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Direito Tributário Resumo

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História da tributação
	1ª Fase : Estado Patrimonial
Primeiras civilizações até o Séc. XVI
	Estado atua como agente econômico;
Estado sobrevivia com os recursos do Rei (soberano);
Nessa fase, o estado gerava tanta riqueza para si mesmo que não exigia tributo daqueles que eram tidos como cidadãos livres;
Tributo era visto como demérito, pois somente os escravos e os povos dominados pagavam tributo.
	2ª Fase: Estado Policial
Séc. XVI; 1500 até 1689
	Estado atuando como agente interventor;
O Estado passa a intervir pois percebe que os tributos dirigem a economia;
Teoria Econômica do Cameralismo: toda economia deveria ser dirigida por normas estatais;
Além da ARRECADAÇÃO, o tributo existia para induzir comportamentos, pois era o preço a se pagar para garantir a liberdade.
	3ª Fase: Estado Fiscal
1689 até a atualidade
	Estado com mínima atuação de agente econômico e interventor;
Agente supervisor;
Toda a arrecadação de recursos do Estado se dá, sobretudo, por meio de tributos.
	
	Estado Fiscal Liberal
Corrente econômica do Liberalismo;
Mínima intervenção estatal;
“Liberdade a todo preço”;
A aprovação dos tributos depende do parlamento e não mais das vontades do Rei.
	
	Estado Fiscal Social
Gerou-se uma concentração de renda nas mãos da Burguesia (detentora do poder);
Estado mais presente (aumento de funções estatais);
A função do tributo extravasa a arrecadação = Finalidade de reduzir a desigualdade social;
“Igualdade a todo preço”.
	
	Estado Fiscal Democrático
No Estado Social o povo fica altamente dependente do Estado, e esse se mascara pelo Totalitarismo;
O IGUALITARISMO TOTAL não é bem sucedido, pois invade a liberdade do povo;
“Igualdade de oportunidades” (o Estado fornece a todos a mesma oportunidade).
História do Direito Tributário
O DT foi reconhecido como um ramo autônomo do Direito somente no Séc. XX, na Alemanha;
No brasil, do D. Administrativo originou-se o D. Financeiro e, em seguida, o D. Tributário;
CF/46: Reconhece o Direito Financeiro;
EC nº 18/65: Reconhece o Direito Tibutário
Lei nº 5172/66: CTN (Normas gerais do D. Tributário);
O CTN apesar de ser Formalmente Lei Ordinária é reconhecido como Lei Complementar, pois sua matéria trata de normas gerais.
Tributo – Definição At. 3º, CTN
	Tributo é toda prestação pecuniária;
	Obrigação de natureza tributária: Prestação pecuniária (entregar dinheiro);
A obrigação de entregar “in natura” ou de fazer não são de natureza tributária, pois não envolvem PECÚNIA.
	Compulsória;
	Dá-se o cumprimento da obrigação pelo poder se império do Estado representado pela vigência da Lei;
Não há elemento volitivo.
	Em moeda;
	Art. 156, XI, CTN: Dação em pagamento de bens imóveis (exceção).
	Ou cujo valor nela se possa exprimir;
	Art. 162, CTN: Pagamento via cheque, seli postal, ect.
	Que não constitua sanção de ato ilícito;
	O tributo não é multa, logo não pode decorrer de ato ilícito;
É uma prestação, não uma penalidade;
Dá-se pelo exercício do Poder Fiscal do Estado (e não Poder punitivo), para que este traga recursos para os cofres públicos. 
	Instituída em lei;
	Principio da Legalidade Tributária: em regra o tributo é instituído por Lei Ordinária;
“Onde a LC entrar a MP não irá habitar”
Exceção: Lei complementar podendo criar espécies tributárias (Art. 62, §1º, III, cf/88);
	E cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
	Cobrar tributos: atividade regida pelo Principio da Legalidade;
Lançamento: ato (de cobrar) administrativo plenamente vinculado; tem como função determinar “quem deve?” e “quanto deve?”;
	Lei complementar
	Lei ordinária
	Medida provisória
	Quórum de maioria absoluta;
Matéria específica exigida pela CF;
	Quórum de maioria simples;
Matéria residual;
	Pode criar IMPOSTO (tipo de tributo);
Não versa sobre o rol de tributos criados pela LC;
	Competência Tributária
	Competência Legislativa
	Competência para criar tributos.
	É a repartição do poder de legislar sobre Direito Tributário.
 Apesar de distintas, trabalham em conjunto.
Funções dos Tributos
	Tributos fiscais
Função meramente arrecadatória;
	Tributos Extrafiscais
Função regulatória de comportamento/ ordem social;
Interferência no domínio econômico;
Aspectos Das Normas Tributárias
Aspectos Pessoais da Norma Tributária
	Sujeito Ativo
Titular da competência de cobrar e exigir o tributo;
Fisco.
	Sujeito Passivo
Titular da obrigação de pagar o tributo;
Contribuinte.
	CRIAR TRIBUTO COBRAR E EXIGIR TRIBUTO
	Competência tributária
	Capacidade tributária
Aspectos Quantitativos da Norma Tributária (ambos devem ser previstos em lei)
	Base de Cálculo: é o aspecto econômico que se extrai do fato gerador;
	Alíquota: percentual que se aplica à base de cálculo
Espécies Tributárias
	Teoria Dualista/Bipartidária
	Teoria Tripotômica/Tripartida
	
É a atividade que se vincula, não a arrecadação.
	Baseada no Art. 5º do CTN;
Art. 145, CF/88: todos os ester podem criar os 3 tributos aqui presentes, os demais tributos são instituídos, tão somente, pela União.
	Teoria Tetrapartidária
	Teoria Pentapartida
	Contribuições: distingue-se pelo fato de que sua arrecadação tem uma destinação específica traçada no texto constitucional.
As Contribuições de Melhorias ora enquadram-se como TAXA, ora como espécie do GÊNERO CONTRIBUIÇÕES.
	Teoria adotada pelo STF;
Destinação da Arrecadação dos Tributos
	Tributos finalísticos
A CF/88 já determina a destinação da arrecadação.
Ex.: empréstimo compulsório, contribuição.
	Tributos Não finalísticos
Tributo cuja destinação da arrecadação não é determinada pelo constituinte;
A destinação cabe à discricionariedade do gestor.
Ex.: impostos; taxas; contribuições de melhorias
Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:
I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei; (aspecto formal)
II - a destinação legal do produto da sua arrecadação. (Não foi recepcionado pela CF/88, pois a destinação legal da arrecadação é importante, por exemplo, para distinguir o gênero da CONTRIBUIÇÃO de qualquer outro tributo, uma vez que sua arrecadação tem uma destinação específica traçada no texto constitucional).
Impostos
Tributo duplamente não vinculado:
	Art. 16, CTN: Não precisa ter uma ação estatal; fato gerador é sempre uma ação do contribuinte.
	Não finalístico: Não há destinação específica para a sua arrecadação.
Princípio da não afetação dos impostos: O produto arrecadado com os impostos não tem uma destinação certa, isso em obediência ao princípio da não-afetação. No entanto, a Constituição Federal excepciona alguns casos:
Art. 167. São vedados:
IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;
Princípio da capacidade contributiva: Critério econômico (Quem tem mais paga mais).
Art. 145, §1º, CF/88.
Competência Tributária (Impostos): É, em regra, privativa.
- A CF/88 prevê quais são os tributos e os distribui entre os entes federados. Uma vez realizada essa distribuição, um ente não pode interferir no que compete a outro.
-Art. 153, CF/88: Tributos competentes à União.
-Art. 155, CF/88: Tributos competentes ao Estados e DF.
-Art. 156, CF/88: Tributos competentes aos Municípios.A Criação dos Impostos se dá, em regra, por Lei Ordinária; 
Excepcionalmente, Medida Provisória criará impostos;
Quando a CF exigir a criação de impostos com Lei Complementar, não haverá exceção da Medida Provisória.
Características da Competência:
-Indelegável: Art. 7º, CTN – Um ente não pode delegar a outro a sua competência de criar o imposto.
Não pode delegar a competência de criar o imposto, mas é possível delegar a sua Capacidade Tributária Ativa, pois este é um poder menor.
-irrenunciabilidade: O ente não pode renunciar a sua competência.
-Perenidade: Art. 8º, CTN - O não exercício da competência tributária (inércia do ente político) não significa que essa competência foi delegada ou extinta.
-Inalterabilidade: A competência, por versar sobre matérias relativas ao Principio Federativo, absorve a característica pétrea do mesmo.
-Privatividade: A competência de um ente exclui a dos outros.
É PRIVATIVA, mas não é ABSOLUTA!
Art. 154, II, CF/88: Competência Tributária Extraordinária 
Em caso de iminência de guerra, ou de guerra propriamente dita, a União poderá criar impostos que extrapolem a privatividade da Competência Tributária.
Ex.: IEG
-Instituído pela União;
-Leio Ordinária ou Medida Provisória;
-Possibilidade de invasão da União na competência tributária dos demais entes.
	“BIS IN IDEM”
O mesmo ente cobra mais de um tributo sobre o mesmo fato gerador;
Ex.: IEG incidente sobre a renda, que é base para o IR.
	BITRIBUTAÇÃO
Mais de um ente político cobrando imposto sobre o mesmo fato gerador.
Ex.: Propriedade na divisa entre o meio rural e o meio urbano. Chega guia de IPTU e ITR.
Competência Tributária Residual
Possibilidade de a União criar impostos que não estejam previstos taxativamente na CF.
Art. 154, CF/88 – 3 requisitos:
-Criação por Lei Complementar (não cabe medida provisória);
-Não pode ser cumulativo;
-Possuir fato gerador ou base de cálculo distinto dos demais.
Competência Tributária Cumulativa
Art. 147, CF/88 - Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais.
Território Federal não tem competência tributária, por isso, cabe à União cumular as competências federal, estadual e municipal.
 DF não é dividido em municípios, logo cabe a ele as competências estadual e municipal.
Impostos Diretos: Incidem sobre o “Contribuinte de Direito”, o qual não tem a possibilidade de repassar para outrem o ônus tributário. 
Ex.: IPVA, IPTU, IR.
Impostos Indiretos: São os impostos que incidem sobre os produtos e serviços que as pessoas consomem. São cobrados de produtores e comerciantes, porém acabam atingindo indiretamente os consumidores, pois estes impostos são repassados para os preços destes produtos e serviços.
Ex.: ICMS, IPI.
	Teoria do Benefício
	Teoria do Sacrifício
	Teoria da Solidariedade Social
	Quem se beneficia mais, deve pagar mais imposto.
Há uma critica a essa teoria, pois às vezes o Estado não está beneficiando de fato o contribuinte.
 (Ex.: contribuinte que está morando fora do país)
	Visava igualar o grau de sacrifício;
Muito radical
 (Socialista/Comunista);
As pessoas devem contribuir proporcionalmente à sua capacidade tributária.
	Teoria aplicada atualmente;
Busca uma tributação progressiva;
Quem pode mais, paga mais, mas não chega ao nível do mesmo sacrifício.
Taxas
Tributo vinculado ao contribuinte;
O fato gerador da taxa vincula-se sempre a uma atividade estatal específica para o contribuinte.
Princípio da Equivalência: Deve equilibrar o que foi pago ao que gerou;
As taxas são Tributos Causais/ Sinalagmáticos/ Contraprestacionais/ Bilaterais.
 A Competencia das Taxas é Comum (todo ente pode criar) e Anexa (como o serviço é específico e divisível, tem como definir qual ente cria tal taxa).
	Taxa de Polícia/ Fiscalização
	Fato gerador: exercício do Poder de Polícia;
Policia Judiciária: poder investigativo da Policia Civil e Policia Federal;
Polícia Estenciva: Policia Militar e Municipal;
Policia Administrativa: Exerce uma atividade administrativa em razão do poder de polícia.
Ex.: licença, alvará, autorização.
Conforme a lei, a taxa é devida pela prestação regular do poder de polícia.
	Taxa de serviço
	Fato gerador: prestação efetiva do serviço ou sua mera disponibilização.
Art. 77 c/c Art. 79, I, II, III, CTN:
I - utilizados pelo contribuinte:
a) efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer título;
b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento;
II - específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de utilidade, ou de necessidades públicas;
III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários.
Serviço Público “UTI UNIVERSI”: Geral. São aqueles que a Administração presta para atender à coletividade no seu todo, como os de polícia, iluminação pública, calçamento e outros dessa espécie. Estes serviços são indivisíveis, isto é, não mensuráveis na sua utilização
Ex.: Impostos. 
Serviço Público “UTI SINGULI”: Específico e divisível. São sempre serviços de utilização individual, facultativa e mensurável, pelo que devem ser remunerados por taxa (tributo) ou tarifa (preço público), e não por imposto.
EX.: Taxas.
	Taxa de Coleta de Lixo e Limpeza Pública
	Coleta de lixo: serviço específico;
Limpeza pública: serviço geral.
Sumula vinculante nº 19, STF: A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis não viola o artigo 145, II, da Constituição Federal.
A Corte entende como específicos e divisíveis os serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis, desde que essas atividades sejam completamente dissociadas de outros serviços públicos de limpeza realizados em benefício da população em geral (“uti universi”) e de forma indivisível, tais como os de conservação varrição, lavagem e capinação de vias e logradouros públicos, limpeza de praias, túneis, córregos, valas, galerias pluviais, bueiros e caixas de ralo e assistência sanitária.
Sendo as taxas tributos vinculados a uma determinada ação estatal (prestação de serviços públicos específicos e divisíveis ou exercício do poder de polícia), suas bases de cálculo devem ter uma razoável correlação com os custos dessas atividades. 
Art. 145, §2º, CF/88: A taxa não pode ter base de cálculo própria de imposto.
Art. 77, § único, CTN: A taxa não pode ter base de cálculo idêntica a do imposto.
Sumula vinculante nº 29, STF: considera constitucionais taxas cujas bases de cálculo tenham um ou mais elementos próprios da base de cálculo de determinado imposto, “desde que não haja integral identidade entre uma base e outra”.
	Taxa de Licença de Publicidade
	Os municípios cobram essa taxa de acordo com o tamanho da placa.
Não é o melhor critério a ser colocado em prática porque não é razoável;
O critério do tamanho da placa fere a lição clássica a respeito da base de cálculo para cobrança de taxa.
	Taxa de Incêndio
	Tem como critério para a base de cálculo o valor venal do imóvel;
Critério adotado não é razoável.
	Taxa de Conservação de Estrada de Terra
	O Fisco cobrava a taxa com base no ITR;
Súmula 595, STF: “É inconstitucional a taxa municipal de conservação de estradas de rodagem cuja base de cálculo seja idêntica à do imposto territorial rural”.
	Taxa Judiciária
	Custas Judiciárias (gênero)
-Custas (andamento do processo);
-Emolumentos (cobranças realizadas pelos Cartórios Extrajudiciais); 
-Taxas judiciárias;
É a taxa paga para ingressar no poder judiciário/ distribuir um processo;
Pode ser cobrada com base no valor da causa ou no valor da condenação.
Preços Públicos
Súmula 545 do STF - Preços de serviços públicose taxas não se confundem, porque estas, diferentemente daqueles, são compulsórias e tem sua cobrança condicionada a prévia autorização orçamentária, em relação à lei que as instituiu. 
Criado por contrato e não por lei;
Não compulsório;
Autonomia de vontade
Regime jurídico de Direito Privado (cobrança);
Receitas Originárias: o Estado obtendo novas rendas através do preço público;
Diferencia-se de taxa/serviço, pois deve ser efetivamente utilizado;
Em caso de inadimplência, a taxa é cobrada mediante execução fiscal ou protesto de CDA via cartório. Já no caso do preço público, o serviço pode ser cessado como forma de cobrança indireta.
Pedágio
O uso do bem público, em razão, não gera cobrança. A exceção é o pedágio.
Art. 150, V, CF/88: Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;
Pode ser Taxa (uso obrigatório; só existe aquela via para tal trajeto) ou Preço Público (uso facultativo; existe outra via alternativa para tal trajeto).
Divergência doutrinária a respeito da taxa de pedágio ser de serviço ou de uso. (O professor considera sui generis).
Contribuições de Melhorias
Art. 145, III, CF/88: A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
Art. 81, CTN: A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.
Competência: Comum ou Anexa.
Fato gerador: Atuação estatal (NOVA obra pública) +concreta valorização imobiliária.
Se a obra gerar uma desvalorização do imóvel, o cidadão particular poderá instaurar uma ação judicial cobrando indenização do Estado.
Teoria Dualista: é tributo vinculado;
Princípio da Equivalência: vinculado à mais valia (valorização) imobiliária;
Contribuintes: proprietários de imóveis direta ou indiretamente beneficiados pela nova obra pública;
Critérios de Quantificação: A equação da base de cálculo se dá pelo valor do imóvel antes da obra subtraído do valo do imóvel após a obra publica. (Valor Após a obra – Valor Antes da obra).
Art. 81, CTN: 2ª parte
-Limite total: valor da obra; ainda que a valorização do imóvel extrapole o valor da obra pública, o teto (limite total) deve ser respeitado evitando, assim, um enriquecimento sem causa do Estado.
-Limite individual: valorização de cada imóvel; as vezes o custo da obra supera a valorização do imóvel de forma extravagante. Nesse caso o Estado arca com este custo, pois o limite individual determina a contribuição proporcional à valorização de cada imóvel, não sendo admissível que o contribuinte pague um valor superior a mais valia de seu imóvel.
XV- Empréstimo compulsório
Empréstimo = você paga e é, posteriormente, restituído;
É compulsório/obrigatório;
Enquadra-se como espécie tributária em face de seu caráter compulsório;
Não é instituído em nosso ordenamento desde 1966;
Requisitos fáticos: Art. 148, CF/88
Calamidade pública (catástrofes naturais, bem como calamidades econômico-financeiras também), guerra externa ou sua iminência (não basta a guerra, os cofres públicos devem estar vazios);
Investimento público urgente e relevante;
Art. 15, CTN: Somente a União, nos seguintes casos excepcionais, pode instituir empréstimos compulsórios:
I - guerra externa, ou sua iminência;
II - calamidade pública que exija auxílio federal impossível de atender com os recursos orçamentários disponíveis;
III - conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo.
O inciso III retrata o que chamamos de confisco; essa hipótese não foi constitucionalmente recepcionada como pressuposto fático para a instituição de Empréstimo Compulsório.
Competência Tributária: art 148, CF/88; exclusiva da União; instituída por Lei Complementar. 
-Caso a União encontre um fato gerador que não seja de nenhum outro ente, poderá instituir empréstimo compulsório.
IEG ≠ Empréstimo Compulsório de Guerra
Características:
-Tributo Finalístico, pois há motivação constitucional para ser instituído e o recurso arrecadado só pode ser usado para essa finalidade.
-Restituível;
-Art. 148, I e II, CF/88: Rol taxativo;
A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.
-Predestinação: desvio de finalidade; comprovada a predestinação, o contribuinte poderá pleitear a suspensão do pagamento, restituição dos valores já pagos e a responsabilização dos agentes responsáveis pelo desvio.
Somento nos casos de Empréstimo Compulsório de investimento público urgente e relevante é que deve-se observar o Princípio da Anterioridade.
XVI – Contribuições
Quinta espécie tributária;
Ora se assemelha com as taxas, ora com os impostos; o que a diferencia é que seus recursos são destinados a um gasto específico;
Contribuições ≠ Contribuições de Melhorias;
Aqui, não há o dever de repartir os recursos entre União e os demais entes;
Princípio da Afetação:
“O inciso IV, do art. 167 da CF/88, com a redação dada pela EC 29, estabelece que com exceção das previsões insertas no art. 158, 159, 198, § 2º e 212 da Constituição Federal, é vedada a vinculação da receita dos impostos a órgão, fundo ou despesa. Destarte, a Magna Carta expressamente prevê que a não afetação do produto da arrecadação está restrita aos tributos não vinculados - impostos.
Diversamente da previsão existente na CF/67 (§ 2º, art. 62), que inequivocamente determinava a não afetação das receitas tributárias, a hiperdilatar o princípio da não afetação, a Carta Política de 1988 optou por apenas admitir tal regra para os impostos, porquanto, modalidade tributária não vinculada.
Portanto, para as taxas, contribuições de melhoria, sociais, de intervenção no domínio econômico, interesse de categorias econômicos e profissionais e empréstimos compulsórios, a afetação do produto da arrecadação passou a ser regra. Tal disposição harmoniza a própria ratio essendi de tais modalidades tributárias, vez que inequivocamente compõe seu desenho legislativo a afetação. Assim, paga-se taxa sabendo que o seu montante será utilizado para recomposição do custo do serviço público específico e divisível prestado ou disponibilizado ou pelo exercício do poder de polícia concreto, bem como contribuição de melhoria pela efetiva valorização dos imóveis circunvizinhos e para cobrir o custo relativo a obra e paga-se a CIDE (Lei 10.336/01) para que o objeto de sua arrecadação seja destinado aos fins descritos na legislação pertinente.”
	Contribuições
	Taxas
	Impostos
	Referibilidade indireta;
As contribuições visão remunerar o interesse de todos, mas beneficia somente um determinado grupo de pessoas.
	Referibilidades direta;
	Ausência total de referibilidade.
Tributos Finalísticos: a finalidade se dá tanto no momento da incidência quanto no momento da arrecadação dos recursos.
Contribuições Especiais
- Art. 149, CF/88: “Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico”
- Contribuições corporativas são as taxas impostos; sua arrecadação pode ou não ser específica, o que as distingue é a sua finalidade
A referibilidade é indireta;CIDE
Competência: Exclusiva da União; Art 149 da CF/88; Lei ordinária
Objetivo/ finalidade: como contribuição especial que é destinar recursos para a União e intervir n área econômica.
Referibilidade: 2 momentos
Destinação de recursos;
Na própria incidência da atividade econômica;
Contribuições De Interesse Das Categorias Profissionais Cooperativas
Contribuição Anuidade: Art. 149 da CF/88 – é paga uma anuidade para o conselho que fiscaliza;
-Parafiscalidade: instituto jurídico; fisco paralelo dos órgãos de classe; o recurso é introduzido, fiscalizado de forma paralela.
Contribuição Sindical: 
-Celetista (regido pela CLT), sindicalizado ou não;
-Art. 578 a 580, CTL;
-Parafiscalidade: paga para o respectivo sindicato e é considerado como tributo; a União o institui e quem fica é o sindicato.
≠ Contribuição confederativa: Art. 8, IV, CF/88
- É fixada por assembleia pelo respectivo sindicato;
-Não tem natureza tributária;
-Serve para manter o sistema.
Contribuições Sociais
Competência: em regra, da União, salvo exceção do Art. 149, § 1º da CF/88 onde Estados, DF e Municípios podem cobrar contribuições sociais de seus servidores por meio do regime próprio previdenciário;
São criadas, em regra, por Lei Ordinária, salvo exceção das competências residuais das contribuições sociais da seguridade social (Art 195, § 4º, CF e Art. 154, I, CF) em que serão criadas por Lei Complementar;
Princípios: Universalidade (Art 195 da CF/88; toda sociedade deve pagar) e Solidariedade (há programas para pessoas que nunca contribuíram).
Da seguridade social (Art. 195, CF/88)
Contribuição previdenciária patronal: quem paga é quem emprega, o “Patrão”;
-FG: a pessoa física ou jurídica deve possuir uma folha de pagamento instituída na Lei 7212/91.
Receita bruta ou faturamento – Cofins
-FG: faturamento ou receita bruta; instituído na LC 70/91.
Contribuições sobre o lucro líquido (CSLL)
-FG:é o lucro líquido.
Seguridade Social: Saúde; assistência social; previdência social.
Art. 195, I, CF: Contribuições sociais e suas espécies;
Art. 195, II, CF: Contribuições Previdenciárias do empregado ou autônomo (Lei 8212/91);
Art. 195, III, CF: Contribuições sobre receita de concursos e prognósticos;
Art. 195, IV, CF: PIS/ importações e COFINS/importação = bis in idem.
Contribuições Sociais Gerais
Competência: da União;
Deve ser criada por LO;
O professor as considera taxativas;
Contribuições do Salário – Educação (Art. 212, § 5º, CF)
-Auxilia a educação pública;
-Lei 9.429/96;
-Contribuintes: empresas, empregadores;
Contribuições ao sistema (Art. 240, CF) 
-oferecer aperfeiçoamento profissional;
-lazer
Contribuições do PIS/Pasep
-PIS: programa de integração social.
-PASEP: programa de formação do patrimônio do servidor público
-fato gerador: renda bruta, faturamento;
Vai para o fundo do seguro desemprego e para o pagamento do abono salarial (quando empregados e servidores, recebem até 2 salários mínimos, e no final do ano recebem mais um salário que é chamado de abono salarial).
Contribuições de Iluminação Pública – CIP
Iluminação pública é Serviço Geral (uti universe)
Iluminação pública é função dos Municípios e DF;
Art 149-A, CF/88: permite a criação da CIP;
“Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.”
Sumula Vinculante nº 41: Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.
A CIP é uma contribuição Suigeneris;
XVII. imitações Constitucionais Ao Poder De Tributar
São duas limitações constitucionais do poder de tributar:
-Princípios: Art. 150 da CF - “Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;
II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;
III - cobrar tributos:
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; 
IV - utilizar tributo com efeito de confisco;
V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;
VI - instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
b) templos de qualquer culto;
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. 
§ 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I. 
§ 2º - A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.
§ 3º - As vedações do inciso VI, "a", e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel.
§ 4º - As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.
§ 5º - A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e serviços.
§ 6.º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g. 
§ 7.º A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido. ”
-Imunidades: Art. 152 da CF – “É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino. ”
XVIII. PRINCÍPIOS
Princípio da Legalidade Tributária – Reserva Legal
Art. 150, CF/88;
1215 – Assinatura da magnacarta;
- Começo da queda do monarquismo inglês;
- “Non Taxation Without Representation” = necessidade do aval da população para criar tributos;
1683 – Revolução Gloriosa;
- Encerramento da monarquia absolutista;
Tal princípio taz os seguintes valores:
- Consentimento: o povo aceita pagar tributos;
- Legitimidade: tributos legais/ legítimos;
- Autotributação: o povo tributa a si mesmo a partir do momento que elege um Estado para representa-lo;
Brasil: o Princípio da Legalidade Tributária estava previsto em todas as constituições, exceto a CF de 1937
Princípio da Legalidade Genérica
Art. 5º, II, CF/88;
Art. 3º, CTN – define o que é tributo.
Art. 150, I, CF/88
-“Nullun tributum sine lege” = proíbe a instituição/ criação e majoração de tributos sem previsão legal;
Art. 97, I e II, CTN – exige lei para a extinção ou redução de tributos;
-Não é princípio, mas por ser um ditame legal complementa o Princípio da legalidade.
	Princípio
	Lei
	Proíbe a criação ou majoração, sem lei;
	Proíbe a extinção ou redução, sem lei;
A CF não cria tributos! A instituição de tributos ocorre por meio de Lei Ordinaria e, excepcionalmente, por Lei Complementar.
	Constituição Federal de 1988
	Lei Complementar
	Lei Ordinária
	Medida Provisória
	Possui duas funções:
- Prever a criação;
-Distribuir competência para a criação de tributos.
	Previsão de Normas Gerais;
Impostos: define a) contribuintes; b) Fato Gerador; c) Base de Cálculo.
Matéria Específica;
Matéria de LO poderá ser regulamentada por LC, mas o inverso não é verdadeiro;
Art. 69 – Quórum de Maioria Absoluta; 
Tributos criados por LC:
-Empréstimo Compulsório;
-IGF;
-Impostos residuais
-Contribuições da Seguridade Social.
	Prevê os entes que instituirão os tributos;
Cabe Medida Provisória;
Quórum de Maioria Simples;
	Art. 62, § 1º, CF/88: os impostos, quando criados por LO, poderão ser instituídos também por medida provisória;
Funções da Lei Complementar: Art. 146 da CF/88
Criar determinados tributos;
Dirimir conflitos de competência entre os entes federados (Art. 146, cf);
Regular as limitações constitucionais ao poder de tributar (Art. 146, CF);
Estabelecer normas gerais do direito tributário – Prevê o FG, BC e contribuintes;
- Quando não há norma geral, o ente cria uma LO com competência plena (Art. 24, § 1º ao 4º da CF/88).
Princípio da Legalidade Estrita – Tipicidade Fechada
Art 97 do CTN – Rol taxativo.
A lei não pode tão somente criar os tributos, pois há elementos obrigatórios que devem constar na mesma;
Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:
I - a instituição de tributos, ou a sua extinção;
II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65;
III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal e o sujeito passivo;
IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65 (Ressalva apenas para a Alíquota!);
V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas;
VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades (Remissão).
§ 1º Equipara-se à majoração do tributo a modificação da sua base de cálculo, que importe em torná-lo mais oneroso.
§ 2º Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo.
Exceção à Legalidade Estrita:
Obrigação tributária acessória: Art. 113, § 2º do CTN - prestações negativas ou positivas para auxiliar o fisco na fiscalização.
Fixação da data de pagamento do tributo: Art. 167 do CTN.
Correção monetária: Art. 97, § 2º do CTN – Corrigir/ Atualizar ≠ Majorar/ Aumentar.
EXCEÇÕES (MITIGAÇÕES) AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
Alteração da Alíquota por norma infra legal nos seguintes casos:
Impostos de Importação; Função extrafiscal; Ambos trabalham com a questão do comércio exterior. Diante disso, a alteração da alíquota poderá ser realizada por norma infra lega e não somente por lei
Impostos de Exportação; Regulados pelo CAMEX;
Regido pelo Princípio da Seletividade: deve incidir mais pesadamente sobre bens supérfluos e menos pesadamente aos bens essenciais.
Impostos de Produtos Industrializados (IPI);
Possui uma Função Extrafiscal muito grande: desmotivar o financiamento para guardar mais dinheiro.
Impostos sobre Operações Financeiras (IOF);
Só poderá reduzir a alíquota e reestabelecer ao patamar anterior – Art. 177, §4º, I, “b”, CF/88
Feito por decreto do presidente;
CIDE –Combustível;
ICMS - Combustível;Só poderá reduzir e reestabelecer a alíquota ao patamar anterior;
Feito pelo CONFAZ;
Medida Provisória
- Ato normativo com força de lei;
- Pressupostos: Urgência e Relevância;
- Caráter precário, pois tem prazo de vigência (60 dias, podendo ser prorrogado por mais 60);
- Efeito retroativo – “ex tunc”, pois após 120 dias perde a eficácia desde a sua origem caso não seja convertida em lei;
- MP pode criar tibuto?
EC 32/2001, Art. 62, §2º da CF/88: MP pode criar impostos;
STF julga que a MP pode criar qualquer tributo;
- Validade da MP que cria ou majora tributos: só produzirá efeitos se for convertida em lei no mesmo exercício financeiro que ela foi criada;
A conversão em lei ocorre no mesmo ano de edição da MP entretanto, ela só ira ter validade para o ano seguinte.
No caso da edição no final do ano, aceita-se a conversão no ano seguinte, entretanto terá validade apenas a partir do próximo ano.
Princípio da Igualdade Tributária
	Isonomia Formal
Art 5º, CF/88 – Igualdade perante a lei;
	Isonomia Material
Art. 150, II, CF/88 – Igualdade por meio da lei;
Critérios de Descriminação Aceitos – Razoáveis
Principio da Capacidade Contributiva – Art. 145, § 1º, CF/88;
Essencialidade – Princípio da Seletividade;
Cumprimento da Função Social;
ME e EPP;
Destinação do produto ou serviço para o exterior;
Princípio “pecúnia non olet”
Art. 118, I, CTN;
Art. 26, Lei 4.506/64;
As atividades ilícitas serão tributadas sem prejuízo das sanções cabíveis na esfera penal;
Princípio da Igualdade X P}acto Federativo
Princípio da Uniformidade Geográfica
Art. 151, I, II e III, CF/88;
Proíbe a instituição de tributos de forma desigual em todo o território nacional;
É permitida a concessão de incentivos fiscais afim de promover a diminuição da desigualdade regional;
Vedada à União conceder isenção tributária que não seja de sua competência (Heterônoma);
Exceção: será admitida tal isenção se ocorrer por tratados ou convenções internacionais.
Benefícios Fiscais:
- Devem ser concedidos por lei específica (Art. 150. § 6º, CF);
- quando previstos em lei com matéria diversa, será considerado inconstitucional;
Princípio da Capacidade Contributiva
Busca o pagamento de tributos na proporção darenda ou patrimônio do contribuinte;
Art. 145, §1º, CF/88;
O destinador desse princípio é o próprio legislador;
Se aplica aos impostos, contribuições da seguridade social e taxas;
	Capacidade Contributiva Objetiva
Absoluta;
Busca eleger os fatos da vida que significam um aumento na renda ou patrimônio e que, consequentemente, devam ser tributados;
Há sinal de riqueza?
O que vai ser tributado?
	Capacidade Contributiva Subjetiva
Relativa;
Graduação do tributo;
Modulação da carga tributária, deve-se fazer uma análise pessoal;
Quanto de tributo incidirá?
Princípio da Irretroabilidade Tributária
Irretroabilidade Genérica: Art. 5º, XXXVI, CF/88 – A lei não prejudicará direito adquirido, ato jurídico perfeito ou coisa julgada.
Irretroabilidade Tributária: Art. 150, III, “a”, CF/88 – limite aos entes tributários pois não podem cobrar tributos sobre fatos geradores consumados antes da vigência da lei que institui ou majora o tributo.
Lei que majora ou institui tributo NÃO retroage;
Leique reduz tributos poderá retroagir, desde que assim disponha expressamente em seu texto;
Não há exceção a esse princípio! 
Leis Tributárias Retroativas
 i. Lei expressamente interpretativa;
- Art. 106, CTN ii. Lei mais benéfica;
- A lei interpretativa só não retroagirá para aplicar penalidades ao contribuinte;
- Lei mais benéfica: II - tratando-se de ato não definitivamente julgado:
a) quando deixe de defini-lo como infração;
b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo;
c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática.
Essas alíneas tratam tão somente de infrações (multas), não tributo;
O ato não pode estar definitivamente julgado;
Lançamento: é o ato que converte a obrigação tributária em crédito tributário;
- Considerado atro privativo do fisco, pois por mais que o contribuinte faça o auto-lançamento, é necessário a homologação do fisco;
Fatos Geradores Pendentes/ Periódicos: Fatos gerados na vigência de leis distintas.
- Súmula 584 do STF:é inconstitucional; 
- Art. 105, CTN: A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores futuros e aos pendentes, assim entendidos aqueles cuja ocorrência tenha tido início mas não esteja completa nos termos do artigo 116.
IX. Princípio da Anterioridade Tributária
É a postergação da lei que cria ou majora tributos;
De acordo com esse principio, a lei deve permanecer suspensa durante período determinado afim de que o contribuinte se prepare para as alterações tributárias;
Efeitos:
- Segurança jurídica;
- Boa-fé objetiva;
- Vedação de tributação inopinada.
	Vigência
45 dias após a publicação;
	Eficácia
Anterioridade Anual: Art. 150, III, “b”, CF/88 - Exercício financeiro seguinte (vigora com a virada do ano);
Anterioridade Nonagesimal: Art. 150, III, “c”, CF/88a eficácia só se dará decorridos 90 dias após a publicação da lei.
Atacam a aplicação deste princípio, pois entende-se que há o aumento de carga tributária.
Redução
Isenção
Extinção de tributos
Sumula 669 do STF: Lei que altera a data de pagamento não se sujeita ao princípio da anterioridade;
Correção monetária de base de cálculo: também não se sujeita ao princípio;
Princípio da Anuidade:
- Não vigora desde a CF/88;
- Para qualquer tributo a ser cobrado, deveria estar expressamente previsto na Lei Orçamentária Anual
	Exceções ao Princípio da Anterioridade Anual
	Exceções ao Princípio da Anterioridade Nonagesimal
	Art 150, §1º, CF/88:
Imposto de importação;
Imposto de exportação;
IPI;
IOF;
IEG
Empréstimo Compulsório de Guerra;
Contribuições para a Seguridade Social;
CIDE- Combustível;
ICMS- Combustível.
i, ii, iii, iv, viii, ix: Tributos Flexíveis, com a finalidade de regular o mercado; são exceções também ao Princípio da Legalidade.
	Art 150, §1º, CF/88:
Imposto de importação;
Imposto de exportação;
Imposto de renda;
IOF;
IEG;
Empréstimo Complusório de Guerra;
Base de Cálculo de IPVA e IPTU.
Vii: a alíquota desses tributos se sujeita a ambas as anterioridades.
Anterioridade Nonagesimal Especial:
- Art195, §6º, CF/88;
- Vigora somente para as Contribuições para a Seguridade Social que criam ou modificam (aumento/redução) de tributos;
-90 dias contados da data da publicação da lei;
 Princípio da Proibição do Confisco
Art. 150, IV, CF/88;
É vedado o confisco por meio de tributo;
A lei trata expressamente apenas dos tributos, mas o STF já aceita a aplicação em face de multas -confiscatórias;
Esse princípio veda a violação à capacidade contributiva.
XIX. Limitações Constitucionais
Princípios
Imunidades
Imunidades tributárias
Limitações ao poder de tributar;
É a própria CF/88 delimitando a competência tributária;
Determinação de uma incompetência tributária;
Tipo especial e qualificado de não incidência (imunidade);
Isenção: não é especial e qualificada; vem em momento posterior à definição da competência.
Existem 4 institutos jurídicos que dispensam o pagamento de tributos:
Imunidade
Isenção
Alíquota zero
Não incidência
Isenção
É um limite ao exercício da competência tributária;
Uma vez estabelecida a competência, em momento posterior, vem a Lei Ordinária e exclui determinados atos;
Ao contrário da Imunidade que atua em âmbito de criação, a isenção atua no momento do exercício;
Art. 97, VI, CTN = Lei!
Se criado por LC, a isenção virá com LC;
CTN: exclusão do critério tributário.
- A corrente majoritária entende que a isenção NÃO é uma hipótese de exclusão do crédito tributário (impede o lançamento), mas sim hipótese de NÃO INCIDÊNCIA TRIBUTÁRI, pois é criada por lei.
Alíquota zero
Obrigação tributária não existente;
Base de Cálculo x Alíquota = Quantum Debeato
Hipótese de Incidência Fato Gerador Obrigação Tributária Crédito Tributário
						
Alíquota Zero
Não Incidência Propriamente Dita
CF/88: prevê fatos econômicos que possam gerar incidência de tributos.
Ente não exerce a competência tributária, ou a exerce parcialmente;
Ente não possui competência para criar aquele tributo;
Imunidade Tributária
Garantia fundamental do contribuinte;
Art. 111, CTN = isenção (interpretada de forma literal);
	Espécies
	Objetiva
Incide sobre bem/ objeto;
	Subjetiva
Incide sobre as pessoas;
Abrangência das Imunidades: Pode, em tese, abranger qualquer tributo;
- Taxas: Art. 5º (34, 74, 76, 77) CF/88;
- Contribuições: Art. 195, § 7º, CF/88;
- Impostos: A sua maioria;
NÃO HÁ IMUNIDADE:
- Empréstimo Compulsório;
Contribuições de Melhorias;
Imunidades Gerais
Imunidade Recíproca do Entes Políticos
Intragovernamental;
Entes políticos (U/ E/ DF/ M = República Federativa do Brasil);
Art. 150, VI, “a”, CF/88: os entes políticos não podem tributar uns aos outros por meio de impostos;
Tipo de imunidade Subjetiva, pois se refere à pessoas jurídicas de direito público interno (entes políticos);
Para o STF, essa imunidade abrange todos os impostos, não só os que tratam de renda, patrimônio e serviços, como é previsto pela alínea “a” do Art. 150 da CF.
Valores:
- Preservar o pacto federativo (federalismo);
	. Harmonia/ Autonomia
	. Indissolúvel;
	. Isonomia entre os entes;
- Capacidade Contributiva: os entes não possuem capacidade contributiva, pois todo o seu dinheiro já está afetado aos serviços públicos;
Abrangência restrita somente aos impostos
- Ex.: O município não pode cobrar IPTU de um imóvel da União, mas, sobre este mesmo imóvel, poderá incidir taxa de coleta de lixo.
Imunidade Recíproca entre Autarquias e Fundações
Art. 150, § 2º, CF/88;
Autarquias e Fundações Públicas Instituídos pelo Poder Público
Extensão dos entes políticos e sua respectiva imunidade.
Tipo de Imunidade Subjetiva;
Interpretação: por ser uma garantia constitucional, a imunidade é interpretada de forma Extensiva, analógica e ampla;
- “In dubio pró contribuinte”;
- Essa interpretação abrange:
	. Agências Executivas (IMETRO);
	. Agências Reguladoras (ANATEL/ ANVISA);
	. Associações Públicas (Consócios);
É uma imunidade condicionada (finalidades essenciais ou pelo menos relacionadas);
NÃO ESTÃO ABRANGIDOS PELA IMUNIDADE RECÍPROCA
	Art. 150, VI, § 3º, CF/88
	Atividade Econômica
	Atividade Remunerada por Preço Público
	Promitente comprador de bem imóvel público
Atividade Econômica Regida pelo Direito Privado
Empresas públicas;
Sociedade de economia mista;
Concessionárias;
Atividade Remunerada por Preço Público
Preço público ≠ Taxa
 Tarifa
Exceção Jurisprudencial: Empresas públicas e Sociedade de economia mista que prestem serviço público exclusivos ou obrigatórios podem gozar de imunidade.
	Regra ≠ Exceção
	Empresas públicas e Sociedade de Economia Mista NÃO estão abrangidas pela imunidadeEmpresas públicas e Sociedade de economia mista que prestem serviço público exclusivos ou obrigatórios podem gozar de imunidade.
Não Abrange o Promitente Comprador de Bem Imóvel Público
Garantia: contrato de promessa de Compra e Venda;
Quando o promitente comprador é um particular, não se está imune do pagamento do ITBI e IPTU ao assumir a promessa de compra e venda desses imóveis;
Em se tratando de bem imóvel público e promitente comprador público, o ITBI não será devido, assim como o IPTU.
Em se tratando de Impostos Indiretos, a lógica da imunidade nem sempre funciona.
- Ex.: União comprando carro de concessionária: a concessionária repassa o IPI e o ICMS para o consumidor, que neste caso é a União, e esta goza de imunidade.
- Ex.: Templo religioso vende livros, e por gozar de imunidade, não paga e nem repassa para o consumidor o IPI e o ICMS.
Súmula 591 do STF: a imunidade ou a isenção tributária do comprador não se estende ao produtor, contribuinte do imposto sobre produtos industrializados (estende essa súmula para o ICMS também).
Imunidade Tributária Religiosa
Laicismo: não admite sinais religiosos em repartições públicas; tolera a religião, porém o agente público não pode ser religioso;
Laicidade: respeita a religião; o agente pode ser religioso; o Estado é neutro, não adota religião oficial; Art. 1º I da CF/88;
Direitos garantidos por meio da imunidade religiosa: Art. 5º, VII, VIII da CF/88; Art. 210 da CF/88.
Previsão do Art. 150, VI, “b” e §4º da CF/88: refere-se estritamente à impostos ligados a finalidades essenciais;
Imunidade tributária subjetiva: pessoas jurídicas (organizações religiosas) – Art. 44, IV do CC/02.
Interpretação Extensiva:
Templos
Residência do líder
Convento
Seminário
Casa paroquial
Estacionamento*O dinheiro deve ser destinado/revertido para a finalidade, e não pode haver violação ao princípio da Livre Concorrência.
Livraria
Lanchonete
Imóveis alugados
Segundo o STF, as lojas maçônicas não são religiosas, são Entidades de Assistência Social.
Imunidade dos - Partidos políticos (Fundações);
 - Entidades dos trabalhadores;
 - Entidades Educacionais (sem fins lucrativos);
 - Entidades de Assistência Social (sem fins lucrativos).
Art. 150, VI, “c” c/c §4º da CF/88
Os entes podem cobrar IMPOSTOS dos institutos listados, desde que estes impostos sejam relacionados à finalidade essencial, logo é uma imunidade condicionada;
-Salvo exceção da Imunidade Recíproca dos Entes Federados, todas as outras são condicionadas.
Tipo de Imunidade Subjetiva;
Partidos Políticos
É instituído pelo constituinte para proteger o Estado Democrático de Direito;
Art. 17, CF/88: gozam de ampla liberdade para criação e extinção;
Não exerce atividade lucrativa, logo não possui capacidade econômica/ contributiva;
Registro no TSE e no Cartório de Registro de Pessoa Jurídica;
Os partidos são PJ’s de direito público 
- Art. 44, V, CC/02: considera de direito privado.
Sindicatos Obreiros
O constituinte institui o sindicato dos trabalhadores, mas não os patronais, em uma tentativa de proteger e fortalecer os direitos sociais e de liberdade sindical;
O sindicato exerce funções públicas sem nenhum vínculo econômico, logo não tem capacidade contributiva;
A garantia da imunidade deve ser interpretada extensivamente, logo CUT, FEDERAÇÕES, CONFEDERAÇÕES também gozam de imunidade.
Entidades Educacionais
Ensino é uma função do Estado; Atividade do 3º setor;
Imunidade NÃO AUTO-APLICÁVEL.
- Art. 146, II, “a”: é função da LC regular a limitação constitucional de tributar; logo, os requisitos exigidos no Art. 150, VI, “c” da CF devem ser previstos por lei complementar (Art. 14, CTN).
Sem fins lucrativos: significa que o dinheiro não pode ser revertido para os administradores, mas sim para as finalidades essenciais;
Essa entidade pode se constituir na forma de Organização Social, Fundações, Associações, ONGS, etc.
Entidades de assistência social
Função estatal exercida pela sociedade civil;
Imunidade NÃO AUTO-APLICAVEL (garantia constitucional prevista em norma de eficácia limitada);
Atividade relacionada com finalidade essencial;
Sem fins lucrativos;
Súmula 724 do STF: "Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, "c", da Constituição, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado das atividades essenciais de tais entidades". 
	Entidades Abertas de Previdência Privada
	Entidades Fechadas de Previdência Privada
	Não há que se falar em imunidade, pois os fundos de previdência, quando abertos, visam e obtêm lucros.
	Fundo de Pensões;
Quando o empregado NÃO CONTRIBUI, há imunidade tributária;
Quando houver contribuições por parte do Empregado e Empregador, concomitantemente, a jurisprudência não reconhece a imunidade;
Súmula 730, STF: “A imunidade tributária conferida a instituições de assistência social sem fins lucrativos pelo art. 150, VI, «c», da Constituição, somente alcança as entidades fechadas de previdência social privada se não houver contribuição dos beneficiários”
Requisitos do Art. 14 do CTN
Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é subordinado à observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele referidas:
I – Não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título; 
II - Aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais;
III - Manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão.
Não pode haver distribuição de lucro, renda ou patrimônio para os seus administradores – “sem fins lucrativos”;
Os gastos para a manutenção dos objetivos institucionais devem ser realizados no país ou no seu interesse;
Escrituração contábil realizada de maneira perfeita e clara;
Imunidade das entidades Sociais para as Contribuições da Seguridade Social
Art. 195, §7º da CF/88;
O legislador usa o termo “ISENÇÃO” de forma equivocada; trata-se de “IMUNIDADE”.
Entidade Educacional não goza dessa imunidade.
Imunidade Cultural (de Imprensa)
Art. 150, VI, “d”, CF/88;
Os entes não podem cobrar impostos sobre:
- Livros;
- Jornais;
- Periódicos;
- Papel (insumo) utilizado na confecção desses veículos de pensamento;
Tipo de Imunidade Objetiva, pois recai sobre bens/ objetos/ operações de confecção, compra e venda, exportação e importação desses veículos;
Mídias:
-Escrita É abrangida pela imunidade.
- Vista;Não são abrangidas pela imunidade.
- Falada;
O posicionamento do STF não teve efeito vinculante; ainda que o STF seja contra a atribuição da imunidade para os livros eletrônicos, os tribunais estão decidindo discricionariamente.
- Eletrônica 
Não abrange:
- Encartes comerciais;
- Livros que não propagam conhecimento;
- Apesar do papel gozar de imunidade, se destinado à produção de cadernos, agendas, ou outros produtos que não os veículos de pensamentos listados pela lei, não haverá imunidade nestes casos.
Papel (Insumo) - Sumula 657 do STF: há uma imunidade para todos os tipos de papel, inclusive papel e filme fotográfico;
- Não inclui tinta, plástico, cola, etc.
Imunidade Musical
EC nº 75 de 2013;
Art. 150, VI, “e”, CF/88;
Fonograma e Vídeo-fonograma: obra sonora materializada em CD ou LP; os vídeos misturam o sonoro com recursos visuais – DVD;
Produzidos no Brasil: Medida econômica de caráter protetivo;
Obra líteromusical: Sarais; poesia cantada;
Autores brasileiros OU
Interpretes brasileiro;
Suporte material: pois a imunidade abrange não só a obra em sim (inclui CD, DVD, LP, MP3, BlueRey, etc.)
Finalidade:
- Combater a pirataria;
- Prestigio dos artistas nacionais;
- Proteção ao produto nacional;
- Proporcionar o acesso à cultura para as classes de baixos recursos;
Tipo de Imunidade Objetiva;
Exceção: Há incidência de impostos na atividadede Replicação de mídia óptica de leitura a laser.

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