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UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE
ÁREA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE ENFERMAGEM
Projeto de pesquisa
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) no cuidado ao paciente portador de hanseníase: um estudo de caso baseado na teoria do autocuidado de Orem em um Centro de Referência.
Governador Valadares
2016
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IARA KIMBERLY GONSAGA SOARES
MARIA CLÁUDIA QUEIROZ SANTOS MACEDO
MARINA LUCIANA DE ALMEIDA SILVA
WAGNER JOSÉ FERREIRA DA SILVA
Projeto de pesquisa
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) no cuidado ao paciente portador de hanseníase: um estudo de caso baseado na teoria do autocuidado de Orem em um Centro de Referência.
Projeto de pesquisa submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Vale do Rio Doce como requisito para obtenção do grau de bacharelado em Enfermagem.
Orientadora: Flávia Rodrigues Pereira
Governador Valadares
2016
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SUMÁRIO
RESUMO	4
1 CARACTERIZAÇÃO E JUSTIFICATIVA	5
2 OBJETIVOS DA PESQUISA	8
2.1 OBJETIVO GERAL	8
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS	8
3 REFERENCIAL TEÓRICO	9
4 METODOLOGIA	16
5 COMITÊ DE ÉTICA	19
6 CRONOGRAMA	21
REFERÊNCIA	22
APÊNDICE	25
ANEXOS	30
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RESUMO
O presente projeto de pesquisa se propõe a descrever a importância das intervenções do enfermeiro, enquanto membro da equipe interdisciplinar, no cuidado ao paciente portador da hanseníase, a partir da implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) sob à luz da teoria do autocuidado de Dorothea Orem. Trata-se de um estudo de caso cuja amostra se comporá de um paciente portador de hanseníase multibacilar, maior de dezoito anos, que demande estímulo ao autocuidado, diagnosticado no Centro de Referência em Doenças Endêmicas e Programas Especiais Dr. Alexandre Castelo Branco–CREDEN-PES, unidade de atenção secundária do Sistema Único de Saúde do município de Governador Valadares, o mesmo será indicado pela equipe interdisciplinar que integra esse serviço. Ao se aplicar a Sistematização da Assistência de Enfermagem à luz da Teoria do Autocuidado de Orem pretende-se evidenciar a importância da atuação do profissional enfermeiro frente à equipe interdisciplinar no atendimento ao portador de hanseníase por meio da adesão do paciente em todas as fases do tratamento, sobretudo no autocuidado.
DESCRITORES: Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), hanseníase, autocuidado.
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1 CARACTERIZAÇÃO E JUSTIFICATIVA
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, de evolução lenta e está diretamente associada a condições sócio econômicas e de saúde. É uma das doenças mais antigas da história, sendo retratada nos relatos bíblicos como lepra, condição que denotava o castigo de Deus para com o seu portador em decorrência de sua conduta pecaminosa. Este estava fadado ao completo isolamento e era tido como imundo até os últimos dias de sua existência. Ainda no século XXI a hanseníase continua cercada de estigma e preconceito apesar da ampliação do conhecimento científico sobre o agravo, da disponibilização do tratamento e da cura.
Há uma conotação simbólica entre hanseníase e lepra que podem ser relacionadas às políticas isolacionistas implantadas no mundo e no Brasil, e às manifestações incapacitantes e deformantes da doença, que por anos levaram as pessoas atingidas à segregação familiar e social. Por ser histórica, há que se considerar todas as consequências por ela provocadas e instiga aprofundamento sob diferentes olhares da ciência(LEMOS; BARROS e PEREIRA, 2016).
Tal doença representa um importante problema de saúde pública no Brasil, não só pelo grande número de pessoas que acomete, mas também por seu potencial incapacitante (BRASIL, 2002). As incapacidades e deformidades são consequências de alterações neurológicas decorrentes de lesões nos nervos periféricos, tanto pela ação direta do bacilo quanto pelos estados reacionais, manifestam-se como dor e/ou espessamento neural, diminuição ou perda de sensibilidade e/ou da força motora, nas áreas com inervação afetada (SILVA et al.,2008).
Para evitar ou minimizar estas sérias repercussões, atividades básicas são preconizadas no Manual de Prevenção de Incapacidades (BRASIL, 2008b) e incluem: diagnóstico precoce da doença, tratamento regular com poliquimioterapia (PQT), exame dos contatos com avaliação do estado vacinal da BCG, identificação das reações hansênicas e das neurites, monitoramento da acuidade visual e da função neural,realização de autocuidado, inclusão social e apoio emocional.
A educação em saúde deverá funcionar como suporte à compreensão do processo de adoecimento, da doença em si, da aceitação e das conseqüências na
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vida de cada paciente. Além disso, deve abranger não só os pacientes e seus familiares, mas também o público em geral e profissionais de saúde enfocando os primeiros sintomas e sinais da doença, além do diagnóstico oportuno.
Diante das atividades básicas de manejo da hanseníase citadas no Manual de Prevenção de Incapacidades, depreende-se a importância de profissionais capacitados que atendam todas as demandas decorrentes do tratamento ao portador de hanseníase, distribuídos em uma rede de saúde estruturada e integrada.
O profissional enfermeiro, assim como todos da equipe de enfermagem, tem um papel importante, dentro da equipe multiprofissional, no cuidado ao paciente portador de hanseníase e deve prestar uma assistência integral e de qualidade, reforçando a importância da prevenção de incapacidades e do autocuidado (CUNHA, 2012).
A enfermagem, assim como outras categorias profissionais à luz da ciência, se estabelece diante de inúmeras teorias, dentre elas a Teoria do Autocuidado, descrita por Dorothea Orem que realça a relevância da compreensão do déficit desta habilidade (o autocuidado), e cujo modelo contribui de maneira específica, na integridade, nas funções e no desenvolvimento humano, elementos essenciais no atendimento holístico do indivíduo, inclusive ao portador de hanseníase, objeto do presente estudo (DIÓGENES; PAGLIUCA, 2003).
Para tanto, o atendimento holístico e a aplicação dessa teoria pelo enfermeiro, pode e deve se valer do processo de enfermagem, que qualifica a atenção ao indivíduo por ser um método efetivo para o alcance dos objetivos propostos no seu cuidado.
De acordo com o artigo primeiro da resolução 358 de 2009 do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN, 2009) este deve ser realizado, de modo deliberado e sistemático, em todos os ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de enfermagem. Tal resolução aponta que o processo de enfermagem é composto por cinco etapas inter-relacionadas: histórico de enfermagem, diagnóstico de enfermagem, planejamento de enfermagem, implementação e avaliação.
Para que esse processo seja efetivo o enfermeiro dispõe da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), que corresponde a todo universo de recursos materiais e humanos para obtenção dos resultados esperados na execução do
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cuidado. É importante no processo de continuidade, um tratamento que se adeque à identificação dos diagnósticos de enfermagem,ao planejamento das intervenções de enfermagem e avaliação dos resultados alcançados(TANNURE, 2010).
Visando padronizar a linguagem no campo da enfermagem em qualquer situação de cuidado à saúde, podem ser utilizados na realização da SAE os diagnósticos elaborados pela North American Nursing Diagnosis Association (NANDA) internacionalmente implementados,os resultados esperados a partir da classificação dos resultados de enfermagem pela Nursing Outcomes Classification (NOC) e para as intervenções de enfermagem aplicadas a Nursing Intervention Classification (NIC), sendo todos essesdispositivos reconhecidos pela American Nurses Associantion (ANA) (JOHNSON, et. al., 2009).
Assim, partindo do pressuposto de que a SAE implementada utilizando esses dispositivos elencados e à luz da Teoria do Autocuidado de Orem permitirá ao enfermeiro uma assistência de qualidade e efetiva aos portadores de hanseníase, uma vez que, principalmente os pacientes com diagnósticos das formas multibacilares, podem ser detectadas incapacidades com maior frequência, e que requerem maior atenção e cuidado em seu manejo (BRASIL, 2016; BRASIL, 2008) é que se delineia tal proposta de pesquisa.
Para tanto, o território da pesquisa eleito é Governador Valadares por ser um município endêmico para a hanseníase, com um coeficiente de detecção de 19,3% em 2015; considerado como alto pelo Ministério da Saúde, conforme dados disponíveis no Departamento de Informática do SUS - DATASUS (BRASIL, 2016a), sendo que 48% dos pacientes diagnosticados foram classificados como multibacilares, forma onde são necessárias intervenções diretas para o autocuidado devido às incapacidades provocadas.
A pesquisa, portanto, se justifica pela busca da evidência do importante papel do enfermeiro dentro da equipe interdisciplinar, na condução do tratamento do portador de hanseníase, por meio da execução do processo de enfermagem e a aplicação da SAE à luz da teoria do autocuidado de Dorothea Orem, possibilitando ao seu portador qualidade de vida e superação de seus possíveis déficits de autocuidado.
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2 OBJETIVOS DA PESQUISA
2.1 OBJETIVO GERAL
Descrever a importância das intervenções do enfermeiro, enquanto membro da equipe interdisciplinar, no cuidado ao paciente portador da hanseníase, a partir da implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) sob à luz da teoria do autocuidado de Dorothea Orem.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Aplicar o processo de enfermagem a um paciente portador de hanseníase multibacilar em tratamento, utilizando os diagnósticos elaborados pela NANDA(North American Nursing Diagnosis Association) relacionados às intervenções da NIC (Classificação das Intervenções de Enfermagem) e comparando com os resultados esperados a partir da NOC (Classificação dos Resultados de Enfermagem), como método possível na prática clínica do enfermeiro.
Estabelecer relações entre o processo de enfermagem e a teoria do autocuidado de Dorothea Orem, enfatizando a importância da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) na proposição de intervenções diante dos diagnósticos de enfermagem identificados no paciente atingido pela hanseníase em estudo, na busca de seu autocuidado.
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3 REFERENCIAL TEÓRICO
A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa de evolução lenta e que se manifesta principalmente através de sinais e sintomas dermatoneurológicos: lesões na pele e nos nervos periféricos, principalmente nos olhos, mãos e pés (BRASIL, 2016a).
Sua principal característica é o acometimento dos nervos periféricos, o que lhe confere um grande potencial para causar incapacidade física em seus portadores, o que pode evoluir para deformidades (BRASIL, 2002). Seu alto potencial incapacitante está diretamente relacionado à capacidade de penetração do Mycobacterium leprae na célula nervosa e seu poder imunogênico (BRASIL, 2008).
As alterações neurológicas provenientes da hanseníase ocorrem por lesões nos nervos periféricos, causadas tanto pela ação direta do bacilo, quanto pelos estados reacionais. Podem cursar manifestando-se por meio de dor e/ou espessamento neural, diminuição ou perda de sensibilidade e/ou da força motora, nas áreas com inervação (mais comumente olhos, membros superiores e inferiores) e, quando não diagnosticadas e tratadas precoce e adequadamente, levam a incapacidades (SCOLLARD (2006) apud DUARTE E SIMONETTI (2008).
Os principais nervos acometidos pela doença são: nervo facial (VII par craniano), nervo trigêmeo (V par craniano), nervo ulnar, nervo mediano, nervo radial, nervo fibular comum e nervo tibial que podem levar à anestesias e paralisias com potencial para o desenvolvimento de deformidades incapacitantes, como garra de artelhos, absorções ósseas, lagoftalmo, dentre outras. Tais incapacidades e deformidades podem acarretar problemas para o doente como: diminuição da capacidade de trabalho, limitação da vida social e problemas psicológicos, sendo responsáveis, também, pelo estigma e preconceito contra a enfermidade, podendo gerar isolamento social ao seu portador (BRASIL, 2008).
Já os sinais e sintomas dermatológicos podem se apresentar como manchas esbranquiçadas (hipocrômicas), acastanhadas ou avermelhadas, com alterações de sensibilidade (a pessoa sente formigamentos, choques e câimbras que evoluem para dormência – se queima ou machuca sem perceber); pápulas, infiltrações, tubérculos e nódulos, normalmente sem sintomas; diminuição ou queda de pêlos,
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localizada ou difusa, especialmente sobrancelhas; falta ou ausência de sudorese no local - pele seca, entupimento, feridas e ressecamento do nariz (BRASIL, 2008).
Conforme as "Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da hanseníase como problema de saúde pública" (BRASIL, 2016b) o diagnóstico de caso de hanseníase é essencialmente clínico e epidemiológico, e deve ser realizado por meio da anamnese, exame geral e dermatoneurólogico visando identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos, com alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas.
O esquema de tratamento é definido mediante a classificação operacional que se baseia no número de lesões cutâneas, sendo, casos até cinco lesões de pele, classificado como paucibacilar (6 doses de PQT) e casos com mais de cinco lesões classificado como multibacilar.(12 doses de PQT). A classificação operacional deve ser feita mediante a história clínica e epidemiológica e exame dermatoneurológico (BRASIL, 2016b).
É considerado caso de hanseníase a pessoa que apresenta um ou mais dos seguintes sinais cardinais:
[...] a) lesão(ões) e/ou área(s) da pele com alteração da sensibilidade térmica e/ou dolorosa e/ou tátil; ou
espessamento de nervo periférico, associado a alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas; ou
presença de bacilos M. leprae,confirmada na baciloscopia de esfregaço intradérmico ou na biopsia de pele(BRASIL, 2016b, p.04).
Os casos suspeitos de comprometimento neural sem lesão cutânea devem ser referenciados ao serviço especializado por serem de difícil diagnóstico e/ou classificação (BRASIL, 2016b).
Os casos que apresentarem mais de um nervo comprometido, desde que devidamente documentado pela perda ou diminuição de sensibilidade nos respectivos territórios, a unidade de referência deverá tratar como MB, independentemente da situação de envolvimento cutâneo. (BRASIL, 2016b, p.17)
Para evitar a ocorrência de danos físicos, emocionais e socioeconômicos deve-se incluir medidas na prevenção e tratamento das incapacidades:
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A prevenção e o tratamento das incapacidades físicas são realizados pelas unidades de saúde, mediante utilização de técnicas simples (educação em saúde, exercícios preventivos, adaptações de calçados, férulas, adaptações de instrumentos de trabalho e cuidados com os olhos). Os casos de incapacidade física que requererem técnicas complexas devem ser encaminhados aos serviços especializados ou serviços gerais de reabilitação. São componentes da prevenção de incapacidades em hanseníase: Educação em saúde, diagnóstico precoce da doença, tratamento regular com PQT e vigilância de contatos, detecção precoce e tratamento adequado das reações e neurites, apoio à manutenção da condição emocional e integração social, realização de autocuidado (BRASIL, 2016b, p.10).
Para Duarte, Ayres e Simonetti (2009) é importante o esclarecimento dos pacientes quanto aos vários aspectos da hanseníase, a fimde que compreendam as manifestações clínicas que vivenciam, bem como a importância da adesão ao tratamento, do controle dos contatos e para que se sintam estimulados ao autocuidado, já que este é fundamental na prevenção de incapacidades e manutenção de sua saúde.
Silva e colaboradores (2008) ressaltam que o tratamento é fundamental na estratégia de controle da doença, quebrando a cadeia de transmissão, prevenindo incapacidades físicas, promovendo a cura e a reabilitação física e social do doente.
O Brasil é o segundo país do mundo com maior incidência desse agravo o que associado ao seu potencial incapacitante, torna a hanseníase um importante problema de saúde pública (MAGALHÃES; ROJAS, 2007). Já Governador Valadares pertence ao cluster identificado como o de número quatro em estudo da agregação de casos em municípios (BRASIL, 2010). Em 2015, conforme dados disponíveis no DATASUS (BRASIL, 2016a), foram diagnosticados 54 casos (coeficiente de detecção de 19,37 por 100.000 habitantes) o que corresponde, segundo as “Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da Hanseníase como problema de saúde pública” do Ministério da Saúde (BRASIL, 2016b) a uma alta carga da doença no município,requerendo capacitação da rede de saúde no atendimento às demandas decorrentes da assistência ao paciente.
Outra característica importante do município é sua relação histórica com a hanseníase, que de forma documental em Governador Valadares, tem seu primeiro registro na ficha epidemiológica e clínica001 que data de 1935, preenchida e assinada pelo médico Josefino Aleixo e que, atualmente, encontra-se nos arquivos do CREDEN-PES/Centro de Referência em Doenças Endêmicas e Programas
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Especiais (PEREIRA, 2012) instituição de saúde municipal que implementa atividades pontuais de educação em saúde e assistenciais, e ainda coopera com projetos de pesquisa e estudos junto às instituições educacionais locais/privadas e federais.
No contexto das atribuições dos profissionais de saúde que integram a equipe de cuidado aos portadores de hanseníase,o enfermeiro deverá desempenhar suas atribuições diante do que retrata Ferreira (2011) acerca da enfermagem que, como ciência e arte, tem como campo e objeto as necessidades das pessoas detectadas mediante avaliação do estado de saúde do paciente através da consulta de enfermagem (BRASIL, 2008a, p.98).
Tratando-se então da enfermagem como ciência, e dentro de um campo vasto de teorias e pesquisadoras da área, destaca-se Dorothea Orem, grande educadora e pesquisadora da enfermagem, que discorre que estas necessidades estão relacionadas ao déficit de autocuidado. Orem define o autocuidado como a prática de ações que os indivíduos iniciam e executam por si mesmos para manter a vida, a saúde e o bem estar e que quando sua prática é efetiva a mesma permite manter a integridade estrutural e o funcionamento humano contribuindo assim para seu desenvolvimento. Assim, o enfermeiro deve sempre enfatizar a orientação para o suprimento desse déficit, estimulando a prevenção, a cura e a reabilitação, levando em consideração as crenças, hábitos, os valores e práticas que caracterizam a população a ser atendida (FOSTER; BENNET, 2000).
Torres, Davim e Nóbrega (1999, p.48) descrevem os três requisitos de autocuidado ou exigências, apresentados por Orem: universais, de desenvolvimento e de desvio de saúde:
“Os universais estão associados a processos de vida e à manutenção da integridade da estrutura e funcionamento humanos. Eles são comuns a todos os seres humanos durante todos os estágios do ciclo vital, como por exemplo, as atividades do cotidiano.
Os requisitos de desenvolvimento são as expressões especializadas de requisitos universais que foram particularizados por processos de desenvolvimento, associados a algum evento; por exemplo, a adaptação a um novo trabalho ou adaptação a mudanças físicas.
O de desvio de saúde é exigido em condições de doença, ferimento ou moléstia, ou pode ser consequência de medidas médicas exigidas para diagnosticar e corrigir uma condição”.
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Conforme Brandão (2000) a ação de autocuidado é a capacidade humana ou o poder de engajar-se no autocuidado e que essa capacidade do indivíduo pode estar condicionada a uma série de fatores como: o sexo, a idade, estado de desenvolvimento, condições socioeconômicas, culturais, nível educacional, estado de saúde e experiência de vida; e que a teoria do déficit do autocuidado constitui a essência da teoria de Orem e é quando, a enfermagem é necessária para auxiliar o indivíduo a providenciar o autocuidado, ou seja, quando suas habilidades de autocuidado são insuficientes para satisfazerem suas demandas terapêuticas.
Torres, Davim e Nóbrega (1999) enfatizam os cinco métodos de ajuda no estímulo ao autocuidado identificado na teoria de Orem: agir ou fazer para outra pessoa; guiar e orientar; proporcionar apoio físico e psicológico; proporcionar e manter um ambiente de apoio ao desenvolvimento pessoal e ensinar. Já Foster e Bennett (2000) destacam que segundo a mesma teoria, os referidos métodos podem ser utilizados, na sua totalidade ou individualmente pelo profissional enfermeiro ao proporcionar uma assistência pautada no autocuidado.
Dessa forma, o enfermeiro exerce dentro da equipe interdisciplinar um papel importante na condução do caso de hanseníase, visto que, a enfermagem como ciência atua com uma visão holística do indivíduo, prezando o cuidado e estimulando o autocuidado; um dos componentes na prevenção das incapacidades (BRASIL, 2016b).
Para tanto, o enfermeiro deverá lançar mão de algumas ferramentas ou métodos para identificar as necessidades de cuidados dos pacientes, sendo o processo de enfermagem tal método que possibilita o alcance dos objetivos propostos no cuidado ao indivíduo. É composto por cinco etapas inter-relacionadas: histórico de enfermagem, diagnóstico de enfermagem, planejamento de enfermagem, implementação e avaliação como descrito na resolução 358 de 2009 do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN, 2009) em seu artigo segundo:
I – Coleta de dados de Enfermagem (ou Histórico de Enfermagem): processo deliberado, sistemático e contínuo, realizado com o auxílio de métodos e técnicas variadas, que tem por finalidade a obtenção de informações sobre a pessoa, família ou coletividade humana e sobre suas respostas em um dado momento do processo saúde e doença.
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II – Diagnóstico de Enfermagem: processo de interpretação e agrupamento dos dados coletados na primeira etapa, que culmina com a tomada de decisão sobre os conceitos diagnósticos de enfermagem que representam, com mais exatidão, as respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença; e que constituem a base para a seleção das ações ou intervenções com as quais se objetiva alcançar os resultados esperados.
III – Planejamento de Enfermagem: determinação dos resultados que se espera alcançar; e das ações ou intervenções de enfermagem que serão realizadas face às respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença, identificadas na etapa de Diagnóstico de Enfermagem.
IV – Implementação: realização das ações ou intervenções determinadas na etapa dePlanejamento de Enfermagem.
V – Avaliação de Enfermagem – processo deliberado, sistemático e contínuo de verificação de mudanças nas respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde doença, para determinar se as ações ou intervenções de enfermagem alcançaram o resultado esperado; e de verificação da necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do Processo de Enfermagem (COFEN, 2009).
Para que esse processo seja efetivo, o enfermeiro dispõe da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), que corresponde a todo universo de recursos materiais e humanos para obtenção dos resultados esperados. Sua realização é privativa do enfermeiroe norteia suas ações, já sua execução envolve todos os profissionais da equipe de enfermagem.
Vieira e colaboradores (2004) afirmam que a SAE como parte do processo de enfermagem,representa um conjunto de ações sistematizadas e inter-relacionadas que possibilitam reconhecer o problema, intervir e encaminhá-lo, de forma a prestar uma assistência eficaz.
O processo de enfermagem tem sido fundamental na prática de enfermagem, pois permite em seu cotidiano uma ação completa do enfermeiro evidenciada na aplicação da SAE. Ao identificar os diagnósticos, planejar e aplicar intervenções avaliando os resultados, o profissional enfermeiro pode prestar uma assistência individualizada a todos os problemas do paciente (LEANDRO, et al, 2013).
Para Duarte (2009) a utilização da SAE, além de permitir a identificação de necessidades das diversas esferas que se relacionam com o processo de saúde-doença, também facilita intervenções conjuntas da equipe multiprofissional o que pode contribuir para a prevenção de agravos, especialmente das incapacidades físicas, com a melhoria da saúde dos indivíduos, bem como com a educação em saúde do paciente e de seus familiares. Ressalta, ainda, a importância da
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capacitação do profissional na assistência de enfermagem ao portador de hanseníase.
A padronização da linguagem no campo da enfermagem pode ser realizada na SAE, por meio dos diagnósticos elaborados pela North American Nursing Diagnosis Association (NANDA) internacionalmente implementados, os resultados esperados a partir da classificação dos resultados de enfermagem pela Nursing Outcomes Classification (NOC) e para as intervenções de enfermagem aplicadas a Nursing Intervention Classification (NIC), sendo todos esses dispositivos reconhecidos pela American Nurses Associantion (ANA)(JOHNSONet. al., 2009).
De posse do conhecimento dessas ferramentas, métodos e teoria do autocuidado de Dorothea Orem, é que se desenhou o projeto dessa pesquisa, em que se indaga sobre importância das intervenções do enfermeiro, enquanto membro da equipe interdisciplinar, no cuidado ao paciente portador da hanseníase, de forma científica mas agregada à individualidade, necessidade e sensibilidade de cada indivíduo; e se ainda sugerem possibilidades de resgate da qualidade de vida e do autocuidado do paciente assistido, de forma sistemática pelo enfermeiro.
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4 METODOLOGIA
Trata-se de um estudo de caso com abordagem prospectiva por permitir a observação e avaliação direta do caso; descritiva por possibilitar a descrição de fatos e fenômenos acerca da realidade a ser estudada; e qualitativa por aprofundar e compreender os aspectos clínicos do portador de hanseníase, suas necessidades buscando evidenciar a importância das intervenções do profissional enfermeiro dentro da equipe interdisciplinar no cuidado ao portador de hanseníase (FLICK, 2013; GERHADT; SILVEIRA, 2009).
4.1 CAMPO DA PESQUISA
A pesquisa será realizada no Centro de Referência em Doenças Endêmicas e Programas Especiais Dr. Alexandre Castelo Branco–CREDEN-PES, instituição integrada ao Departamento de Atenção à Saúde–DAS e ao Departamento de Vigilância em Saúde (DVS)/Gerência de Epidemiologia e tem como campo de ação o atendimento aos programas de hanseníase, leishmaniose tegumentar americana, leishmaniose visceral, tuberculose e outras doenças respiratórias, no âmbito da atenção secundária,conforme os princípios do SUS, a partir da aprovação do Comitê de Ética e consentimento da autoridade responsável pelo serviço através da assinatura do termo de autorização.
O CREDEN-PES conta com uma equipe multiprofissional que atua de forma interdisciplinar nas diversas etapas da assistência ao portador de hanseníase, promovendo acompanhamento integral no tratamento dos casos diagnosticados. Paralelo à assistência prestada, que inclui os diversos segmentos profissionais e a oferta de exames laboratoriais específicos, desenvolve diversas atividades no contexto da hanseníase das quais são destacadas: capacitações para profissionais de saúde do município e região; participação e apoio às pesquisas junto às universidades públicas e privadas; realização de atividades de educação popular
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para a comunidade, escolares e na atenção básica (GOVERNADOR VALADARES, 2014).
4.2 SUJEITO DA PESQUISA
A indicação do participante da referida pesquisa (indivíduo portador de hanseníase) será feita pela equipe interdisciplinar do CREDEN-PES, levando em consideração os seguintes critérios de inclusão: ser maior de dezoito anos, residir no município de Governador Valadares, estar em tratamento regular e portar a forma multibacilar da doença (forma onde são mais freqüentes as incapacidades), além de demandar estímulo ao seu autocuidado.
Uma vez indicado, o indivíduo será convidado para uma conversa ainda informal com os pesquisadores e a enfermeira do CREDEN-PES (ou outro profissional do serviço que queira participar no momento). Por ocasião dessa conversa, será apresentada a proposta do estudo, enfocando os benefícios, a importância de serem levantas as intervenções do enfermeiro como integrante da equipe interdisciplinar na condução do tratamento do portador de hanseníase, bem como todas etapas a serem desenvolvidas incluindo todo o suporte durante os encontros assistenciais.
Após o esclarecimento dos objetivos da pesquisa e suas etapas, será feito o convite para participação de forma livre, esclarecida e voluntária, que decorrerá por ocasião de outros atendimentos durante o tratamento já implementados pelo
CREDEN-PES.
4.3 PROCEDIMENTOS DE COLETA OBTENÇÃO E GUARDA DE DADOS
Diante do aceite do indivíduo em estudo, será aplicado o processo de enfermagem, com a implementação da SAE (Sistematização da Assistência de Enfermagem) e sob a luz da teoria de Autocuidado de Orem.
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Para registro do histórico de enfermagem, será utilizado um instrumento já validado na enfermagem (VIEIRA et al.,2004), para todos os dados coletados por ocasião das consultas de enfermagem.
Os dados indiretos serão obtidos por meio do levantamento no prontuário devidamente autorizado pelo CREDEN-PES.
Os dados diretos serão obtidos por meio de quatro encontros entre o paciente e os pesquisadores, nas dependências do próprio CREDEN-PES (consultório de enfermagem), com agendamentos feitos a partir do seu consentimento, em consultas de até uma hora de duração cada.
Após a conclusão da pesquisa os dados coletados serão arquivados junto ao prontuário do participante no Creden-pes.
4.4 ANÁLISE DOS DADOS
Serão identificados os diagnósticos de enfermagem compatíveis com a NANDA (2015) e que apontarão para as necessidades do paciente em estudo segundo a teoria do autocuidado de Orem. Os mesmos servirão para julgamento relativo ao cuidado a ser implementado como prescrição de enfermagem.
Uma vez identificados os diagnósticos de enfermagem ou problemas do paciente frente ao seu autocuidado, serão estabelecidos quais os resultados esperados com a intervenção de enfermagem, que serão listados a partir da taxonomia de Classificação dos Resultados de Enfermagem (NOC) e quais as intervenções de enfermagem serão utilizadas a partir da taxonomia de Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC), é importante salientar que todos esses dispositivos são reconhecidos pela American Nurses Associantion (ANA) (JOHNSON et. al., 2009).
Os resultados alcançados por meio das intervenções de enfermagem ao longo dos encontros com o paciente nas consultas de enfermagem serão anotados, avaliados e alterados conforme as necessidades identificadas, sempre relacionadas ao autocuidado ou seu déficit.
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5 COMITÊ DE ÉTICA
A presente pesquisa será submetida à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) de acordo com a Resolução nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde, que regulamenta pesquisas envolvendo seres humanos.A coordenadora (representante legal) do CREDEN-PES deverá assinar um termo de autorização concordando com as etapas a serem executadas, previamente apresentadas a ela através da apresentação do projeto de pesquisa e esclarecidas quaisquer dúvidas.
Será apresentado ao sujeito/indivíduo um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) para adesão do mesmo ao estudo. O TCLE foi elaborado com a descrição resumida dos procedimentos da pesquisa, riscos e benefícios provenientes do mesmo.
A participação do sujeito/indivíduo na pesquisa pode envolver os seguintes riscos ou desconfortos: momentos de estresse frente aos relatos sobre o impacto do diagnóstico de hanseníase e o que é tê-lo como condição de ausência de saúde, ou ainda por meio das narrações de episódios de sua vida pessoal através de experiências vivenciadas e que não foram positivas, dos quais medidas serão tomadas para sua redução, tais como, apoio emocional através da empatia e esclarecimento de todos os aspectos da doença, bem como do tratamento e cura. Caso o sujeito/indivíduo manifeste o desejo de interrupção, a entrevista/consulta de enfermagem será suspensa, por tempo parcial ou definitivo.
O TCLE, assinado pela coordenadora da pesquisa, será apresentado em duas vias, sendo que os pesquisadores entregarão uma via ao sujeito/indivíduo selecionado e arquivará a outra via na sala do Núcleo Interdisciplinar Educação, Saúde e Direitos-NIESD (sala 01, bloco PVA, UNIVALE), sendo o nome do sujeito/indivíduo participante não identificado, sendo apenas nomeado como paciente em estudo.
Como benefícios da realização desta pesquisa, vislumbram-se uma melhor compreensão da importância das intervenções do profissional enfermeiro como parte da equipe interdisciplinar no cuidado ao paciente portador de hanseníase. Os resultados servirão de subsídios na construção do conhecimento relativo à prática
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da enfermagem no universo da hanseníase e nas conduções de atividades de autocuidado.
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6 CRONOGRAMA
	ETAPAS
	
	
	
	2016
	
	
	
	
	2017
	
	
	
	
	08
	09
	10
	11
	12
	
	01
	02
	03
	04
	05
	06
	Revisão bibliográfica
	
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	Elaboração do projeto
	
	
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	Submissão do projeto ao
	
	
	
	
	
	
	
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	Procedimentos
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
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	metodológicos: coleta de
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	dados/consultas
	de
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	enfermagem
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Organização dos dados
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Escrita do artigo
	
	
	
	
	
	
	
	
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	Revisão parcial
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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	Revisão final
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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	Apresentação do
	TCC
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	para a banca
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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REFERÊNCIA
BRANDÃO VZ. Diagnósticos de enfermagem do paciente portador de fixador externo tipo Ilizarov segundo a taxonomia da Nanda e a teoria do autocuidado de Orem[dissertação]. Ribeirão Preto: Programa de Pós-Graduação em
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CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução 358/2009. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem. Brasília. 2009.
CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. Resolução 466/2012. Regulamenta a pesquisa em seres humanos no Brasil. Brasília.2012. Disponível em:< http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466. Anaisda Semana de Enfermagem: FACIMEPA, 4., mai.2012. p.8-18. Disponível
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APÊNDICE
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TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE)
1 – IDENTIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS PELA EXECUÇÃO DA PESQUISA:
Título:	SISTEMATIZAÇÃO	DA	ASSISTÊNCIA	DE	ENFERMAGEM	(SAE)	NO
CUIDADO AO PACIENTE PORTADOR DE HANSENÍASE: UM ESTUDO DE CASO
BASEADO NA TEORIA DO AUTOCUIDADO DE OREM EM UM CENTRO DE
REFERÊNCIA.
Pesquisador Responsável:
Flávia Rodrigues Pereira
Contato com o pesquisador responsável:
Rua 14, n 65, Santos Dumont 1, CEP-35022570
Governador Valadares/MG
Telefone:033 32752510, 033 984023988
2 – IDENTIFICAÇÃO INSTITUIÇÃO:
Instituição:
Universidade Vale do Rio Doce – UNIVALE
Curso de Graduação em Enfermagem – Bacharelado
COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA
Rua Israel Pinheiro, 2000 – Campus Universitário – Tel.: 3279 5575
3 – INFORMAÇÕES AO PARTICIPANTE OU RESPONSÁVEL:
Você está convidada (o) a participar de uma pesquisa na área das Ciências Biológicas e da Saúde, intitulada “Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) no cuidado ao paciente portador de hanseníase: um estudo de caso baseado na teoria do autocuidado de Orem em um Centro de Referência”.A instituição responsável por ela é a Universidade Vale do Rio Doce – UNIVALE, e a pesquisa têm como objetivo geral “Descrever a importância das intervenções do enfermeiro, enquanto membro da equipe interdisciplinar, no cuidado ao paciente portador da hanseníase, a partir da implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) sob à luz da teoria do autocuidado de Dorothea Orem".
Sua participação se dará por meio das consultas de enfermagem realizadas pelos acadêmicos de enfermagem/pesquisadores, sob a coordenação da pesquisadora professora e enfermeira Flávia Rodrigues Pereira, em retornos
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quinzenais ou mensais acordados, para acompanhamento no Centro de Referência em Doenças Endêmicas Dr. Alexandre Castelo Branco- CREDEN-PES.
Ao aceitar participar desse estudo, estará contribuindo para a construção do conhecimento acerca da condução do tratamento do portador de hanseníase na prática da enfermagem.
Sua participação pode envolver os seguintes riscos ou desconfortos: momentos de estresse frente aos relatos sobre o impacto do diagnóstico de hanseníase e o que é tê-lo como condição de ausência de saúde, ou ainda por meio das narrações de episódios de sua vida pessoal através de experiências vivenciadas e que não foram positivas, dos quais medidas serão tomadas para sua redução, tais como: apoio emocional através do esclarecimento de todos os aspectos da doença, bem como do tratamento.
A sua participação é voluntária, portanto não haverá nenhuma remuneração ou benefício material e financeiro por ela. No entanto, poderá se recusar a participar, por entender que isto lhe causa constrangimento e se retirar da pesquisa, sem nenhum prejuízo ou penalização.
Sua participação lhe garante todos os cuidados necessários, prevalecendo a preservação dos seus direitos individuais e o respeito ao seu bem-estar físico e psicológico, bem como prestação de cuidados imediatos na unidade de saúde a ser realizada a pesquisa, pelos profissionais da equipe de saúde, previamente já disponíveis.
Os resultados da pesquisa serão apresentados como TCC- Trabalho de Conclusão de Curso (defesa do artigo redigido a uma banca examinadora e possíveis convidados na platéia) como requisito parcial para obtenção do título de Bacharelado em Enfermagem pela Universidade Vale do Rio Doce - UNIVLE e ainda poderão ser divulgados em eventos técnico-científicos e publicados como Relatório e Artigo Científico.
Serão sempre mantidos os compromissos com a manutenção do sigilo e da privacidade do sujeito entrevistado e participante da pesquisa. Os pesquisadores se responsabilizam pela guarda e confidencialidade dos dados. Após a conclusão da pesquisa os dados coletados serão arquivados junto a seu prontuário no Creden-pes.
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Consentimento Pós–Informação
Eu,______________________________________________________________, fui informado (a) sobre o que os pesquisadores querem fazer e porque precisam da minha colaboração, e entendi a explicação. Por isso, eu concordo em participar do projeto, sabendo que não vou ganhar nada e que posso sair quando quiser. Este documento é emitido em duas vias que serão ambas assinadas por mim e pelo pesquisador responsável, ficando uma via com cada um de nós.
__________________________________________	Data:____/____/______
Assinatura do participante
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_____________________________________________________
Assinatura do pesquisador responsável
Governador Valadares, _______________ de 2017.
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Impressão do dedo polegar caso participante não saiba assinar
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TERMO DE AUTORIZAÇÃO
Eu Regina Lúcia Barbosa Cipriano, abaixo assinado, responsável pelo Centro de Referência em Doenças Endêmicas Dr. Alexandre Castelo Branco- CREDEN-PES, autorizo a realização do estudo: "Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) no cuidado ao paciente portador de hanseníase: um estudo de caso baseado na teoria do autocuidado de Orem em um centro de referência".a ser conduzido pelos pesquisadores abaixo relacionados.Fui informado(a) pelo responsável do estudo sobre as características e objetivos da pesquisa, bem como das atividades que serão realizadas na instituição a qual represento.
Declaro ainda ter lido e concordar com o parecer ético emitido pelo CEP da instituição proponente, conhecer e cumprir as resoluções éticas brasileiras, em especial a Resolução CNS 466/12. Esta instituição está ciente de suas corresponsabilidades como instituição coparticipante do presente projeto de pesquisa e de seu compromisso no resguardo da segurança e bem-estar dos sujeitos de pesquisa nela recrutados, dispondo de infraestrutura necessária para a garantia de tal segurança e bem-estar.
Governador Valadares, 20 de abril de 2017
___________________________________________________
Assinatura e carimbo do responsável institucional
LISTA NOMINAL DE PESQUISADORES:
Flávia Rodrigues Pereira
Iara Kimberly Gonsaga Soares
Maria Cláudia Queiroz Santos Macedo
Marina Luciana de Almeida Silva
Wagner José Ferreira da Silva
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ANEXO
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Ficha de coleta de dados1
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DATA DO PREENCHIMENTO:______________
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Nome:________________________________
Sexo:____________Idade:_______________
Estado civil:___________________
Procedência:___________________________
Estado:_____________
Naturalidade:_________________________
Nº do prontuário:_________________
Escolaridade:__________Religião:_________
Ocupação:____________________________
Comunicantes:_________________________
2. DEMANDAS TERAPÊUTICAS PARA O
AUTOCUIDADO REQUISITOSUNIVERSAIS
Antecedentes pessoais:
Apresenta alguma doença? ( ) sim ( ) não Qual(is)?
___________________
Possui alergia? ( ) sim ( ) não A que? ___________
Você fuma? ( ) sim ( ) não
Quantos cigarros/dia?___Há quanto tempo?_____
Ingere bebida alcoólica? ( ) sim ( ) não Freqüência? Outros:___________________________________
Atividade Física:
Realiza Atividade Física? ( ) sim ( ) não Caso não realize, qual o
motivo?___________________________________
Outras alterações:___________________________
Antecedentes Familiares:
Apresenta alguma doença na família?
(HA, Diabetes, Câncer, outros) ( ) sim ( ) não Qual(is)?__________________________________
Família:
Qual é a sua posição?_______________________
Sono/Repouso:
Acorda durante a noite? ( ) sim ( ) não Demora para dormir? ( ) sim ( ) não
Outras alterações:___________________________
Alimentação:
Quantas refeições você faz por dia? ____________
Quais são os alimentos presentes na sua alimentação?____________________________________
____________________________________
Apresenta alterações no apetite? ( ) sim ( ) não
_________________________________________
Houve emagrecimento desde início dos primeiros sintomas? ( ) sim ( ) não
Outras alterações:__________________________
Ingestão hídrica:
Quanto de líquido você ingere por dia?_________________
Outras alterações:___________________________
Digestão:
Apresenta: náuseas? ( ) sim ( ) não Vômitos? ( ) sim ( ) não
Dor abdominal? ( ) sim ( ) não
Outras alterações:___________________________
Respiração:
Dificuldade? ( ) sim ( ) não
�
Sintomas?_________________________________
Outras alterações:___________________________
Eliminação urinária: Freqüência:_________________________
coloração:______________________
odor:__________________________
quantidade:__________________________
Dor? ( ) sim ( ) não Dificuldade? ( ) sim ( ) não
Outras alterações:___________________________
Eliminação do Trato Gastro Intestinal: Freqüência:_________________________
coloração:______________________
odor:___________________________
quantidade:_________________________
Dor? ( ) sim ( ) não Dificuldade? ( ) sim ( ) não Constipação? ( ) sim ( ) não Diarréia? ( ) sim ( ) não
Outras alterações:___________________________
Padrão Sexual:
Alterações após aparecimento da doença? ( ) não ( ) sim Se sim, como lida com isso?____________
Utiliza métodos contraceptivos? ( ) não
( ) sim Se sim, qual?_________________________
Outras alterações:___________________________
Sistema Circulatório: Você possui Dor precordial? ( ) Palpitações? ( )
Dor nos membros? ( ) Formigamento nos membros? ( ) Outras alterações:___________________________
Sistema Neurológico:Você apresenta: Cefaléia? ( ) Tontura? ( ) Síncope? ( )
Outras alterações:___________________________
Autoconceito:
O que você acha de si mesmo?________________
_________________________________________
_________________________________________
Estado emocional:
( ) triste ( ) choroso ( ) preocupado ( ) aflito
( ) ansioso ( ) alegre ( ) comunicativo ( ) quieto ( ) nervoso ( ) sem contato visual ( ) outros Sinais Vitais:
Temperatura:_____________ Pressão arterial:_____________ FR:___________
FC:____________ Pulso:______________________
Altura:_________________
Peso:_______________________
IMC:__________________________________
ESPECIFIQUE SE HOUVER ALTERAÇÕES:
Boca:_____________________________________
Pescoço:__________________________________
Tórax:____________________________________
Abdome:__________________________________
Genitália:__________________________________
REQUISITOS DE DESENVOLVIMENTO
Eventos importantes: ·Infância:__________________________________
�
Adolescência:______________________________
· Fase atual:_______________________________
	REQUISITOS DE DESVIO DE SAÚDE
	_________________
	Forma Clínica: I ( ) T ( ) D ( ) V ( )
	1 Ficha de dados direcionado ao portador de hanseníase e
	Situação Atual de
	(VIEIRA et al.,2004).
	tratamento:________________________
	
	
	Nariz:
	Data da notificação:____________
	Desabamento nasal? ( ) sim ( ) não
	Data do início do tratamento:____________
	Perfuração do septo nasal? ( ) sim ( ) não
	Possui adesão ao tratamento? ( ) sim ( ) não
	Obstrução nasal? ( ) sim ( ) não
	Caso não, qual o motivo?_____________________
	Especifique:_______________________________
	O que você sabe sobre sua doença?____________
	Crostas? ( ) sim ( ) não
	_________________________________________
	Especifique:_______________________________
	Quais foram os primeiros sintomas e quando foram
	Outras alterações:___________________________
	detectados?_______________________________
	Membros Superiores:
	_________________________________________
	Alteração na movimentação? ( ) sim ( ) não
	Já foi internado? ( ) sim ( ) não
	Especifique:_______________________________
	Data e motivo das internações
	Neurite? ( ) sim ( ) não
	anteriores:________________________________
	Especifique:_______________________________
	_________________________________________
	Mão reacional? ( ) sim ( ) não
	Tipo de marcha:____________________________
	Especifique:_______________________________
	Pele:
	Anestesias? ( ) sim ( ) não
	Houve alteração na pigmentação? ( ) sim ( ) não
	Especifique:_______________________________
	Caracterize:________________________________
	Garra ulnar? ( ) sim ( ) não
	Manchas: ( ) sim ( ) não
	Especificar:________________________________
	Local:____________________________________
	Garra ulnar/ mediano? ( ) sim ( ) não
	Características das manchas (bordas, delimitação, plana,
	Especificar:________________________________
	irregular, outras):
	Mão caída? ( ) sim ( ) não
	Turgor: ( ) sim ( ) não
	Especificar:________________________________
	Especifique:_______________________________
	Reabsorção? ( ) sim ( ) não
	Lesões: ( ) sim ( ) não
	Especificar:________________________________Especifique:_______________________________
	Lesões? ( ) sim ( ) não
	Edema: ( ) sim ( ) não
	Especificar:________________________________
	Especifique:_______________________________
	Outras alterações:________________________________
	Fissuras: ( ) sim ( ) não
	Membros Inferiores:
	Especifique:_______________________________Nódulo
	Alteração na movimentação? ( ) sim ( ) não
	s: ( ) sim ( ) não
	Especificar:________________________________
	Especifique:_______________________________
	Neurite? ( ) sim ( ) não
	ENH: ( ) sim ( ) não
	Especificar:________________________________
	Especifique:_______________________________
	Pé reacional? ( ) sim ( ) não
	Outras alterações:___________________________
	Especificar:________________________________
	Olhos e Anexos:
	Anestesias? ( ) sim ( ) não
	Acuidade visual? ( ) boa ( ) regular ( ) ruim
	Especificar:________________________________
	Especifique:_______________________________
	Artelhos em garra? ( ) sim ( ) não
	Prurido? ( ) sim ( ) não
	Especificar:________________________________
	Especifique:_______________________________
	Pé caído? ( ) sim ( ) não
	Lagoftalmo? ( ) sim ( ) não
	Especificar:________________________________
	Especifique:_______________________________
	Reabsorção? ( ) sim ( ) não
	Triquíase? ( ) sim ( ) não
	Especificar:________________________________
	Especifique:_______________________________
	Contraturas? ( ) sim ( ) não
	Ectrópio? ( ) sim ( ) não
	Especificar:________________________________
	Especifique:_______________________________
	Lesões? ( ) sim ( ) não
	Entrópio? ( ) sim ( ) não
	Especificar:________________________________
	Especifique:_______________________________
	Outras alterações:___________________________
	Madarose? ( ) sim ( ) não
	PROBLEMAS DE ENFERMAGEM:
	Especifique:_______________________________
	CATEGORIZAÇÃO DOS DADO
	Opacidade corneana? ( ) sim ( ) não
	
	Especifique:_______________________________
	
	Coloração da esclera? _______________________
	
	Sensibilidade corneana preservada? ( ) sim ( ) não
	
	Especifique:_______________________________
	
	Paresia do músculo orbicular? ( ) sim ( ) não
	
	Especifique:_______________________________
	
	Coloração da conjuntiva? ____________________
	
	Outras alterações? _________________________
	
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Outros materiais