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AMÉRICA LATINA P1

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Principais diferenças entre América Espanhola e América Portuguesa
Na América Espanhola, o processo de independência ocorreu através de um conjunto de guerras contra metrópole (participação da população).
No caso da América Portuguesa foi resultado de um acordo entre as elites locais e o príncipe regente D. Pedro, não houve guerra contra metrópole.
As sete colônias espanholas deram origem a 20 países.
As colônias existentes deram origem a um só país BRASIL.
INDEPENDÊNCIA
- AMÉRICA ESPANHOLA
*CONTEXTO 
Século XVIII – crescimento demográfico; crescimento da população; crescimento do comércio internacional
Portugal e Espanha não dominavam mais o comercio colonial
França e Inglaterra dominavam
*CONTEXTO EUROPEU
Política expansionista de Napoleão: debilidade do governo espanhol; entre 1808 e 1813 – Espanha ocupada
Capitalismo Industrial x Sistema Colonial: 
Trabalho: assalariado x escravo
Capitalismo industrial confrontava as barreiras do colonialismo
Necessidade do livre mercado para maior alcance do comercio dos produtos em regiões distantes
*CRISE DO SISTEMA COLONIAL
Ascensão das classes sociais, refletindo na política
Relações comerciais começam a entrar em choque com as barreiras criadas pelo exclusivo colonial
Influência das ideias iluministas: a independência não significou um rompimento com a estrutura (fim do latifúndio), mas a ascensão e a consolidação política de uma elite colonial (CRIOLLOS)
Independência
Busca por PODER POLÍTICO = luta para fins políticos
Não é permitida por histórico de violência 
2 movimentos:
AMÉRICA ESPANHOLA – tendência revolucionaria
AMÉRICA PORTUGUESA – acordo (não houve ruptura)
IDEIAS LIBERAIS
Ideias descobertas na Europa ou através de livros franceses contrabandeados no continente
Movimentos pertenciam as classes dominantes, ou seja, eram movimentos liberais controlados pela elite regional
Ideias Liberais Burguesas – grupo de poder que se institucionaliza e busca autonomia para seus ganhos. Eram formados por homens com poder econômico, estudavam na Europa e voltam com ideias liberais
Personagens: lideranças criolas – haviam participado da luta escravocrata
IDEAL BURGUÊS – ideias de liberdade (Revolução Francesa), permeadas por ideias de autonomia comercial
Ideias de LIBERDADE, de igualdade jurídica, da legitimidade da propriedade privada, da educação como remédio aos grandes males, da necessidade do império da lei, do progresso e da felicidade geral do povo, estavam presentes nos projetos dos lideres
Movimento influenciado pelos líderes do mov. Escravocrata
SAN MARTIN, SAN MORENO, BOLÍVAR
Base propulsora: liberdade
Não dialoga com a Espanha (ideia de ruptura)
Buscavam um NOVO PROJETO
Ideia de construir um NOVO MUNDO (lugar da liberdade), diferente da Espanha (reino do despotismo, da opressão e do arbítrio)
Cada um tinha um projeto diferente para a construção do Novo Mundo (cada um possuía uma concepção de liberdade)
Liberdade = RUPTURA COM A ESPANHA, para consolidar as nações livres
Nações livres para comercializar com todos os países, livres para produzir
Única possibilidade para desabrochar o Novo Mundo
DESSALINES (líder da América Central)
liberdade = Revolução Escravocrata
fim da escravidão = mudança na estrutura
carregava um conteúdo radical de ódio aos opressores (franceses)
AMÉRICA PORTUGUESA: burguesia já era fortemente atrelada ao poder político, por esse motivo não há um líder da independência
Não houve uma ruptura, buscando autonomia
Ao sair do domínio espanhol, passam a ser dominados pelos ingleses
Ao consolidar seus movimentos de independência, rompendo com a Espanha, o único modelo a seguir era o da Inglaterra
Portanto, foi diante dessa minoria intelectual, sob base ideológica distorcida que os processos de independência e construção dos Estados nacionais de desenvolveram. Caíram os monopólios reais, abriam-se as linhas de comercio, a economia devia se reger sem a intervenção da antiga metrópole
ROMPIMENTO COM A VELHA ORDEM COLONIAL
1. Interesses dos criolos dominantes
2. Pressões dos comerciantes ingleses (para derrubar todo o regime de monopólio, privilégios e restrições ao comércio)
3. Destruição dos foros especiais do EXÉRCITO e da IGREJA
Exército – foros especiais que os livrava da submissão à justiça comum
Igreja – muito rica, destacava-se em importância frente ao resto da sociedade
Altera a elite detentora do poder, mas não muda a estrutura hierárquica
Esse estado esteve sempre preocupado com a manutenção da ordem social e da subordinação do trabalho
Marcado de diferentes formas pelas duas colonizações
*COLONIZAÇÃO ESPANHOLA
Civilizações pré-colombianas imprimiram um rigor na evangelização
Era mais rica e poderosa que a portuguesa, que exerceu modelos mais rígidos (centralizado em Lisboa e mais eficiente – manteve sistema de monopólios e privilégios)
As tarifas colocadas pela independência foram enormes, por era necessário:
Dar forma aos Estados
Fazer crescer as economias
Assim, desde o final de 1820, 2 grandes projetos para os Estados se construíram:
CONSERVADORES
LIBERAIS
PROJETO CONSERVADOR
Se apoiava fortemente na Igreja e no Exército (era inaceitável mudanças)
Os fundamentos da sociedade estavam sustentados pela ordem da Igreja Católica (fé, tradição e hierarquia)
Sistema ideal: monarquia (Estado + Igreja)
Formação do Estado – Equador, Colômbia, Guatemala, México
PROJETO LIBERAL
Propunham a condição laica do Estado e sociedade
O poder emana do povo a partir de um livre contrato entre a sociedade e os governos
Se choca com a estrutura do Estado
Igreja subordinada ao Estado
Abominava a igreja de seu lugar privilegiado
Estados que faziam parte da Bacia do Prata, além da Bolívia e Chile
Esses projetos se opunham
Tratava-se de 2 caminhos que pensavam as questões sociais, políticas e ideológicas de forma distinta
Os homens que lideravam o processo nacional de independência política na América Latina estavam imbuídos do ideal burguês liberal como justificativa para seus atos
Contudo, conquistadas a independência, os homens que acreditavam que as ideias fariam tudo mudar e transformar, começavam a refletir sobre o fracasso de seus projetos, pois a realidade não se alterou na mesma medida que suas vontades
Assim, esses representantes da classe dominante culpam o POVO pelo fracasso de seus projetos, devido ao seu atraso e ignorância (despreparo político) e, pela herança retrograda da Europa
Diante do descontentamento a contra resposta foi:
Autoritarismo (inf. Militar)
Governo forte (inf. Igreja)
Retirada dos dominados da participação
Política – hierarquia > militar + igreja
DAS 13 COLÔNIAS AO ESTADO NACIONAL
América do Norte: região de Boston/Massachussets = NOVA INGLATERRA
Ocupado por indivíduos marginalizados na Inglaterra
NÃO tiveram UNICIDADE colonizadora
Inglaterra, Espanha e França
Modelo desenvolvimentista
Sul – escravocrata = não criava desenvolvimento comercial
Norte – base desenvolvimentista (desenvol. comercial)
Criar um bom ambiente para viver
GUERRA DOS 7 ANOS (1756-1763)
INGLATERRA vitoriosa
Modelo desenvolvimento interno
Expulsa principais oposições (Espanha e França)
Vitória – em função de acordo feito com a França
Em troca, cede territórios na África /adquirindo na América
Espanha decadente – não oferece grande resistência e possuía outro territórios lucrativos na América Latina
TRATADO DE PARIS
Estrutura de liderança que submete os franceses que estavam ali, junto aos nativos em uma estrutura de poder e dominação
ESTRUTURA SOCIAL:
Monárquica (real) + militar e igreja = Ata de Quebec (1774)
(igreja – católica (proibia o desenvolvimento comercial/permitia exploração) e protestante (legitimava o desenvolvimento comercial)
COLONIZAÇÃO DE QUEBEC
Inglaterra – liderança do Governo das 13 colônias
Não atua na estrutura social, apenas destitui a França e a Espanha
Campanha de fortalecimento do poder imperial
13 Colônias – estatuto de colônias reais
Implicava maior sujeição à Coroa, e o governo dessas colôniaspoderia ser nomeado
O que estava fora dessas 13 colônias não estava sob domínio de ninguém, apresentando outra organização social
3 TIPOS DE COLÔNIA
PROPRIETÁRIOS
CORPORATIVAS
REAIS
Mais bem sucedidas, pois possuíam mais capital devido à dinâmica com a metrópole
O crescimento desta foi enorme na metade do século XVIII em consequência do REFORMISMO do desenvolvimento
Modelo econômico MERCANTIL
Ingleses asseguravam a distribuição dos produtos no Europa. Portanto, o sistema inglês dependia dos produtos da colônia o que permite dividi-las em 3 grupos (em função da atividade exercida por cada uma)
ANTILHAS: plantações se dão desde o princípio permitindo produzir açúcar para a exportação, assim, tudo o que era importado (manufaturas) da metrópole era pago. Apresentava maior grau de complementariedade com o sistema inglês
SUL DA AMÉRICA DO NORTE: plantações de tabaco e outros. Até a independência substituiu uma agricultura campesina tradicional e introduziu o algodão. Menor grau de complementariedade, pois a balança comercial era muito desfavorável para a colônia 
COLÔNIAS DO NORTE: economia baseada em cereal e no consumo, sem relação com as grandes plantações. Precisavam importar manufaturas da Inglaterra e dispunham de pouco para exportar (madeira para a construção naval inglesa). Permitiu a aparição do sistema compensatório. Exportação de trigo para a América Espanhola.
2 MOMENTOS
PAZ DE PARIS (até o que foi discorrido)
MOMENTO DE CONTESTAÇÃO (a partir de 1875)
Movimento reacionário das colônias
Retirar a Coroa
Grandes nomes da independência (Franklin – parte da elite/grande burguesia; Dickison; Sam Adams)
CONGRESSO DA FILADELFIA 
DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DOS COLONOS
Atendiam a uma jurisdição autônoma, não mais a Inglaterra
Visava boicotar a Inglaterra – importação produtos manufaturados
Reação imediata – violência
Conter a rebelião das 13 colônias
Exército é enviado
Contudo, a Inglaterra participava de uma série de conflitos, assim contrata exército alemão para combater o movimento
Não consegue eliminar o movimento, apenas contem parte dele, dando margem a um novo congresso (2º)
3º CONGRESSO (Filadélfia)
Thomas Jefferson – Declaração da Independência
Declaração da independência norte-americana
Fundamentada nos princípios da Revolução Francesa
Colonos franceses remanescentes faziam parte do Sul – movimento de contestação do domínio inglês
Desde a Ata de Quebec – movimento pequeno de reação a liderança inglesa
Já havia um distanciamento da coroa desde o princípio da colonização – não precisavam da metrópole
Foi feita pelos colonos
Foi um processo/movimento democrático, pois delega poder a um representante, que acolhe o movimento e, é vontade da maior parte das colônias
Buscam a construção de um Estado Nacional baseado no interesse dos colonos
Não há reforma estrutural do Estado
Há uma troca de lideranças
Não há uma reforma social
Movimento da elite
Acontece no mesmo período da Revolução Francesa
Ideias ILUMINISTAS
Consolida novas formas de princípios que dialogam com o governo e o legitimam
Reconhecida em 1783 com o Tratado de Versalhes
EUA surge como uma nação com setor produtivo colonial que não se articula com a metrópole e sua nova configuração proporcionará seu desenvolvimento
É importante compreender que: NÃO foram movimentos democráticos radicais, nem projetos de reforma social que impulsionaram a elite política a manifestar-se por igualdade entre os homens e pleno direito dos governados à derrubar os governantes
REVOLUÇÃO CUBANA
01/01/1959 – INÍCIO DA REVOLUÇÃO
Jovens latino-americanos atacaram um quartel militar (Quartel Moncada) na cidade de Santiago
Ditadura militar de Fulgêncio Batista (53)
Com pouca estratégia e estrutura (grupo de 165 jovens) acabou derrotado (perderam metade de seu efetivo)
Não tiveram apoio de nenhum partido, ou de movimentos de oposição ao governo
O Partido Socialista Popular, o antigo Partido Comunista Cubano, que existia desde 1925 não apoiou o movimento dos jovens. Pois o considerou uma aventura alheia as massas populares
Promulgavam a criação de uma Frente Popular de Cuba mediante à greves e atuação parlamentar
Rechaçavam explicitamente a luta guerrilheira como meio exclusivo para garantir a queda de Batista
Traz concepção importante para a Revolução Cubana
Os sobreviventes são presos – ato de terror contra o governo
Considerado um ato de coragem, permeando vários movimentos sociais (massas saem em favor desses jovens)
Movimento passa a ser motivo de preocupação para o governo
Grupo de jovens – liderança do movimento
Fulgêncio Batista concede anistia a esses jovens, mas eles não podem permanecer no país
Jovens são anistiados no México
México – possuía estrutura economia parecida com a de Cuba
Forte movimento – contra latifúndio
MOVIMENTO POPULAR ORGANIZADO
Fidel – se envolve com esses movimentos (no México)
Possuía conhecimentos militares, que aliados aos novos conhecimentos adquiridos com os movimentos mexicanos foram fundamentais
Passa a discutir a situação de Cuba fora do país
Período GUERRA FRIA – consegue apoio russo
No México oferece grande ameaça aos EUA
Seu movimento engloba pessoas de várias nacionalidades
Conhece Che Guevara que possuía ideias semelhantes
Conseguem apoio do corpo revolucionário do México
Se preparam para enfrentar força militarista
Treina civis para confronto
Munidos de ideal e força militar, conseguem apoio popular em 1958 – população sofria com problemas econômicos devido à abertura da economia, aumento da vulnerabilidade externa e problemas para acompanhar os fluxos externos
1958 – o movimento de Fidel Castro passa a agir em Cuba
Se instalam em cidade campesina
Com a força militar e o apoio popular passam a fazer pequenos movimentos espalhados, fragilizando as forças militares de Batista
A população legitimava essas ações
Contudo, com o passar do tempo essas ações não se sustentaram, devido às perdas que ocorrem em ambos os lados
O governo de Batista começa a obter sucessivas vitórias, enfraquecendo o movimento, e passa a fazer campanha contra os rebeldes
Cria uma política de terror no país, pois não sabia quem eram os rebeldes
Promovem uma guerra contra a população
Aumenta a insatisfação – população passa a ver o movimento como o único capaz de derrubar a administração vigente
Quem engrossa os movimentos: estudantes e classe média
MOVIMENTO 26 DE JULHO
Foi fundamental para a Revolução Cubana
Feito pelas elites – BURGUESIA URBANA – líder do movimento
Foi uma conjunção de interesses
Burguesia que estava perdendo seus ganhos se inflama contra o governo, que não dialoga com seus interesses
Movimentos que foram fundamentais para a Revolução
Jovens rebeldes exilados legitimaram o movimento fora de Cuba
Construção de uma base militarizada para conter as forças de Batista
Política repressora de Batista – ascende a revolta da população 
Partido Socialista – parlamentares criam diretório revolucionário
Legitimando táticas de guerrilha
Sociedade dos Amigos
Partidos que se opunham ao movimento perdiam espaço
MOVIMENTO EXTERNO
Irmãos Castro conseguem grande apoio internacional
EUA mapeia os movimentos dos irmãos Castro e financiam o exército de Batista
Causa indignação da população – revolta ainda maior
Movimento cubano passa a ser legitimado internacionalmente por países que também estavam sob ditadura
EUA, preocupado com outras áreas, retira suas atenções da América Latina, fragilizando o exército de Batista
Ao equiparar forças, o movimento de Fidel Castro sai vitorioso e imprime em Cuba seu governo
Presidente EUA (Eisenhower) – promove o embargo econômico em Cuba
Mas o movimento que se desenvolvia no país não buscava capital externo
EUA retira todo o apoio financeiro a Cuba, fortalecendo os movimentos de Fidel Castro, uma vez que deixa toda a população cubana dependente desse líder
Assim, a conjuntura externa dialoga com o movimento, seja por legitimação (do movimento), seja por abandono (EUA)
PARADOXO DO MOVIMENTO
Ao retirar a ditadurade Batista, imprimem a ditadura dos irmãos Castro
DIFERENÇA – forma de governo
Entendiam que seu governo seria uma reforma estrutural social
Estado forte Intervencionista
Destitui os partidos
Impõe estrutura militar – Regime autoritário
Nacionalista
Colocam em prática o ideal lenista/marxista e políticas de estrutura igualitária
Consolidação do modelo norte-americano – pós Guerra Fria
Mantém o embargo a Cuba – não o reconhece como sistema de governo democrático (justificativa ao embargo)
Abertura das relações diplomáticas com Cuba (EUA)
Cuba passa a ser um mercado potencial devido a boa estrutura social
No entanto, para os EUA, há uma questão moral no parlamento norte-americano, devido ao reconhecimento do governo ditatorial socialista
REVOLUÇÃO MEXICANA
1867 – instaurada a república no México pelo exército, com apoio do meio agrário e da igreja
Dentro dessa grande estrutura liberal havia uma divisão
Elite
Classe média – comerciantes
Litigio com a população indígena vinculado a esse movimento
Incorporada a atividade agraria
Litigio dentro da estrutura social
1869 – 1872 – Benito Juarez passa por essa situação
México também passa por crise econômica
1872 – morte de Benito Juarez
Tejada – assume o governo
Proposta: para sair da crise deve-se ter uma unicidade, assim, acredita no fortalecimento da administração estatal
Política intervencionista
Contra o Partido Liberal
A oposição continua, pois vai contra os interesses agrários e latifundiários
Exército se submete à estrutura
Igreja – possui grande poder econômico
Porfírio Díaz – GOLPE 1876
Militares ascendem ao poder
Medida: proibição da reeleição no México
Golpe: une o Partido Liberal – acredita que suas ações devem ser radicais
Também se radicaliza contra o clero
Contudo, a maior fonte de renda era o latifúndio, sendo que a Igreja possuía maior quantidade de terras
Governo dura 35 anos combinando corrupção e suborno
Não se forma uma oposição organizada, pois Díaz faz acordos com diversas elites - suborno
Não rompe com a igreja, mantendo suas terras
Concede recursos à classe média
Financia estudos de intelectuais para fora do México
Base pensante mandada para fora do país
Busca na hierarquia do exército, manter sua posição no governo
A violência está contra os opositores
Organizações campesinas e indígenas
Possuía estrutura positivista dos exércitos
Ordem para o progresso
Política de favorecimento ao investimento externo
Vincula toda a base produtiva a uma estrutura que não lhe pertence
Fortalece laços políticos e econômicos com a Europa e reduz a influência norte-americana
Estrutura: Favoritismo; Corrupção; Cooptação (sistema de organização no qual a associação nomeia seus próprios membros, sem depender de critérios externos)
Cria uma estrutura de liderança – governança militar
Possui um Congresso (que é submisso às suas decisões)
Com estrutura nebulosa de concentração de poder
Permite traçar uma autonomia econômica 
Privilégios aos investimentos externos (maior parte Inglaterra)
Inglaterra – pede investimento na área ferroviária
Ganho para o país: integração territorial
Estimula a vinculação da economia interna à externa
1876 – 1911 – MODERNIZAÇÃO CONSERVADORA
Privilegia as elites latifundiárias
Desenvolvimento ajustado a esse grupo social
Favorece a relação das elites com as empresas estrangeiras
Problema: empresas EUA – EUA tinha política expansionista e legitimam, dentro dessa elite unida, uma elite dentro da estrutura liberal, fragmentando seus interesses
Ascende oposição da classe média que não trabalha com a propriedade privada
Promove uma estrutura oligárquica
INÍCIO DA ERA DUALISTA
O favorecimento de uma parcela da elite fez com que aqueles que foram deixados de lado se unam ao campo e aos indígenas, que ficaram à margem 
Utilizavam dessas massas para derrubar Porfírio Díaz
Criam Clube dos Liberais
Classe média latifundiária orientada pelo sindicato norte-americano
Projeto de modernização criado sob uma estrutura dependente
Vincula a modernização nacional à investimentos externos
A população local não se beneficiava do desenvolvimento traçado
Não consegue incorporar a mão-de-obra na economia
Não há competitividade – produto não é desenvolvido e o preço é determinado por um único agente
Crise econômica EUA
Investimentos México – dependentes do financiamento norte-americano
Diminuição das receitas dos investimentos externos
Ascende o descontentamento das massas populares (trabalhadores não conseguem se alocar em lugar nenhum)
Ascensão dos movimentos sindicais
Alinha aos problemas econômicos das massas mexicanas à Ordem Econômica Mundial
Quanto maior a reivindicação, maior o desemprego e a queda dos salários
1905 – 1911 – início da queda do governo de Díaz
As taxas de crescimento do país estavam apoiadas no desenvolvimento da indústria
Aumenta a estrutura da dependência externa
A base dos latifundiários passa a apresentar problemas maiores
Perde base produtiva
Latifúndio emprega maior quantidade de mão de obra
Projeto de modernização criado por Díaz não sustenta a continuidade de seu governo após 35 anos
Realidade interna: perda da produção nacional; aumento dos desequilíbrios sociais; desemprego
1910 – ascensão de um grande movimento: liderado pelos sindicatos e campesinos contra a atual situação econômica do país
O governo precisava reformar a estrutura econômica mexicana (reivindicação do movimento).
Reivindicava, também, uma reforma constitucional
Figuras dos movimentos (líderes): 
Zapata – produtor rural com formação militar. Por conta disso, parte para a guerrilha
Francisco Madero – fazendeiro; pregava por maior abertura do país, liberalização política e de informação
Díaz, em uma tentativa de se manter no poder, tenta conciliar seu governo às duas oposições, no entanto, as oposições tinham ideias muito divergentes. Por conta disso, Zapata escolheu um dos lados, no caso a oposição de Zapata
essa escolha ascende ainda mais a oposição de Madero que, mesmo sendo menos, tinha maior capacidade econômica. E começava a afrontar as bases de Díaz
Como Zapata era guerrilheiro, percebeu o jogo de Porfírioe tentar ascender ainda mais sua oposição
Dentro dessa estrutura e diante das Revoluções populares, Porfírio Díaz dá início às eleições, da qual ascende Madero
Madero já tinha o reconhecimento da classe média
Já havia ascendido ao governo em determinada região
Possuía, anteriormente, aliança com Zapata, devido a sua forte força militar
Ao chegar ao poder, rompe a aliança com Zapata, que torna-se uma força contraria ao governo de Madero
REVOLUÇÃO MEXICANA
Tripé: (Zapata) PLANO DE AYLA
DEVOLUÇÃO - Devolver propriedade aos campesinos tomadas pelo governo
ADOÇÃO – entendiam que a terra não estava nas mesmas condições de quando foram tomadas, assim, deveriam ser indenizados por aqueles que estavam utilizando
NACIONALIZAÇÃO – aqueles que não possuíam título da propriedade privada deveriam devolver as terras ao governo
As bases econômicas eram as terras – ascender a classe dos campesinos
Terra, liberdade, justiça 
O exército de Zapata sofreu uma série de derrotas, contudo, esses guerrilheiros conseguiram impor derrota ao exército do Estado e, essas derrotas aumentam a fragilidade do governo
Nesse período, Madero sofre 2 tentativas de tomada do poder
EUA financiaram as forças militares de Díaz, em função da crença norte-americana de ameaça russa através da fragilidade do governo de Madero
Díaz volta ao poder, com forte violência e maior força repressora
Resposta dos movimentos guerrilheiros veio na mesma força
Conflitos de maior violência ocorreram no norte – região mais próxima aos EUA
Encaminha para uma guerra civil
Zapata reconhecia o governo de Madero, pois acreditava que seus projetos poderiam ser atingidos, mesmo que atendessem a interesses divergentes
Mas não reconhece o governo de Díaz
EMBATE DAS TROPAS
Zapata – buscava a constitucionalidade de Madero
Nova união com lideres diferentes – origem campesina
Governo democrático- no qual os projetos podem ser atendidos
Militares de Huesta – de Díaz
Aconteciam muito próximo à fronteira dos EUA – os norte-americanos viam que seu financiamento ao movimento militar não teria o efeito desejado – controlar a sociedade civil
Assim, oferece apoio à oposição (tropas constitucionalistas), com o objetivo de se aproximar e controlar melhor a sociedade civil, justificando com o cumprimento dos princípios liberais de Wilson
A união das oposições com o apoio dos EUA derrubaram o governo de Díaz (que é exilado)
A Revolução Mexicana é consolidada
Consolidação da Revolução Mexicana
Forca popular de resistência, que diante de movimentos arbitrários da ditadura, tem apoio da classe média, consegue colocar essa classe média no poder. Contudo, essa classe não consegue uma unicidade e tem seu poder tomado pelo governo militar. Com isso, novamente, essas forças são apoiadas pelos EUA (passa a apoiar a oposição pois seus interesses não estavam sendo atendidos) e ascende o novo governo
Não se alinhavam com a ideologia russa, era apenas um movimento que buscava atender aos interesses da classe campesina
CARRANZA – ascende ao poder nesse processo e, busca na legislação, a coalizão de interesses
No entanto, os projetos não dialogam, o que torna difícil a legitimação do governo
CONSTITUIÇÃO – garante os direitos fundamentais e sociais
Garante a reforma agrária
Estrutura paternalista do exército, ou seja, o executivo dita as normas da sociedade e governo autoritário
O movimento de Zapata perde a força
POPULISMO NA AMÉRICA LATINA
Ascensão dos governos populistas a partir de 1930
Devido à CRISE DE 1929 – a estrutura era voltada para exportação 
Quebra da economia dos EUA – principal destino das exportações – faz cessar as vendas
Impactos sociais e desemprego
Bases de oposição a essa estrutura governamental se ascendem pelo agravamento das condições sociais – contrários aos regimes políticos, geralmente estrutura militar
Muitos desses movimentos também podem ser militares
Desemprego – reforço/ascensão das FORÇAS SINDICAIS
1930-50 – auge do movimento sindical
Degradação das condições sociais – ORGANIZAÇÕES PARTIDÁRIAS
Ganham destaque os partidos com discursos alinhados às ideias socialistas
Surgem duas grandes representações legitimadas pela camada social
Possuíam discurso sólido
SINDICALISMO e movimentos esquerdistas (socialismo/comunismo)
Dá origem ao MOVIMENTO POPULISTA
Busca atender às necessidades as massas populares
MOVIMENTO POPULISTA
Ascendem por 2 vias:
Estão integrados aos movimentos sindicais ou partidários (via legislativa)
Golpe militar (meio autoritário)
Compromisso com o tecido social
Não há uma unicidade ideológica
Não é revolucionário, mas tem forte compromisso com as necessidades sociais
Não dialoga com as grandes elites (latifundiárias e comerciais)
Forma de governança que, geralmente, se aproxima das massas
Diferente das revoluções, faz-se a hierarquia invertida
Une as classes e une as representações, mas atende aos interesses da liderança
O populismo pode ser caracterizado como:
Forma de mobilização sociopolítica nas quais as massas são manipuladas por líderes demagogos e carismáticos
Movimentos sociais multiclassistas com lideranças da classe média ou alta e com bases populares de trabalhadores e/ou campesinos
Fase histórica no desenvolvimento dependente da região ou uma etapa na transição para a modernidade
Discurso legitima que a região é atrasada e dependente do plano externo, mas se compromete com o desenvolvimento e a busca por autonomia externa
Politicas estatais redistributivas, nacionalistas e inclusivas; opostas às políticas excludentes que beneficiam o capital estrangeiro, concentram a entrada e reprimem as demandas sociais
Tipo de partido político, com liderança de classe média ou alta, com base popular e sem definição ideológica precisa
Discurso político que divide a sociedade em 2 campos antagônicos: o povo contra a oligarquia
Intenção das nações latino-americanas de controlarem determinados processos de mobilização desde o exterior, fazendo com que o Estado tome um lugar central na defesa da identidade nacional e na promoção da integração nacional mediante o desenvolvimento econômico
Governo populista – dificilmente transforma a estrutura, ou seja, continua atendendo aos interesses individuais (estrutura dominante)
2 tipos de movimento populista
Caráter Democratizador Reformista
Busca rompimento com as oligarquias
Conjunto de ações no que tange uma ruptura do controle oligárquico
Ações de integração de novos setores sociais no exercício do poder
Ex. Argentina
Caráter Policlassista
Surge junto ao Desenvolvimento industrial – movimento trabalhadores – sindicatos
Regulamentação dos direitos dos trabalhadores
Legitimava a participação popular na escolha do líder, desvincula a estrutura militarista – no sentido da democratização
Ideia de proteção social
Defendiam:
Mudança social em favor dos trabalhadores
Democracia eleitoral
Nacionalismo continental
Quaisquer das perspectivas contaram com a mobilização de grande parte das massas urbanas
A conjuntura é da crise econômica internacional de 1929 – necessidades:
Satisfazer a demanda interna
Decolagem industrial – o setor vai socorrer o Estado em relação às demandas sociais
Criar pontos de trabalho
Consolidou a classe do proletariado industrial
Desenvolve-se o ativismo de classe (inspirado nos sindicatos franceses)
Incorporado pelo Estado Nacional
Brasil e México
Incorporado pelos Partidos
Representação sociopolítica
Contra a ordem vigente
Venezuela, Colômbia e Argentina

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