Buscar

COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
Legitimada pelos ESTADOS – trabalha com o conceito de soberania
Geralmente impulsionada pelos Estados
Teoria Marxista / Pós-positivismo – evolulção das relações sociais +globalização = “desaparecimento” das fronteiras => relações sociais ultrapassam a atuação estadocêntrica, trazendo novos agentes ao processo, contudo ainda é FORMALMENTE formalizada pelos Estados
GOVERNOS SUBNACIONAIS
Ex. Um governo estadual pode negociar no SI, assim a sociedade civil recorre a uma dessas instâncias para poder atuar no SI
OBS. Efetivar cooperação não implica, necessariamente, em benevolência ou simetria
DESAFIO:
Intervir de forma eficiente dentro do cenário internacional marcado pelas tendências globalizantes, regionais e democratizaantes (conceito liberal)
O agente controlador define as diretrizes para o encaminhamento das ri
Modelo liberal – determinado desde o fim da Guerra Fria – tendência globalizante – produz efeitos em cadeia
O comportamento de uma esfera afeta necessariamete o funcionamento do sistema como um todo
PROCESSO DE COOPERAÇÃO pode ser dimensionado sob duas óticas:
REALISTA 
PARADIGMA ESTADOCÊNTRICO – o Estado é o ator central da política mundial, imprimindo interesses definidos e contantes, buscando ampliar ser poder de modo a garantir sua sobrevivência
Faz uma divisão:
Alta política – questões de defesa e conflitos – manter sua soberania, ou seja, garantir sua sobrevivência
Baixa política – questões econômicas e sociais – acreditam que a manutenção econômica não garante a sobrevivência do Estado, mas é importante para impulsionar/garantir seus mecanismos de defesa
Modelo do ATOR RACIONAL (ESCOLHA RACIONAL)
Sendo necessário um desenvolvimento militar para garantir a sobrevivência do Estado, e para isso deve incentivar a economia, uma vez que esta possibilita o progresso militar
Estado possui os objetivos e fins que devem ser adequados às ações ou cursos de ação possível – SEGURANÇA NACIONAL
CÁLCULO RACIONAL - considera suas reais possibilidades a fim de atingir seus objetivos, de modo a tomar uma ação cabível, ou seja, condicionaseus objetivos a uma ação possóvel
ESCOLHA RACIONAL – orienta a ação de modo a buscar a maximização dos valores – demostra seu poder frente ao inimigo
Assim, a cooperação só é possível na medida em que garante a integridadedos estados nacionais, o nível de aprofundamento não pode ser grande para manter a ESCOLHA RACIONAL, garantindo a maximização dos valores, e isso é feito através de uma BALANÇA DE PODER
Portanto, pensar um processo de cooperação sob esta ótica é possível, no entanto implica em um nível de aprofundamento reduzido, pois esta perspectiva preserva a integridade do Estado
A cooperação é uma ferramenta estratégica para garantir a segurança, através da Balança de Poder
Assim, a cooperação só pode ser possível quando NÃO CRIA ESTRUTURAS SUPRANACIONAIS
EX. BALANÇA DE PODER 
A cooperação no realismo deve ser temporária (até alcançar seu objetivo), ou seja, cooperam por um tempo e com um fim determinado, a fim de garantir seua soberania
OPÇÃO TEMPORÁRIA – em face as dificuldades de ação/inserção internacional
Para os realistas, cooperação implica em uma possível perda, pois todos são inimigos, na medida em que todos buscam a maximização do poder individual
Para o realismo as RI são ESTÁTICAS (nunca um processo)
Assim, há dificuldades em aceitar e analisar mudanças da Política Internacional
IDEALISTA
Cooperação entre Estados tende a minizar o risco de conflito
Processos de cooperação não devem ter tempo definido, visto que esta deve ser aprofundada para aumentar sua eficiência
Atores passam a transformar comportamentos a fim de garantir a paz
Estado cede sua soberania e constroi uma instituição
Cooperação transforma comportamentos
Com o aumento do intercâmbio de informações haverá o estabelecimento de comportamentos aceitáveis a sem compartilhados
A cooperação visa regulamentar e ordenar as RI
A cooperação é uma FERRAMENTA ESTRATÉGICA
Melhorar a capacidade individual de lidar com problemas que, isoladamente, não conseguiriam ou enfrentariam dificuldades
Minimizar os ricos do prório Estado – promovendo uma INSTITUCIONALIZAÇÃO
A cooperação POSSIBILITA:
O esbelecimento de objetivos/valores comuns
Permite a constituição de regras e estruturas
Mecanismo “facilitador” para criação de consenso
Com o aumento do intercâmbio de informações (interdependênica) haverá o estabelecimento de comportamentos aceitáveis a serem compartilhados por todos – elemento essencial
No entanto, o elemento essencial não garante a cooperação permanente, ou eterna, pois desde que aquele que rompe com o princípio seja capaz de arcar com as consequências, cada Estado avalia sua condição e se compensa para ele. Por esse motivo, a cooperação, mesmo no idealismo, não é garantida em todas as instâncias
No entanto, a cooperação pode ser abandonada de acordo com a convivência. Porém abandoná-las pode gerar resistência e altos custos ao governo
A cooperação idealista é uma ideia estadocêntrica, porém ela analisa o resultado da ação interna
CONCEITO
Não exixte um conceito, pois deve ser analisado de acordo a teoria, ou seja, depende do tipo de cooperação e com qual objetivo ela é formada
Não deve ser interpretada como benevolência ou altruismo
Também não deve ser interpretada como alternativa ou antônimo ao conflito internacional
Tácito inclusive entre os inimigos – na esfera social internacional, os atores apresentam interesses e visões individualistas e conflitantes
Como a cooperação é possível:
Desde o princípio os Estados convivem, em um sistema anárquico, com percepções e interesses diversos: respeito a ajuda; relação ao futuro; identidades e experiências são compartilhadas
Desse modo, a convivência gera elementos novos e quanto mais a interação se torna significativa, masi difícil se torna para as nações levar em conta apenas os limites da sua própria soberania
A existencia da cooperação indica que podem haver pontos conflitantes, reais ou potenciais, mas que as partes envolvidas estão dispostas a ouvir os argumentos em relaçãoaos interesses dos demais e a buscar soluções negociadas e, na medida do possível, consideradas satisfatórias para as partes
Cooperação inernacional, em sua forma genérica, indica apenas que duas ou mais nações não resolvem questões e agem de forma individualizada e isolada. Nesse sentido, deve ser entendida como oposto a “unilateralismo” e não a “conflito” (SATO)
SIGNIFICA: Governos e instituições desenvolvendo padões comuns e formulando programas que levam em consideração benefícios e também programas que potencialmente podem ser extendidos para mais de uma sociedade e até mesmo para toda a comunidade internacional
AGENDA INTERNACIONAL
HIGH POLITICS: QUESTÕES DE SEGURANÇA – “jogo de soma zero”; atores negociam compreendendo e agindo de acordo com as normas e padrões de comportamento vigentes
LOW POLITICS: são de naturez mais acessíveis e condizentes com a contrução de programas de cooperação internacional; ambiente de múltiplas alternativas de ganhos e possibilidades aos atores envolvidos; leis e restrições nacionais à pesquisa e às práticas profissionais (religiosa ou cultural) não ompedem que outras sociedades avancem e retirem vantagens do fato de não conviverem com restrições semelhantes
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL EM SUA FORMA INSTITUCIONALIZADA
Existência de Estados estáveis
Existência de interação significativa entre os Estados
Surgimento de questões derivadas diretamente dessa interação
Disseminação dessa percepção de que as questões derivadas da interação demandam arranjos supranacionais específicos
As mudanças alteram o panorama das RI
No sentido de que essas passem a gerar desafios jamais enfrentados
No sentido de criar oportunidades
ENTRE GUERRAS – SEGURANÇA COLETIVA
Período em que a cooperação é INSTITUIONALIZADA
Arranjo possível – construção da segurança coletiva
Tratado de Versalhes (Liga das Nações); Bretton WoodsPADRONIZAÇÃO DE COMPORTAMENTOS / INSTITUCIONALIZAÇÃO
BUSCA DA COOPERAÇÃO
Reconfigura ou cria mecanismos para não repetir o erro
INSTITUCIONALIZAÇÃO – decorre dessa conjuntura (período Entre Guerras) – processo de construção da ONU
1919 -1949 - por que as guerras existem? Como garantir a segurança?
Criação de um sistema para evitar a guerra
REALISMO – explicar a guerra e estudar segurança
EQUILÍBRIO DE PODER
Variáveis do comércio internacional desencadeiam conflitos
Conflito internacional envolve um conflito sistêmico
1ª GM – causou enorme perturbação social e ondas de choque e repulsa cuja política de equilíbrio de poder foi culpada
Politica de equilíbrio de poder – garantir a sobrevivência do Estado
Estado deve ser o elemento central do sistema, pois a soberania deste era fundamental para sua sobrevivência – sistema estadocêntrico
EQUILÍBRIO DE PODER
GUERRA – garantia da sobrevivência do Estado, sendo aceita quando o conflito é inevitável
CONFLITO – não importa os meios para garantir a sobrevivência do Estado
Preserva a INDEPENDÊNCIA
Considerado um MECANISMO DE COOPERAÇÃO
Preservar sistema de Estados soberanos
Atuam para impedir que nenhum Estado se torne preponderante
Não priorizam a democracia ou a paz
DEVASTAÇÃO DA GUERRA
Guerra para preservar o equilíbrio não seria mais tolerada
A força deveria ser regulada pela ordem, pelas INSTITUIÇÕES
Que deveriam ser semelhante aos tribunais internos
INSTITUIÇÕES – deveriam ser regidas da mesma forma que os Estados, através do “temor” e definição de regras. Deveriam seguir um padrão de comportamento determinado, e aquele que não seguisse poderia ser punido
Desse modo, ainda se utilizava mecanismos de força (realistas)
Isso resultou em um novo conflito, pois os Estados não aceitavam a imposiçãoi desse padrão, ou sejam, não aceitavam a alteração do sistema
Assim, busca-se um NOVO MECANISMO para garantir a paz, sem estar pautado no equilíbrio de poder
SEGURANÇA deveria ser garantida sem conflito (diferente do equilíbrio de poder)
A SEGURANÇA é INSTITUCIONALIZADA, de modo a ser garantida atraves de uma cooperação conjunta dos Estados, um compromisso coletivo, e aquele que não cooperava era punido
Cria-se um tribunal para julgar os Estados, obrigndo-os a seguir um padrão
Com isso o SI passa a ser baseado na SEGURANÇA COLETIVA (universal; perspectiva realista)
Responsabilidade coletiva com a PAZ e a SEGURANÇA
Não era sufuciente para impedir o conflito – o mundo voltava a entrar em guerra, pois apesar de institucionalizar, o comportamento não é alterado
Desse modo, não foge com a ideia de equilíbrio de poder
Um ataque à “paz” terá uma reação conjunta de todos os integrantes da insituição
Universalidade – ação conjunta – apesar de se tratar de um equilíbrio de poder, assume uma resposta coletiva
COLETIVO – bloco sistêmico
WOODROW WILSON
O equilíbrio de poder é o grande jogo agora desacreditado para sempre (...) é algo de que podemos nos privar no futuro – política imoral, pois violavam os princípios democráticos e a autodeterminação nacional
Estados soberanos não poderiam ser abolidos, mas a força poderia ser regulada pela lei e pelas instituições, assim como ocorria no plano interno
1918 – 14 pontos
14º - uma associação geral das nações a ser constituída sob condições específicas com o propósito de sustentar garantias mútuas de interdependência política e integridade territorial para todos os Estados
Apesar de buscar inibir um mecanismo de equilíbrio de poder através da segurança coletiva, cria-se, dentro da própria instituição, um equilíbrio de poder
Os Estados tentam coibir as agressões desenvolvendo uma coalizão poderosa, no entanto, há 3 diferenças importantes:
SC recai sobre políticas agressivas, não na capacidade, no EP, cravam-se alianças contra qualquer Estado que se tornasse poderoso demais
SC as coalizões não poderiam ser predeterminadas, pois não se sabia quais Estados se agrupariam contra o agressor, no EP, as coalizões eram formadas anteciádamente
SC foi criada para ser mundial e universal, não deveriam haver neutros, pois assim, a coalizão dos bons pareceria fraca e diminuiria a capacidade de coalizão de intimidar e punir o agressor
Modo pelo qual os Estados podem promover SC
Tornar a agressão ilegal e condenar a guerra ofensiva
Coibir a agressão formando uma coalizão de Estados não agressivos
Se a intimidação falhasse, todos os Estados concordariam em punir o Estado agressivo
SC envolve 2 conceitos:
SOBERANIA: supremacia legal dentro de determinado território, é absoluta e inviolável
LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL: transcende a legislação nacional e de certa maneira a soberania em determinadas situações
SC imprime aos Estados a desistência voluntária de parte da sua soberania em favor da comunidade internacional, em troca das garantias da legislação internacional
A doutrina da segurança coletiva foi MATERIALIZADA PELO PACTO DA LIGA DAS NAÇÕES
Todos os Estados tinham poder de VETO
Foi a primeira tentativa de organizar, de forma estável e institucional, a vida internacional
Sofreu o golpe inicial – ausência dos EUA
Prejudicada pela falta de sensibilidade e de sabedoria das potências vitoriosas, com sua política de cobranças e reparações contra a Alemanha
Sofreu impacto da Grande Depressão (1929)
Ferocidade das ideologias de direita e esquerda
Não podia incorporar os povos colonizados
Não vizualizava as problemáticas internacionais de cunho social e econômico
Preocupação excessiva com o desarmamento
A ideia de SC universal, que oferece uma visão de ordem, estabilidade e permanência, nunca até agora, se materializou
Com a ONU, a ideia de SC passa a ser universal e abandona as ideias desarmamentistas precessoras, inclui a temática econômica e social
ONU – ameaças mais amplas, sendo consolidadas pela ordenação social
Punições econômicas ou sociais
A ideia funcional da ONU começa a ser delineada bilateralmente por Roosvelt e Churchill, com o fim da 2ª GM, e consiste na criação de um sistema central no qual os membros permanentes do Conselho de Segurança atuariam como virtuais políticas da vida internacional
Principal responsabilidade – manutenção da paz e segurança internacional
O consenso entre os membros do Conselho era indispensável e o veto foi criado para assegurar que a decisões sempre se dessem de forma concertada
PÓS-GUERRA
ATÉ O MOMENTO
Cooperação – evitar conflitos – manutenção da segurança
Instrumentos Da Cooperação – BALANÇA DE PODER e INSTITUCIONALIZAÇÃO
Ajuste de comportamentos, seja por meio de regras ou pacto, em resposta ou por antecipação às preferências dos outros atores
Tem compromisso com ajuste dos interesses, podendo ter como resultado o bem do coletivo ou o interesse individual, assim, mesmo acentuando assimetrias, não significa que prejudicou o sistema
Contexto histórico – 1945-49 – cenário internacional marcado pela tensão da crescente disputa entre americanos e soviéticos para consolidar e expandir suas respectivas áreas de hegemonia, essas iniciativas marcaram um consenso das nações em favor da paz e da estabilidade do SI, condicionando-o ao tema do desenvolvimento
Novas premissas impulsionaram a promoção da cooperação e da solidariedade internacionais, trazendo-as para o núcleo dos debates multilaterais
Comportamento Cooperativo – só contece em uma reciprocidade de ação
EQUILÍBRIO DE NASH – Dilema do Prisioneiro
Quando os Estados cooperam, eles o fazem em favor de interesses particulares, não pensando no Sistema, no entanto, isso não implica em prejuízo
CÁLCULO RACIONAL – feito pelos atores, que escolhem o que é mais vantajoso aos seus interesses, cooperar ou manter sua postura de forma unilateral
Os incentivos consolidam o mecanismo cooperativo
Uma apresentação da cooperação envolve a observação do grau de incentivos para os atores, de modo que os dividendos que dela derivam sejam vistos como superiores aos incentivos da ação unilateral
O desenvolvimento propicia uma evolução dacomunicação entre os Estados
Aumento da transparência sob a forma de intercâmbio de informações
É potencializado pela globalização
Propicia fluxos mais consolidados em relação aos objetivos
Não há uma universalidade, visto que esta deve ser contruída dentro das agendas dos Estados, onde se encontram temas em comum para chegar à cooperação
O desenvolvimento de padrões de comportamento vem em consonância com o MULTILATERALISMO
Forma institucional de coordenação das relações entre três ou mais Estados com base em princípios de conduta generalizados
Tal acção também permeia o fenômeno da cooperação
Este desenvolvimento de padrões cooperativos materializados está em consonância com o MULTILATERALISMO, assim o multilateralismo estabelece uma estrutura cooperativa, de NATUREZA:
GENERALISTA – Regimes Internacionais
Espectativas, regras e regulamentos, planos, entidades organizacionais e compromissos financeiros aceitos de forma recíproca por um conjunto de Estados
Essas entidades são vistas como representantes dos esforços no seio do SI, no sentido do desenvolvimento de acordos, tanto formais como informais, de colaboração
ESPECÍFICA – Processos Integracionistas
Processo de integração a nível internacional é antes demais consensual, ou comunitarista, assente principalmente no desenvimento de normas, valores, interesses ou objetivos
A solução dos problemas e consolidação dos interesses dos Estados serão atingidos apenas a partir da compreensão de uma estrutura que ultrapassa a esfera estatal
A cooperação nas RI é um mecanismo que conduz os Estados a uma forma aceitável de solução de problemas ou satisfação de interesses
Nessa perspectiva da necessidade além das fronteiras do Estado, relações cooperativas que conduzem a processos aceitáveis, em assuntos específicos – COOPERAÇÃO FUNCIONAL
COOPERAÇÃO PÓS-GUERRA – cooperação em uma área temática específica no âmbito das questõs sociais e econômicas. Pode ser realizada em diversos graus de institucionalização
Quanto mais tem o DESENVOLVIMENTO, maior o avanço na estrutura da cooperação
AVANÇO NA COOPERAÇÃO – assuntos cada vez mais específicos
APRENDIZAGEM COOPERATIVA – substituir as suspeitas mútuas por uma confiança crescente
LÓGICA – atores reunidos em arranjos cooperativos para as necessidades específicas terão resultados mais efetivos
Reconceitualizar o pensamento cooperativo
Há uma redefinição no pensar cooperação, os novos fluxos imprimem:
EQUIDADE (RELATIVA) – quanto maior a percepção da distribuição equitativa, melhores as condições de cooperarem
COERÊNCIA EXTERNA – percepções dos atores sobre seus problemas externos
CUSTOS VISÍVEIS BAIXOS (SUPORTÁVEIS) – capacidade de apresentar o arranjo como processo relativamente isento de custos
CONDIÇÕES QUE INFLUENCIAM A NATUREZA DO COMPROMISSO
Simetria ou Igualdade Econômica das Unidades – relação entre comércio cooperação e níveis de desenvolvimento – criação de arranjos – busca de desenviolvimento econômico – cooperação econômica
O Valor Acrescentado da Complementaridade das Elites – quanto maior o nível de complementaridade das elites, maior a possibilidade de sustentação da cooperação
Pluralismo – quanto maior o pluralismo entre os membros, melhores as condições para resposta integradora
Capacidade dos Estados-Membros de se Adaptarem e Responderem – quanto maior a estabilidade doméstica, maior a capacidade dos principais decisores de responderem às responsabilidades das respectivas unidades políticas
CONDIÇÕES QUE CARACTERIZAM O PROCESSO COOPERATIVO
POLITIZAÇÃO – instrumentos para resolver problemas e reconciliar os interesses opostos
REDISTRIBUIÇÃO – mudanças de estatuto, poder e dividendos econômicos que afetam os grupos
REDISTRIBUIÇÃO DAS ALTERNATIVAS – grau de pressão a medida que o processo se desenvolve
EXTERNALIZAÇÃO – necessidade dos membros de uma unidade sujeita a cooperação de desenvolverem uma posição comum no sentido de lidarem com não-membros
COOPERAÇÃO – ONU – desenvolver regiões de modo a reforçar a hegemonia do Sistema
Promover a paz para garantir a estabilidade do Sistema
COOPERAÇÃO TÉCNICA – manter a estabilidade do Sistema, garantindo a HEGEMONIA 
CARTA DA ONU – princípio da promoção do pregresso social e a melhora das condições de vida
ART 1. – promover cooperação internacional para minorar os problemas de caráter econômico, social, cultural ou humanitário 
ART. 55 e 56 – fundamento na igualdade de direitos e na autodeterminação dos povos – cooperação internacional é indispensável para criar condições de estabilidae e bem-estar necessárias às relações pacíficas e amistosas entre as nações
COOPERAÇÃO TÉCNICA
DESENVOLVIMENTO – PRESERVAÇÃO DA PAZ – ESTABILIDADE
Remediar os conflitos através das áreas criadas pela ONU
COOPERAÇÃO TÉCNICA – ARRANJO MULTILATERAL
POLÍTICA ASSISTENCIALISTA – ajuda a transposição para garantir a soberania e a estabilidade do Sistema
1945 – Plano Marshall – reconstrução da Europa (fim 1949)
1948 – Princípio da Assistência Técnica – Assistência ao desenvolvimento
Transferência de técnicas e projetos para países em desenvolvimento, formando uma relação de prestador e receptário
ASSISTENCIALISTA NÃO SIGNIFICA DESENVOLVIMENTISTA – relação de dependência/dominação
ORIGEM – 1948 – RESOLUÇÃO 200, ONU – PRINCÍPIO DA ASSISTÊNCIA TÉCNICA
Assistência técnica = tranferência em caráter não comercial, de técnicas e conhecimentos, através da execução de projetos a serem desenvolvidos em conjunto entre atores de nível desigual de desenvolvimento
Objetivo ASSISTENCIALISTA – desenvolvimento condicionado pelo doador, acriando uma relação de DEPENDÊNCIA
Como resultado da pressão dos países subdesenvolvidos – 1959 – Resolução 1383 – resolver rever o conceito de “assistência técnica” e o substituiu pela “cooperação técnica”, retomando o ideial em termos equânimes, uma vez que esta expressão pressupõe a existeência de partes iguais/desiguais e representa uma troca de interesses mútuos
Movimento dos Não-Alinhados – paises de terceiro mundo, junto das novas colônias começam um movimento para mudar o sentido da cooperação – início da COOPERAÇÃO SUL-SUL, questionando as relações Norte-Sul
Acreditavam que a cooperação deveria ser um instrumento para impulsionar seus processos de desenvolvimento
Trata-se de uma mudança de enfoque, contemplando a ideia de DIREITO AO DESENVOLVIMENTO (art. 55 e 56 – Carta da ONU)
Ideia de ética e equidade, baseado no interesse mútuo
Implica ao Estado receptor a construção de meios para que a cooperação não somente cumpra com suas propostas e objetivos, mas possa multiplicar-se
Anos 1960
ONU + DI – ação deve ser resultado conjunto, no entanto era mais dificil para quem recebe do que para o doador, sendo que a responsabilidade das partes deveria ser igualitária
Substituição da assistência técnica pela COOPERAÇÃO TÉCNICA
Na perspectiva do Direito – DIREITO DO DESENVOLVIMENTO, garantido pelo Sistema
Gera segurança em NÍVEL SISTÊMICO, igualando as responsabilidades comuns entre os Estados Desenvolvidos e Não-Desenvolvidos
Direito do desenvolvimento – SOCIAL E ECONÔMICO – de responsabilidade mútua, multi ou bilateral
Ideia de equidade e ética, porém a ação é baseada no interesse
NÃO FOGE DA IDEIA DESENVOLVIMENTISTA, APENAS SÃO ALTERADOS OS ATORES E OS CUSTOS
SEM ROMPER COM A ESTRUTURA HIERÁRQUICA
ASSEGURA A HEGEMONIA DO SISTEMA E ESTABILIDADE
COOPERAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO

Outros materiais