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Geografia Cultural. Tema 7: Cultura afro-brasileira e indígena em tempos de globalização. Fonte: http://commons.wikimedia.org/. Acesso em: 20 set. 2014. Figura 1: Emaranhado de redes. A cultura popular e a cultura de massas • Cultura: elemento geográfico significativo. • A temática indígena e afro-brasileira con-frontada com o conceito de globalização. Cultura Popular, Cultura de Massa e a globalização. A perspectiva de homogeinização. Fonte: http://commons.wikimedia.org/. Acesso em: 20 set. 2014. Figura 2: O Maracatu. Fonte: http://commons.wikimedia.org/. Acesso em: 20 set. 2014. Figura 3: Dança dos Terenos Ferreira 2015 aponta que “o ‘tradicional’ e o ‘moderno’ coexistem na realidade em tempos que parecem como distintos e contradi- toriamente são simultâneos”. outra globalização. • A sociodiversidade é amparada pela cultura popular que se utiliza dos meios técnicos antes exclusivos da cultura de massas. • Milton Santos (2008) apontou a “globaliza-ção como fábula” (como ela nos é contada), “globalização como perversidade” (como ela realmente acontece) e “globalização como possibilidade”, explorando a ideia de uma • Para Santos (2008): As influências da globalização alcançam a dimensão cultural. • A cultura de massas busca homogeinizar e impor-se sobre a cul- tura popular. • Ocorre a revanche da cultura popular. • Os regionalismos uni- versais: expressões da cultura popular. A força da cultura popular e a sua resistência canas no Brasil desde a colonização. • A escravização. • As inúmeras lutas e a libertação. • As políticas públicas de resgate hodiernas. • A economização do mundo remete à contraposição entre cultura e globalização. • A tentativa de homogeneização gera mistura unindo dimensões. • O histórico das populações indígenas e afri- • O Quilombo dos Palmares (1600-1695). • Estado livre e autônomo no Brasil Colonial. • Formado por escravos negros. • A Guerra dos Bárbaros (indígenas). • Sertão do RN, PB e PE. • Principalmente Cariris contra fazendeiros. • Motivos territoriais. Resgate histórico e cultural • O morgadio: herança da terra somente ao primogênito. • A renda capitalizada era o escravo. • O acesso à terra não era fácil. • Foram 41 anos de guerra (1683 a 1724). • Vitória dos fazendeiros com o apoio dos bandeirantes. • O escravo, o índio e o mestiço eram ex- cluídos do direito de propriedade da terra. Continuando Tema 7: Cultura afro-brasileira e indígena em tempos de globalização. • Quilombos: luta contra escravidão e acesso à terra. • Ameaça do Exército dos fazendeiros. • Duas frentes: manter a posse coletiva da terra e proteger-se. • Escambos internos. • Produção coletiva, au- tonomia e liberdade. Resgate histórico e cultural do mato, capangas e bandeirantes. • Quilombos e resistên- cia indígena: marcas significativas refletidas na luta pela demarca- ção de terras. • Plano de Fundo: latifundiário europeu e produção de cana-de-açúcar. • Engenhos estabelecidos e monocultura. • Escravização de índios e negros. • Jagunços, pistoleiros, traficantes, capitães • Localização, identificação e reconhecimento de terras quilombolas: agravamento do conflito pela terra. • A terra e a identidade cultural. • Valorização da cultura afro-brasileira em dife- rentes níveis, em es- pecial, na educação. As terras indígenas e quilombolas • O território indígena não se limita à área demarcada. • A constituição de 1988 e as garantias para as terras indígenas e quilombolas. • A importância do território para indígenas e quilombolas. • As crenças e conhecimentos ancestrais. • Para o índio: o território grupal tem uma história cultural. • Essa participação está presente em várias dimensões como a memória, a resistência as práticas agrícolas, a socialização, etc. • A soma desses fatores contribui para a ampla formação territorial. • Identidade e multicul- turalismo. • Sociedade pluriétnica. A participação indígena e africana na formação cultural brasileira • O IBGE no censo registra a cor que a pessoa declara e não a cor que o ressenceador vê. • Autodeterminação. • Brasil: democracia racial e determinado racismo econômico. • Origens: processo histórico escravagista e a deslegitimação da diversidade de diferentes grupos étnicos. O mapa identifica a população a partir da forma como elas se reconhe-cem. Figura 4. As seis cores da população brasileira. Fonte: THÉRY; MELLO, 2009, p. 109 apud FERREIRA, 2015. A população indígena, parda e preta ultrapassa 51% da população brasileira. Tabela 1. População residente no Brasil, por raça/cor da pele em 2010. Fonte: ISA, 2014. apud FERREIRA, 2015. A participação indígena e africana na formação cultural brasileira • O reconhecimento e o respeito às populações indígenas e quilombolas. • Cabe às ciências hu- manas, em especial à Geografia estudá-los. • Entre os censos de 1991 e 2010, observou- se um salto da população indígena de 0,2% para 0,44% da população nacional. • Eles ocupam 13% do território nacional, com 240 povos em 691 terras indígenas. Agora é sua Vez Tema 7: Cultura afro-brasileira e indígena em tempos de globalização. como fábula” (como ela nos é contada), “globali- zação como perversida- de” (como ela realmente acontece) e “globaliza- ção como possibilidade”, uma outra globalização. Após estudar cultura e paisagens, responda às seguintes perguntas: 1. Como Milton Santos (2008) vê a Globalização? Milton Santos (2008) apontou a “globalização no Brasil Colonial, locali- zado no interior de Alagoas. Era formado por escravos negros. Seu líder foi Zumbi dos Palmares. 2. Qual foi o principal centro de resistência dos afro-brasileiros à época da escravidão? Foi o Quilombo dos Palmares (1600-1695). Funcionou como um Estado livre e autônomo Índios caçavam o gado no lugar da caça. Houve vitória dos fazen- deiros com o apoio dos bandeirantes. Ocorreu no Sertão do RN, PB e PE. 3. O que foi a Guerra dos Bárbaros, ocorrida entre 1683 e 1724? Constituiu-se em uma Guerra entre índios, principalmente Cariris, contra os fazendeiros, que estavam ocupando áreas indígenas. descendente primogênito varão. Os que não herdavam tornavam-se agregados ou passavam a viver de favor nas terras do primogênito. 4. No que se constitui o Morgadio? Constitui-se num regime em que os domínios senhoriais das famílias nobres eram inalie- náveis e indivisíveis, transmitindo-se nas mes- mas condições, por morte do seu titular, ao O vínculo com a terra se relaciona à sua identidade cultural. O território indígena não se limita à área demar- cada: é preciso considerar a caça e a pesca. 5. Qual a importância do território para o indígena? Existe uma forte relação histórica com a natureza, onde eles encontram os valores simbólicos e sagrados. Ocorre a localização, identificação e reconhecimento de terras quilombolas e índígenas. Entretanto, isso se relaciona ao agravamento do conflito pela terra. 6. Como se dá o reconhecimento cultural aos índios e afrodescendentes? Ocorre a valorização da cultura desses grupos nos currículos escolares. O estabelecimento de cotas em universidades. Finalizando Tema 7: Cultura afro-brasileira e indígena em tempos de globalização. • A Geografia Cultural do Brasil e a heterogeneidade cultural. • Cultura: elemento geográfico significativo. • A temática indígena e afro-brasileira confron- tada com o conceito de globalização. • A Cultura Popular, a Cultura de Massa e a globalização. Considerações Finais • A coexistência entreo tradicional e o moderno. • A globalização como fábula, perversidade e como possibilidade. • A tentativa de homo- geneização e a revanche da cultura popular. • A escravização de índios e negros. Considerações Finais • As inúmeras lutas e a libertação. • As políticas públicas de resgate hodiernas. • O Quilombo dos Palmares (1600-1695). • A Guerra dos Bárbaros (indígenas) no sertão do RN, PB e PE. • O morgadio. • O escravo como renda capitalizada e o difícil acesso à terra. Considerações Finais • Quilombos: luta contra escravidão e acesso à terra. • Ameaça do Exército dos fazendeiros. • Plano de Fundo: latifundiário europeu e monocultura. • A importância do território para indí- genas e quilombolas. Considerações Finais • A terra e a identidade cultural. • a relação histórica dos índios com a natureza, os valores simbólicos e sagrados. • Para o índio o ter- ritório grupal tem uma história cultural. • O território indígena não se limita à área demarcada. Considerações Finais • Localização, identificação e reconhecimento de terras quilombolas: agravamento do conflito pela terra. • A constituição de 1988 e as garantias para as terras indígenas e quilombolas. • Brasil: democracia ra- cial e determinado racismo econômico. Considerações Finais • Valorização da cultura afro-brasileira em diferentes níveis, em especial, na edu- cação. • A participação indígena e africana na formação cultural brasileira. • Sociedade pluriétnica e multicultural. Considerações Finais Referências Valinhos: Anhanguera Educacional, 2015. AGIER, Michel. Distúrbios identitários em tempos de globalização. Mana. v.7 n.2, Rio de janeiro out. 2001. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S 0104- 93132001000200001&script=sci_artte xt> Acesso em 11 nov. 2014. CORRÊA, Roberto Lobato e ROSENDAHL, Zeny. (Orgs) Introdução à Geografia Cultural. 5ª. Edição. Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil, 2011. FERREIRA, Gustavo H. Cepolini. Geografia Cultural: Cultura afro- brasileira e indígena em tempos de globalização. Caderno de Atividades. Referências RISSO, Luciene Cristina. Paisagens e Cultura: uma reflexão teórica a partir do estudo de uma comunidade indígena amazônica. Espaço e Cultura. Departamento de Geografia-UERJ. n. 23. Jan. Jun. 2008. Disponível em <http://www.e-publicacoes. uerj.br/index.php/ espacoecultura/article/ view/3523> acesso em 21 out. 2014.
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