto e diante da jurisprudência de diversos tribunais brasileiros. Este traz, em seu corpo de texto, os elementos e espécies caracterizadores do tipo criminal.
Elementos e espécies de assédio sexual
A definição dos elementos do assédio sexual torna-se incerta em alguns casos, uma vez que em certos países, como os EUA, por exemplo, uma simples investida não consentida é tipificada como assédio. No entanto, no Brasil, por conta de uma cultura retardada nos direitos femininos, a chamada “cantada” é vista como algo lisonjeiro, mesmo que cause constrangimento à vítima. 
Os elementos necessários para a concretização do crime de assédio sexual são os seguintes: sujeito ativo ou agente (assediador) e sujeito passivo ou destinatário (assediado), conduta de natureza sexual, rejeição à conduta do agente e reiteração da conduta. Na grande maioria dos casos, o assediador é do sexo masculino, que se aproveita da sua vantagem física perante a mulher ou que ocupa um cargo ao qual ela é subordinada.
“comportamento sexual agressivo ou desviado dos objetivos de gerar a vida e satisfazer a libido, que advém de uma necessidade fisiológica natural, é uma violência física (porque fere, magoa) e, ao mesmo tempo, uma violência moral (considerando que, dentre outros males, desestrutura a psique, cria medos e gera angústia), causando, portanto, uma série de danos à vítima dessa agressão, especialmente a mulher. Considera-se comportamento sexual desviado os atos de conduta do homem ou da mulher que, para obter a satisfação do seu desejo carnal, utiliza-se de ameaça, seja ela direta ou velada, ilude a outra pessoa, objeto do seu desejo, com promessa que sabe de antemão que não será cumprida, porque não pretende mesmo fazê-lo ou porque é impossível realizá-la; ou, ainda, age de modo astucioso, destruindo a possibilidade de resistência da vítima. Em termos de atos sexuais sadios, a outra pessoa sempre deve ter a chance de dizer não; caso contrário o sexo estará sendo praticado com violência" (Silva, Luiz de Pinho Pedreira, Ensaios de Direito do Trabalho, São Paulo, LTr Editora, 1998, p.93.).
A simples presença de conduta sexual não basta para a caracterização do crime de assédio, visto que o destinatário deve repelir o agressor, pois esse crime sempre supõe uma conduta não desejável, por isso não deve ser considerado como flerte ou paquera. Além disso, a referida conduta deve acontecer de maneira reiterada, não apenas como um fato isolado, salvo os casos em que a conduta do assediador se revestir de uma gravidade insuperável.
O assédio sexual é geralmente classificado em duas espécies: assédio sexual por chantagem e assédio sexual por intimidação. A primeira está relacionada ao abuso de autoridade, uma vez que refere-se à uma exigência feita por alguém que ocupa um posto de grau hierárquico superior à vítima. O agressor exige a prestação de favores sexuais sob a ameaça de perda de benefícios, ou na relação de emprego, do próprio posto de trabalho. Esta, por ser muito recorrente no ambiente de trabalho, é a única tipificada na legislação brasileira.
A segunda espécie mencionada, também conhecida como assédio sexual ambiental, difere-se da primeira pelo fato de não exigir uma relação de poder para que ocorra. O aspecto fundamental presente na espécie anterior, a existência de ameaça, é substituído pela violação do “direito de dizer não”, ou seja, da liberdade sexual da vítima. Nesse tipo de agressão, o agente cria uma situação ofensiva, hostil, de intimidação ou abuso no ambiente em que é intentado. Ocorre no âmbito trabalhista entre pessoas de mesmo nível hierárquico, o que torna o ambiente de trabalho um meio hostil.
Consequências do assédio sexual
Diante do exposto, nota-se que o assédio traz consequências não só para a vítima, mas para a imagem da empresa e, após a tipificação do crime de assédio, para o agressor.
Os prejuízos causados à vítima são imensuráveis, pois esta desenvolve uma perda brusca de rendimento na empresa, advinda da intimidação e do medo do agressor. Sem contar os danos emocionais ocasionados pela agressão, que deixam marcas permanentes na vida do agredido. Assim, o apoio à vítima é de suma importância e a empresa deve tentar de toda a forma possível reparar os danos que lhe foram conferidos.
Em contrapartida, as consequências para o agressor podem ser analisadas sob três vertentes: a trabalhista, a civil e a criminal. No âmbito trabalhista, este pode ser advertido, suspenso ou até demitido por justa causa, como dispõe o art. 482-B da CLT. Civilmente, o agressor é responsável a ressarcir os danos causados à vítima. Criminalmente, o artigo 216-A do Código Penal prevê de um a dois anos de pena privativa de liberdade nos referidos casos.
Conclusão
Fica claro, portanto, que a incidência do assédio sexual contra a mulher no local de trabalho é frequente, uma vez que seus superiores aproveitam-se do elevado grau hierárquico para coagi-las a praticar atos libidinosos contra a sua vontade. As punições aos agressores não são sempre eficazes, o que ocorre em casos de medidas de restrição, por exemplo. Tal fato passa uma insegurança à vitima, que muitas vezes não realiza a denúncia por medo do não cumprimento do disposto em lei.
O atual cenário de abuso de poder tem origens históricas que vão desde a antiguidade (com a pregação da inferioridade intelectual de Sócrates), passando pela idade média, até a contemporaneidade, que ainda carrega traços do patriarcalismo presentes geração após geração. 
Mesmo com o grande avanço na legislação brasileira ao incluir o crime de assédio sexual, este precisa de diversos ajustes a efetivação dos direitos e garantias fundamentais do indivíduo, como a liberdade sexual. Os ajustes devem ser feitos de modo a preencher lacunas normativas existentes nessa lei, como por exemplo: relações domésticas, padres, pastores e fiéis;professores e alunos ou outras atividades em que haja superioridade hierárquica não motivada por exercício de emprego, cargo ou função.
A tipificação do assédio gera polêmica por afetar valores culturais enraizados na cultura brasileira, ou seja, alguns doutrinadores não acham correto caracterizar o assédio como crime, visto que acreditam que o fato inibe o comportamento reiterado e tradicional dos brasileiros. A cantada, antes vista como algo lisonjeiro, passa a ser encarada como uma atitude desrespeitosa para com o próximo.
Há também a proteção à dignidade humana, prevista no art. 1º, inciso III da Constituição Federal de 1988, que é altamente afetada numa situação de agressão, devendo o agente responsável pelo fato ser punido de acordo com sua ação, ressarcindo os danos físicos, psicológicos e/ou financeiros causados à vítima.
Ainda que a caraterização do crime seja dificultosa, esta é possível graças aos elementos que condicionam a responsabilização do agressor, que pode ser dispensado por justa causa, ser obrigado a ressarcir os danos ocasionados à vítima, ou, até mesmo sofrer pena restritiva de liberdade. 
A mulher, principal vítima do referido crime, vê-se pressionada a não realizar a denúncia, seja por conta de ameaças do sujeito ativo, ou por desconhecimento da efetividade das punições ao agressor.
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¹Iasmin dos Santos Lopes acadêmica do Curso de Direito da Universidade Tiradentes. E-mail: iasminlopes25@gmail.com
²Jéssica Caroline Gomes Silva acadêmica do Curso de Direito da Universidade Tiradentes. E-mail: jéssicagms19@gmail.com
³Jhonata Vieira da Silva acadêmico do Curso de Direito da Universidade Tiradentes. E-mail: jhonata8389@hotmail.com
4Lara Freire Fraga Santos acadêmica do Curso de Direito da Universidade Tiradentes. E-mail: lara.fraga@hotmail.com
REFERÊNCIAS
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