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COOPERAÇÃO INTERNACIONAL Legitimada pelos ESTADOS – trabalha com o conceito de soberania Geralmente impulsionada pelos Estados Teoria Marxista / Pós-positivismo – evolulção das relações sociais +globalização = “desaparecimento” das fronteiras => relações sociais ultrapassam a atuação estadocêntrica, trazendo novos agentes ao processo, contudo ainda é FORMALMENTE formalizada pelos Estados GOVERNOS SUBNACIONAIS Ex. Um governo estadual pode negociar no SI, assim a sociedade civil recorre a uma dessas instâncias para poder atuar no SI OBS. Efetivar cooperação não implica, necessariamente, em benevolência ou simetria DESAFIO: Intervir de forma eficiente dentro do cenário internacional marcado pelas tendências globalizantes, regionais e democratizaantes (conceito liberal) O agente controlador define as diretrizes para o encaminhamento das ri Modelo liberal – determinado desde o fim da Guerra Fria – tendência globalizante – produz efeitos em cadeia O comportamento de uma esfera afeta necessariamete o funcionamento do sistema como um todo PROCESSO DE COOPERAÇÃO pode ser dimensionado sob duas óticas: REALISTA PARADIGMA ESTADOCÊNTRICO – o Estado é o ator central da política mundial, imprimindo interesses definidos e contantes, buscando ampliar ser poder de modo a garantir sua sobrevivência Faz uma divisão: Alta política – questões de defesa e conflitos – manter sua soberania, ou seja, garantir sua sobrevivência Baixa política – questões econômicas e sociais – acreditam que a manutenção econômica não garante a sobrevivência do Estado, mas é importante para impulsionar/garantir seus mecanismos de defesa Modelo do ATOR RACIONAL (ESCOLHA RACIONAL) Sendo necessário um desenvolvimento militar para garantir a sobrevivência do Estado, e para isso deve incentivar a economia, uma vez que esta possibilita o progresso militar Estado possui os objetivos e fins que devem ser adequados às ações ou cursos de ação possível – SEGURANÇA NACIONAL CÁLCULO RACIONAL - considera suas reais possibilidades a fim de atingir seus objetivos, de modo a tomar uma ação cabível, ou seja, condicionaseus objetivos a uma ação possóvel ESCOLHA RACIONAL – orienta a ação de modo a buscar a maximização dos valores – demostra seu poder frente ao inimigo Assim, a cooperação só é possível na medida em que garante a integridadedos estados nacionais, o nível de aprofundamento não pode ser grande para manter a ESCOLHA RACIONAL, garantindo a maximização dos valores, e isso é feito através de uma BALANÇA DE PODER Portanto, pensar um processo de cooperação sob esta ótica é possível, no entanto implica em um nível de aprofundamento reduzido, pois esta perspectiva preserva a integridade do Estado A cooperação é uma ferramenta estratégica para garantir a segurança, através da Balança de Poder Assim, a cooperação só pode ser possível quando NÃO CRIA ESTRUTURAS SUPRANACIONAIS EX. BALANÇA DE PODER A cooperação no realismo deve ser temporária (até alcançar seu objetivo), ou seja, cooperam por um tempo e com um fim determinado, a fim de garantir seua soberania OPÇÃO TEMPORÁRIA – em face as dificuldades de ação/inserção internacional Para os realistas, cooperação implica em uma possível perda, pois todos são inimigos, na medida em que todos buscam a maximização do poder individual Para o realismo as RI são ESTÁTICAS (nunca um processo) Assim, há dificuldades em aceitar e analisar mudanças da Política Internacional IDEALISTA Cooperação entre Estados tende a minizar o risco de conflito Processos de cooperação não devem ter tempo definido, visto que esta deve ser aprofundada para aumentar sua eficiência Atores passam a transformar comportamentos a fim de garantir a paz Estado cede sua soberania e constroi uma instituição Cooperação transforma comportamentos Com o aumento do intercâmbio de informações haverá o estabelecimento de comportamentos aceitáveis a sem compartilhados A cooperação visa regulamentar e ordenar as RI A cooperação é uma FERRAMENTA ESTRATÉGICA Melhorar a capacidade individual de lidar com problemas que, isoladamente, não conseguiriam ou enfrentariam dificuldades Minimizar os ricos do prório Estado – promovendo uma INSTITUCIONALIZAÇÃO A cooperação POSSIBILITA: O esbelecimento de objetivos/valores comuns Permite a constituição de regras e estruturas Mecanismo “facilitador” para criação de consenso Com o aumento do intercâmbio de informações (interdependênica) haverá o estabelecimento de comportamentos aceitáveis a serem compartilhados por todos – elemento essencial No entanto, o elemento essencial não garante a cooperação permanente, ou eterna, pois desde que aquele que rompe com o princípio seja capaz de arcar com as consequências, cada Estado avalia sua condição e se compensa para ele. Por esse motivo, a cooperação, mesmo no idealismo, não é garantida em todas as instâncias No entanto, a cooperação pode ser abandonada de acordo com a convivência. Porém abandoná-las pode gerar resistência e altos custos ao governo A cooperação idealista é uma ideia estadocêntrica, porém ela analisa o resultado da ação interna CONCEITO Não exixte um conceito, pois deve ser analisado de acordo a teoria, ou seja, depende do tipo de cooperação e com qual objetivo ela é formada Não deve ser interpretada como benevolência ou altruismo Também não deve ser interpretada como alternativa ou antônimo ao conflito internacional Tácito inclusive entre os inimigos – na esfera social internacional, os atores apresentam interesses e visões individualistas e conflitantes Como a cooperação é possível: Desde o princípio os Estados convivem, em um sistema anárquico, com percepções e interesses diversos: respeito a ajuda; relação ao futuro; identidades e experiências são compartilhadas Desse modo, a convivência gera elementos novos e quanto mais a interação se torna significativa, masi difícil se torna para as nações levar em conta apenas os limites da sua própria soberania A existencia da cooperação indica que podem haver pontos conflitantes, reais ou potenciais, mas que as partes envolvidas estão dispostas a ouvir os argumentos em relaçãoaos interesses dos demais e a buscar soluções negociadas e, na medida do possível, consideradas satisfatórias para as partes Cooperação inernacional, em sua forma genérica, indica apenas que duas ou mais nações não resolvem questões e agem de forma individualizada e isolada. Nesse sentido, deve ser entendida como oposto a “unilateralismo” e não a “conflito” (SATO) SIGNIFICA: Governos e instituições desenvolvendo padões comuns e formulando programas que levam em consideração benefícios e também programas que potencialmente podem ser extendidos para mais de uma sociedade e até mesmo para toda a comunidade internacional AGENDA INTERNACIONAL HIGH POLITICS: QUESTÕES DE SEGURANÇA – “jogo de soma zero”; atores negociam compreendendo e agindo de acordo com as normas e padrões de comportamento vigentes LOW POLITICS: são de naturez mais acessíveis e condizentes com a contrução de programas de cooperação internacional; ambiente de múltiplas alternativas de ganhos e possibilidades aos atores envolvidos; leis e restrições nacionais à pesquisa e às práticas profissionais (religiosa ou cultural) não ompedem que outras sociedades avancem e retirem vantagens do fato de não conviverem com restrições semelhantes COOPERAÇÃO INTERNACIONAL EM SUA FORMA INSTITUCIONALIZADA Existência de Estados estáveis Existência de interação significativa entre os Estados Surgimento de questões derivadas diretamente dessa interação Disseminação dessa percepção de que as questões derivadas da interação demandam arranjos supranacionais específicos As mudanças alteram o panorama das RI No sentido de que essas passem a gerar desafios jamais enfrentados No sentido de criar oportunidades ENTRE GUERRAS – SEGURANÇA COLETIVA Período em que a cooperação é INSTITUIONALIZADA Arranjo possível – construção da segurança coletiva Tratado de Versalhes (Liga das Nações); Bretton WoodsPADRONIZAÇÃO DE COMPORTAMENTOS / INSTITUCIONALIZAÇÃO BUSCA DA COOPERAÇÃO Reconfigura ou cria mecanismos para não repetir o erro INSTITUCIONALIZAÇÃO – decorre dessa conjuntura (período Entre Guerras) – processo de construção da ONU 1919 -1949 - por que as guerras existem? Como garantir a segurança? Criação de um sistema para evitar a guerra REALISMO – explicar a guerra e estudar segurança EQUILÍBRIO DE PODER Variáveis do comércio internacional desencadeiam conflitos Conflito internacional envolve um conflito sistêmico 1ª GM – causou enorme perturbação social e ondas de choque e repulsa cuja política de equilíbrio de poder foi culpada Politica de equilíbrio de poder – garantir a sobrevivência do Estado Estado deve ser o elemento central do sistema, pois a soberania deste era fundamental para sua sobrevivência – sistema estadocêntrico EQUILÍBRIO DE PODER GUERRA – garantia da sobrevivência do Estado, sendo aceita quando o conflito é inevitável CONFLITO – não importa os meios para garantir a sobrevivência do Estado Preserva a INDEPENDÊNCIA Considerado um MECANISMO DE COOPERAÇÃO Preservar sistema de Estados soberanos Atuam para impedir que nenhum Estado se torne preponderante Não priorizam a democracia ou a paz DEVASTAÇÃO DA GUERRA Guerra para preservar o equilíbrio não seria mais tolerada A força deveria ser regulada pela ordem, pelas INSTITUIÇÕES Que deveriam ser semelhante aos tribunais internos INSTITUIÇÕES – deveriam ser regidas da mesma forma que os Estados, através do “temor” e definição de regras. Deveriam seguir um padrão de comportamento determinado, e aquele que não seguisse poderia ser punido Desse modo, ainda se utilizava mecanismos de força (realistas) Isso resultou em um novo conflito, pois os Estados não aceitavam a imposiçãoi desse padrão, ou sejam, não aceitavam a alteração do sistema Assim, busca-se um NOVO MECANISMO para garantir a paz, sem estar pautado no equilíbrio de poder SEGURANÇA deveria ser garantida sem conflito (diferente do equilíbrio de poder) A SEGURANÇA é INSTITUCIONALIZADA, de modo a ser garantida atraves de uma cooperação conjunta dos Estados, um compromisso coletivo, e aquele que não cooperava era punido Cria-se um tribunal para julgar os Estados, obrigndo-os a seguir um padrão Com isso o SI passa a ser baseado na SEGURANÇA COLETIVA (universal; perspectiva realista) Responsabilidade coletiva com a PAZ e a SEGURANÇA Não era sufuciente para impedir o conflito – o mundo voltava a entrar em guerra, pois apesar de institucionalizar, o comportamento não é alterado Desse modo, não foge com a ideia de equilíbrio de poder Um ataque à “paz” terá uma reação conjunta de todos os integrantes da insituição Universalidade – ação conjunta – apesar de se tratar de um equilíbrio de poder, assume uma resposta coletiva COLETIVO – bloco sistêmico WOODROW WILSON O equilíbrio de poder é o grande jogo agora desacreditado para sempre (...) é algo de que podemos nos privar no futuro – política imoral, pois violavam os princípios democráticos e a autodeterminação nacional Estados soberanos não poderiam ser abolidos, mas a força poderia ser regulada pela lei e pelas instituições, assim como ocorria no plano interno 1918 – 14 pontos 14º - uma associação geral das nações a ser constituída sob condições específicas com o propósito de sustentar garantias mútuas de interdependência política e integridade territorial para todos os Estados Apesar de buscar inibir um mecanismo de equilíbrio de poder através da segurança coletiva, cria-se, dentro da própria instituição, um equilíbrio de poder Os Estados tentam coibir as agressões desenvolvendo uma coalizão poderosa, no entanto, há 3 diferenças importantes: SC recai sobre políticas agressivas, não na capacidade, no EP, cravam-se alianças contra qualquer Estado que se tornasse poderoso demais SC as coalizões não poderiam ser predeterminadas, pois não se sabia quais Estados se agrupariam contra o agressor, no EP, as coalizões eram formadas anteciádamente SC foi criada para ser mundial e universal, não deveriam haver neutros, pois assim, a coalizão dos bons pareceria fraca e diminuiria a capacidade de coalizão de intimidar e punir o agressor Modo pelo qual os Estados podem promover SC Tornar a agressão ilegal e condenar a guerra ofensiva Coibir a agressão formando uma coalizão de Estados não agressivos Se a intimidação falhasse, todos os Estados concordariam em punir o Estado agressivo SC envolve 2 conceitos: SOBERANIA: supremacia legal dentro de determinado território, é absoluta e inviolável LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL: transcende a legislação nacional e de certa maneira a soberania em determinadas situações SC imprime aos Estados a desistência voluntária de parte da sua soberania em favor da comunidade internacional, em troca das garantias da legislação internacional A doutrina da segurança coletiva foi MATERIALIZADA PELO PACTO DA LIGA DAS NAÇÕES Todos os Estados tinham poder de VETO Foi a primeira tentativa de organizar, de forma estável e institucional, a vida internacional Sofreu o golpe inicial – ausência dos EUA Prejudicada pela falta de sensibilidade e de sabedoria das potências vitoriosas, com sua política de cobranças e reparações contra a Alemanha Sofreu impacto da Grande Depressão (1929) Ferocidade das ideologias de direita e esquerda Não podia incorporar os povos colonizados Não vizualizava as problemáticas internacionais de cunho social e econômico Preocupação excessiva com o desarmamento A ideia de SC universal, que oferece uma visão de ordem, estabilidade e permanência, nunca até agora, se materializou Com a ONU, a ideia de SC passa a ser universal e abandona as ideias desarmamentistas precessoras, inclui a temática econômica e social ONU – ameaças mais amplas, sendo consolidadas pela ordenação social Punições econômicas ou sociais A ideia funcional da ONU começa a ser delineada bilateralmente por Roosvelt e Churchill, com o fim da 2ª GM, e consiste na criação de um sistema central no qual os membros permanentes do Conselho de Segurança atuariam como virtuais políticas da vida internacional Principal responsabilidade – manutenção da paz e segurança internacional O consenso entre os membros do Conselho era indispensável e o veto foi criado para assegurar que a decisões sempre se dessem de forma concertada PÓS-GUERRA ATÉ O MOMENTO Cooperação – evitar conflitos – manutenção da segurança Instrumentos Da Cooperação – BALANÇA DE PODER e INSTITUCIONALIZAÇÃO Ajuste de comportamentos, seja por meio de regras ou pacto, em resposta ou por antecipação às preferências dos outros atores Tem compromisso com ajuste dos interesses, podendo ter como resultado o bem do coletivo ou o interesse individual, assim, mesmo acentuando assimetrias, não significa que prejudicou o sistema Contexto histórico – 1945-49 – cenário internacional marcado pela tensão da crescente disputa entre americanos e soviéticos para consolidar e expandir suas respectivas áreas de hegemonia, essas iniciativas marcaram um consenso das nações em favor da paz e da estabilidade do SI, condicionando-o ao tema do desenvolvimento Novas premissas impulsionaram a promoção da cooperação e da solidariedade internacionais, trazendo-as para o núcleo dos debates multilaterais Comportamento Cooperativo – só contece em uma reciprocidade de ação EQUILÍBRIO DE NASH – Dilema do Prisioneiro Quando os Estados cooperam, eles o fazem em favor de interesses particulares, não pensando no Sistema, no entanto, isso não implica em prejuízo CÁLCULO RACIONAL – feito pelos atores, que escolhem o que é mais vantajoso aos seus interesses, cooperar ou manter sua postura de forma unilateral Os incentivos consolidam o mecanismo cooperativo Uma apresentação da cooperação envolve a observação do grau de incentivos para os atores, de modo que os dividendos que dela derivam sejam vistos como superiores aos incentivos da ação unilateral O desenvolvimento propicia uma evolução dacomunicação entre os Estados Aumento da transparência sob a forma de intercâmbio de informações É potencializado pela globalização Propicia fluxos mais consolidados em relação aos objetivos Não há uma universalidade, visto que esta deve ser contruída dentro das agendas dos Estados, onde se encontram temas em comum para chegar à cooperação O desenvolvimento de padrões de comportamento vem em consonância com o MULTILATERALISMO Forma institucional de coordenação das relações entre três ou mais Estados com base em princípios de conduta generalizados Tal acção também permeia o fenômeno da cooperação Este desenvolvimento de padrões cooperativos materializados está em consonância com o MULTILATERALISMO, assim o multilateralismo estabelece uma estrutura cooperativa, de NATUREZA: GENERALISTA – Regimes Internacionais Espectativas, regras e regulamentos, planos, entidades organizacionais e compromissos financeiros aceitos de forma recíproca por um conjunto de Estados Essas entidades são vistas como representantes dos esforços no seio do SI, no sentido do desenvolvimento de acordos, tanto formais como informais, de colaboração ESPECÍFICA – Processos Integracionistas Processo de integração a nível internacional é antes demais consensual, ou comunitarista, assente principalmente no desenvimento de normas, valores, interesses ou objetivos A solução dos problemas e consolidação dos interesses dos Estados serão atingidos apenas a partir da compreensão de uma estrutura que ultrapassa a esfera estatal A cooperação nas RI é um mecanismo que conduz os Estados a uma forma aceitável de solução de problemas ou satisfação de interesses Nessa perspectiva da necessidade além das fronteiras do Estado, relações cooperativas que conduzem a processos aceitáveis, em assuntos específicos – COOPERAÇÃO FUNCIONAL COOPERAÇÃO PÓS-GUERRA – cooperação em uma área temática específica no âmbito das questõs sociais e econômicas. Pode ser realizada em diversos graus de institucionalização Quanto mais tem o DESENVOLVIMENTO, maior o avanço na estrutura da cooperação AVANÇO NA COOPERAÇÃO – assuntos cada vez mais específicos APRENDIZAGEM COOPERATIVA – substituir as suspeitas mútuas por uma confiança crescente LÓGICA – atores reunidos em arranjos cooperativos para as necessidades específicas terão resultados mais efetivos Reconceitualizar o pensamento cooperativo Há uma redefinição no pensar cooperação, os novos fluxos imprimem: EQUIDADE (RELATIVA) – quanto maior a percepção da distribuição equitativa, melhores as condições de cooperarem COERÊNCIA EXTERNA – percepções dos atores sobre seus problemas externos CUSTOS VISÍVEIS BAIXOS (SUPORTÁVEIS) – capacidade de apresentar o arranjo como processo relativamente isento de custos CONDIÇÕES QUE INFLUENCIAM A NATUREZA DO COMPROMISSO Simetria ou Igualdade Econômica das Unidades – relação entre comércio cooperação e níveis de desenvolvimento – criação de arranjos – busca de desenviolvimento econômico – cooperação econômica O Valor Acrescentado da Complementaridade das Elites – quanto maior o nível de complementaridade das elites, maior a possibilidade de sustentação da cooperação Pluralismo – quanto maior o pluralismo entre os membros, melhores as condições para resposta integradora Capacidade dos Estados-Membros de se Adaptarem e Responderem – quanto maior a estabilidade doméstica, maior a capacidade dos principais decisores de responderem às responsabilidades das respectivas unidades políticas CONDIÇÕES QUE CARACTERIZAM O PROCESSO COOPERATIVO POLITIZAÇÃO – instrumentos para resolver problemas e reconciliar os interesses opostos REDISTRIBUIÇÃO – mudanças de estatuto, poder e dividendos econômicos que afetam os grupos REDISTRIBUIÇÃO DAS ALTERNATIVAS – grau de pressão a medida que o processo se desenvolve EXTERNALIZAÇÃO – necessidade dos membros de uma unidade sujeita a cooperação de desenvolverem uma posição comum no sentido de lidarem com não-membros COOPERAÇÃO – ONU – desenvolver regiões de modo a reforçar a hegemonia do Sistema Promover a paz para garantir a estabilidade do Sistema COOPERAÇÃO TÉCNICA – manter a estabilidade do Sistema, garantindo a HEGEMONIA CARTA DA ONU – princípio da promoção do pregresso social e a melhora das condições de vida ART 1. – promover cooperação internacional para minorar os problemas de caráter econômico, social, cultural ou humanitário ART. 55 e 56 – fundamento na igualdade de direitos e na autodeterminação dos povos – cooperação internacional é indispensável para criar condições de estabilidae e bem-estar necessárias às relações pacíficas e amistosas entre as nações COOPERAÇÃO TÉCNICA DESENVOLVIMENTO – PRESERVAÇÃO DA PAZ – ESTABILIDADE Remediar os conflitos através das áreas criadas pela ONU COOPERAÇÃO TÉCNICA – ARRANJO MULTILATERAL POLÍTICA ASSISTENCIALISTA – ajuda a transposição para garantir a soberania e a estabilidade do Sistema 1945 – Plano Marshall – reconstrução da Europa (fim 1949) 1948 – Princípio da Assistência Técnica – Assistência ao desenvolvimento Transferência de técnicas e projetos para países em desenvolvimento, formando uma relação de prestador e receptário ASSISTENCIALISTA NÃO SIGNIFICA DESENVOLVIMENTISTA – relação de dependência/dominação ORIGEM – 1948 – RESOLUÇÃO 200, ONU – PRINCÍPIO DA ASSISTÊNCIA TÉCNICA Assistência técnica = tranferência em caráter não comercial, de técnicas e conhecimentos, através da execução de projetos a serem desenvolvidos em conjunto entre atores de nível desigual de desenvolvimento Objetivo ASSISTENCIALISTA – desenvolvimento condicionado pelo doador, acriando uma relação de DEPENDÊNCIA Como resultado da pressão dos países subdesenvolvidos – 1959 – Resolução 1383 – resolver rever o conceito de “assistência técnica” e o substituiu pela “cooperação técnica”, retomando o ideial em termos equânimes, uma vez que esta expressão pressupõe a existeência de partes iguais/desiguais e representa uma troca de interesses mútuos Movimento dos Não-Alinhados – paises de terceiro mundo, junto das novas colônias começam um movimento para mudar o sentido da cooperação – início da COOPERAÇÃO SUL-SUL, questionando as relações Norte-Sul Acreditavam que a cooperação deveria ser um instrumento para impulsionar seus processos de desenvolvimento Trata-se de uma mudança de enfoque, contemplando a ideia de DIREITO AO DESENVOLVIMENTO (art. 55 e 56 – Carta da ONU) Ideia de ética e equidade, baseado no interesse mútuo Implica ao Estado receptor a construção de meios para que a cooperação não somente cumpra com suas propostas e objetivos, mas possa multiplicar-se Anos 1960 ONU + DI – ação deve ser resultado conjunto, no entanto era mais dificil para quem recebe do que para o doador, sendo que a responsabilidade das partes deveria ser igualitária Substituição da assistência técnica pela COOPERAÇÃO TÉCNICA Na perspectiva do Direito – DIREITO DO DESENVOLVIMENTO, garantido pelo Sistema Gera segurança em NÍVEL SISTÊMICO, igualando as responsabilidades comuns entre os Estados Desenvolvidos e Não-Desenvolvidos Direito do desenvolvimento – SOCIAL E ECONÔMICO – de responsabilidade mútua, multi ou bilateral Ideia de equidade e ética, porém a ação é baseada no interesse NÃO FOGE DA IDEIA DESENVOLVIMENTISTA, APENAS SÃO ALTERADOS OS ATORES E OS CUSTOS SEM ROMPER COM A ESTRUTURA HIERÁRQUICA ASSEGURA A HEGEMONIA DO SISTEMA E ESTABILIDADE COOPERAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO
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