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caderno de Direito Processual Penal II

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Direito Processual Penal II
03/02/15
SUJEITOS PROCESSUAIS
São as personagens e intervenções que ocorrem ao longo do procedimento, também são as práticas de atos processuais, como a atuação do MP do defensor, o juiz, o perito, o interprete, o oficial de justiça e etc. A expressão sujeitos processuais é muito ampla. Todas as pessoas que contribuem para a prática de atos processuais.
- O ACUSADO E SEU DEFENSOR – ART. 259 CPP
O Acusado é parte principal, pode calar-se, omitir-se, corresponde a uma acusação, não é indiciado, pois está se referindo a ação penal, fase judicial, a denuncia foi recebida quando acusado já foi citado. Esse acusado deve ter capacidade para estar em juízo. O acusado é um sujeito de direitos, tem direito de defender-se, tem o direito de conhecer previamente a acusação a ele atribuída e preparar para se defender. O acusado é convidado a se defender. Todo acusado tem o sagrado direito de ser assistido por um defensor mesmo estando ausente. O direito de defesa que foi sufragado pelo atual texto constitucional, tem que ser exercido condignamente.
O defensor tem a defesa técnica processual – a defesa técnica representa as intervenções realizadas pelo profissional do direito. Para garantir e assegurar os direitos fundamentais ao acusado. A defesa deve ser pro ativa, uma defesa efetiva. 
Existem vários defensores no processo penal:
Defensor público (carreira jurídica) é o advogado público, quem faz opção pela defensoria pública, não pode advogar. A defensoria pública é o maior escritório criminal que existe. Para assistir aquele que não tem condição para arcar com o ônus de uma ação penal. O defensor público é intimado pessoalmente, o prazo é em dobro.
Defensor dativo – é muito atuante – nomeado pelo juiz e pode ser destituído também – presta serviços para a justiça, os honorários serão pagos pelo estado. O advogado não é obrigado a aceitar o convite de nomeação do juiz. Geralmente é intimado pessoalmente dos atos. O que vai se caminhado é que o defensor dativo presta serviços à justiça, e também o prazo será considerado em dobro. O dativo é remunerado pelo estado. Os honorários são estipulados e recebe do estado. O dativo não pode substabelecer o processo, quem tira o defensor é o próprio juiz e nomeia outro defensor.
Defensor constituído – é aquele advogado escolhido de livre nomeação do acusado que presta serviços e cobra honorários para defendê-lo. 
Curador – No processo penal antigo falava-se do curador que era reproduzida durante a interrogatória do acusado. Havia a necessidade do acusado entre 18 e 21 anos não poder ser acusado sem um curador. Hoje o processo penal pede a presença do defensor na fase de interrogativa. Hoje o curador perdeu a utilidade.
Autodefesa – Antes da modificação falava-se no direito de não incriminação que é o mesmo que dizer autodefesa, onde o acusado não era obrigado a ceder provas para utilizar contra ele.
Hoje existe uma forte tendência de não respeitar essa tendência de não incriminação, um exame que pode ser realizado. Obrigar o acusado a participar de uma prova que seja produzida contra ele.
Para alguns essa autodefesa soa mal, falam que o acusado tem que cooperar. Mas o acusado pode permanecer em silêncio. 
Muitas vezes essa autodefesa vem acompanhada pela defesa técnica, onde o advogado orienta o acusado a ficar calado.
A autodefesa e a defesa técnica devem caminhar juntas. O acusado deve ser orientado como se comportar na audiência interrogatória.
04/02/15
A defesa consiste conhecer a legislação e o processo penal para melhor defender o acusado. A pessoa do defensor é de suma importância para o acusado, pois na maioria das decisões de 1ª instância são confirmadas nas instâncias superiores.
- O MINISTÉRIO PÚBLICO (art. 257 e 258 CPP)
No processo penal a atuação do MP é importantíssima, pois é o representante do estado. A figura do MP é embaralhada com a acusação dando a impressão de que a função do MP é somente acusar, acusador oficial, não é isso, as atribuições reservadas para O MP na CF 129 ss. são mais abrangentes. Aqui também ocorrem suspeição e impedimento. A carreira ao MP é por concurso. O MP está sempre no polo ativo do processo penal.
– ASSISTENTE DA ACUSAÇÃO
O assistente é sempre acessório. O Assistente é a VÍTIMA. Juntamente com o MP faz parte do polo ativo. Se a vitima falece, pode ocorrer a substituição processual, cônjuges, ascendentes e descendentes. Deve-se requerer a habilitação.
Qual o momento da chegado do assistente? .Na fase de investigação não a que se falar em assistente, pois não há acusação, nem ação penal. Deve-se aguardar o recebimento da denúncia para habilitação da assistência, que só vale para as ações penais públicas. A denúncia quando oferecida pode ocorrer o recebimento ou a rejeição, na maioria das vezes são recebidas. Toda vez que houver rejeição (art. 395 CPP) da denúncia, não vai requerer o pedido de habilitação de assistente. Deve-se aguardar o recebimento da denúncia. (Art. 41 CPP). O pedido de habilitação é encaminhado ao juiz, autoridade judicial, que não ira decidir nada sem ouvir o MP, após ouvido O MP, o juiz defere a assistência, enquanto houver a ação penal pode-se falar em assistência, após encerrada não mais é admitido.
A partir desse momento o assistente pode intervir na ação penal (art. 271 ss) (art. 400 ss.)
Libelo peça processual – uma acusação (art. 271) – Não existe mais no processo penal brasileiro – tinha relação com procedimento que apurar os crimes de competência do tribunal do júri.
Art. 271. Ao assistente será permitido propor meios de prova, requerer perguntas às testemunhas, aditar o libelo e os articulados, participar do debate oral e arrazoar os recursos interpostos pelo Ministério Público, ou por ele próprio, nos casos dos arts. 584, § 1 o , e 598.
§ 1 o O juiz, ouvido o Ministério Público, decidirá acerca da realização das provas propostas pelo assistente.
§ 2 o O processo prosseguirá independentemente de nova intimação do assistente, quando este, intimado, deixar de comparecer a qualquer dos atos da instrução ou do julgamento, sem motivo de força maior devidamente comprovado.
O assistente pode recorrer limitadamente, de forma restrita, subsidiária. Caso o MP não manifeste interesse em recorrer uma decisão o assistente pode recorrer? O que leva o assistente a recorrer caso o MP não recorra? Deve ter uma justificativa relevante, caso o assistente tenha uma justificativa relevante esse recurso será aceito. Cabe ao MP tomar a iniciativa do Recurso, se o fizer o assistente não poderá fazê-lo.
Art. 268. Em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal, ou, na falta, qualquer das pessoas mencionadas no Art. 31.
Em qualquer espécie de ação penal pública a que se falar em assistente, segundo o art. 268 cabe o assistente. Mas seria necessária a participação do assistente em uma ação contra a fé pública.
Não encontraremos assistente da acusação nas ações penais no Brasil.
O JUIZ - Art. 251 e ss
O juiz não é parte, ele é órgão, representa o estado.
Art. 95. Poderão ser opostas as exceções de:
I - suspeição;
Quando a suspeição é arguida forma-se um incidente, é uma exceção dilatória.
Na fase pré processual tem a função de garantidor dos direitos fundamentais
A função do juiz no processo penal é exercer poderes típicos instrutórios, probatórios, decisórios, poder de polícia.
Poderes anômalos do juiz – poderes que não são típicos da função de julgar, existe uma mistura nos poderes exercidos. Ex. de oficio o juiz decreta medidas Art. 302 (decretar de oficio a prisão preventiva)
– PERITOS 
Todo crime deixa vestígios, sendo assim deve-se realizar o corpo de delito (vestígios, instrumentos objetos deixados na cena do crime). A perícia deve ser realizada por um perito, que é um servidor público. 
Durante um bom tempo a pericia foi realizada por 02 peritos, hoje não é mais assim.
O corpo de delito – perspectiva da existência de um crime.
No processo penal o Estado é responsávelnão só em arrecadar e preservar os vestígios mas também proceder a realização da pericia, afastar a Idea de que se pode sair por ai contratando um perito qualquer no momento da realização da perícia. 
O exame perícia é responsável em prover a realização do exame.
IML – Instituto Médico Legal – O perito realiza o exame, o médico legista recebe o título de perito oficial. Vai elaborar o laudo pericial. A vítima não pode contratar um perito particular para auxiliar o exame do medico legista, que é chamado de laudo oficial. Aqui esta estampada à materialidade, se o laudo for elaborado corretamente, o que diz o laudo é verdade, até que se prove o contrário, estamos diante de uma prova técnica. Esse documento é importante para a discussão penal. Caso haja uma possível falha no laudo, a que se falar em repetir a perícia, caso os vestígios tenham sido preservados, sem vestígios não há como realizar uma nova perícia. 
Perito oficial é nomeado apenas 01 perito.
Perícia inoficial – é uma exceção algo inusitado “particular” porque o perito oficial se encontra ausente, não havendo a possibilidade de a perícia ser realizada por ele, nesse caso o delegado convoca dois médicos (peritos) e nomeados como peritos particulares e não estão vinculados ao Estado, não são funcionários do Estado. 
10/02/15
– ASSISTENTES TÉCNICOS
Aparecem na ação penal quando o laudo já foi elaborado – a acusação e defesa podem providenciar os assistentes técnicos – tem haver com a perícia que foi realizada. O assistente técnico poderá participar dessa discussão como assistente técnico em juízo. A acusação e a defesa poderão fazer questionamentos em relação ao laudo oficial. No sentido de uma contra prova estimular o debate envolvendo a prova técnica. Nem sempre se encontra a participação dos assistentes técnicos, pois geram despesas, nem sempre os envolvidos no polo passivo dispõe de recursos para arcar com as despesas.
– AUXILIARES DA JUSTIÇA
Oficial de Justiça – responsável em fazer cumprir as ordens do magistrado, durante a ação penal quem leva as boas e más notícias provenientes das decisões dos magistrados. 
Durante a fase pré-processual (inquérito) quem cumpre as determinações do juiz é a autoridade policial.
Escrivão – Toda secretaria criminal tem um escrivão responsável, coordena todas as atividades ali desenvolvidas. Escrivão pode até antecipar despacho do juiz, presta relevante serviço para justiça criminal.
Escrevente – Ajuda o escrivão nas suas atividades.
Intérpretes – Não é comum principalmente no âmbito da justiça estadual, vez ou outra pode ocorrer um caso especifico se um acusado ser estrangeiro. Ex. Trafico internacional – competência da justiça federal – durante o processo haverá a participação de um interprete para traduzir as perguntas e falas do estrangeiro.
A PROVA NO PROCESSO PENAL – Art. 155 e SS.
Recentemente passou por mudanças em 2008 com as leis 11.689, 11.790, 11.714. Leis que vieram para revitalizar modernizar o estudo da prova no processo penal veio discutir as garantias fundamentais processuais constitucionais. O capitulo da prova também é aplicado à fase pré-processual. Todos os preceitos e regras, no que couber aplica-se a fase pré-processual, pois existe uma atividade probatória intensa que se desenvolve no sentido de colher elementos informativos. Ex. durante o inquérito temos inquirição de testemunhas, interrogatório do indiciado, prova pericial, mas durante o inquérito se recolhe matérias e indícios para provar a materialidade, mas não há produção de produção de provas na fase pré-processual, porque não tem contraditório, não tem defensor, estão ausentes as garantias fundamentais. A prova na fase pré-processual é colhida e não produzida. As informações arrecadadas que vão dar o sentido de se chegar a uma conclusão em relação ao fato, podendo chegar a uma condenação ou absolvição.
A finalidade da atividade probatória não é apenas reconstituir o fato, é possibilitar o debate possibilitar uma discussão para que possamos ter informações suficientes para influir na decisão do juiz que poderá absolver ou condenar o acusado.
PRINCIPIOS NA PRODUÇÃO DE PROVAS NO PROCESSO PENAL
LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO – O juiz ao examinar as provas existentes nos autos, vai formar livremente seu entendimento, mas há a necessidade de se falar a fundamentação da decisão que é uma garantia fundamental – art. 93 IX, X CF. 
Inexistência de hierarquia entre os meios probatórios. 
Não vale empregar a verdade real – não há que se falar em abandono da prova pericial. A verdade real vem para justificar a ausência de fundamentação das decisões. Sempre deve se existir a fundamentação do juiz, que vai contra os excessos e heresias.
VEDAÇÃO À UTILIZAÇÃO DA PROVA ILÍCITA – o processo penal não convive com a prova ilícita, tem uma liberdade probatória muito grande, mas não posso usar de meios escusos para obter provas ilícitas. Toda prova que ao ser obtido desrespeita norma de direito material, esse desrespeito vai contra as garantias fundamentais. A prova ilícita gera NULIDADE ABSOLUTA. Toda prova ilícita tem que ser desentranhada dos autos. Não pode ser valorada, nem discutida e todas as provas conexas. Ex. o emprego da tortura para obter confissão e informações Art. Inciso 56 – art. 157 cpp
Prova ilícita por derivação (ou derivada) – a partir da prova originaria , também é prova ilícita e não tem valor, se a prova é indissociável da prova ilícita ela será derivada.
* A prova ilícita utilizada por parte do acusado a seu favor é admitida. A prova ilícita a favor do réu é admitida, só não é possível para incriminar o réu. O Estado acusador deve usar de uma postura ética. Não se pode admitir que o Estado venha condenar um inocente.
PROVA ILEGÍTIMA – Quando se refere a lesões no campo do direto processual que não são cumpridos, estamos diante de uma perspectiva de prova ilegítima, estamos diante de uma NULIDADE RELATIVA. Espécie do gênero ilícito, ela é produzida no processo, durante a instrução criminal, regras procedimentais são descumpridas, lesão ao processo.
Ex. O advogado que não pode ser convocado como testemunha. E se o fizer? Aqui sendo nulidade relativa, pode até ser admitida.
11/02/15
AUTORRESPONSABILIDADE DAS PARTES - tem relação com a intervenção das partes, acusação e defesa ao longo do procedimento, são responsáveis em intervir no momento em que forem destinados. Essa intervenção vai se dar de uma forma responsável e necessária , serão feitas em momento oportunos, não sendo feitas a acusação e defesa sofreram as consequências processuais. Intervenções inoportunas não são bem vindas. Os meios de provas necessárias e uteis serão bem vindos.
COMUNHÃO DOS MEIOS PROBATÓRIOS – os meios probatórios são utilizados e valorados tendo em vista a discussão do processo. A prova se destina possibilitar a formação do convencimento do magistrado, mas também se possibilita a possível demonstração do fato delituoso. Todos os meios probatórios se interagem. Afastando a ideia que a testemunha é de acusação, as testemunhas não são nem de acusação nem de defesa, essa testemunha será obrigada a dizer a verdade a respeito do fato que viu ou tomou conhecimento, não para favorecer a defesa ou acusação. A testemunha poderá ser inquirida tanto pela defesa, quanto pela acusação.
ORALIDADE – produção de provas passa pela oralidade permitindo não só uma interação com a prova produzida, essa discussão pode gerar uma aclaramento do fato. Atualmente procurar conceder tanto ao defensor quanto ao 
24/02/15
DA PROVA NO PROCESSO - MEIOS PROBATÓRIOS
Perícias –
Laudo pericial – relatório técnico assinado pelo perito oficial, por si só possui uma credibilidade, em muitos casos ouvimos falar que a pericia vincula a decisão do juiz, isso não é verdade, estamos no campo da materialidade. Crimes que deixam vestígios são crimes que requerem perícia.
Onde não houver um perito oficial – a pericia inoficial ou particular (o perito oficial encontra-se ausente) será realizado o exame por dois peritos particularesnomeados pelo juiz. Sempre a presença de dois peritos. Havendo divergência entre os peritos, serão apresentados dois laudos, situação muito rara de se acontecer.
Exame indireto – quando se examina uma perspectiva de crime de realizar o exame o perito tem em mãos os vestígios e os examina. No caso do Goleiro Bruno, por exemplo, não houve vestígios utilizou-se a prova testemunhal, não houve exame de corpo de delito, por isso fala-se em exame indireto. 
Interrogatório do Acusado Art. 185 ss. Interrogatório Judicial
Representa um meio para que o acusado apresente uma defesa. O acusado é um sujeito de direitos. Não tem nada demais em acusado conversar com seu defensor, o acusado pode refutar a acusação, pode e deve até mesmo permanecer em silêncio, na sua qualificação não pode ficar em silêncio, dali pra frente pode e deve manter-se em silêncio, mesmo se responder erroneamente sua qualificação, não cometerá crime.
O acusado será ouvido ao final do processo para possibilitar melhor oportunidade de exercer sua defesa.
Interrogatório extrajudicial – tem a ver com a fase pré processual, para apontar um caminho no inquérito policial
Cada acusado deve ser ouvido em separado. Obviamente que durante o interrogatório na AIJ o defensor sempre estará presente. O acusado deve defensor deve uma estratégia de defesa antes do interrogatório com seu cliente.
Interrogatório qualificado – a casos onde o acusado confessa e assume a autoria do crime, durante o interrogatório ele assume a autoria e justifica-se recorrendo a uma das causas de ilicitude e de culpabilidade, há uma justificativa do acusado.
Duas fases do interrogatório que é chamado de bi fase conduzido pelo juiz.
1º momento – o juiz dirige perguntas ao acusado procurando a conhecer a postura do acusado.
2º momento – Diz respeito ao fato delituoso. 
A participação do defensor ou da acusação MP elaborando perguntas ao acusado é valida nesse momento após as perguntas do juiz.
Delação – corréu – precisa ser devidamente examinada sua autenticidade e valor, caso contrário estaríamos arrastando para a ação penal pessoas inocentes, a delação é vista com cautela. Se for necessário ou pertinente o MP verificando que a delação realmente tem relevância, o MP requererá o aditamento da denúncia, mas tudo isso com muita cautela. Sempre quando efetivamente tiver amostragem da autoria e da materialidade da participação do corréu.
Videoconferência – pode ser utilizada durante o interrogatório, não é comum na justiça estadual, no âmbito da justiça federal é realizada com mais frequência. De acordo com o art. 185 § 2º é uma exceção. A quem critique a videoconferência, no sentido apresenta uma privação da oportunidade de não pode narrar a sua versão diante do juiz, é uma realidade a ser enfrentada, pois a videoconferência veio para ficar, lamenta-se que há uma impessoalização e um afastamento do acusado da presença do juiz. 
A Confissão
É um ato de opção do acusado. É um ato espontâneo que tem relação com a autoria do fato delituoso. A confissão pode ocorrer na fase pré processual ou na fase judicial.
Retratação – pode haver a retratação após a confissão, mas caberá ao acusado provar o porquê está se retratando.
A confissão deve ser confrontada com os outros meios probatórios, de nada vale a confissão feita isoladamente, para evitar equívocos ou erros, para que pessoas não assumam a autoria de crimes que não praticou.
25/02/15
Continuação.
Confissão Art. 197 e 198 CPP
Não é comum, nem corriqueiro. A confissão é o chamamento da autoria. Quem confessa assume a autoria de um fato delituoso.
A confissão deve ser confirmada pelos demais meios probatórios, deve haver uma sintonia entre os meios probatórios e a confissão. 
A confissão perdeu o status de prova principal, atualmente é inadmissível que venha ser obtida através da tortura. Hoje o acusado não pode ser submetido a nenhuma espécie de coação, é um ato de quem confessa, assumindo a autoria do fato. 
Pode ser extrajudicial.
O fato de o acusado permanecer em silêncio, não pode ser interpretado como uma confissão ficta. O silêncio é um direito assegurado ao acusado, estamos dentro da autodefesa, ao estar em silêncio o acusado está exercendo a autodefesa.
A retratação pode ser realizada após a confissão, é uma estratégia que tem quer ser valorada e mensurada. Pode desencadear uma série de consequências para a defesa, pois quem se retrata tem o ônus da prova. Mantida a confissão a pena será reduzida.
sindibilidade da confissão – acontece quando o acusado admite apenas um crime.
O ofendido ou a ofendida (vítima)
A vítima não é testemunha, ela presta declarações quando muito, hoje a vitima é resguardada. Não é obrigado a dizer a verdade, pois não presta compromisso.
Testemunha
Processo sem participação da prova testemunhal não tem graça. A testemunha comparece atendendo a uma intimação.
Testemunha é toda pessoa que viu o fato acontecer ou que tomou conhecimento do fato delituoso.
A testemunha tem o dever de comparecer – a participação é obrigatória.
Tem o dever de dizer a verdade, pois presta compromisso de dizer a verdade perante o juízo. 
Prestar o compromisso – tem inteira consciência após sua qualificação, tem o dever de dizer a verdade. Se a testemunha for dispensada de prestar o compromisso. Ex. os familiares do acusado. São dispensadas de prestar o compromisso para preservar as relações familiares.
Os doentes mentais e menores de 14 anos não vão prestar o compromisso.
A testemunha é equidistante - A testemunha não é interessada, não é da defesa nem da vítima. O testemunho é equidistante. Não há que se falar em testemunha da acusação ou da defesa. A testemunha está para dizer a respeito de um fato que tomou conhecimento.
Retrospectividade – o testemunho evoca o passado, volta ao passado, porque a testemunha vai dizer de um fato que já ocorreu. O testemunho é suscetível de cometer engano se fala em falibilidade. Estamos diante de uma prova imperfeita, limitada. Existe probabilidade de engano e falhas. 
A prova testemunhal é limitada nos crimes contra a dignidade sexual.
A testemunha deve ter certa capacidade deve inspirar também credibilidade.
Quando a testemunha comparece, ela será inquirida pela acusação e pela a defesa. 
A prova testemunhal envolve a oralidade é utilizada no momento da inquirição. A inquirição é feita diretamente à testemunha. Não repetir perguntas que já foram feitas, não manipular às testemunhas com perguntas.
Durante a inquirição de testemunha não indagar testemunhas sobre a opinião pessoal, a não ser que haja relação com o fato que está sendo esclarecido.
Cada testemunha será ouvida em separado.
Se a testemunha não comparecer, e sua presença for indispensável, deverá ser feito um protesto para ser realizada uma nova intimação. Existe multa para pessoas que não comparecem AIJ.
A testemunha poderá ser conduzida coercitivamente, mas não é comum e corriqueiro.
A condução coercitiva também poderá ser utilizada na fase pré processual, no que couber todas as regras da fase judicial poderão ser aplicadas na fase pré-processual.
Arts. 206, 207 e 208 do CPP – Exceções – Proibições ao dever de comparecer das testemunhas
Falam em sentido contrário que algumas pessoas não terão o dever de comparecer.
Lei 9.807 – programa de proteção à testemunha.
Apesar da lei 9.807/97 já tivemos notícias e casos reais onde testemunhas mantidas no programa de proteção foram eliminadas.
Art. 206 CPP - Os parentes próximos do acusado estão dispensados de comparecer. Para preservar as relações familiares, os familiares das vítimas podem comparecer, mas devem ser dispensados de prestar o compromisso. Excepcionalmente recorre-se a presença de familiares do acusado, mas estão dispensados de prestar o compromisso.
Art. 207 CPP – São pessoas proibidas de serem testemunhas, pois tem que guardar segredo. Ex. O padre em razão do seu oficio deve guardar segredo. Médico, psiquiatra, psicólogos. Salvo se desobrigados pela parte interessada.
Art. 208 CPP –Os doentes mentais e menores de 14 anos. 
Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.
Art. 207. São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o art. 206.
A testemunha poderá ser inquirida através de carta rogatória, e também pode haver a vídeo conferência que é uma medida excepcional.
A testemunha não pode no momento do seu depoimento levar seu depoimento pronto para ser lido. Não quer dizer que vez ou outro recorrer a anotações pessoais.
O presidente da republica a inquirição não é na forma tradicional. As autoridades receberão as perguntas e posteriormente mandar suas respostas. 
Deputados não possuem a mesma regalia, deverão comparecer para serem inquiridas.
A contradita – art. 214 – seja se sabe do fato que impede que a testemunha venha prestar o depoimento, na qualificação poderá contraditá-lo, mas deverá ter prova no momento da arguição da contradita.
A contradita poderá ser feita no momento da inquirição se o fato houver sido conhecido no momento da inquirição.
Art. 214. Antes de iniciado o depoimento, as partes poderão contraditar a testemunha ou argüir circunstâncias ou defeitos, que a tornem suspeita de parcialidade, ou indigna de fé. O juiz fará consignar a contradita ou argüição e a resposta da testemunha, mas só excluirá a testemunha ou não Ihe deferirá compromisso nos casos previstos nos arts. 207 e 208.
03/03/15
Art. 207. São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.
Caso do médico que foi procurado por uma jovem que havia abortado
A testemunha deve ter a capacidade, uso do gozo da sua saúde mental, associada a idoneidade e credibilidade.
A oralidade – a prova testemunhal passa pela oralidade.
Art. 221
Alguns auto estiginatários estarão dispensados de comparecer à AIJ – presidente,
As demais autoridades, deputados senadores, prefeitos haverão de ajustar dia e hora para comparecer em juízo e prestar sua colaboração.
Durante o inquirimento das testemunhas serão ouvidas em separado. 
A testemunha poderá recorrer as suas anotações.
A prova testemunhal pode ser ouvida por CP. Mas chega a ser inútil porque quando a CP volta a fase de Instrução já se encerrou. 
RECONHECIMENTO DE COISAS E PESSOAS
Art. 226. Quando houver necessidade de fazer-se o reconhecimento de pessoa, proceder-se-á pela seguinte forma:
I - a pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que deva ser reconhecida;
Il - a pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao lado de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la;
III - se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para que esta não veja aquela;
IV - do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pela autoridade, pela pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por duas testemunhas presenciais.
Parágrafo único. O disposto no n o III deste artigo não terá aplicação na fase da instrução criminal ou em plenário de julgamento.
Haverá de contar com a presença da testemunha. Nem sempre é realizado de forma correta, pois exige alguns cuidados.
Acareação
Está for de moda. É uma perda de tempo e inutilidade. Talvez na delegacia se chega a um resultado. 
PROVA DOCUMETAL
Papeis e registros e estão inseridos os documentos eletrônicos. Provas essa que são buscadas e apreendidas, para fazer parte do “corpo de delito”. É totalmente válida, essa busca e apreensão, através de mandado. 
Art. 243 § 2º busca e apreensão de documentos
É desprezado pelo Estatuto da OAB art. 7º, §§ 6º e 7º. Não tem cabimento a busca e apreensão dentro de um escritório de advocacia. 
Agora diante da perspectiva de um advogado envolvido nos crimes.
Fotografias também são considerados documentos.
INDÍCIOS 
A prova indiciaria é muito tendenciosa, perigosa, pode levar a decisões equivocadas, constituem probabilidade de demonstrar a existência de um fato delituoso.
Art. 239. Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias.
Ex. Caso do goleiro Bruno, foi condenado através de indícios. 
Para condenar é preciso de um juízo de certeza e não de probabilidades. Os indícios não podem ser fontes de construção de condenação. Na dúvida devemos caminhar para a absolvição. 
Busca e apreensão
Modalidade Domiciliar – depende de mandado, durante o dia, a noite só se houver autorização dos moradores.
Modalidade Pessoal – não há necessidade de mandado de busca e apreensão, a autoridade e seus agentes normalmente poderão realizar a medida. Objetivo de arrecadar a prova, aquele que se revistado, a uma suspeita de trazer consigo objetos que tem relação com o crime, a finalidade não é de intimidar e humilhar alguém, é para se obter prova de um crime. Há certa discricionariedade em relação a conceder poder as autoridades e seus agentes. O cidadão acaba tendo que submeter a revista. Mulher deve ser revistada por outra mulher.
1º Estudo Dirigido
1 – Na Comarca de Tem-Tem, o oficial de Justiça, Justus Verissimus, ao avistar o citando no interior da matriz de São Judas Tadeu, procedeu a sua citação. Todavia, no momento em que ocorreu a prática do ato, a cerimônia estava em andamento – era festa de São Judas Tadeu. Pergunta-se: A citação é válida?
Segundo a doutrina majoritária a citação é válida, considerando que as causas existentes no processo penal demandam urgência, inclusive os mandados de citação, o oficial de justiça poderá proceder com a citação a noite, inclusive em local em que estiver ocorrendo prática de culto religioso. Existe apenas uma ressalva para que se proceda com a citação, tendo em vista que esta não poderá ocorrer no domicílio do demandado se for a noite. (art.5º, XI da CF). 
Lado outro, uma pequena parte da doutrina sustenta que a citação em culto religioso não é válida, tendo em vista que o CPP não dispõe de tal matéria, aplicar-se-á de forma subsidiária o CPC, que não permite a citação em local que esteja ocorrendo prática de cerimônia religiosa. No CPP o art que disciplina a citação é o 351, porém, não faz tal delimitação.
2 – Determinado acusado ao ser interrogado permaneceu durante todo o tempo em silêncio, fazendo jus ao direito de permanecer em silêncio. In casu, o acusado se recusou a responder, inclusive, os dados relativos ao seu estado civil. Pergunta-se: Pode o acusado permanecer em silêncio durante todo o tempo durante o seu interrogatório? (Ao responder, esclareça o que é o interrogatório, o seu valor como prova e o direito do acusado de permanecer em silêncio):
O interrogatório é o ato processual em que o acusado é ouvido pelo juiz acerca da imputação que lhe é feita e consiste em um meio que o acusado tem para se defender, podendo inclusive permanecer calado, considerando ser ele um sujeito de direitos. O interrogatório tem um caráter dúplice, podendo ser considerado com meio de defesa do acusado e também como meio de prova pelo juiz, podendo facultar ao réu que negue a conduta ou a explique, mas também possibilitar a colheita,pelo juiz, de elementos de convicção.
Não obstante, alguns defensores orientam seu cliente a proceder dessa forma, pois qualquer fala pode ser prejudicial a ele. Contudo, no tocante à qualificação o acusado é obrigado a manifestar-se, mesmo se ele responder erroneamente sua qualificação não estará cometendo crime. Vide art 186 CCP.
  Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem formuladas. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)
        Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa. (Incluído pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)
3 - Dr. Numerus Clausulus, MM. Juiz de Direito da 12ª Vara Criminal de Pouso Triste/MG, determinou o comparecimento do ex-defensor do réu para prestar depoimento a fim de instruir o processo. Pergunta-se: caso venha ser colhido o depoimento do ex-defensor do acusado, estaríamos diante de uma prova ilícita ou ilegítima? (Na sua resposta esclareça o que é prova ilícita e ilegítima):
Inicialmente, cumpre esclarecer o que vem a ser prova ilícita e prova ilegítima. 
O nosso ordenamento jurídico trabalha com a vedação da Prova ilícita, uma vez verificada a existência de prova ilicita, ela será desentranhada dos autos. Art 5º, item 56 CF e art 157 do CPP. A prova ilicita ao ser obtida desrespeita o campo do direito constitucional. Na origem da obtenção da prova há um vício insanavel. Ex: tortura, instalação de grampos telefonicos. Contudo, a prova ilicita a favor do réu pode. Mas se for para acusar o réu, a prova ilícita não serve, pois usar de prova ilícita no Estado, a postura estatal deixa de ser licita. 
Em relação à prova ilegítima, a utilização desta no processo penal pode levar à nulidade relativa. A prova ilegitima é menos grave que a prova ilicita, é a utilização de algo incorreto no processo penal. Art 479 CPP.
No caso em apreço verifica-se que a prova é ilegítima, pois o advogado já havia instruído o processo e conhecido as particularidades do caso. 
4 - Na Comarca de Itapaciguara/MG, o acusado Bentinho Alves não foi encontrado para ser citado pessoalmente. O oficial de Justiça, Antoninus Servulus, não o localizou em nenhum lugar da Comarca. Ao receber a certidão do Oficial de Justiça, Dr. Juiz determinou a citação por edital. Publicado o edital na forma da lei, cumpridos os prazos afixados no respectivo edital, o acusado não compareceu e nem constituiu defensor. Aplicada a regra do art. 366 do CPP, o processo ficou suspenso e também a prescrição. Passado o lapso prescricional, voltou o processo a se movimentar, tendo o Juiz nomeado defensor dativo para apresentar a resposta escrita. Está correta a atitude do Juiz? 
A atitude do juiz está correta, tendo em vista que passado o prazo afixado no edital, o processo será suspenso. Após o término da suspensão o juiz pode dar andamento, inclusive for para atos processuais urgentes, tais como possíveis provas, podendo inclusive designar audiência. Ver art 396-A, § 2o .
Art. 396-A.  Na resposta, o acusado poderá argüir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
        § 1o  A exceção será processada em apartado, nos termos dos arts. 95 a 112 deste Código. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
        § 2o  Não apresentada a resposta no prazo legal, ou se o acusado, citado, não constituir defensor, o juiz nomeará defensor para oferecê-la, concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez) dias. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
5 - Marque a opção errada:
( ) o assistente da acusação é parte adesiva;
( ) Contra o indeferimento infundado do pedido de assistência caberá mandado de segurança;
(X) O exame de corpo de delito é obrigatório para os crimes que não deixam vestígios.
( ) O laudo pericial, em regra, é assinado por um único perito.
6 - Marque a opção correta:
( ) A citação do réu preso é feita através de requisição.
( ) A citação não poderá ocorrer no período noturno.
( ) A citação por hora certa é utilizada quando o réu encontra-se em lugar incerto e não sabido;
(X) Os requisitos intrínsecos do mandado citatório estão contidos no art. 352, CPP.
7 - A utilização de filmagens e gravações, em recinto fechado (privado – interior de uma casa), no momento da realização do crime, por exemplo, homicídio, é válida a prova? 
Em que pese tal prova ser considerada como ilícita (inclusive para o professor), pois não houve anuência do acusado para ser gravado (ridículo isso), a prova somente será válida se houver outro meio de prova confirmando o que está nas gravações.
10/03/15 - Realizada 1ª Prova
11/03/15
PROCEDIMENTOS ART. 394 e SS.
Processo - 
Procedimento – 
A parte de procedimento no processo penal sofreu reforma em 2008. Foi uma tentativa de aproximar o processo penal do processo civil, num sentido de modernizar o processo penal. Processo penal inspirado em um sistema acusatório. A mudança veio resgatar os conteúdos que estavam esquecidos. Foi dada ênfase a concentração de atos, a oralidade, a economia processual, prazos razoáveis. A separação entre de um procedimento e do outro é feito agora pela pena.
Ritos Comuns
Ordinário – crimes com pena acima de 04 anos.
Sumário - crimes com pena de ate 04 anos.
Sumaríssimo – não se encontra no CPP. Infrações penais de menor potencial ofensivo. Lei 9.099/95. Art. 61 Juizado Especial Criminal.
Ritos Especiais
Júri – Art. 5º, XXVIII, CF – Crimes Dolosos contra a vida.
Drogas – Lei 11.346/06
Crimes contra a Honra 
Crimes Falimentares 
Crimes contra a propriedade imaterial
Aos procedimentos especiais no que couber permite a utilização subsidiária do CPP.
RITO ORDINÁRIO
O Inquérito policial após concluído é enviado para a casa da justiça. O MP recebe esse inquérito e pode: Oferecer Denuncia; Requerer novas diligências; Promover o arquivamento.
- oferecer denúncia; At. 41 CPP – para promover a ação penal deves-se preencher os requisitos do art. 41, deve existir a prova da materialidade em todos os crimes que deixam vestígios. 
Obs. Se for ação Penal Pública condicionada o MP deve se ter em mãos a representação, ou que esteja no inquérito. A representação é condição especifica para o exercício do direito de ação no processo penal.
Autos Conclusos – O Juiz pode rejeitar ou receber a queixa.
A rejeição
A rejeição ocorre quando ocorrer um dos requisitos do Art. 395 CPP.
Falta de Justa é desnecessidade de se propor a ação penal – falta confirmação da materialidade. Pois submeter o acusado ao constrangimento a uma ilegalidade. 
Quando houver a rejeição – Recurso em sentido estrito – art. 581, I CPP.
Caso não houver interposição de recurso, a denúncia é aquivada.
O Recebimento
Estão presentes todas as exigências do art. 41. O recebimento é um ato que exige a fundamentação, pois é uma decisão que tem um conteúdo relevante com o que está sendo discutido.
Deverá determinar a citação do réu (art. 362 CPP) – Caso não seja encontrado, deverá ser realizadas a citação por hora certa, depois a citação por edital. Etc. A citação no processo penal é PESSOAL.
O réu citado regularmente – deverá ter a reposta do réu (acusado) – A resposta é obrigatória. Período de 10 dias para dar a resposta. Momento da atuação da defesa técnica. Pode ser conduzida de diversas maneiras, poderão ser discutidas questões processuais. Ex. art. 95 CP. Exceções dilatórias e peremptórias (coisa julgada e litispendência) Pode-se alegar a causa de extinção de culpabilidade, nulidades. Art. 231 CPP – Podem-se juntar documentos no processo. Podem-se requerer diligências. Ex. Falta do exame complementar, pode-se requerer o exame completar. Arrolamento de testemunhas. (de acordo com o procedimentoo nº de testemunhas oscila) no procedimento ordinário podem ser arroladas no máximo 08 testemunhas. Vencido o prazo de 10 dias para a resposta, o juiz nomeará o defensor dativo.
Absolvição Sumária – Antecipação do julgamento – Art. 397 – Ex. Notícia de clausula de exclusão de ilicitude art. 23 CP. O defensor se esforçou e conseguiu oferecer informações necessárias para absolvição do acusado. Se o MP não recorrer através de Recurso de Apelação, o processo será extinto.
Exclusão de culpabilidade – A inimputabilidade – exige uma avaliação ao candidato a doente mental, exige-se perícia. Art. 386 § - cuidado com a Medida de Segurança(pode gerar uma prisão perpetua)
Causa de extinção de punibilidade – A mais utilizada é a prescrição
O art. 397 não é utilizado a todo instante, deve haver um contexto para usá-lo. Os juiz são extremamente cautelosos, na dúvida não utilize segue em frente.
SANEADO O PROCESSO – será designado dia e hora para AIJ – Réu preso não deve deixar passar de 88 dias, pois a que se falar em excesso de prazo, a lei fala em 60 dias. O prazo não pode ser visto como um prazo aritmético, pois o tribunal tem entendido que atrasos podem acontecer, não recebendo habeas corpus para soltar o réu.
O réu solto - não há prazo para marcação de data da AIJ.
Todos devem estar devidamente intimados com dia e hora para a AIJ
Art. 400 CPP – Essas regras são para serem cumpridas.
Art. 400. Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).
§ 1 o As provas serão produzidas numa só audiência, podendo o juiz indeferir as consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
§ 2 o Os esclarecimentos dos peritos dependerão de prévio requerimento das partes. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
O interrogatório do acusado é ao final da AIJ, para possibilitar maior defesa. Não pode submeter a ordem do procedimento, pois gera nulidade.
Após o interrogatório devem-se ter os debates orais, não muito comum. A defesa protesta pela juntada de MEMORIAL, substituindo a fala pelo MEMORIAL (Alegações finais com prazo de 05 dias). Na pratica não é muito comum a utilização pelo MP. Mas tanto defesa quanto acusação podem protestar por Memorial.
Se durante a instrução criminal surgir uma fato novo deve-se protestar para que a prova venha ser produzido, eliminado a AIJ, com apresentação do memorial,esse protesto será convertido em diligência e após realizada, o juiz julgará o processo.
17/03/15
RITO SUMÁRIO – ART. 531 AO 537ACPP
Penas iguais ou abaixo de 04 anos.
Tem poucas mudanças em relação ao ordinário
Oferece denúncia/queixa-crime => recebe ou rejeita (Rejeição ARt. 395) => recebido a denuncia o juiz manda citar o réu => acusado citado regularmente => resposta do réu (obrigatória) art. 396 => recebida a resposta => pode ocorrer a absolvição sumária(art. 397) => não ocorrendo a absolvição sumária => despacho saneador =>AIJ
Diferenças entre o rito sumário e o rito ordinário:
No oferecimento da denúncia ou da queixa – podem ser arroladas apenas 05 testemunhas na acusação e na resposta também 05 testemunhas. No ordinário são aceitas 08 testemunhas.
Do recebimento da denúncia até a AIJ o prazo é 30 dias, pois o rito é mais célere penas mais brandas. No Ordinário é de 60 dias.
As alegações na audiência AIJ são orais. No ordinário podem ser escritas.
* A audiência é concentrada em um único ato, prova e julgamento junto, se houver vários acusados a audiência será desmembrada.
RITO SUMARÍSSIMO – Lei 9.099/95
A partir do Art. 61 da lei – Lei hibrida com procedimento penal e processual penal. 
Crimes de menor potencial ofensivo – crimes em que a lesão ao bem jurídico é de menor intensidade. Penas máximas não ultrapassam 02 anos. Acima de 02 anos vai para o rito sumário. 
Incluem-se também todas as contravenções penais. 
Para que os crimes de menor potencial não ficassem impunes organizou-se a lei.
Súmula 41 do STJ – concurso formal e material.
Princípios orientadores para os Jesp. Criminais:
Oralidade - ART. 62– atos processuais pesam para a oralidade, a atas são sintéticas, resumidas, privilegiando a oralidade.
Informalidade – Art. 62 – Deve-se desapegar a ritualística e a formalidade. É preciso a desconstituição da formalidade.
Concentração de atos – Deve ser praticado o maior número de atos possíveis. Não se fala em desconsiderar os princípios constitucionais.
Celeridade – imprimir a marcha processual mais agilidade, justiça rápida e eficiente. Só existem dois recursos no rito sumaríssimo: Apelação e Embargos. Tomar cuidado em aplicar subsidiariamente o CPP ao processo penal e aplicar os recursos do processo penal.
A competência – Postura precavida no art. 63 da lei 9.099. O lugar da infração é o lugar onde foi praticada a infração penal. Representando uma simplificação a questão da competência.
Atos processuais – A lei trabalha com a citação na modalidade pessoal – caso não seja possível a citação pessoal – o processo não mais corre pelo rido sumaríssimo, os autos serão remetidos para a vara criminal comum. NECESSIDADE DE EDITAL Questão de prova da OAB
Se causa também for complexa e exigir provas documentais e testemunhais também vai para a vara criminal comum.
A intimação – pode ser realizada através do correio via AR.
Os atos processuais poderão ser praticados no período noturno sem restrições são as audiências de conciliações na fase preliminar. As audiências AIJ dificilmente são realizadas no período noturno, mas no período noturno os atos processuais poderão ser praticados normalmente.
Termo Circunstanciado de Ocorrência Policial _ TCO– art. 69 – Quando ocorre o crime/infração/delito será lavrado o termo na delegacia de policia do Jesp Criminal – perante o delgado que será o responsável em presidir a lavratura do termo circunstanciado. É um termo sintético, duas laudas no muito. É um ato administrativo. Todos os envolvidos são liberados e posteriormente serão intimados para comparecer ao Jesp. Criminal para audiência preliminar.
- Art. 28 da lei 11.343/06 - lei de Drogas
- O artigo trata de uso ou dependência de drogas –não gera cadeia para o acusado – não há pena – Não se trata de tráfico, trata-se apenas de uso e dependência, o usuário será ouvido e se comprometer a comparecer posteriormente para audiência preliminar. 
- Na lei 9099 não se impõe pena privativa de liberdade – apenas medidas, não mais que isso.
- Composição civil dos danos – (art. 73) Paga os danos causados e fica liberado quanto da ação penal de iniciativa da vitima ou ação penal pública condicionada a representação. Acordo será homologado depois do dano ressarcido. Não é igual a transação e nem tão pouco a suspensão do processo.
- Transação Penal – (art. 76) – envolvimento do MP que elabora a proposta referente a transação penal, só será aplicada se todos os objetivo do art. estiverem satisfeitos. Discricionariedade regrada ou regulada. Se houver a transação o infrator se submete voluntariamente as condições estabelecidas, após as condições cumpridas extingue o processo. Significa que a denúncia não será oferecida. Fica um registro, não gera antecedente criminal, mas fica arquivado no Jesp Criminal e não poderá ser realizada nova transação num período de 05 anos. 
17/03/15
Fase Preliminar * conciliação
 * composição civil dos danos
 * transação penal
Fase (procedimento sumaríssimo)
Oferecimento da Denúncia (não houve conciliação) => citação => AIJ (pode se falar em transação penal) a => não aceita dá-se a palavra a defesa (contestação por parte da defesa)=> após o juiz poderejeitar a denúncia ou queixa => havendo rejeição caberá RECURSO DE APELAÇÃO(prazo 10 dias) será julgada pela turma recursal julgadora => sendo recebida a denúncia=> será realizada a oitiva da vítima=> inquirição das testemunhas arroladas pelo acusação e defesa=> debates => sentença prolatada em audiência.
PROCEDIMENTOS ESPECIAIS
Júri – art. 406 CPP – é um Órgão da Justiça – Reconhece e julga os crimes dolosos contra a vida, sejam eles tentados ou consumados. (art. 121 a 127 CP). Art. 5º XXXVIII - CF
Sete juízes que irão julgar os crimes.
Te organização muito peculiar – procedimento denso e carregado que é dividido em 2 duas grandes fases.
1ª fase – destinada ao julgamento para verificar a admissibilidade da acusação, se admissível ou não a acusação.
2ª fase – julgamento da causa.
Fala-se em Julgamento Bifásico.
O TRIBUNAL DO JÚRI 
Plenitude de defesa – uma liberdade para que o defensor conduza a defesa de uma forma menos compromissada com a técnica processual. A defesa pode ser mais leve e não recorre ao linguajar técnico forense. Sem esquecer a técnica. É necessário o conhecimento da matéria para defender o acusado.
Os jurados não podem entre eles trocar impressões. A incomunicabilidade faz parte do tribunal do júri.
Encerrados os debates os quesitos são lidos e os jurados são recolhidos a sala secreta – distribui-se cédulas com a palavra sim e não. A votação é sigilosa.
A soberania no Júri – há julgamentos em que os jurados por uma desatenção votar errado, e essa votação errada invalida o julgamento, existem casos em que o erro é grosseiro. A votação do júri e confrontado com laudo policial, mesmo havendo erro será mantido a decisão. Havendo recurso será encaminhado a uma das câmaras do TJ, caso houver algum erro o julgamento será considerado nulo. Retornaram os autos para um novo julgamento.
1ª FASE – 
Recebimento da denúncia ou queixa => citação => resposta à acusação => sendo cabível (absolvição sumária) => despacho saneador => AIJ => Sentença 
Encerrando a 1ª fase com a sentença ela pode ser:
Pronúncia (Juízo de admissibilidade da acusação – não se examina o mérito na pronuncia)– art. 413 juiz sumariante, que prepara o processo, sua atuação encerra com a decisão de pronúncia (caráter processual) encerrar uma etapa processual não condena e nem absolvi – não é decisão que atinge o mérito da pretensão punitiva. Quase que no todo admite a denúncia, mas pode ocorrer decotação de partes da denúncia. O que não é possível ser articulado algum ato estranho que não tenha sido abordado na denúncia. Pode ocorrer a decretação da prisão provisória preventiva – Não entenda como sendo como uma medida decretada como sendo por ocasião da pronúncia. É possível decretar a prisão desde que justificado. A decisão de pronuncia é passível de recurso em sentido estrito (parece um agravo) no CPP só pode ser manejado atendendo ao art. 581. Art. 406 é cabível Recurso em sentido estrito. Após a Pronúncia terá inicio a 2ª fase.
Impronúncia – art. 414 – Ausência de provas, para que ocorra a pronúncia é preciso prova da materialidade e indícios da autoria. Submete os autos ao arquivamento, enquanto não vier ocorrer a prescrição da pretensão punitiva, havendo novas provas os autos poderão ser desarquivados. Vencido o lapso temporal será encerrado o caso.
Absolvição sumária – art. 415 – casos que levam a absolvição sumária: 1) inexistência do fato; 2)Não a autoria 3)atipicidade; 
As decisões de Impronúncia e absolvição sumária serão questionadas por APELAÇÃO.
Desclassificação – art.74 CPP- o juiz na sua decisão vai desclassificar quando, por exemplo, não há o animus, não houve a intenção de matar e sim de lesar. Equivale a uma incompetência de juízo. Possível crime que já não é mais competência do tribunal do Júri. Houve falar muito em desclassificação, quando da votação dos quesitos.
Ex. a denúncia narra crime previsto no art. 121, caput, c/c o art. 14 II, ambos do CP – Durante a instrução criminal as provas indicaram a existência de lesão corporal grave– Ocorrerá à desclassificação diante do juiz sumariante, os autos retornam a distribuição. 
(§ 1º do art. 492) - Desclassificação por ocasião das rotações dos quesitos que ocorrerá na 2ª fase. Não voltará a distribuição. Pois tem relação com a decisão do Júri, e sendo soberano o júri deve ser respeitado.
Atenção: Se houver uma desclassificação para crime de lesão corporal leve e lesão corporal culposa, que são julgado pelos Jesp. Criminais, não poderá aplicar (§ 1º do art. 492). É necessário enviar os autos para o Jesp, para resguardar a competência constitucional em relação a matéria que sugere nulidade absoluta.
O juiz presidente assume após a decisão de pronúncia transitar em julgado.
Após o trânsito em julgado da pronúncia começa a segunda fase. Acaba a atuação do juiz sumariante passando para as mãos do juiz presidente.
24/03/15
Continuação de Procedimentos Especiais - O TRIBUNAL DO JÚRI
2ª FASE 
Decisão de pronúncia passou em julgado => MP e defesa serão intimados para no prazo de 05 dias arrolar testemunhas (05 Testemunhas) requerer diligências e juntar documentos. Se o defensor quer que as testemunhas compareçam tem o dever fornecer seus endereços corretamente, tem que se insistir no comparecimento das testemunhas, que é inadiável e inescusável. => cumprimento das diligências => preparação do Júri. => Sorteio (subentende-se que já exista um alistamento) de 25 nomes (pessoas de conduta ilibada maior de 18 anos – é voluntário), jurados que serão convocados para comparecer às sessões do Júri.=> Art. 433 - Para que a sessão seja instalada deve-se ter um quórum de pelo menos 15 jurados. Sorteiam 07 jurados para constituir o conselho de sentença. A defesa pode recusar 3 nomes e a acusação também 03 nomes => 07 jurados são chamados juízes do fato possuem permissão para julgarem o fato. => os jurados não precisam fundamentar a votação é o sistema da íntima convicção. Sessão longa de julgamento. São várias oportunidades para que o júri tome conhecimento com a prova o fato que está sendo discutido, se votar errado é porque realmente não teve interesse e não prestou atenção na sessão. Existe um tempo de 1h30 para que haja manifestação da acusação e da defesa. A defesa é plena se permite certa liberdade para conduzir a defesa do acusado. Art. 473 – Cuidado para não repetir perguntas que já foram respondidas. Qualquer nulidade que vier ocorrer após a instalação da sessão pode e deve ser arguida durante a própria sessão.
As estratégias começam desde a escolha dos sete jurados que farão parte do Júri. Os jurados são escolhidos com base no seu perfil, devem-se conhecer os jurados. 
Desaforamento – julgamento na localidade não pode ocorrer, pois falta a imparcialidade do Júri – Art. 427 e 428 CPP
Livre convenção do juiz - Decisão precisa de fundamentação. Todas as preliminares da defesa devem ser enfrentadas. 
Art. 422 CPP
Art. 422. Ao receber os autos, o presidente do Tribunal do Júri determinará a intimação do órgão do Ministério Público ou do querelante, no caso de queixa, e do defensor, para, no prazo de 5 (cinco) dias, apresentarem rol de testemunhas que irão depor em plenário, até o máximo de 5 (cinco), oportunidade em que poderão juntar documentos e requerer diligência. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 433 CPP
Art. 472 CPP
Art. 473 CPP
Art. 477 e ss. CPP
§ 1º 477 – 
O acusado solto não é obrigado a comparecer na sessão de julgamento, seu comparecimento é facultativo. O acusado preso tem que comparecer na sessão. O MP e o defensor o comparecimento é obrigatório desde que haja intimação. As testemunhas não arroladas com cláusulas de imprescimbilidade adeus. Assistente não comparecer o problema é dele.
Os quesitos são perguntas que serão feitas aos jurados. A acusação já é conhecida o cuidado que se deve ter é com relação a defesa. Os quesitos estão no art. 483.
25/03/15
Sugestão de leitura: A defesa tem a palavra. Evandro Lins e Silva
Os discursos de defesas e discursos de acusação. Henrique Fer
ContinuaçãoSessão de Julgamento – Art. 473 ss. => instrução => inquirição das testemunhas/interrogatório do “réu”/ (para que os jurados venham se inteirar dos ato) Debates (tempo de duração 1h30) defesa oral(plenitude de defesa – admitindo liberalidades, sem exageros – uma discussão técnica). 
Debates – a questão da replica não é obrigatória, se o Promotor não utilizara replica(pois é facultativa), não terá a treplica.
Os quesitos – são perguntas sobre o crime em discussão. 
As teses da acusação já são conhecidas através da denúncia.
As teses da defesa que são desconhecidas. 
O promotor lê os quesitos para os jurados. Todo qualquer protesto deve ser feito dentro da sessão para evitar que a matéria preclua.
A defesa fará menção aos seus quesitos. 
Encerrados os debates o juiz indaga os jurados se existe alguma dúvida sobre o caso. 
Passado os debates=> passa-se para a sala de sentença para a votação dos quesitos (estarão na sala: o juiz, MP, defesa, jurados e escreventes).
Art. 483 – Resume os quesitos ao nº de 05, mas estes são redobrados.
O juiz presidente tem aos seus cuidados a responsabilidade de lavrar a sentença, e para isso tem que capturar a vontade do júri. 
E caso o júri tenha desclassificado.
O juiz absolve o condena levando em consideração a votação dos quesitos.
Caso o júri absolva o réu o juiz recorre ao art. 395.
Caso haja condenação o juiz recorre ao art. 387.
Caso haja crimes conexos (homicídio + estupro) – haverá duas séries de quesitos.
Leitura da sentença – será lida no próprio tribunal do júri
Interposição de Recurso (Apelação) art. 593, pode acontecer casos de serem interpostos após a sentença até mesmo interposto oralmente, pode ser por termo ou por petição. Aqui o recurso não vem acompanhado das razões é simplesmente um protesto de inconformismo. Depois terá um prazo de 08 dias (art. 600) para apresentar razões finais.
07/04/15
CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS
CPP. Arts. 512 – 527
Em se tratando de funcionário público o CPC art. 519 inciso VI, medidas cautelar aplicada ao funcionário público ou quem praticou crime contra o sistema financeiro, pra substituir as prisões provisórias (flagrante, a preventiva e a temporária).
O funcionário Público estando afastado faz jus ao seu salário, essa é a corrente que tem prevalecido no STF. 
STJ entende que não faz jus ao salário.
Essa questão dos vencimentos não pode ser aplicada até que seja sentenciado e condenado e transitado em julgado.
Oferecida a denúncia (ou queixa crime) => pode-se arrolar 08 testemunhas
Novidade (onde o acusado- FUNC.PUB. é notificado) crimes afiançáveis (art. 523 e 524 CPP) – possibilidade para que o funcionário ofereça resposta (art. 514CPP) num prazo de 15 dias. Efetivamente não se pode abrir mão dessa notificação.
Cuidado com a súmula 330 STJ - 
Estando a denúncia acompanhada de inquérito policial, não ha necessidade para que o func. Públ. seja notificado para que ofereça resposta.
Denúncia será recebida ou rejeitada – art. 581, II – recurso em sentido estrito, não cabe em fase pré processual. Denúncia rejeita cabe recurso em sentido estrito.
Denúncia recebida – aplica-se o rito ordinário.
DOS CRIMES CONTRA A HONRA.
Calúnia, Difamação e Injúria – CP art. 138 e ss.
	
Cuidado, pois são penas pequenas, sendo pequenas com certeza não se escapa da lei 9.099/95 art. 61 (crimes de menor potencial ofensivo). 
Somados as penas máximas dos três crimes, vai ultrapassar 02 anos, sendo assim aplica-se o art. 519 CPP Justiça Comum – regra do concurso material ou formal de crimes.
Ex. Calunia + Difamação – PENA MAXIMA SOMADA ULTRAPASSA DOIS ANOS.
Sendo assim estamos diante de um procedimento especial.
Obs. Cuidado com a súmula 714 STF – crimes contra honra.
Ação penal pública condicionada a representação – caso do serviço publico atingido na honra no momento que esta exercendo suas funções.
Denuncia oferecida – pode ser recebida oi rejeitada – sendo recebida segue o rito ordinário art. 395 - 40
Ação penal privada – ação de iniciativa da vítima
Queixa-crime – não será recebida de imediato, pois haverá uma notificação do querelante e do querelado, para comparecer audiência de reconciliação. Só o Juiz vai conduzir a audiência. Pode ocorrer a reconciliação, lavra-se o termo de desistência da ação e arquiva-se a ação(extinção de punibilidade).
Não havendo a reconciliação – a queixa crime poderá ser recebida ou rejeitada.
Recebida a queixa segue o rito ordinário.
DROGAS – Lei 11.343/06
LEI 11.343/06 - ANTIDROGAS SUBSTITUIR 2 LEIS ANTERIORES
Cuidado com o art. 28. É a descriminalização. O uso pode ser preso , vai para Jesp Criminal.
O que é e o que não é droga é norma penal em branco. Do art. 33 ao 37 é tráfico
O prazo para ficar preso é de 120 dias.
Lei rigorosa. 
Art. 28 – envolve o usuário e ou dependente – Não há punição é uma DESPENALIZAÇÃO ou DESCRIMINALIZAÇÃO. Não há imposição de pena privativa de liberdade, aquele que for pego usando drogas, será encaminhado para o Jesp. Criminal. Aplica-se a lei 9.099/95
Art.33 – 37 – Crime de tráfico
Sendo tráfico desencadeia consequências não agradáveis.
Por exemplo, se houver prisão em flagrante por tráfico, o acusado vai permanecer preso.
O art. 44 – exclui a liberdade provisória com ou sem fiança – fere a constituição, pois é um direito assegurado ao acusado –(Lei 8.072/90 art. 2º, II – não é possível, pode-se tentar mas é muito difícil conseguir a liberdade provisória sem fiança).
Estando o acusado preso – o prazo de duração da prisão (quanto a este prazo há controvérsias) em média 120 dias podendo ser estendido em casos de estrema e comprovada necessidade.
Crimes que deixam vestígios – necessidade de exame de corpo de delito – droga é apreendida e realiza-se a constatação (laudo de constatação) importante para oferecimento da denuncia pelo MP que para isso deve ter a prova da materialidade.
Procedimento:
Oferecimento da denúncia (deverá vir acompanhada do laudo de constatação) Prazo de 10 dias =>
=> Notificação do acusado para oferecer sua defesa preliminar (prazo 10 dias) particularidade da lei 11.343/06 Não confundir com o procedimento ordinário=> A denúncia poderá ser recebida ou rejeitada => Caso seja recebida – citação do acusado - citação pessoal na maioria das vezes o acusado está preso => Resposta a Acusação (obrigatória) prazo de 10 dias. (art. 395 397 e 399 CPP)
Chega-se a AIJ – É necessário que o laudo def. esteja presente nos autos.
A lei determina que o interrogatório do acusado seja realizado no início, na abertura dos trabalhos. Aqui está a diferença. Alguns juízes de BH estão seguindo a lei 11.343 nos procedimentos ordinários. 
08/04/15
CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE IMATERIAL
A partir art.184 CP
Em alguns casos a ação penal é pública em outros casos a ação penal privada.
O material pirateado geralmente é apreendido e realiza-se um exame por amostragem em um único item, o laudo é homologado pelo juiz, após essa homologação a denúncia ou a queixa são apresentados.
A queixa crime deve ser oferecida em 30 dias com acusado solto e 08 dias com acusado preso.
Após o recebimento da denúncia segue o rito ordinário.
* LER o capítulo de Nulidades do livro do Aury Lopes Júnior.
15/04/15
NULIDADES NO PROCESSO PENAL Art.563 e ss.
É indisfarçável a herança civilista, quando se estudar nulidades no processo é preciso cautela, pois o sistema é muito confuso.
O tema tem passado por uma relativização. É necessário que o vício seja substancioso, caso contrário não se dá atenção ao vício. Os juízes e tribunais estão acostumados e importando os institutos do processo civil. O objeto de ambos os processos são distintos. A discussão avança em razão dos princípios gerais do direito.
A nulidade absoluta pode ser arguida em qualquer tempo.
A nulidade relativa deve ser arguida em momento oportuno, após o recebimento da denuncia ou da queixa a primeira oportunidade em se manifestar é com a resposta e depois na audiência, não sendo arguida poderá haver preclusão.
art. 252,253 e 254afasta a 	
A incompetência em relação a matéria é absoluta. Em razão do lugar é relativa.
28/04/15
As nulidades foram esquecidas e abandonadas. Quando falava a respeito, por exemplo, do libelo, que não existe mais, portaria com a reforma de 2008 o procedimento é outro.
O texto esta desatualizado.
Art. 564 CPP
Nem tudo que for bom para o processo civil pode ser importado para o processo penal sem as devidas cautelas.
Capítulo de nulidades – art. 563 CPP
Este capítulo não foi reformado. Continua a mesma coisa. Quanto da elaboração do CPP os legisladores preocuparam em reproduzir o modelo existente, que era um modelo confuso e que dava margem para discussões e travava o andamento da marcha processual. O capítulo de nulidades ao ser construído teve apego ao direito civil. Quando ao estudar esse capítulo, deve ter cautela, o sistema é muito confuso e isso fez com que a doutrina e jurisprudência explicasse aplicação desse instituto. 
A expressão relativização não é uma expressão feliz, pois influi na prática do ato. Assim, é relevante o juiz tomar conhecimento de que essa discussão não é desnecessária. Para chegar a esse momento é necessário que o vício seja um vício substancioso, caso contrário não dá atenção. A discussão no CPC de relativizar o tema, também migrou para o CPP. Os juízes não dão a devida atenção, pois estão contaminados com a ideia do CPC, pois nem tudo que é bom no CPC é bom para o CPP, pois faz-se necessário fazer releituras. 
A discussão avança em relação aos princípios constitucionais –ampla defesa, contraditório, publicização dos atos -, então tudo que se refere ao devido processo legal é interessante. 
Então, no CPP não apenas a nulidade absoluta é relevante, mas também a relativa. O acusado que não foi devidamente defendido, ou seja, o defensor não fez nas alegações finais a defesa técnica, então se não está presente a defesa técnica, então não há ampla defesa, e assim há nulidade absoluta, e assim a qualquer momento e a qualquer instante deve ser arguido. 
É necessário demonstrar o prejuízo que trouxe uma consequência. Demonstrar em relação aos casos onde há uma nulidade relativa. Porque a nulidade relativa deve demonstrar o prejuízo em momento oportuno, pois se não fizer perde a oportunidade. 
A questão da incompetência da suspensão suborno tem cabimento. Casos de suspensão, impedimento, incompatibilidade, afasta a condição do juiz julgar corretamente. 
A incompetência em razão da matéria é absoluta, em relação ao lugar é relativo. 
Denuncia e queixa tem que ter a prova da materialidade e autoria razoavelmente confirmada. Art. 395CPP = consta as causas que leva a rejeição da denúncia e queixa. 
A representação, queixa e denuncia são diferentes. A representação é o pedido para que o inquérito venha a ser instaurado e quando do oferecimento da denúncia. 
Portaria, auto de prisão flagrante inexiste = III, a. = não existe mais, era presente quando iniciava o processo sem denúncia. 
Todas as contravenções são julgadas nos juizados especiais criminais estaduais. 
Letra c, III, não existe mais curador. Antigamente, quando o acusado era maior de 18 e menor de 21 anos, não deveria ser processador sem a presença do curador e defensor. 
d, III, = intervenção do MP de intervir. Ele é obrigado a intervir. Na ação da iniciativa da vítima o MP participa de todos os atos, mesmo que não seja responsabilidade dele, tanto que antes da queixa – crime ir para o juiz, da vista ao MP e ele pode editar a queixa-crime e até incluir o nome de alguém que estava fora. 
Para o MP ele fiscal no processo de iniciativa da vítima em todas as ações penais. 
Quanto a citação do Réu, na ação penal, o querelado tem a iniciativa. O réu tem que ser citado, e é um ato pessoal para o acusado. A citação duvidosa gera nulidade absoluta pois fere o contraditório. 
Ampla defesa, não culpabilidade, contraditório, publicidade dos atos, juízo natureza, devido processo legal não podem estar ausentes. 
Quando fala do seu interrogatório, há uma falha, pois, o dispositivo deveria ser revisto, reformado, pois antes da reforma de 2008, o procedimento ocorria de outra forma, após a citação ocorria o interrogatório do acusado, assim, qualquer falha na citação, fala-se de citação falha, o acusado não iria comparecer ao seu interrogatório. Se houver uma supressão fala-se do contraditório. 
A letra f fala de coisas que não existe mais – a pronúncia e a sentença. A pronuncia existe, mas o libelo acabou (art. 421 e 422). A pronúncia é a opção do juiz sumariante quando estão presente a autoria e materialidade de que caberá ao tribunal do júri manifestar sobre eles. 
Art. 564 ocorre uma relativização = é quase desconstrução. No CPC essa discussão é relativa. Onde se procura não declarar a nulidade de atos desnecessariamente. Nem tudo que foi bom no CPC deve ser importado para o campo do CPP. No CPP de um lado pretensão acusatória do outro lado a liberdade do cidadão. Chama atenção para ter cuidado em discutir a desnecessidade de se declarar a existência de atos. Não pode deixar de considerar o tema como importante, pois quem sofre com isso é o acusado, ao chamar a atenção do acusado fazer o ato, devido o perigo de vicio, o acusador entende que isso é um meio de atrasar a marcha processual. Esse é o lado perverso da discussão. O verdadeiro critério científico é conduzir a discussão da nulidade com base nos princípios processuais constitucionais. Esse vício é um vício insanável. O que está no art. 564 é outra perspectiva, ou seja, inspiração do direito civil, ato nulo, regulares, irregulares, e isso não funciona bem. 
A letra i, do art. 564, afirma que não pode sortear jurados sem coro mínimo, para se fazer o sorteio direito, pois a defesa e acusação pode recusar três nomes.
A letra j rata da incomunicabilidade. O jurado não pode explanar a opinião pessoa sua com os demais jurados, mas ele pode cumprimentar, conversar, falar o que o juiz fez etc., mas não pode expor a sua opinião pessoal. 
Letra K quanto aos quesitos, hoje, após a reforma de 2008 passou por uma simplificação (art. 482)
Letra M = Quanta a sentença deve ser fundamentada. Ha sentenças que não contem fundamentação, isso contraria o art. 93, IV, da CF. e se a fundamentação não consegue demonstrar o porquê de condenar, essa sentença é nula. 
É difícil entender a letra N = ela faz menção ao recurso ex- officio (esse recurso e dentre outros não passaram por mudanças na reforma de 2008). O recurso ex-officio (art. 574). O juiz é obrigado a interpor recurso, sendo o recurso interposto contra a sua própria decisão. O recurso mesmo sendo ato voluntário, exceto nos casos em que a lei obriga a sua interposição. Não houve uma revogação desses institutos. 
Letra 0 = tem certa importância. Discuti a intimação. Envolve a prática de atos processuais, trata da efetiva comunicação de atos processuais, visando dar conhecimento as partes de atos que forma ou serão praticados e cuja comunicação é imprescindível. Isso envolve o contraditório, pois a ausência deste é um vício. Pois, a falta de intimação impossibilita o contraditório e isso gera um vício. 
Art. 483 ao tratar dos quesitos - § único do art. 564 – a contradição pode levar a uma falha e a um mal julgamento. 
O art. 566 é esquisito, pois a verdade substancial é um termo muito criticado, pois ninguém sabe ao certo. Apesar que muitos afirmam que essa questão, ou seja, a verdade substancial fica a cargo da autoridade judiciaria. A verdade substancial representa a essência do ato, ou seja, ao ser retirada, você perda a essência do ato. Isso lembra outra expressão que gera muitas interpretações, que é a “justa causa”. São expressões que precisariam ter no mínimo uma referência mais palpável. 
No art. 567 = tem outra polemica. Ao tentar aproveitar todos atos e evitar o refazimento de ato, a incompetência do juízo anula somente os atos decisórios. Não seria anulado todos os outros atos também!? E a questão da prova não estaria também comprometido!? Neste art. Tambémpodemos falar que a prova que foi também objeto de discussão ela é também não pode ser aproveitada devido a incompetência do juízo, pois não se pode considerar apenas os atos decisórios. Assim, não apenas os atos decisórios têm que ser anulados, mas também os outros, pois devido o princípio do juízo natural todos esses atos devem ser anulados, devido a incompetência do juízo. 
Art. 568 = esse art. Não tem nada de errado. 
Art. 571 = segundo o professor é muito curioso esse artigo. O sistema trabalha com a seguinte leitura: discutir nulidade não pode, criar estratégias para depois trabalhar com a discussão também não pode. Segundo o sistema tem que demonstrar o prejuízo. Se um ato depender do outro é a causalidade. Se um dia discutir questões relativas a nulidade, sobre a instrução criminal dos processo de competência do Júri, ou seja, do recebimento da denuncia e encerramento da primeira etapa do julgamento tem que fazer apresentar resposta de acusação ou segundo o art. 411. A nulidades relativas tem que ser alegadas em momento oportuno e tem que demonstrar um prejuízo. Quanta a matéria de nulidade absoluta pode ser apresentada a qualquer momento e qualquer instancia. Nulidade absoluta trata de matéria de ordem pública e nulidade relativa trata de matérias entre as partes. 
RECURSOS 										05/05/2015
Recurso traz consigo um inconformismo. É um ato voluntário.
No momento da sua interposição os pressupostos recursais são analisados. É feito um juízo de admissibilidade. 
O recurso tem que ser examinado, tem que preencher os pressupostos processuais. Esse exame é feito quando da sua interposição. Esse juízo de admissibilidade verifica se os pressupostos objetivos e subjetivos estão presentes. 
Existe um duplo grau de jurisdição, embora não haja formalmente tão previsão. É visualizado no capítulo referente ao poder judiciário. (Competência originária e recursal). Esse duplo grau existe, pela necessidade que se tem de rever determinada decisão, pelo inconformismo. (Buscar se aquela decisão é válida, é correta).
É uma conquista no processo penal. (Existe um entendimento de tentar restringir o duplo grau de jurisdição). Há uma forte tendência de eliminar, restringir recursos e consequentemente criar óbices ao duplo grau de jurisdição.
Para recorrer é necessário que tenha interesse. O recurso não é um ato vazio, ele tem que demonstrar a necessidade, que há interesse, que há gravame, ou seja, que há necessidade de modificá-lo.
Tem que ter a possibilidade. Há previsão legal que respalda a pretensão, que aquela decisão pode ser recorrível. 
Legitimidade: Aquela pessoa que tem interesse na modificação daquela decisão. Isso porque em alguns casos somente quem está sofrendo o prejuízo é que pode recorrer. (Apelação, recurso em sentido estrito).
Prazo – tempestividade: O tempo rege o ato. O recurso tem prazo para sua interposição. Não se pode descuidar do tempo. A apelação e o recurso em sentido estrito tem o prazo de 5 dias. 
Se não for interposto no prazo, será intempestivo (fora do prazo). A decisão se torna definitiva. O defensor, advogado deve portanto estar atento ao prazo. 
O prazo começa a correr a partir da intimação. (Ex: Intimado hoje: terça feira. Amanhã (quarta) o prazo começa a correr). 
Algumas intimações são feitas por publicações. (Hoje tende a ser eletrônico). O prazo não começa a correr a partir da juntada do mandado. É a partir da intimação. A questão da contagem do prazo segue a regra do processo civil. (Art. 798 CPP).
Unirrecorribilidade (adequação): Cada decisão que for passível de impugnação, tem que procurar o recurso cabível. (Obs: entre apelação e recurso em sentido estrito é complicado). Cada decisão possui um recurso especifico (tem que conhecer a técnica);
Cabe apelação em caso de decisão definitiva.
Fungibilidade: Em caso de errar o recurso ele poderá ser aproveitado, porém isso depende do recurso, depende do momento, pois quando se fala em fungibilidade há um erro grosseiro. 
Na fungilibidade se afasta o erro. O prazo de um recurso e do outro tem que ser o mesmo. Se assim não for não cabe aproveitar. (Tem que ter razoabilidade). 
De fato há maior elasticidade da fungibilidade no processo penal, porém tem que ter essa compatibilidade entre o recurso errado e o correto. 
Recurso “ex officio”: Processo penal manteve esse reexame necessário que acontecia antigamente. É chamado também de duplo grau obrigatório ou reenvio necessário. O juízo quando vier conceder uma ordem de habeas corpus, a lei processual penal obriga o reenvio dos autos a instancia superior, para que a câmara verifique se não há nenhum erro, se a decisão é válida. (situação excepcional). Invoca-se o interesse público, para não “colocar na rua um possível criminoso”. (professor entende ser um absurdo). 
O recurso é utilizado para fazer valer o interesse público. 
Obs: O art. 574, II: No caso absolvição sumária não tem sido utilizado o recurso de oficio. 
Efeitos do Recurso: A tendência atual é de não se atribuir efeitos ao recurso e sim efeito. Apenas o efeito devolutivo.
- Devolutivo: Devolver a questão a reexame, ao debate. Fica restrita a uma discussão técnica, jurídica, que envolva questões de direito. Obs: A questão da prova já está feita. Não é objeto do recurso.
- Suspensivo: O recurso em sentido estrito na maioria das vezes é apenas o efeito é devolutivo. Os recursos para 3ª instancia são gravados de efeito devolutivo. As vezes funciona pedir o efeito suspensivo, mas não é sempre que é possível. 
- Extensivo: (Corréus - Conceito de agentes)
Em caso de concurso de agentes, se um apenas recorrer e, por exemplo, a pena dele cair, irá provocar o efeito dominó em relação aos demais corréus, ou seja, poderá ser analisada a situação dos outros. Há também a possibilidade de ser concedido o perdão a um dos réus, neste caso também se aplica aos demais. Ou seja, os efeitos do recurso de um dos réus se estende aos outros. 
06/05/15
RECURSOS (TEORIA GERAL)
Conceito 
Ato voluntário onde o interessado buscar interromper o curso de uma decisão judicial, reverter uma decisão judicial.
A necessidade de reconhecimento à prisão para recorrer.
O art. 594 e 5095 foram revogados, pois o duplo grau de jurisdição deve ser assegurado ao cidadão, não dependendo de condições da presença do foragido, o recolhimento ao cárcere não vincula mais o recebimento do recurso.
Princípios:
Unirrecorribilidade – para cada decisão a ser impugnada a um recurso específico.
Fungibilidade - aproveitamento do recurso interposto como se fosse o recurso correto, deve tomar cuidado afastando o erro grosseiro. 
Contra decisões com força definitiva só posso me valer de apelação, não podendo utilizar a fungibilidade se foi interposto o recurso em sentido estrito. 
O recurso em sentido estrito será manejado somente em decisões interlocutórias.
Não sendo um erro grosseiro pode-se utilizar a fungibilidade, afastar a má-fé. 
Voluntariedade – é um ato voluntário, será usado segundo a conveniência e o interesse.
Reexame necessário – duplo grau jurisdição obrigatório/recurso ex oficio – Art. 574. A necessidade da questão ser examinada pela instância superior. O que se questiona se o art. 574, II possui validade (absolvição sumária – relação com a 1ª fase do procedimento do júri). 
Na prática a súmula 423, STF está em uso. O juiz tem que recorrer da própria decisão para haver a preclusão. Não posso dizer que o reexame foi abolido, a discussão doutrinaria existe, de não estar valendo o inciso II do art. 574, mas esse artigo não foi revogado.
Disponibilidade – o recurso é disponível e não obrigatório.
Proibição da “reformatio in pejus” - a sentença não pode ser reformada para piorar a situação do réu. Em um recurso privativo da defesa, chegando ao tribunal aquela decisão será reexaminada, verificando que a pena pudesse ser reduzida, nesse caso poderia aplicar a decisão do tribunal.
Sendo realizado um recurso pela acusação, por não ter fundamentado a sentença, o juiz prolatando

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