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Apostila Dimensionamento de Condutores e Eletrodutos original[1]

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS EM BAIXA TENSÃO 
Curso de Extensão - 2004 
Prof. Robledo Fernandes Carazzai 
 
FACULDADE PITÁGORAS DE LONDRINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIMENSIONAMENTO DE 
CONDUTORES, ELETRODUTOS E 
ATERRAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS EM BAIXA TENSÃO 
2014 
Prof. Robledo Fernandes Carazzai 
UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ – UNOPAR 
1 
 
 
 
 Esta apostila tem como objetivo orientar como fazer o levantamento de carga elétrica 
projetada e especificar como fazer as especificações dos condutores e eletrodutos a serem 
utilizados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos. Fazer ou 
não fazer algo só depende de nossa vontade e perseverança." (Albert Einstein) 
 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS EM BAIXA TENSÃO 
2014 
Prof. Robledo Fernandes Carazzai 
UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ – UNOPAR 
2 
 
 
1. Descriminação de cargas projetadas conforme tipo de utilização ............................................... 3 
1.1. Iluminação ............................................................................................................................ 3 
1.2. Tomadas ............................................................................................................................... 3 
1.2.1. Tomadas de uso geral (TUG) ....................................................................................... 3 
1.2.2. Tomada de uso específico (TUE)................................................................................. 4 
2. Divisão das cargas por circuito .................................................................................................... 4 
3. Condutores ................................................................................................................................... 5 
3.1. Dimensionamento dos condutores do circuito .......................................................................... 6 
3.1.1. Dimensionamento do condutor da fase do circuito por queda de tensão ........................... 6 
3.1.2. Dimensionamento do condutor de fase do circuito por capacidade de corrente 
(ampacidade) ................................................................................................................................ 9 
3.1.3. Dimensionamento do condutor neutro do circuito ........................................................... 10 
3.1.4. Dimensionamento do condutor de proteção ..................................................................... 10 
4. Dimensionamento dos disjuntores ............................................................................................. 10 
4.1. Dimensionamento dos disjuntores de circuitos terminais ....................................................... 11 
4.2. Dimensionamento do disjuntor de circuito de distribuição .................................................... 11 
5. Dimensionamento da entrada de serviço ................................................................................... 11 
5.1. Aterramento da entrada de serviço ..................................................................................... 11 
6. Dimensionamento de eletrodutos ............................................................................................... 12 
7. Dimensionamento do quadro de distribuição............................................................................. 12 
7.2. Dimensionamento dos barramentos do quadro ....................................................................... 13 
7.1 Configurações de quadros de distribuição ............................................................................... 13 
ANEXO A .......................................................................................................................................... 14 
ANEXO B .......................................................................................................................................... 14 
ANEXO C .......................................................................................................................................... 14 
ANEXO D .......................................................................................................................................... 15 
ANEXO E .......................................................................................................................................... 15 
ANEXO F .......................................................................................................................................... 16 
ANEXO G .......................................................................................................................................... 16 
ANEXO H .......................................................................................................................................... 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS EM BAIXA TENSÃO 
2014 
Prof. Robledo Fernandes Carazzai 
UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ – UNOPAR 
3 
 
1. Descriminação de cargas projetadas conforme tipo de utilização 
 
A seguir serão descritos a classificação dos pontos elétricos de utilização. 
1.1. Iluminação 
 
A potência consumida em cada ponto de iluminação será a potência indicada nas lâmpadas 
instaladas multiplicada pelo fator de potência indicado pelo fabricante (no caso de lâmpadas 
incandescentes o fator de potência é 1, no caso de lâmpadas fluorescentes a especificação está 
no reator). 
A potência de iluminação para cômodos ou dependências residenciais e acomodações de 
hotéis, motéis, dentre outros similares, deverão obedecer as seguintes características. 
 
ÁREA POTÊNCIA MÍNIMA 
≤ 6 m2 100 W 
≥ 6 m2 100 W para os primeiros 6 m2 mais 60 W para cada 4 m2 adicionais. 
Obs.: Com pelo menos um ponto de luz fixo no teto controlado por interruptor na parede. 
Em banheiros, caso haja pontos de luz na parede, instalar a uma distância mínima de 60 cm do 
boxe. 
1.2. Tomadas 
 
Em projetos de instalações elétricas utilizam-se dois tipos de nomenclaturas para identificar 
as tomadas. 
1. TOMADAS DE USO GERAL, chamadas de TUG; 
2. TOMADAS DE USO ESPECÍFICO, chamadas de TUE. 
1.2.1. Tomadas de uso geral (TUG) 
 
Em residências, hotéis, motéis e similares, as tomadas de uso geral devem der alocadas de 
acordo com os seguintes critérios: 
- Banheiros, pelo menos uma tomada junto ao lavatório, a uma distância mínima de 60 cm 
do boxe; 
- Cozinhas, copas, copas-cozinha, áreas de serviço, lavanderias e similares, no mínimo uma 
tomada para cada 3,5 m, ou fração de perímetro, sendo que acima de cada bancada com largura 
igual ou superior a 0,30 m, deve ser prevista pelo menos uma tomada; 
- Subsolos, garagens, sótãos, halls de escadarias, varandas, salas de manutenção, salas de 
bombas dentre outros similares, deve ser previsto no mínimo uma tomada. Os circuitos que 
atendam estes locais devem-se atribuir no mínimo 1000 VA. 
- Demais cômodos ou dependências, para áreas inferiores a 6 m
2
, pelo menos uma tomada, 
para áreas superiores a 6 m
2
, pelo menos uma tomada para cada 5 m, ou fração de perímetro, 
espaçadas uniformemente. 
As potências a serem distribuídas às tomadas de uso geral, também dependem das 
localizações das mesmas: 
- Banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinha, áreas de serviço, lavanderias e similares, no 
mínimo600 VA por tomada, até três tomadas, e 100 VA por tomada, para as excedentes, 
considerando cada cômodo em separado; 
- Demais cômodos ou dependências, no mínimo 100 VA por tomada. 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS EM BAIXA TENSÃO 
2014 
Prof. Robledo Fernandes Carazzai 
UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ – UNOPAR 
4 
 
1.2.2. Tomada de uso específico (TUE) 
 
Para determinar a potência das tomadas de uso específico deve-se atribuir a maior potência 
conhecida do determinado aparelho a ser alimentado. 
A alocação das TUE depende da necessidade de cada cômodo ou dependência, como 
chuveiros, máquinas de secar roupa, ar-condicionado, dentre outros. Devem ser instaladas no 
máximo a 1,5 m do local previsto para o equipamento a ser alimentado. 
A seguir encontra-se uma lista de potências médias de alguns equipamentos: 
 
Aparelhos Elétricos 
Potência 
Média 
(Watts) 
Aparelhos Elétricos 
Potência 
Média 
(Watts) 
ABRIDOR/AFIADOR 135 GELADEIRA 1 PORTA 200 
AFIADOR DE FACAS 20 GELADEIRA 2 PORTAS 300 
APARELHO DE SOM 3 EM 1 80 GRILL 900 
APRELHO DE SOM PEQUENO 20 IOGURTEIRA 26 
AQUECEDOR DE AMBIENTE 1550 LÂMPADA FLUORESCENTE COMPACTA - 11W 11 
AQUECEDOR DE MAMADEIRA 100 LÂMPADA FLUORESCENTE COMPACTA - 15 W 15 
AR CONDICIONADO 7.500 BTU 1000 LÂMPADA FLUORESCENTE COMPACTA - 23 W 23 
AR CONDICIONADO 10.000 BTU 1350 LÂMPADA INCANDESCENTE - 40 W 40 
AR CONDICIONADO 12.OOO BTU 1450 LÂMPADA FLUORESCENTE COMPACTA - 60 W 60 
AR CONDICIONADO 15.OOO BTU 2000 LÂMPADA INCANDESCENTE -100 W 100 
AR CONDICIONADO 18.OOO BTU 2100 LAVADORA DE LOUÇAS 1500 
ASPIRADOR DE PÓ 1000 LAVADORA DE ROUPAS 500 
BATEDEIRA 120 LIQUIDIFICADOR 300 
BOILER 50 e 60 L. 1500 MÁQUINA DE COSTURA 100 
BOILER 100 L. 2030 MÁQUINA DE FURAR 350 
BOILER 200 a 500 L. 3000 MICROCOMPUTADOR 120 
BOMBA D´ÀGUA 1/4 CV 420 MOEDOR DE CARNES 320 
BOMBA D`ÁGUA 1/2 CV 790 MOSQUITEIRO 80 
BOMBA D`ÁGUA 3/4 CV 700 MULTIPROCESSADOR 420 
BOMBA D`ÁGUA 1 CV 1140 NEBULIZADOR 40 
BOMBA AQUÁRIO GRANDE 10 OZONIZADOR 100 
BOMBA AQUÁRIO PEQUENO 5 PANELA ELÉTRICA 1100 
CAFETEIRA ELÉTRICA 600 OZONIZADOR 100 
CHURRASQUEIRA 3800 PIPOQUEIRA 1100 
CHUVEIRO ELÉTRICO 5000 RÁDIO ELÉTRICO GRANDE 45 
CIRCULADOR AR GRANDE 200 RÁDIO ELÉTRICO PEQUENO 10 
CIRCULADOR AR PEQ/MED 90 RÁDIO RELÓGIO 5 
CAFETEIRA ELÉTRICA 600 SAUNA 5000 
COMPUTADOR/IMPRESSORA/ESTABILIZADOR 180 SECADOR DE CABELO GRANDE 1400 
CORTADOR DE GRAMA GRANDE 1140 SECADOR DE CABELOS PEQUENO 600 
CORTADOR DE GRAMA PEQUENO 500 SECADORA DE ROUPA GRANDE 3500 
ENCERADEIRA 500 SECADORA DE ROUPA PEQUENA 1000 
ESCOVA DE DENTES ELÉTRICA 50 SECRETÁRIA ELETRÔNICA 20 
ESPREMEDOR DE FRUTAS 65 SORVETEIRA 15 
EXAUSTADOR FOGÃO 170 TORNEIRA ELÉTRICA 3500 
EXAUSTOR PAREDE 110 TORRADEIRA 800 
FACA ELÉTRICA 220 TV EM CORES - 14" 60 
FERRO ELÉTRICO AUTOMÁTICO 1000 TV EM CORES - 18" 70 
FOGÃO COMUM 60 TV EM CORES - 20" 90 
FOGÃO ELÉTRICO 4 CHAPAS 9120 TV EM CORES - 29" 110 
FORNO À RESISTÊNCIA 1500 TV EM BRANCO E PRETO 40 
FORNO À RESISTÊNCIA PEQUENO 800 TV PORTÁTIL 40 
FORNO MICROONDAS 1200 VENTILADOR DE TETO 120 
FREEZER VERT./HORIZ. 400 VENTILADOR PEQUENO 65 
FRIGOBAR 70 VÍDEO CASSETE 10 
FRITADEIRA ELÉTRICA 1000 VÍDEO GAME 15 
Obs.: Caso seja utilizado algum aparelho com potência expressa em HP, 1 HP = 750 W. 
2. Divisão das cargas por circuito 
 
O projeto elétrico deve ser dividido em circuitos, pelos quais serão alimentados os pontos 
de utilização onde serão instaladas as cargas. Os circuitos devem utilizar sempre o mesmo 
condutor e devem estar ligados a um dispositivo de proteção (disjuntor termoelétrico). 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS EM BAIXA TENSÃO 
2014 
Prof. Robledo Fernandes Carazzai 
UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ – UNOPAR 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nos sistemas polifásicos, os circuitos devem ser distribuídos de modo a assegurar o melhor 
equilíbrio de carga entre fases. 
Na prática, faz-se a divisão dos circuitos de tal forma que cada um tenha uma potência de 
no máximo 2500 VA na tensão de 127 V ou 4300 VA na tensão de 220 V. 
 
 Os circuitos de iluminação devem ser separados dos circuitos de tomadas. 
Em residências, hotéis, motéis e similares devem ser observadas as seguintes restrições: 
 - Prever circuitos independentes para aparelhos de potência igual ou superior a 1500 VA, 
sendo permitida a alimentação de mais de um aparelho do mesmo tipo através de um só 
circuito; 
 - Proteções dos circuitos de aquecimento ou condicionamento de ar podem ser agrupadas 
no quadro de distribuição geral ou num quadro separado; 
 - Quando um mesmo alimentador abastece vários aparelhos individuais de ar-condicionado, 
deve haver uma proteção para o alimentador geral e uma proteção junto a cada aparelho, caso 
este não possua proteção interna própria. 
 
 Cada circuito terá seu próprio condutor neutro. 
 Em lojas, residências e escritórios, os circuitos de distribuições devem obedecer às 
seguintes restrições mínimas: 
 - Residências: 1 circuito para cada 60 m
2
 ou fração; 
 - Lojas e escritórios: 1 circuito para cada 50 m
2
 ou fração. 
3. Condutores 
 
Os condutores utilizados em instalações elétricas normalmente são de cobre com 
isolamento de PVC(cloreto de polivinil), EPR(Etileno-Propileno) ou XLPE(Polietileno 
Reticulado). 
A NRB-5410, que é a norma que regulamenta os projetos de instalações elétricas, 
estabelece que as seções mínimas para circuitos de iluminação e de força são os seguintes: 
 
 
Tipo do Circuito Seção Mínima ( mm
2
) 
Iluminação 1,5 
Força 2,5 
 
 
O dimensionamento dos condutores da fase de cada circuito será feito utilizando-se o 
critério de queda de tensão e o critério de capacidade de corrente. O dimensionamento do 
condutor neutro e do condutor de proteção depende da seção do condutor da fase. 
QM QD 
CARGA 
Circuito de Distribuição Circuito Terminal 
QM – Quadro de Medição 
QD – Quadro Distribuição 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS EM BAIXA TENSÃO 
2014 
Prof. Robledo Fernandes Carazzai 
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6 
 
Os condutores de baixa tensão são normalmente comercializados em rolos de 100 metros 
em várias cores, que em uma instalação elétrica devem seguir as seguintes recomendações: 
 
Condutor Cor 
Fase Preto, Branco, Vermelho ou Cinza 
Neutro Azul-Claro 
Condutor de Proteção Verde ou Verde e Amarelo 
3.1. Dimensionamento dos condutores do circuito 
 
A seguir será exposto como fazer o dimensionamento de cada um dos condutores de um 
circuito, o condutor da fase, do neutro e do condutor de proteção. 
3.1.1. Dimensionamento do condutor da fase do circuito por queda de 
tensão 
 
Antes de iniciar o dimensionamento deve-se apenas relembrar algumas equações que serão 
utilizadas para deduzir a fórmula final da seção do condutor de cada circuito. 
A primeira equação é a para determinar a resistência do condutor: 
 
S
l
R .
 
onde R – resistência do condutor em Ω 
  – resistividade em 
m
mm
2 
 l – comprimento do condutor em m 
 
 S – seção transversal do condutor em mm2 
Obs.: A resistividade do cobre é 
m
mm
Cu
2
.
58
1 

 
 
A segunda equação é a da “Lei de Ohm”: 
 
IRU .
 
 
onde U – tensão em V 
 R – resistência em Ω 
 I – corrente em A 
 
A terceira equação é a da potência: 
 
IUP .
 
 
onde P – potência em W ou VA 
 U – tensão em V 
 I – corrente em A 
 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS EM BAIXA TENSÃO 
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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ – UNOPAR 
7 
 
Fazendo a composição das equações da “Lei de Ohm” e da potência pode-se obter: 
 
R
P U
2

 e 
IRP
2
.
 
 
Pela norma NBR-5410 admite-se uma quedade tensão de até 2% para circuitos terminais. 
 
 
 
Portanto, representando um circuito de uma instalação elétrica como um circuito 
simplificado, pode-se representar da seguinte forma: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 onde Us – fonte alimentadora em V 
 Rc – resistência do condutor em Ω 
 Z – resistência da carga em Ω 
 Uc – tensão consumida pelo condutor 
 Uz – tensão na carga 
 
Observação: o condutor terá duas vezes a distância do quadro de distribuição até a carga, porque 
a corrente terá que percorrer o caminho de ida e volta. Por isso a Rc será calculada pela seguinte 
equação: 
i
S
l
Rc ...2 
 
 
 Como a queda de tensão e(%) é a tensão no condutor sobre a carga total, teremos que 
 
    
i
i
ee
R
R
U
U
t
c
s
c
.
.
%%
 
QD 
CARGA 
Circuito Terminal 
QD – Quadro Distribuição 
e(%)=2% 
+ Uc - + 
 
 
 
Uz 
 
 
 
- 
 
 
Z 
 
 
 Rc 
 
+ 
 
 
 
Us 
 
 
- 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS EM BAIXA TENSÃO 
2014 
Prof. Robledo Fernandes Carazzai 
UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ – UNOPAR 
8 
 
    















i
i
S
l
e
i
i
S
l
e
RR tt .
1
....2%
.
...2
% 

 
 
    
P
S
l
e
S
l
e
UR st
2
.
..2%
.
..2% 
 
 
U sS
Pl
e
2
.
.
..2% 
 
 
 Portanto teremos que a seção do condutor será: 
 
 
  
N
NN
s
lPlPlPlP
Ue
S
1
3322112
........
.%
1
..2 
 
 
 Pela norma NBR-5410 admite-se uma queda de tensão de até 2% para o circuito de 
distribuição. 
 Para o cálculo da seção do condutor de distribuição supõe-se que toda a carga esteja situada 
dentro do quadro de distribuição, ou seja, a distância a ser considerada é a distância do quadro 
de medição (QM) ao quadro de distribuição (QD). Caso o circuito de distribuição seja trifásico, 
a potência que deverá ser utilizada para efeito de cálculo será a potência total dos circuitos 
terminais multiplicada pelo fator 
3
, a tensão utilizada será 220V e o 
cos
 considerar igual a 
1 que é o pior caso. 
cos.3..IUPcd 
 
Portanto, para se calcular o dimensionamento para circuito trifásico, utilizar a equação abaixo: 
 
 
  
N
NN
s
lPlPlPlP
Ue
S
1
3322112
........
.3.%
1
..2  
 
 
EXERCÍCIOS 
 
1 – Para o esboço de um projeto elétrico representado abaixo, calcule qual será a seção do 
condutor para uma queda de tensão de 2%, utilizando uma alimentação para o circuito de 110 V. 
 
 
 
QD 
100 W 600 W 40 W 
15 m 5 m 5 m 
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9 
 
2 – Calcule a seção do condutor para o circuito do exercício anterior se a alimentação for de 
220V. 
 
 
3 – Calcule as seções do condutores dos circuitos abaixo, admitindo-se uma queda de tensão de 
1% para o circuito de distribuição e de 2% para o circuito terminal, com uma alimentação de 
110V. 
 
 
 
 
3.1.2. Dimensionamento do condutor de fase do circuito por capacidade 
de corrente (ampacidade) 
 
 Para fazer o cálculo da seção do condutor de acordo com a capacidade de corrente, deve-se 
somar todas as potências dos pontos de utilização do circuito e utilizar a equação de potência 
com fator de potência: 
cos.U
P
I 
 
 onde I – corrente elétrica em A 
 P – potência total do circuito 
 
cos
 – fator de potência 
 
 O fator de potência para iluminação é 1, já para circuitos de força (tomadas) é de 0,8, ao 
menos que o aparelho que será ligado a esta tomada seja com certeza totalmente resistivo. 
 Tendo calculado a corrente do circuito, deve-se consultar a tabela do Anexo A. 
 O dimensionamento do condutor da fase prevalecerá o de maior seção, comparando-se os 
dois critérios, o de queda de tensão e o de capacidade de corrente. 
 Lembrando que o se o circuito de distribuição for trifásico a potência utilizada nos cálculos 
será a potência total dos circuitos terminais multiplicada por 
3
, a tensão utilizada de 220V e o 
cos
 igual a 1 que é o pior caso, portanto: 
cos.3.U
P
I 
 
 
QD 
100 W 200 W 600 W 
60 m 15 m 5 m 3 m 2,5 m 
QM 
 300 W 
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3.1.3. Dimensionamento do condutor neutro do circuito 
 
 O condutor neutro terá sua seção definida utilizando-se como parâmetro a seção do condutor 
da fase de cada circuito conforme a tabela do Anexo B. 
3.1.4. Dimensionamento do condutor de proteção 
 
 O condutor de proteção terá sua seção definida utilizando-se como parâmetro a seção do 
condutor da fase de cada circuito conforme a tabela do Anexo C. 
4. Dimensionamento dos disjuntores 
 
Para se garantir o bom funcionamento de uma instalação elétrica em quais quer condições, 
deve-se pensar em proteger as pessoas que a utilizam, os equipamentos nela conectados e a rede 
elétrica de alimentação de riscos provenientes de alterações de correntes, está é a função de um 
disjuntor. 
Os disjuntores podem ser termomagnéticos e diferencial-residuais. O termomagnético tem 
como função principal proteger a instalação de sobre-correntes, já o diferencial-residual 
proteger as pessoas que utilizam a energia elétrica, e não, a instalação. 
O disjuntor termomagnético é tem um disparador térmico, bimetálico de sobrecargas, que 
com a sobre-corrente o material bimetálico aquece sofrendo uma deformação retirando a 
alimentação do circuito, ao voltar a temperatura de operação, o mesmo retorna a alimentação do 
circuito. 
 O disjuntor diferencial-residual mede a corrente que entra e sai do circuito, caso haja alguma 
fuga para a terra haverá uma diferença entre as correntes que serão detectadas pelo disjuntor que 
cortará a alimentação do circuito. As sensibilidades destes disjuntores variam de 30mA a 
500mA. Mas este dispositivo deve ter sua sensibilidade bem dimensionada, pois a qualidade da 
instalação pode comprometer seu funcionamento. 
 
A NB-3 (Norma Brasileira 3) recomenda: 
A utilização de proteção diferencial residual (disjuntor) de alta sensibilidade em circuitos 
terminais que sirvam a: 
 Tomadas de corrente em cozinhas, lavanderias, locais com pisos e/ou revestimentos não 
isolantes e áreas externas; 
 Tomadas de corrente que, embora instaladas em áreas internas, possam alimentar 
equipamentos de uso em áreas externas; 
 Aparelhos de iluminação instalados em áreas externas. 
 A NB-3 exige: 
 A utilização de proteção diferencial residual (disjuntor) de alta sensibilidade: 
 Em instalações alimentadas por rede de distribuição pública em baixa tensão, onde não 
puder ser garantida a integridade do condutor PEN (proteção + neutro); 
 Em circuitos de tomadas de corrente em banheiros. 
Nota: Os circuitos não relacionados nas recomendações e exigências acima serão protegidos 
por disjuntores termomagnéticos (DTM). 
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4.1. Dimensionamento dos disjuntores de circuitos terminais 
 
 Os disjuntores de circuitos terminais devem ser determinados através da corrente calculada 
através da potência dos pontos de utilizaçãodo circuito, tomando sempre cuidado para não 
ultrapassar a máxima corrente suportada pelo condutor. 
4.2. Dimensionamento do disjuntor de circuito de distribuição 
 
 Os disjuntores de circuitos de distribuição deve ser determinado através da corrente 
calculada através da potência total dos circuitos, no caso de circuito trifásico não esquecer do 
fator de potência 
3
, a alimentação será de 220 V, levando ainda em consideração o fator de 
demanda da edificação, que estão relacionados de acordo com o tipo de edificação na tabela do 
Anexo D. 
 A potência total deve ser multiplicada pelo fator de demanda e por um fator de segurança, 
podendo ser considerado 1,20, para então poder ser definido a capacidade de corrente do 
disjuntor em questão, não esquecendo que como será um circuito trifásico, deve-se dividir a 
corrente por 
3
 e a alimentação, no caso U, será de 220 V. No Anexo E estão alguns 
disjuntores comerciais. 
5. Dimensionamento da entrada de serviço 
 
As entradas de serviço são dimensionadas através da potência total do quadro de 
distribuição, os padrões monofásicos e bifásicos estão em desuso, com a finalidade de não 
desequilibrar as fases do transformador da operadora. São utilizadas entradas de serviços 
monofásicos e bifásicos quando o projetista da rede primária, ou seja, de alta tensão, já define os 
padrões de entrada de cada terreno, sendo de responsabilidade do projetista fazer o equilíbrio 
das fases dos transformadores da rede primária. Os padrões de entrada de energia utilizados pela 
COPEL estão descritos no Anexo F. 
Portanto as entradas normalmente utilizadas são acima de 50 A trifásica. 
5.1. Aterramento da entrada de serviço 
 
O eletrodo de terra deverá apresentar a menor resistência de contato possível, devendo ser 
da ordem de 5 Ω e nunca ultrapassar 25 Ω, durante o ano todo. Deverão ser enterradas quantas 
hastes forem necessárias interligadas umas com as outras até que se atinja um valor aceitável da 
resistência de aterramento. 
As prescrições a seguir são aplicáveis às instalações da entrada de serviço. Para as 
instalações elétricas internas, deverão ser adotados os esquemas de aterramento que melhor se 
adaptem a essas instalações, observando as orientações da NBR 5410. 
- O neutro do ramal de entrada deverá ser aterrado num ponto único, junto com o 
aterramento da caixa do medidor, empregando-se, no mínimo, um eletrodo de terra. 
- As partes metálicas da entrada de serviço que estiverem sujeitas a energização deverão 
ser permanentemente ligadas a terra. 
- O condutor de aterramento deverá ser tão curto e retilíneo quanto possível, sem emenda 
e não deverá ter dispositivo que possa causar sua interrupção. 
- O condutor de aterramento deverá ser dimensionado conforme a categoria de 
atendimento constante da Tabela do Anexo F. 
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- O condutor de aterramento deverá ser protegido mecanicamente por meio de eletroduto, 
preferencialmente, de PVC rígido. 
- Quando for utilizado eletroduto de aço, o condutor de aterramento deverá ser conectado 
ao mesmo em ambas as extremidades. 
- Quando o condutor de aterramento for de cobre, de bitola até 10 mm2, o aterramento do 
neutro e da caixa do medidor poderá ser feito através deste mesmo condutor. 
- Quando o condutor de aterramento for de cobre, de bitola superior a 10 mm2, ou de aço-
cobre, a sua conexão com o condutor neutro deverá ser feita através de conector do tipo 
parafuso e a sua ligação à caixa do medidor deverá ser feita com condutor de cobre de 
bitola 10 mm
2
. 
 
Eletrodos de Aterramento 
TIPO DIMENSÕES MÍNIMAS OBSERVAÇÕES 
Tubo de aço zincado 2,40 m de comprimento e diâmetro 
nominal de 25 cm 
Enterramento 
totalmente vertical 
Perfil de aço zincado Cantoneira de 20 mm x 20 mm x 3 mm 
com 2,40 m de comprimento 
Haste de aço zincado Diâmetro de 15 mm com 2,00 m ou 2,40 
m de comprimento Haste de aço revestida de cobre 
Haste de cobre 
Fita de cobre 25 mm
2
 de seção, 3 mm de espessura e 10 
m de comprimento 
Profundidade 
mínima de 0,60 m 
na posição vertical 
Fita de aço galvanizado 100 mm
2
 de seção, 3 mm de espessura e 
10 m de comprimento 
Cabo de cobre 25 mm
2
 de seção e 10 m de comprimento 
Profundidade 
mínima de 0,60 
Cabo de aço zincado 95 mm
2
 de seção e 10 metros de 
comprimento 
Cabo de aço cobreado 50 mm
2
 de seção e 10 de comprimento 
6. Dimensionamento de eletrodutos 
Os eletrodutos serão dimensionados de acordo com a quantidade de cabos que serão 
instalados no mesmo. O dimensionamento é feito de acordo com a tabela do Anexo G. 
Calculando-se toda a área ocupada pelos cabos não deve exceder a 40 % da área útil do 
eletroduto. 
7. Dimensionamento do quadro de distribuição 
Para dimensionar o quadro de distribuição, é necessário que saiba quantos disjuntores serão 
utilizados e suas especificações, principalmente sobre dimensões, caso não se enquadre nos 
padrões. 
Os quadros utilizados são padrões de acordo com o número e capacidade de disjuntores. 
 
 
 
 
 
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7.2. Dimensionamento dos barramentos do quadro 
 
 Na saída do disjuntor geral no quadro distribuição para os disjuntores dos circuitos terminais 
são utilizados barramentos de cobre, que devem ser especificados conforme tabela a seguir. 
 
Seção Transversal ( mm ) Corrente ( A ) 
12,4 x 1,58 60 
25,4 x 1,58 120 
25,4 x 2,381 170 
7.1 Configurações de quadros de distribuição 
 
 Ligação Monofásica Ligação Bifásica Ligação Trifásica 
 
 
EXERCÍCIO 
 
1 – Para o seguinte esquemático de instalação elétrica, dimensione os condutores, disjuntores 
e ramal de entrada. 
 
 
 
2 – Faça o dimensionamento de condutores, disjuntores e ramal de entrada da planta baixa do 
Anexo H. 
QDI 
QM 
750 
W 
600 
W 
3500 
W 
1200 
W 
3500 
W 
500 
W 
600 
W 
600 
W 
QDS 
10m 5m 6m 3m 
 3 m 6m 3m 2m 4m 
25m 
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ANEXO A 
 Tabela de dimensionamento de condutores da fase por capacidade de corrente. 
 
 CAPACIDADE DE CORRENTE (A) 
Seção Nominal 
( mm
2
 ) 
Dois condutores 
carregados 
Três condutores 
carregados 
1.5 17,5 15,5 
2.5 24 21 
4 32 28 
6 41 36 
10 57 50 
16 76 68 
25 101 89 
35 125 111 
50 151 134 
95 232 207 
120 269 239 
150 309 272 
185 353 310 
240 415 364 
300 473 419 
400 566 502 
500 651 578 
ANEXO B 
Tabela de dimensionamento de condutores neutro, onde S é a seção do condutor da fase. 
 
Seção dos condutores-fase 
( mm
2
 ) 
Seção mínima do 
condutor neutro 
( mm
2
 ) 
S ≤ 25 S 
35 25 
50 25 
70 35 
95 50 
120 70 
150 70 
185 95 
240 120 
300 150 
400 185 
ANEXO C 
Tabela de dimensionamento de condutores de proteção, onde S é a seção do condutor da fase. 
 
Seção dos condutores-fase 
( mm
2
 ) 
Seção mínima do condutor de proteção 
( mm
2
 ) 
S ≤ 16 S 
16 ≤ S ≤ 35 16 
S > 35 S/2 
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15ANEXO D 
Tipo de Carga 
Potência Instalada 
(W) 
Fator de 
Demanda(%) 
Residência (Casas e apartamentos) Até 1000 
1000-2000 
2000-3000 
3000-4000 
4000-5000 
5000-6000 
6000-7000 
7000-8000 
8000-9000 
9000-10000 
Acima de 10000 
86 
75 
66 
59 
52 
45 
40 
35 
31 
27 
24 
Auditórios, salões de exposição e semelhantes 86 
Bancos 86 
Barbearias, salões de beleza 86 
Clubes e semelhantes 86 
Escolas e semelhantes Até 12000 
Acima de 12000 
86 
50 
Escritórios Até 20000 
Acima de 20000 
86 
70 
Garagens, área de serviço e semelhantes 86 
Hospitais, casas de saúde e semelhantes Até 50000 
Acima de 50000 
40 
20 
Hotéis, motéis e semelhantes Até 20000 
21000 a 100000 
Acima de 100000 
50 
40 
30 
Igrejas e semelhantes 86 
Lojas, supermercados e semelhantes 86 
Restaurantes e semelhantes 86 
Quartéis e semelhantes Até 15000 
Acima de 15000 
100 
40 
ANEXO E 
Disjuntores Termomagnéticos 
Corrente 
(A) 
TQC 
CÓDIGOS 
 1 POLO 2 PÓLOS 3 PÓLOS 
10 TQC1210 TQC2410 TQC3410 
15 TQC1215 TQC2415 TQC3415 
20 TQC1220 TQC2420 TQC3420 
25 TQC1225 TQC2425 TQC3425 
30 TQC1230 TQC2430 TQC3430 
35 TQC1235 TQC2435 TQC3435 
40 TQC1240 TQC2440 TQC3440 
45 TQC1245 TQC2445 TQC3445 
50 TQC1250 TQC2450 TQC3450 
60 TQC1260 TQC2460 TQC3460 
70 TQC1270 TQC2470B TQC3470B 
90 TQC1290 TQC2490B TQC3490B 
100 TQC12100 TQC24100B TQC34100B 
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16 
 
Disjuntor Diferencial-Residual 
Sensibilidade 
(A) 
Corrente 
Nominal (A) 
2 MÓDULOS 4 MÓDULOS 
30 mA 25 BDC225/030 BPC425/030 
 40 BDC240/030 BPC440/030 
 63 BPC263/030 BPC463/030 
 80 BPC280/030 BPC480/030 
 100 BPC2100/030 BPC4100/030 
300mA 25 BDC225/300 BPC425/300 
 40 BDC240/300 BPC440/300 
 63 BPC263/300 BPC463/300 
 80 BPC280/300 BPC480/300 
 100 BPC2100/300 BPC4100/300 
500 mA 25 BPC225/500 BPC425/500 
 40 BPC240/500 BPC440/500 
 63 BPC263/500 BPC463/500 
 80 BPC280/500 BPC480/500 
 100 BPC2100/500 BPC4100/500 
ANEXO F 
D
e
m
a
n
d
a
 
m
á
x
im
a
 
p
re
v
is
ta
 
(K
V
A
) 
D
is
ju
n
to
r 
(A
) Ramal de ligação 
Ramal 
Embutido ou 
Subterrâneo 
Aterramento 
Eletroduto do ramal 
de entrada 
Cobre Alumínio 
Cobre 
F(N) 
Cobre Aço-cobre 
PVC  
nominal 
Aço-
Carbono  
nominal 
mm
2 
mm
2
 AWG Mm
2
 mm
2
 AWG mm mm 
19 50 10 16 6 10 10 8 25 21 
26 70 10 16 4 25 16 4 40 33 
38 100 16 25 2 35(25) 16 4 40 33 
48 125 25 35 2 50(25) 25 2 60 50 
57 150 35 50 1/0 70(35) 35 1/0 60 50 
76 200 50 70 2/0 95(50) 60 1/0 75 62 
ANEXO G 
 Tabela para dimensionamento de eletroduto. 
 NÚMERO DE CONDUTORES 
Seção Nominal ( 
mm
2
 ) 
2 3 4 5 6 7 8 9 10 
1.5 16 16 16 16 16 16 20 20 20 
2.5 16 16 16 20 20 20 20 25 25 
4 20 20 25 25 25 25 25 32 32 
6 16 20 20 25 25 25 25 32 32 
10 20 20 25 25 32 32 32 40 40 
16 20 25 25 32 32 40 40 40 40 
25 25 32 32 40 40 40 50 50 50 
35 25 32 40 40 50 50 50 50 60 
50 32 40 40 50 50 60 60 60 75 
95 40 50 60 60 75 75 75 85 85 
120 50 50 60 75 75 75 85 85 - 
150 50 60 75 75 85 85 - - - 
185 50 75 75 85 85 - - - - 
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EQUIVALENCIA DE MEDIDAS DE DIÂMETRO DE ELETRODUTO 
(mm) 16 20 25 32 40 50 60 75 85 
(pol) 2/8 1/2 3/4 1 1.1/4 1.1/2 2 2.1/2 3 
ANEXO H

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