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Aulas de Direito Internacional Publico

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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
Bibliografia:
Direito Internacional Público: Francisco Rezek
Manual do Direito Internacional Público: Hildebrando Accioly
Direito Internacional, normas e práticas: Welber Barral
Princípios de Direito Internacional Público: Ian Browlie
Desafios do D.I.: Antonio Paulo Cachapuz de Medeiros
O Direito Internacional em um mundo contemporâneo: A.A. Cançado Trindade
Curso de Direito Internacional Público: Valério de Oliveira Mazzuoli
FUNAG: tem muito livro
Aula 07/08/2017
Geopolítica e visão de mundo
A visão de mundo que nós temos é basicamente a brasileira. A palavra estrangeiro vem de estranho, aquele que faz coisas estranhas. 
Visão Limitada e Local : Etnocentrismo (nós achamos que somos certos)
A cultura condiciona a visão de mundo do homem
O homem vê o mundo através da sua cultura. É um fenômeno universal, comum a crença de que a sociedade é o centro. 
Geopolítica: é a ciência que estuda a relação entre os processos políticos e as características geográficas como localização, território, posse de recursos bioquímicos, hídricos, contingente populacional, geologia, topografia, clima, fauna, flora, avaliando e interpretando seus impactos nas relações internacionais de poder entre os Estados. 
O termo geopolítica foi criado pelo cientista político sueco Rudolf Kjellen, no inicio do século XX. 
A palavra organismo é usada não como metáfora biológica, e sim no sentido de uma unidade indissociável entre diversos elementos naturais e humanos. 
Para Ratzel, o Estado agia como organismo territorial por que mobilizava a sociedade para um objetivo comum e implementava uma séria de políticas visando garantir a coesão social e territorial, a sua expansão e unindo o povo ao solo. 
Aula 10/08/2017
Geopolítica
Distribuição de poder: distribuição de poder entre os Estados.
LER E RESUMIR:
Livro: George Orwell – 1984
 Revolução dos Bichos – George Orwell
 Documentário Snowden
Cursos no site do Congresso Nacional, Senado – tem que pegar o certificado. 
Documentário “uma escolha de amor” / o adolescente contra o império
Descobrimento do Brasil pelos portugueses:
O Brasil é um dos países que mais apagou a imagem do índio. 
“Genocídio Tupi, Oiapoque, Xavante” – outro ponto de vista
Livro: armas, germes e aço. 
O professor questiona o conceito de guerra “mundial”, sendo que poucos países entraram na guerra.
Existe algo além dos EUA e Europa? Nós temos uma visão e cultura extremamente influenciada pelos europeus. 
CONCEITO, TERMINOLOGIA, NEGACIONISMO
Hoje não existe um conceito internacional sobre quem é, e o que é “terrorismo”.
Portanto não podemos ter plena convicção das coisas. O Direito Internacional é um direito de bom senso e política.
Conceito:
 “Sistema de princípios e normas que regulam as relações de coexistência e cooperação, frequentemente institucionalizadas, além de certas relações comunitárias entre estados dotados de diferentes graus de desenvolvimento socioeconômico e de poder”
“O DI é o local de encontro das ideologias que dividem o mundo” (Michel Virally)
Terminologia: direitos dos povos, direitos das gentes (jus cogens). Somente foi feito no final do século XIX, quando já havia um conceito de nação melhor delineado, especialmente após a Paz de Westphalia - Alemanha (inter + nação). O termo público foi criado para diferenciar do ramo de atuação do DIP, que lida com direito das pessoas em face a outros ordenamentos, a nacionalidade, o conflito de leis, a aplicação do direito estrangeiro e a execução de suas sentenças. Foro legitimado para reconhecer o povo como sujeito de direito: ONU. 
É o único direito que não é voltado para o individual e sim para o coletivo, público. 
Aula 17/08/2017
Terminologia:
O termo público foi criado para diferenciar do direito internacional privado. 
NEGACIONISMO:
- Espinosa, Lasson, Gumplowicz, Lundstedt
Negar o direito internacional público como direito. 
O negacionismo se divide em 5 correntes:
Não há lei
As leis não tem coerção
Não existe uma comunidade internacional
É uma coordenação, não uma subordinação
Forma de submeter nações pobres às ricas
A lei não se resume ao texto promulgado pelo Parlamento, pois tem países que adotam um direito consuetudinário (common Law), leis morais ou leis divinas
As normas de DIP, em muitos estados, são também normas constitucionais.
A coerção não se limita a cadeia ou perda de bens. Há sim muita coerção. Alemanha sofre pesadas sanções pela infração de normas de DIP, na segunda guerra mundial. O Direito Penal não deixa de existir se, eventualmente, não é aplicado aos seus infratores. 
Para Kelsen, a diferença entre o direito interno e o direito internacional é a estrutura e não a natureza. O homem é a fonte do direito para Kelsen. 
Coordenar é subordinar uma prioridade a outra. 
 Savigny fala em um direito imperfeito. A ONU é uma forma de sociedade de Nações. 
 Aguilar Navarro: limitar a ciência jurídica ao Direito Estatal Moderno é estreitar os seus horizontes.
História do Direito Internacional
A história tem um peso muito grande no direito internacional público. 
Ler Acordo de Latrão: deu independência ao Vaticano. 
4 correntes principais:
Surgiu na idade antiga (tratado de paz no Egito e Hitita, em 1280 a.C.)
Surgiu na idade média (Hugo grotius)
Surgiu na idade moderna
Surgiu na idade contemporânea
Aula 21/08/2017
ASSISTIR FILME: Hearts and Minds (1973)
Roma: o direito se desenvolveu através do jus gentium (conjunto de normas para regular as relações entre os estrangeiros e seus cidadãos) e do jus fetiale (parte não escrita do Direito Romano, disciplinava o intercâmbio com os povos estrangeiros e era aplicado por um grupo de 20 sacerdotes). 
Índia: código de manu, em seu livro 7 se ocupa das relações externas e dita regras de diplomacia para os embaixadores do rei e da arte da guerra quando for preciso recorrer às armas. Princípio romano “si vis pacem para bellum” é aplicado quando diz que o rei cuja armada mantém-se eficiente e constantemente em exercício, é temido e respeitado pelo mundo inteiro.
Mesopotâmia: tratado de Lagash e Umma, estabelece uma fronteira entre duas cidades-estado;
Idade Média: o dip foi muito influenciado pelas igrejas
Na Europa ocidental o papa era o árbitro por excelência das relações internacionais
Há registros de diversos tratados internacionais firmados entre autoridades estatais para trocas de reféns de guerra
A maior contribuição da igreja católica para o dip moderno foi a “humanização da guerra”, tentando buscar a paz. 
Publica-se a encíclica “de militia christiana” (a guerra cristã), que séculos mais tarde seria a base para a série histórica de “tratados de genebra”. 
3 conceitos idealizados por Santo Ambrósio, Santo Agostinho e São Tomás de Aquino tiveram forte impacto sobre o Direito Internacional Público sobre conflitos:
A paz de Deus: distinguia-se entre beligerantes (aquele que está em guerra) e não beligerantes, proibindo-se a destruição de colheitas e exigindo-se o respeito aos camponeses, aos viajantes e às mulheres.
A trégua de Deus: a suspensão dos combates durante o domingo e nos dias santos
Guerra Justa: a guerra seria justa caso fosse declarada pelo príncipe, e tivesse por causa a violação de um direito e pretendesse reparar um mal.
O fundamento do Dip na idade média é a moral religiosa que está acima dos Estados, e portanto, deve ser, por eles, observada.
Santo Agostinho: unidade do direito: a lei terrestre interpretada a luz da lei divina, que vem através da Revelação
São Tomás de Aquino: desenvolve o jusnaturalismo. A razão, sem o auxílio sobrenatural da revelação.
Occam: a experiência é o único modo de conhecimento. Empirismo: o homem só aprende pelo conhecimento. Deus está fora do Direito
.
.
.
Puferdorf: o jusnaturalismo racionalista não é possível, porque os valores não são universais e só a lógica formal é, pelo princípio da não contradição. Realça o cosmopolitismo do direito (pouco aceita a época porquea Europa vivia o surto do nacionalismo romântico)
Wolff: retoma pufendor e defende um DireitoNatural entre os Estados. Não acredita muito em um direito positivista do estado.
Bynkershock: crítica: ilusão um código universal com normas invariáveis
No final da Idade Média, a 1ª Missão Diplomática Permanente foi estabelecida por Milão (Estado da Lombardia), junto ao governo de Florença (Estado da Toscana)
Tratado de Westphalia: surgimento de noções de Estado Nacional Soberano
“Assim os Estados abandonaram a hierarquia internacional vinculada a religião e não mais reconheceram outro poder acima de si próprios.
Séc. XIX: criação dos primeiros organismos internacionais permanentes com vistas a regular assuntos transnacionais
- 28/09/1864: Internacional Comunista, em Londres
- A proclamação da Doutrina Monroe.
-Primeira Convenção de Genebra
- Séc. XX: 28/4/1919 em Versalhes cria-se Sociedade das Nações ou Liga das Nações, extinta em 46
- 24/10/1945 em Lake Success (NY) USA – alguns dizem que o Direito Internacional Público foi criado nesta data. 
Aula 24/08/2017
Sociedade Internacional:
IMPORTANTE: OAB SEMPRE CAI SOBRE TRATADOS
“O direito é a manifestação da vida social. A cada sociedade corresponde um determinado sistema jurídico. O DIP corresponde a uma sociedade internacional’ Celso D. Alburquerque de Mello
Ver filme e-team
Filme: beasts of no nation
Não há como imaginar o direito sem uma sociedade.
Existe política no Direito. Sem a política não temos o Direito. 
Sociedade internacional # sociedade de Estados
Sociedade Internacional # comunidade internacional
Sociedade Internacional é formada por seus sujeitos: estados, organismos internacionais, ONGI – organização não governamental internacional, empresas e indivíduos
Isonomia: deve haver igualdade entre os sujeitos
Descentralização: pois vários são os criadores e destinatários das normas do DIP. Há porém órgãos centralizadores, como por exemplo, a União Europeia
Universalidade: deve abranger o máximo possível de integrantes legais
Abertura como corolário lógico é aberta novos integrantes à evolução histórica
Originário: visam criar um âmbito normativo novo
Respeito a dotação soberana
Relações comerciais internacionais – base do direito internacional
Princípios jurídicos mínimos em comum – mínimo que os Países entram em comum. É muito difícil achar esse mínimo. 
“Legi lata: na lei”. 
O filme e-team fala sobre uma ONGI. 
O professor fala muito da Síria, pesquisar sobre. A ONU é mais “amarrada” que as ONGI. 
Estado é uma pessoa jurídica de direito público externo (quem tem cadeira na ONU – 193 Estados – VER SOBRE UNP). Minas Gerais não é um Estado. Estado nesse caso é Brasil, Venezuela, França...
Comunidade Internacional: é marcada pela união natural, marcados por afinidades de cunho social, cultural, familiar, religioso. 
Sociedade de Estados é caracterizada por regular apenas as relações entre os Estados. 
FILME: 13 horas: os soldados de bengaze / Free State of Jones – histórias reais
Pesquisar o que foi o conceito de tutela. 
Sociedades internacionais: cruz vermelha, médico sem fronteira. Participam, assistem, mas não possuem direito de voto. 
Hoje o único pedaço de terra que não é de ninguém é a Antártida.
O DIP é anterior ao Estado como conhecemos hoje
Havia um Direito das Coletividades/ Povos
Direito das gentes = Ius Cogens (portanto não é um direito voltado para o indivíduo. Pressupõe a existência de um povo). Pressupõe que o Estado precisa de um povo. 
Direitos Humanos = Deveres dos Estados
Para cada Direito você tem um dever. Os direitos humanos são os limites dos direitos dos Estados. Normalmente são pleiteados no âmbito internacional, para transpassar o nível do Estado. 
Aula 28/08/2017
Debate sobre o documentário E-TEAM.
SOFT POWER, HARD POWER and SMART POWER
Soft Power: poder brando, cooptive power. Tem uma influencia enorme na formação do direito internacional público, pois não existe uma lei oficial, do mundo, e essa capacidade de formar os hábitos do mundo é sensacional. Aquilo que não existe na sua cabeça, dentro do seu mundo, não existe para você. Quanto mais você conhece, mais você amplia o seu mundo. 
As línguas oficiais da ONU são as mais faladas, excluindo o russo. As línguas oficiais são: espanhol, inglês, francês, chinês, russo e árabe. 
Alemão nem pensar !! Um dos motivos da criação da ONU foi diante das atrocidades cometidas em 45 pela Alemanha. 
Filme: Hearts Minds / The Free State of Jones
O Soft Power busca moldar as mentes, como a Disney, Hollywood, Barcelona, Nike... 
Aula 31//08/2017
SOFT POWER, HARD POWER E SMART POWER
Hard Power: é o poder de intimidação da coerção do poder econômico, político e financeiro e militar, o peso no comércio internacional, o controle de instituições internacionais, etc... é conseguir o que se quer pela intimidação, pela força, é utilizar mais do Direito da Força do que a Força do Direito. A guerra é o seu limite extremo. 
“Há mais de 4 séculos, Nicolau Maquiavel recomendou aos príncipes da Itália que era melhor ser temido do que amado. Porém, nos dias de hoje, o melhor é ser ambos. Ganhar corações e mentes sempre foi importante, no entanto o é ainda mais na era da informação. (Joseph Nye Jr., 2004)”.
Smart Power combina hard power e smart power. Significa a capacidade de combinar hard and soft power em estratégia. 
“envolve o uso estratégico da diplomacia, persuassão, capacitação, projeção de poder e influência de modo que seja rentável e legítima como políticas sociais.” Chester Arthur Crocker, Fen Orler Hampson, Suzanne Nossel..
Conjugar os dois essencialmente envolve força militar e todas as formas de diplomacia e aculturamento. 
MONISMO E DUALISMO
O DIP é o único supranacional. 
Duas correntes do DIP que falam basicamente das formas do DIP e suas relações internas, com os Estados. Ambas visam solucionar a controvérsia causada pelo choque aparente entre as normas de Direito Interno e as normas internacionais, bem como para explicar a relação de hierarquia entre elas. 
Monista: entende que o Direito interno e externo parte da universalidade, sem hierarquia
Dualista: dois direitos que se chocam e que deve haver regras para entender quais deles irão prevalecer
Monismo moderado: prega uma equivalência entre as normas nacionais e internacionais, devendo possível conflito ser suprimido mediante critérios próprios, como o da revogação da lei mais antiga pela mais recente ou da lei mais genérica pela mais especifica. 
Kelsen como maior expoente. O direito ciência cartesiano, só há uma ordem jurídica. A norma fundamental é a busca da justiça. Não mais de pode falar em ordenamentos jurídicos estatais únicos, mas apenas como base do direito internacional. Não existe o justo local. Depende da sua cultura. A lei é uma perveção. O homem se misturando com a lógica. O que importa é a justiça. 
Críticas ao Monismo: 
- em havendo origem comum para as normas nacionais e internacionais, como será possível escaloná-las?
- pode-se propugnar pela supremacia do direito interno, reconhecendo, in casu, o direito internacional como mero deslocamento do direito interno.
- pode-se defender a tese da supremacia das normas internacionais, considerando então que a autonomia estatal encontra seu limite no ordenamento internacional? Sim. Pois havendo um poder superior, será superior.
Dualismo: sistema que o Brasil adota. Prega uma distinção clara entre os dois ordenamentos, o interno e o internacional. 
A ordem jurídica interna compreende a Constituição e demais instâncias normativas vigentes no País. A externa envolve tratados e demais critérios que regem o relacionamento entre os diversos Estados. É possível tal distinção, segundo os dualistas, pois ambas as normas, internas e externas, atuam em esferas distintas, tendo origens e objetos diversos. 
Existem regras lá fora que por exemplo, o Brasil não acolhe. 
A norma externa só teria aplicabilidade nodireito interno caso fosse recepcionada pelo mesmo, não havendo assim conflito. 
O descumprimento pelo estado da incorporação em seu ordenamento interno de uma norma externa com a qual houvesse se comprometido ensejaria apenas sua responsabilidade internacional, não podendo haver jamais imposição por parte dos demais signatários.
Criticas ao dualismo:
- Enfraquece o direito internacional
- impede a consecução de normas universais
- protege déspotas, ditadores e estados absolutistas. 
Sistema adotado pelo Brasil: critério utilizado na Constituição de 88. Apesar de haver entendimento no sentido monista, no artigo 5º, § 2º.
Direitos humanos, uma vez chancelado pelo legislativo, entra como lei ordinária, junto a Constituição. 
Aula 04/09/2017
Monismo e Dualismo
O sistema brasileiro é claramente dualista. 
Monismo: Hans Kelsen e São Tomas de Aquino. 
Dualismo externo e interno: o que adaptar ao nosso direito nós seguimos. O que não se adapta não seguimos.
Monismos moderado: deve haver um sistema de solução de conflito aparente de norma. Como por exemplo, em direitos humanos prevalece sempre o direito internacional. Em Direito Civil prevalece o direito nacional. Cada país define o seu sistema de monismo. 
Sistema adotado pelo Brasil: o Brasil na Constituição adotou a teoria dualista. Se põe perante a comunidade internacional como dualista. 
A teoria dualista diz que a norma interna é superior a externa (endógeno e exógeno). Tem dualismo que diz que o dualismo é externo superior ao interno, mas o Brasil adota a primeira hipótese. 
Executivo ou plenipotenciário: são os que firmam pactos, tratados internacionais dentro dos limites passados pelo chefe (Presidente). Plenipotenciário representa o chefe do executivo, é referendado. Se não é referendado, vale a norma brasileira. O controle dos atos passa pelo congresso nacional. 
Como o tratado é referendado? Na Suiça, tratados acima de 10 milhões parece, o povo que deve votar. No Brasil, entrando no nosso direito, deve ser referendado pelo Congresso. Não tem prazo para ocorrer. Às vezes os tratados ficam 10 anos aguardando para serem referendados. Existem tratados de 1940 que não foram referendados. Antes da ratificação ele serve como fonte do direito internacional para as relações internacionais do Brasil. Depois de ser referendado passa a ser norma da postura brasileira perante a comunidade internacional. E se o tratado se refere sobre normas internas? Serve como fonte indireta do direito interno, cabendo aos juízes o controle de constitucionalidade difuso do tratado. Ver sobre o pacto da costa rica, que diz sobre a prisão por divida. O Brasil não admite prisão por dívida. Os juízes podem dizer que a norma internacional não vale pois se choca com a norma interna. O STF faz o controle centrado. 
Em se tratando de direito humanos, entende-se que a validade é imediata. Já passa a ter validade no ordenamento jurídico imediatamente. Os direitos humanos, assinado pelo Estado, indica um dever de abstenção. Os direitos humanos é um limite dos direitos do Estado. Passa a ter validade momentânea. Então não precisa passar em revalidação das normas e princípios pelo congresso? Deve passa pela internalização mesmo assim. No período em que ele não foi aprovado ou rejeitado, já tem validade. Uma vez aprovado entra como emenda constitucional. ISSO SOBRE DIREITOS HUMANOS. Não tem plenopotenciário. Todos até hoje foram assinados pelo chefe do executivo. 
Entra como norma constitucional uma vez aprovado. Não aprovado, ratificado, já está valendo, pois é direito humano. Não atingindo o quorum necessário, se é referendado, de emenda constitucional (isso é jurisprudencial), o STF criou uma coisa, é considerando uma lei infraconstitucional, supralegal. É menos que a constituição, e mais que uma lei. 
Engenização dos tratados – sistema dualista. 
Em se tratando de qualquer coisa que não seja de direitos humanos, se for rejeitado, ele nunca teve validade. Uma vez referendado não entra como emenda ou infralegal, entra como lei ordinária. Se for de direito humanos, e não ter o quórum necessário, esse período de vigência é protegido. De qualquer outra coisa (militar, civil..) não é. 
Fontes do Direito Internacional Público
Características: ao contrario do direito interno, as fontes te uma origem bastante complexa no DIP;
“Caráter Anárquico” – Malcolm Shaw – fala das fontes do DIP por conta do choque de soberanias rivais
No direito interno de cada país, as fontes são determinadas normalmente por uma constituição que define objeto, abrangência, matéria e competência.
Artigo 38 da CIJ – Corte Internacional de Justiça. Artigo muito importante!!
No DIP não há um poder legislativo mundial dotado da criação de normas de carátr geral e abstrato que obrigue a todos coercitivamente o cumprimento de uma conduta ou a abstenção de outra.
Na tentativa de harmonizar os diferentes entendimentos sobre o Direito nas nações que compõem a comunidade internacional, o Estatuto da Corte Internacional, no seu artigo 38.
Temos uma série de tribunais, mas a corte internacional de justiça foi criada com o estatuto da ONU, e talvez seja o mais importante tribunal para julgamento de Estados com Estados. A maioria das organizações criaram tribunais próprios para “evitar lavar roupa suja” em outros lugares. 
O artigo 38 (TEM QUE DECORAR ESSE ARTIGO). 
Artigo 38
A Corte, cuja função é decidir de acordo com o direito internacional as controvérsias que lhe forem submetidas, aplicará: 
a. as convenções internacionais, quer gerais, quer especiais, que estabeleçam regras expressamente reconhecidas pelos Estados litigantes;
b. o costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo o direito;
c. os princípios gerais de direito, reconhecidos pelas nações civilizadas;
d. sob ressalva da disposição do Artigo 59, as decisões judiciárias e a doutrina dos juristas mais qualificados das diferentes nações, como meio auxiliar para a determinação das regras de direito.
A presente disposição não prejudicará a faculdade da Corte de decidir uma questão ex aequo et bono, se as partes com isto concordarem.
ex aequo et Bono – analogia. 
Se os países não permitirem, a analogia não pode ser utilizada. Caso não concordem, será aplicado convenções internacionais, costume internacional, princípios e decisões judiciárias e doutrina. 
Aula 11/09/2017
A maioria dos países adotam o dualismo. A questão da externa prevalecer sobre a interna é apenas teoria. Os países adotam a soberania interna frente a externa. 
Artigo 38 – Estatuto da Corte Internacional de Justiça
EX AEQUO ET BONO – ANALOGIA – VAI PERGUNTAR ISSO NA PROVA
Convenções Internacionais: é a fonte cujo maior uso se tem feito no campo internacional contemporaneamente (juspositivismo)
Também chamados de tratados, pactos, acordos, estatutos (da organização internacional, serve como fonte do direito internacional), protocolo
Comunhão de vontade entre 2 ou + Estados que produzam regras expressamente estabelecidas com validade perante a sociedade internacional.
Costume Internacional: fonte mais utilizada pela comunidade internacional até a segunda grande guerra. Vem perdendo relevância para os tratados. 
Princípios gerais de direito: são princípios aceitos pelos ordenamentos jurídicos civilizados. Boa fé, res ludicata, direito adquirido, pacta sunt servanda. 
Consistem em princípios consagrados nos sistemas jurídicos dos estados, ainda que não tenham aceitação plena internacional, bastando que um número suficiente de estados a consagrem para que esta seja passível de gerar lei. 
(Fardo do homem branco e destino manifesto)
Professor discute sobre a dificuldade em se achar um mínimo ético comum. Cita os homossexuais e bater em mulher. Tem países que matam homossexuais e que acham muito comum o homem ter propriedade sobre a mulher. 
A tendência é ampliar as fontes do DIP, entendendo que outros fenômenos internacionais tem servido como fonte de direito internacional, como os atos unilaterais dos estados.Na teoria não existe hierarquia, mas o professor disse que hoje o mais utilizado é o tratado. 
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO:
Assistir: Beats of no nation / Koni 2012 / Winter on Fire
COSTUME 
É a primeira fonte do Direito, já existente em sociedade 10.000 a.C.
É uma fonte anglo- saxão (common Law) e no direito dos países Árabes, e da Africa Subsahariana, com tradição mais Jusnaturalista
Menos importante no direito americano (continente americano), asiático, oceânico e da Europa latina, com maior tradição juspositivista.
Ainda é uma importante fonte do DIP, mas vem perdendo espaço e status para o positivismo contratual. 
Aspectos positivos do costume como fonte do DIP:
Descentralização da formação do direito
O costume não é imposto por governo, é uma conduta natural assimilada por observação
Por isso o costume seria mais democrático, pois todos os estados seriam parte do processo de formação dessa fonte do Direito, ou seja, quem cria a norma é a sociedade e não seus representantes
É um ato normal, repetido por um grupo social e aceito como Direito
Problemas de se aceitar o costume como fonte do DIP:
O longo período de maturidade para que uma nova norma seja socialmente aceita e incorporada como parte dos hábits e costumes de um povo
A falta de um padrão costumeiro no cenário internacional, pois mesmo dentro de um país é difícil falar em um costume social unânime
Imprecisão: não se tem uma tipicidade do costume
Ambiguidade: da interpretação do costume
Costume internacional: oferecer condolências em tragédias.
- Inexigibilidade de conduta póstera
O costume, mesmo após ser considerado regra, não gera exigibilidade de conduta. 
Ex.: é costume na sociedade internacional que, após tragédias humanitárias ou cataclismas naturais, os Estados não afetados ajudem o Estado vítima; este costume não vincula os estados.
Os positivistas alegam que como os estados são soberanos eles só aceitam as normas que querem aceitar
Nenhum Estado pode ser obrigado a se conduzir conforme um costume, visto que isso feriria a sua liberdade e a independência. 
O tratado, por outro lado, é um expressão livre de vontade do Estado em acatar aquele modelo de conduta.
O Costume então pode basear uma decisão de uma Corte Internacional, mas não serve para vincular a conduta dos Estados como Tratados.
É fonte solucionadora de litígios prévios, mas não de litígios futuros. 
Tipo de costumes:
 - Comunitário (regional)
- Estatal (local)
- Global (universal)
Aula 14/08/2017
O costume no DIP
Tipo de costumes:
 - Comunitário (regional)
- Estatal (local)
- Global (universal)
Estatal se aplica somente aquele país e global para a maioria, em larga escala. 
Opinio júris sive necessitatis: 
Nem tudo que é costume é necessariamente fonte do direito. É o fator psicossocial. É um costume reiterado, mas tem noção de que é errado, e simplesmente ignora, invalidando como fonte do direito. Se não tem consciência de que é errado, pode ser fonte. 
Tenta diferenciar o costume do mero hábito local. Ainda que geral, o costume que não goze de respeitabilidade do inconsciente coletivo, não pode ser considerado como fonte do DIP. 
Ônus da prova do costume no DIP:
Cabe ao Estado que o alega como fonte do direito internacional. O tratado é registrado o costume não. 
6 fatores a serem comprovados:
1. Duração; - a principio, costume era uma pratica de 50 anos de duração. Atualmente, com a velocidade das mudanças, com 05 anos algo pode ser considerado costume.
2. Regularidade; - o costume não pode ser algo pontual, tem que ser uma conduta regular do estado, que permaneça no tempo.
3. Reiteração; - se são atos pontuais, devem ser contínuos (não pode ser uma vez)
4. Coerência; - o costume deve existir, mas quem alega deve também praticá-lo, do contrário não poderá alegar o costume.
5. Generalidade; - o estado não pode alegar um costume que é só dele. Um estado que litiga com outro “B”, poderá alegar costume deste estado B contra ele, ainda que o primeiro estado não pratique. Não pode porém, contra este estado B, alegar um costume que só este primeiro pratique.
6. Aceitação; - o costume pode não ser aceito, expressa ou tacitamente. 
- é necessário ainda que os fatos contrários a este costume sejam tratados como infrações a norma consuetudinária e não como formação de um novo costume. Se a população entende o novo habito como infração ao habito anterior, o costume pode ser invalidado
- prazo: a duração pode ter mais de 1000 anos, como em alguns casos na Inglaterra, ou 3 décadas. Não é rígido.
- O Estado alega o Costume como fonte do DIP deve praticá-lo;
- Não pode ser imposto, coercitivo, deve ser espontâneo. 
Como se prova o Costume no DIP
Registros históricos
Jornais
Entrevistas
Discursos oficiais
Publicações oficiais
Decisões das instituições judiciais internas
Meras pretensões estatais não podem constituir pratica estatal, mas sim a atividade física, real e cotidiana. 
Protesto
- O protesto é ato formal que se faz, normalmente, perante a ONU. O costume, para ser fonte do dip, deve contar com a ausência de protesto pelo país ao qual seria utilizado como solucionador da lide;
- o fato dos estados não fazerem algo não implica que há uma proibicação;
- o protesto é um ato formal, feito por um estado para demonstrar seu descontentamento com uma prática costumeira de outros estados. É um ato preventivo.
- as normas consuetudinárias vinculam todos os estados, menos ao que a ela se opõe desde seu principio ou em prazo suficiente para que não haja vinculação com aquela querela internacional. O protesto feito logo antes da data da propositura da querela, não tem validade, sendo um protesto casuístico.
- o estado protestador não pode arguir costume protestado em seu favor quando lhe interesse.
Aquiescencia
- Pode ser indireta ou tácita
- Pode ser expressa ou direta
AS vezes é feita pelo estado de livre e espontânea vontade ou é feita a requisição do estado à quem o protesto aproveita
- É uma conduta unilateral, de boa-fé, aceita, ainda que omissivamente, pela outra parte, devendo, destarte, ser considerado como fonte legítima do Direito Costumeiro Internacional;
- A aquiescência expressa pode ser exigida a fim de que o Estado exigente se assegure de querelas futuras;
- A aquiescência tácita tem menor valor jurídico;
É dizer que o país não se opõe ao costume
Aula 25/09/2017
O costume no DIP
Caso Malta/ Líbia
Conflito diplomático envolvendo questões sobre a plataforma continental de ambos os países. Como a convenção estava fora de validade fora necessário o uso dos costumes para decidir o conflito. 
Se não fosse pela ONU, provavelmente seria resolvido pela força. 
Filme: “13 Horas”
Caso Asyla Haya (Peru x Colombia) da corte internacional de justiça (CIJ) de 1950.
Teve como decisão o costume. “A corte declara que a norma consuetudinária tem de conformar-se com um uso constante e uniforme praticado pelos estados em questão.” Haya de la Torre tentou uma rebelião, não logrando sucesso, refugiou-se na embaixada Colombiana em Lima que concedeu-lhe Asilo, mas o Peru negou salvo-conduto, a Colombia trouxe o caso à CIJ. A CIJ admite que faltava uma estabilidade de decisões e um lapso temporal considerável para que houvesse de fato um “costume” que pudesse resolver o litígio. 
Direito de Pesca (Inglaterra x Noruega)
Neste caso a CIJ, entendeu que não havia certa uniformidade nas práticas pesqueiras e certo distanciamento temporal para que de fato houvesse um “costume” capaz de servir de fonte para a solução da contenda. Tratava-se da mediação do mar territorial com base em uma baía de até 10 milhas entre as extremidades que, segundo a Inglaterra deveria traçar-se em uma linha reta entre as extremidades. 
Plataforma continental do Mar do Norte (Alemanha x Holanda/Dinamarca)
A CIJ exigiu que a pratica fosse reiterada, clara e suficientemente provada.
Caso EUA x Nicarágua
A CIJ informou que a prática não precisava ser absolutamenterigorosa. “Para deduzir a existência de normas consuetudinárias, a Corte considera suficiente que a conduta dos Estados seja coerente de maneira geral com tais normas, e que os casos de condutas estatais contrárias a uma dada norma tenham, também de maneira geral, sido tratados como transgressões da norma e não com indício do reconhecimento de uma nova norma”.
Soft Law: texto sob diversas denominações (carta de intenções; memorandos de entendimento; recomendações; compromissos) que são desprovidos de caráter jurídico em relação aos signatários. São, portanto, facultativas. 
Ao contrário do que ocorre no jus cogens, onde se tem normas cogentes, o soft Law é norma principiológica não constritiva. 
Aula 28/09/2017
NÃO VIM NESSSA AULA
Aula 02/10/2017
“Winter on Fire” – assistir esse documentário
TRATADOS:
Efeitos:
Vincular Estados que sejam signatários, submetendo-se às sanções em caso de descumprimento, contudo, no caso dos tratados Universais há sanções mesmo para os Estados que não sejam signatários.
Artigo 2º , inc, VI, da convenção da ONU: “a organização fará com que os Estados não membros das Nações Unidas ajam de acordo com estes princípios em tudo que for necessário à manutenção da paz e da segurança internacional. 
O GATT (General Agreemente dor Taxes and Trade) de 1947 criou uma série de regras sobre tarifas e comércio que e seguido mesmo pelos países não signatários. Se você não segue, não consegue vender. 
Existem casos em que mesmo não sejam assinados os tratados, todos os países devem cumprir. 
Ver sobre território.
Atores:
Admite-se 2 tipos de atores: estados soberanos e organizações internacionais (clássico)
Exclui-se as empresas e ONGI não importando sua dimensão, poder político e econômico (clássico)
Há defensores da possibilidade de firmar-se Tratados Internacionais em Organizações semiestatais, paraestatais, beligerantes e insurgentes (moderno)
Se perguntar quem é o ator CLÁSSICO dos tratados, a respostas é somente os Estados. 
Conteúdo: intenções, principiológicos, jurídicos, técnicos. 
Assistir: o último rei da escócia. 
Fases: negociação, redação, assinatura, ratificação, promulgação, registro e publicação. (IMPORTANTE – PROVA)
PUBLICAÇÃO É UM ATO DA ONU. Faz uma leitura para ver se tem alguma coisa absurda. 
Características dos Tratados Internacionais:
A negociação: 
Fase prévia
Pode ser oral, meeting, vídeo-conferência, e-mails, telefonemas ou por troca de notas (lembrar do plenipotenciário - pessoa com amplos poderes)
A competência é do chefe do estado, mas não é regra absoluta (a negociação não é uma regra absoluta). Em alguns países difere-se chefe do estado de chefe de governo e ambos, ou apenas um deles, pode negociar Tratados Internacionais.
Em alguns casos, o chefe de Estado faz-se representar por Ministro das Relações Exteriores.
Há também a possibilidade de ministros específicos para determinados assusntos técnicos: economia, defesa, energia
Plenipotenciários (técnicos, peritos, professores) Não precisa fazer parte das carreiras diplomáticas. Normalmente de SP, USP. QUEM ASSINA É O PRESIDENTE
Há países como a Espanha, onde o Parlamento pode negociar diretamente ou orientr a negociação do 1º Ministro. 
Redação:
É formal por essência, é o que o diferencia do Costume, por exemplo;
É Técnico, segue linguajar jurídico, forma direta, dividido em artigos, parágrafos, incisos, alíneas
Normalmente é escrito. Para Rezek a oralidade é destoante ou desajustada ao sistema de registros da ONU
Segue o padrão lingüístico dos países envolvidos, em certos casos adota também o inglês. Muito comum também colocar as línguas oficiais da ONU. Línguas do secretariado: inglês e francês. 
Assinatura:
A assinatura era mais importante quando o representante tinha plenos poderes, hoje, com a necessidade de ratificação pela absoluta maioria dos estados, a assinatura perdeu parte de seu valor. Tornou-se mais simbólica, embora tenha consequências jurídicas. 
Fonte: costumeira e Convenção de Viena de 1969. 
Aula 05/10/2017
FUNÇÕES DA ASSINATURA:
Autenticar o texto
Expressar o “de acordo” dos representantes dos Estados
Valor político
Início do período de abstenção de atos que firam os princípios acordados (artigo 18, b, da Convenção de Viena, 1969)
Início do prazo para a ratificação.
- As convenções da OIT não são assinadas
- Assinatura diferida: dá aos estados prazos distintos para a assinatura, espécie de adesão. (por exemplo, o país aceita a ideia, porém não tem dinheiro para investir, condições econômicas para implementar)
- Assinatura “ad referendum”: é aquela feita por Estados que preferem não dar validade ao Tratado Internacional senão após a ratificação. (cada país tem um sistema para referendar os tratados internacionais)
Ordem da assinatura:
O chefe de Estado e depois os Plenipotenciários
Entre os Estados adota-se a ordem alfabética inglesa (ou Francesa) em decadence
Entre Estados Católicos adota-se a Santa Sé (Vaticano) em 1º lugar
Entre Estados Muçulmanos adota-se a Arábia Saudita em 1º lugar
Dispensa: em casos de conferencia globais com multiplicidade de temas. Basta a assinatura do representante da conferencia, e as cópias são enviadas aos países participantes para posterior ratificação. Faz-se fotos protocolares com assinatura de folha de participação. 
CARACTERÍSTICAS RATIFICAÇÃO:
Ratificação mista: negociação entre legislativo e executivo.
PEGAR O RESTANTE DA AULA COM ALGUÉM.
Aula 09/10/2017
Tratados Internacionais
Ratificação e promulgação
Sistema Brasileiro
Se não entra como emenda constitucional é porque conseguiu o quórum de votação. Se não conseguir o quórum mínimo, entra como lei infralegal supraconstitucional, abaixo da esfera constitucional e acima da infralegal. 
Depois da constituição entra como constituição ou infralegal.
Tratados Internacionais sobre Direito Humanos:
A Corte Interamericana de Direitos Humanos, na opinião consultiva, expressou-se pela dispensabilidade de ratificação de Tratados Internacionais sobre Direito Humanos, visto que não implica em nenhum ônus financeiro para o Estado, nenhum comprometimento especial que possa ter gravames financeiros, basta que o estado se abstenha de certos atos que firam os Direitos Humanos.
Se o Brasil comete alguma infração dos direitos humanos não comete uma ilegalidade internacional, comete apenas quando deixa de investigar.
Artigo 5, § 3º, CF/88: § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais
É uma obrigação negativa e não positiva, porque não tem impacto financeiro. 
Promulgação:
Cada país adota um sistema. Alguns países chegam a dispensar a promulgação. Ou seja, ratificou não precisa promulgar. No Brasil precisa promulgar.
No Brasil adota-se o sistema onde a promulgação se da por Decreto do Presidente da Republica, sendo publicado no diário oficial da União os que hajam prescindido do assentimento parlamentar.
A publicação no D.O.U. tem validade interna, mas não é publicação a que se refere a Convenção de Viena de 1996, e sim ato interno para validar a promulgação na conformidade do sistema legal interno brasileiro. 
Promulgação é fase interna. Publicação é ato externo. 
Ratificou faz-se a promulgação.
Registro 
É ato da fase externa que visa formalizar ao direito internacional publico a aceitação legislativa de um tratado internacional específico. 
Isso não tem prazo (de ratificação)
Artigo 102, § 1º (carta da ONU): Todo tratado e todo acordo internacional, concluídos por qualquer Membro das Nações Unidas depois da entrada em vigor da presente Carta, deverão, dentro do mais breve prazo possível, ser registrados e publicados pelo Secretariado.
Secretariado: resolve as questões burocráticas. Função de registrar todos os tratados internacionais. 
Não é todo tratado da ONU que precisa ser registrado.

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