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Forma da arvore

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Estudo da forma da árvore
Monik Begname de Castro
24/07/2017
Universidade Estatual de Mato Grosso do Sul
Introdução
1.
Árvores de mesma altura e mesmo diâmetro à altura do peito podem apresentar volumes e sortimentos diferentes.
Marcelo Melo
Forma do tronco diferente
Introdução
1.
Fatores que influenciam a forma das árvores
2.
A forma dos fustes das árvores varia muito entre espécies, e também entre indivíduos da mesma espécie devido a carga genética e a interação com o ambiente. Esta variação ocorre principalmente devido a alguns fatores como: 
Tamanho da copa
Idade
Desbaste
Posição sociológica
Espaçamento
Poda
Qualidade do sítio
Fatores que influenciam a forma das árvores
2.
1. Tamanho da copa: A dimensão da copa é um dos fatores mais influentes na forma dos troncos das árvores. 
Copa vigorosa 
árvore tende a ser menos cilíndrica.
Copa menos expressiva 
árvore tende a ser mais cilíndrica.
Fatores que influenciam a forma das árvores
2.
1. Tamanho da copa
Fatores que afetam a copa da árvore
Espaçamento
Idade
Sítio
(-) Adensado
(-) Cilíndrico
(+) Adensado
(+) Cilíndrico
Fatores que influenciam a forma das árvores
2.
2. Idade
a) A forma dos fustes das árvores variam com a idade; 
b) A forma dos fustes das árvores melhoram com o avanço da idade.
Fatores que influenciam a forma das árvores
2.
3. Desbaste
Quando se realiza o desbaste, a competição entre as árvores dentro do povoamento diminui, o crescimento em diâmetro é favorecido e, dessa forma, contribuindo para o aumento do afilamento. 
Fatores que influenciam a forma das árvores
2.
4. Posição sociológica 
Árvores dominante: Maior conicidade
Árvores dominada: Menor conicidade, ou seja, mais cilíndricas. 
Fatores que influenciam a forma das árvores
2.
5. Espaçamento
a) Maiores espaçamentos
b) Menores espaçamentos
Fatores que influenciam a forma das árvores
2.
6. Podas
A poda ou desrama tende a melhorar a forma da árvore.
Intensidade
Época
Características da copa da árvore
Fatores que influenciam a forma das árvores
2.
7. Qualidade de sítio
Sítios menos produtivos tendem a produzir árvores com piores formas do que aqueles mais produtivos.
Métodos para expressar a forma da árvore
3.
Fator de forma
Quociente de forma
Função de Afilamento ou taper
Dentre as alternativas para quantificar e expressar a forma do tronco de árvores, podem ser considerados:
Métodos para expressar a forma da árvore
3.
Fator de forma
Ex: Fator de forma = 0,47
 DAP = 50cm
 HT = 30cm 
Métodos para expressar a forma da árvore
3.
2. Quociente de forma
; Q<1
D1/2H = diâmetro medido na metade da altura total da árvore;
Métodos para expressar a forma da árvore
3.
3. Função de Afilamento ou taper
Consiste em equações cuja principal finalidade é a descrição do perfil do fuste, estimando:
O valor do diâmetro a qualquer altura ao longo do fuste;
Determinar a qual altura um determinado diâmetro ocorre;
Volumes parciais, totais e comerciais de seções do tronco.
Métodos para expressar a forma da árvore
3.
3. Função de Afilamento ou taper
É importante para o planejamento e execução de atividades florestais, principalmente quando se deseja classificar a produção pelas toras de madeira.
Laminação
Serraria
Celulose
Energia
Povoamento florestal
Métodos para expressar a forma da árvore
3.
3. Função de Afilamento ou taper
Diferentes classificações para os modelos de afilamento são encontrados na literatura, por exemplo:
Modelos simplificados
Modelos polinomiais
Modelos sigmoidais
Modelos trigonométricos
Modelos segmentados
Modelos simples
Modelos segmentados
Métodos para expressar a forma da árvore
3.
3. Função de Afilamento ou taper
Modelos simples
-Kozak (1969)
-Demaerschalk (1972)
-Ormerod (1975)
Modela todo o fuste com uma única expressão, sendo fáceis de ajustar e empregar.
Apresenta algum erro de tendência na estimação do diâmetro em certa porção do fuste.
Métodos para expressar a forma da árvore
3.
3. Função de Afilamento ou taper
Métodos para expressar a forma da árvore
3.
3. Função de Afilamento ou taper
Modelos segmentados
Minimiza erros de tendência nas estimações do diâmetro em certa porção do fuste.
São mais difíceis de serem trabalhados. 
Max e Burkhart (1976)
Métodos para expressar a forma da árvore
3.
3. Função de Afilamento ou taper
- Aplicação
Laminação
Serraria
Celulose
Energia
21 anos
DAP = 52,3 cm
HT = 27,5 m
Pequeno povoamento
22
Métodos para expressar a forma da árvore
3.
3. Função de Afilamento ou taper
- Aplicação
23
Métodos para expressar a forma da árvore
3.
3. Função de Afilamento ou taper
- Aplicação
Laminação
Serraria
Celulose
Energia
21 anos
DAP = 52,3 cm
HT = 27,5 m
Pequeno povoamento
24
Métodos para expressar a forma da árvore
3.
52,3
12,1
12,1
27,5
27,5
Qual o número de toras de 4,0 m de comprimentos com diâmetro mínimo de 25 cm (Para serraria, por exemplo):
Supondo 3 toras de 4,0 m + 0,1 m de toco, o diâmetro estimado para a altura de 12,1 m é:
d= 35,59 cm
Métodos para expressar a forma da árvore
3.
Qual o número de toras de 4,0 m de comprimentos com diâmetro mínimo de 25 cm (Para serraria, por exemplo):
12,1 + 4,0 = 16,1 m 4 toras
d= 29,81 cm
52,3
16,1
16,1
27,5
27,5
Métodos para expressar a forma da árvore
3.
Qual o número de toras de 4,0 m de comprimentos com diâmetro mínimo de 25 cm (Para serraria, por exemplo):
16,1 m + 4,0 =20,1 5 toras
d= 23,09 cm
52,3
20,1
20,1
27,5
27,5
Métodos para expressar a forma da árvore
3.
Qual o número de toras de 4,0 m de comprimentos com diâmetro mínimo de 25 cm (Para serraria, por exemplo):
Assim, a árvore em questão, fornecerá 4 toras para serraria (sendo utilizada para serraria até a altura de 16,1 m). O restante da árvore poderá ser utilizado para outro fim, como produção de celulose, por exemplo.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAd1MAK/diretrizes-simplificadas-instalacao-medicao-parcelas-permanentes-florestas-naturais-amazonia-brasileira?part=2
CAMPOS, J.C.C.; LEITE, H.G.  Mensuração Florestal: perguntas e respostas. 4ª ed. Viçosa: Editora UFV, 2013. 605p.
SOARES, C.P.B.; PAULA NETO, F.; SOUZA, A.L.  Dendrometria e Inventário Florestal. Viçosa: Editora UFV, 2011. 272p.
SCOLFORO, J. R. S. THIERSCH, C. R. 
Biometria florestal: 
medição, volumetria 
e gravimetria
.
Lavras: UFLA/FAEPE, 2004. 
Modelo de Kozak et al. (1969):
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