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Distribuições diamétricas Monik Begname de Castro 24/07/2017 Universidade Estatual de Mato Grosso do Sul Introdução 1. Primeiros estudos XXI XVIII Desenvolvimento de novas técnicas de medição e quantificação Estudo da eficiência das estimativas e determinação Introdução 1. (Soares, et al.,2011) Introdução 1. Simular desbastes Prognose de multiprodutos da madeira Introdução 1. Introdução 1. Crescimento = medida de alteração de alguma característica (biomassa, área basal, volume, densidade básica, carbono, celulose, etc.) em um período de tempo específico. Ex.: Talhão Pinus Neste caso dizemos que o incremento médio anual é de 30m³/há.ano Em 10 anos, aumenta o volume em 300m³/ha Introdução 1. Produção possui dois significados: – Quantidade de alguma característica (volume, biomassa) que pode ser colhida por período. – Quantidade total da característica que pode ser removida a qualquer tempo. Ex.: Talhão Pinus 30 metros cúbicos pode ser cortado anualmente ou 300 metros cúbicos pode ser colhido em 10 anos. Introdução 1. “O crescimento consiste no acréscimo dos elementos dendrométricos (por exemplo, diâmetro, altura, área basal e volume). A determinação do crescimento implica conhecer o estado inicial mensurável de magnitude crescente, assim como o outro estado final e o correspondente tempo transcorrido de um estado ao outro. Esse crescimento acumulado ao longo do tempo é denominado de produção florestal (SCOLFORO, 1994).’’ Introdução 1. Introdução 1. Quais funções de densidade de probabilidade podem ser utilizadas em modelos de distribuição diamétrica? Distribuição Gama Distribuição Beta Distribuição Weibull Distribuição Normal Distribuição Log-normal Distribuição SB de Johnson Mais utilizada Introdução 1. Distribuição Weibull α = parâmetro de alocação 2 parâmetros 3 parâmetros Introdução 1. Introdução 1. Distribuição Weibull β = parâmetro de escala 2 parâmetros 3 parâmetros Introdução 1. Introdução 1. Distribuição Weibull γ = parâmetro de forma X = centro de classe de diâmetro 2 parâmetros 3 parâmetros Introdução 1. Parâmetro γ – é denominado parâmetro de forma Introdução 1. Integrando as funções apresentadas anteriormente, obtém-se as funções de distribuição acumulativa 2 parâmetros 3 parâmetros Introdução 1. Existem diferentes formas de ajustar a distribuição de Weibull: Método da máxima verossimilhança Método dos momentos Métodos dos percentis Redes neurais artificiais Regressão não linear e aproximação linear Introdução 1. EX.: Ajustar a função de Weibull (2P) pelo método dos percentis Considere uma parcela de Eucalyptus grandis que contém 39 árvores conforme apresentado a seguir: 4,8 6,9 7,8 10,0 11,3 13,3 4,9 7,0 7,8 10,7 11,5 13,5 5,2 7,2 9,0 10,8 11,8 15,9 5,5 7,5 9,4 10,8 12,2 15,9 6,0 7,5 9,8 11,0 12,3 6,2 7,7 9,8 11,3 12,7 6,4 7,7 9,8 11,3 13,0 Povoamento florestal Parcela Introdução 1. EX.: Ajustar a função de Weibull (2P) pelo método dos percentis A estimativa de frequência deve ser sempre a partir da função de distribuição acumulada. Introdução 1. EX.: Ajustar a função de Weibull (2P) pelo método dos percentis Introdução 1. EX.: Ajustar da função de Weibull (2P) pelo método dos percentis D percentil 30 = 0,3*39 = posição 12 = 7,5 D percentil 90 = 0,9*39 = posição 35 = 13,0 4,8 6,9 7,8 10,0 11,3 13,3 4,9 7,0 7,8 10,7 11,5 13,5 5,2 7,2 9,0 10,8 11,8 15,9 5,5 7,5 9,4 10,8 12,2 15,9 6,0 7,5 9,8 11,0 12,3 6,2 7,7 9,8 11,3 12,7 6,4 7,7 9,8 11,3 13,0 Introdução 1. EX.: Ajuste da função de Weibull (2P) pelo método dos percentis 0,3 0,9 13,0 7,5 = 3,3905 7,5 0,3 3,3905 = 10,1651 Introdução 1. EX.: Ajuste da função de Weibull (2P) pelo método dos percentis β = 10,1651 γ = 3,3905 Introdução 1. EX.: Ajuste da função de Weibull (2P) pelo método dos percentis Introdução 1. EX.: Ajuste da função de Weibull (2P) pelo método dos percentis ... Total da frequência estimada é igual a 38,98 Introdução 1. EX.: Ajuste da função de Weibull (2P) pelo método dos percentis Introdução 1. EX.: Ajuste da função de Weibull (2P) pelo método dos percentis Introdução 1. Introdução 1. Quais funções de densidade de probabilidade podem ser utilizadas em modelos de distribuição diamétrica? Distribuição Gama Distribuição Beta Distribuição Weibull Distribuição Normal Distribuição Log-normal Distribuição SB Introdução 1. EX: Função Normal DAP: 5, 4, 6, 7, 3, 4, 6, 5, 8 e 4 Média dap Variância Introdução 1. EX: Função Normal Dap(cm) FrequênciaObservada ProbabilidadeObservada Probabilidade Estimada Frequência estimada 3 1 0,1 0,094 4 3 0,3 5 2 0,2 6 2 0,2 7 1 0,1 8 1 0,1 Total 10 Introdução 1. EX: Função Normal Dap(cm) FrequênciaObservada ProbabilidadeObservada Probabilidade Estimada Frequência estimada 3 1 0,1 0,0940 4 3 0,3 0,1907 5 2 0,2 6 2 0,2 7 1 0,1 8 1 0,1 Total 10 Introdução 1. EX: Função Normal Dap(cm) FrequênciaObservada ProbabilidadeObservada Probabilidade Estimada Frequência estimada 3 1 0,1 0,0940 4 3 0,3 0,1907 5 2 0,2 0,2553 6 2 0,2 0,2253 7 1 0,1 0,1311 8 1 0,1 0,0502 Total 10 Introdução 1. EX: Função Normal Dap(cm) FrequênciaObservada ProbabilidadeObservada Probabilidade Estimada Frequência estimada 3 1 0,1 0,0940 0,9 4 3 0,3 0,1907 1,9 5 2 0,2 0,2553 2,5 6 2 0,2 0,2253 2,2 7 1 0,1 0,1311 1,3 8 1 0,1 0,0502 0,5 Total 10 Introdução 1. Objetivo: Após esse exercício o aluno será capaz de utilizar um modelo de distribuição diamétrica para projetar a distribuição de uma população em uma idade futura qualquer, bem como utilizar o modelo de múltiplo volumes para estimar a produção diferenciada por produtos. 36 Introdução 1. Um proprietário rural possui uma floresta de 45 há de Pinus, com 7 anos de idade. Na época da exploração ele deseja agregar o máximo valor possível à madeira e, consequentemente, auferir a maior receita possível. Considerando a seguinte alternativa de manejo, qual seria a receita total que o produtor poderia auferir? 37 Introdução 1. Dados: Idade de corte: 10 anos Espaçamento inicial: 3x2 Mortalidade aos 10 anos: 10% Centro da menor classe de diâmetro: 5 cm Amplitude das classes: 2 cm Preço da madeira para celulose: R$18,00m³/ha Preço da madeira para energia: R$7,00 m³/ha 1666*0,90=1500 38 Introdução 1. Estrato Área (ha) Site (médio) E1 12,5 28 E2 10,0 24 E3 22,5 20 39 Introdução 1. ; X=limites superiores das classes diamétricas 40 Introdução 1. Estratos ÁREA (ha) Sítio Dmax Hd Dmed β γ E1 12,5 28 28,84 32,68 14,43 10,65532 1,390796 E2 10 24 26,02 28,01 13,32 9,669124 1,490578 E3 22,5 20 23,21 23,34 12,22 8,682926 1,590361 41 Introdução 1. DAP F(x) N°arv./há Ht VTCC SORTIMENTO 4 5 6 0,0930 139,5089 9,7001 1,7094 - 1,7094 6 7 8 0,2258 199,2557 13,4119 6,1974 - 6,1974 8 9 10 0,3623 204,6957 16,1843 12,1928 1,5639 10,6289 10 11 12 0,4889 189,9287 18,3981 18,6575 5,8746 12,7829 22 23 24 0,9093 52,6415 26,5349 29,7464 21,5696 8,1768 24 25 26 0,9355 39,2224 27,4548 26,8431 20,1849 6,6583 26 27 28 0,9547 28,7526 28,3038 23,4637 18,1680 5,2957 28 29 30 0,9685 20,7642 29,0921 19,9385 15,8144 4,1240 Soma 1452,753 288,2684 171,6718 116,5967 ... Estrato 1 42 Introdução 1. DAP F(x) N°arv./há Ht VTCC SORTIMENTO 4 5 6 0,0930 139,5089 9,7001 1,7094 - 1,7094 6 7 8 0,2258 199,2557 13,4119 6,1974 - 6,1974 8 9 10 0,3623 204,6957 16,1843 12,1928 1,5639 10,6289 10 11 12 0,4889 189,9287 18,3981 18,6575 5,8746 12,7829 22 23 24 0,9093 52,6415 26,5349 29,7464 21,5696 8,1768 24 25 26 0,9355 39,2224 27,4548 26,8431 20,1849 6,6583 26 27 28 0,9547 28,7526 28,3038 23,4637 18,1680 5,2957 28 29 30 0,9685 20,7642 29,0921 19,9385 15,8144 4,1240 Soma 1452,753 288,2684 171,6718 116,5967 ... Estrato 1 43 Introdução 1. DAP F(x) N°arv./há Ht VTCC SORTIMENTO 4 5 6 0,0930 139,5089 9,7001 1,7094 - 1,7094 6 7 8 0,2258 199,2557 13,4119 6,1974 - 6,1974 8 9 10 0,3623 204,6957 16,1843 12,1928 1,5639 10,6289 10 11 12 0,4889 189,9287 18,3981 18,6575 5,8746 12,7829 22 23 24 0,9093 52,6415 26,5349 29,7464 21,5696 8,1768 24 25 26 0,9355 39,2224 27,4548 26,8431 20,1849 6,6583 26 27 28 0,9547 28,7526 28,3038 23,4637 18,1680 5,2957 28 29 30 0,9685 20,7642 29,0921 19,9385 15,8144 4,1240 Soma 1452,753 288,2684 171,6718 116,5967 ... Estrato 1 44 Introdução 1. DAP F(x) N°arv./há Ht VTCC SORTIMENTO 4 5 6 0,0930 139,5089 9,7001 1,7094 - 1,7094 6 7 8 0,2258 199,2557 13,4119 6,1974 - 6,1974 8 9 10 0,3623 204,6957 16,1843 12,1928 1,5639 10,6289 10 11 12 0,4889 189,9287 18,3981 18,6575 5,8746 12,7829 22 23 24 0,9093 52,6415 26,5349 29,7464 21,5696 8,1768 24 25 26 0,9355 39,2224 27,4548 26,8431 20,1849 6,6583 26 27 28 0,9547 28,7526 28,3038 23,4637 18,1680 5,2957 28 29 30 0,9685 20,7642 29,0921 19,9385 15,8144 4,1240 Soma 1452,753 288,2684 171,671 116,596 ... Estrato 1 45 Introdução 1. DAP F(x) N°arv./há Ht VTCC SORTIMENTO 4 5 6 0,0930 139,5089 9,7001 1,7094 - 1,7094 6 7 8 0,2258 199,2557 13,4119 6,1974 - 6,1974 8 9 10 0,3623 204,6957 16,1843 12,1928 1,5639 10,6289 10 11 12 0,4889 189,9287 18,3981 18,6575 5,8746 12,7829 22 23 24 0,9093 52,6415 26,5349 29,7464 21,5696 8,1768 24 25 26 0,9355 39,2224 27,4548 26,8431 20,1849 6,6583 26 27 28 0,9547 28,7526 28,3038 23,4637 18,1680 5,2957 28 29 30 0,9685 20,7642 29,0921 19,9385 15,8144 4,1240 Soma 1452,753 288,2684 171,671 116,596 ... Estrato 1 46 Introdução 1. DAP F(x) N°arv./há Ht VTCC SORTIMENTO 4 5 6 0,0930 139,5089 9,7001 1,7094 - 1,7094 6 7 8 0,2258 199,2557 13,4119 6,1974 - 6,1974 8 9 10 0,3623 204,6957 16,1843 12,1928 1,5639 10,6289 10 11 12 0,4889 189,9287 18,3981 18,6575 5,8746 12,7829 22 23 24 0,9093 52,6415 26,5349 29,7464 21,5696 8,1768 24 25 26 0,9355 39,2224 27,4548 26,8431 20,1849 6,6583 26 27 28 0,9547 28,7526 28,3038 23,4637 18,1680 5,2957 28 29 30 0,9685 20,7642 29,0921 19,9385 15,8144 4,1240 Soma 1452,753 288,2684 171,671 116,596 ... Estrato 1 47 Introdução 1. ... Estrato ÁREA (ha) Celulose (m³/ha) Energia (m³/ha) Celulose por estrato Energia por estrato E1 12,5 171,67 116,60 2145,90 1457,46 E2 10 137,95 110,33 1379,46 1103,29 E3 22,5 97,88 100,13 2202,19 2252,96 Total 5727,55 4813,71 Receita Total 103.095,87 33.695,97 =R$136.791,84 Receita Total 48 http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAd1MAK/diretrizes-simplificadas-instalacao-medicao-parcelas-permanentes-florestas-naturais-amazonia-brasileira?part=2 CAMPOS, J.C.C.; LEITE, H.G. Mensuração Florestal: perguntas e respostas. 4ª ed. Viçosa: Editora UFV, 2013. 605p. SOARES, C.P.B.; PAULA NETO, F.; SOUZA, A.L. Dendrometria e Inventário Florestal. Viçosa: Editora UFV, 2011. 272p. SCOLFORO, J. R. S. THIERSCH, C. R. Biometria florestal: medição, volumetria e gravimetria . Lavras: UFLA/FAEPE, 2004.
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