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resumo odontopediatria

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Odontopediatria
		
O profissional deve:
- Amar as crianças;
- Fazer-se gostar pelas crianças;
- Conhecer psicologia infantil;
- Ter paciência;
- Ter intuição e bom senso;
- Persuasão;
- Tom de voz adequado;
- Criatividade;
- Aptidão para a especialidade;
- Certa autoridade;
	Outros aspectos importantes é a aparência do consultório e do profissional. Devem ser agradáveis aos olhos da criança, e não assusta-la.
Contato Inicial
_ Querer ouvir;
_ Não julgar;
_ Demonstrar compreensão pelo paciente e seus responsáveis;
_ Identificar o que o paciente e seus responsáveis querem e precisam, dar início ao bom relacionamento com a criança e a família.
�
Profissional + Responsáveis
_ Relação de parceria e confiança
É preciso:
_ Conhecimento científico
_ Firmeza nas decisões
_ Dedicação
_ Disciplina
_ Organização
Profissional + Criança
_ Empatia;
_ Paciência;
_ Criatividade;
_ Auto controle;
_ Autoridade sem Autoritarismo;
_ Reconhecimento das possibilidades e respeito pelos limites da criança;
�
OS PAIS E CUIDADORES
Os pais transmitem seus medos e angústias para os filhos
• Histórico de saúde da criança (gestação, nascimento, doenças) influenciam na ansiedade do pais e na forma de educar a criança;
• Necessitam de orientação precisa do profissional, com clareza, antes de iniciar o tratamento;
• Devem participar do tratamento, sem interferir na autoridade do profissional;
• Precisam estar cientes de suas responsabilidades para a promoção e manutenção da saúde bucal da criança;
Hereditariedade e ambiente
_ As características individuais de cada criança são mantidas durante seu desenvolvimento, entretanto podem ser mudadas no modo de se manifestar em decorrência do processo educativo;
_ Ex: crianças irritadiças, inquietas ou aquelas serenas;
O desenvolvimento como processo de transformação
_ O ser humano ao se desenvolver se transforma e transforma o meio em que vive;
_ Falar, raciocinar, influenciar, decidir;
	O desenvolvimento psicológico da criança.
Primeira infância - 0 a 3 anos;
Segunda infância inicial ( 3 a 6/7 anos) intermediário (6/7 a 9/10 anos) posterior (10 anos);
Terceira infância – entre 10 e 12 anos;
Primeira infância: 0 a 3 anos
_ Capacidade de ouvir, emitir sons, gritos e choro para pedir atenção;
_ Possui sensibilidade tátil olfativa e gustativa;
_ Sente-se abandonada quando separada da mãe;
3 a 9 meses de vida:
_ Reage quando frustrada , às vozes altas ou não amigáveis e também ao seu nome;
_ Com o nascimento dos dentes começa a morder (sensação de prazer );
	9 a 18 meses :
_ Luta contra a vontade dos adultos em favor de sua própria vontade;
_ Estimular sua fala e linguagem mantendo uma linguagem simples enquanto se está cuidando dela;
_ Nomes de coisas e pessoas, músicas, versinhos, auxiliam na compreensão do ambiente
odontológico;
“ CRISE DE DENTIÇÃO ”
• IRRITABILIDADE;
• INTRANQUILIDADE;
• CHORO;
• DISTÚRBIOS NO SONO;
• RECUSA;
• SENSIBILIDADE;
18 a 36 meses (3 anos):
_ Sentimentos de receio, inveja, alegria, impaciência, ternura, ciúme, simpatia, hostilidade;
_ Medo de pessoas estranhas, barulhos e movimentos bruscos;
_ A separação dos pais pode causar ansiedade;
_ Capazes demanter atividade por 8 minutos;
_ Procedimentos devem ser breves;
_ Presença dos pais na sala é importante para a sensação de segurança de ambos: pais e criança;
_ Sentem-se motivadas por elogios e premiações;
_ O profissional deve manter contato visual com a criança e utilizar linguagem simples e clara;
_ Não gostam de ser imobilizadas;
_ Reagem às exigências que lhes são feitas;
Segunda infância: período inicial - 3 anos
_ Vocabulário rico;
_ Quase não há diferenciação entre mundo real e fantasia (Piaget);
4 a 5 anos
_ Curiosidade e sociabilidade (fase do “por quê”);
_ Gostam das brincadeiras de “faz de conta”;
_ Idade da imaginação;
_ Não gostam de ser pressionadas e também não aceitam passivamente as ordens dos adultos;
Período intermediário da segunda infância. Entre 6/7 a 9/10 anos
_ Mais sociáveis e comunicativas;
_ Tem melhor cooperação no consultório;
_ Gostam de ser elogiadas;
_ Possibilidade de dano corporal-agulhas, sangue, podem causar reações extremas de medo;
Período posterior da segunda infância – 9 a 10 anos
_ Período de maior independência dos pais;
_ Percebem com facilidade o comportamento dos adultos (mentiras e esquecimentos);
_ São mais responsáveis e compreendem melhor as explicações sobre necessidade de tratamento;
Terceira Infância - entre 10 e 12 anos
_ Não gostam de ser tratadas como criança;
_ Deve-se evitar linguagem infantilizada;
_ São capazes de compreender bem a explicação dos procedimentos;
_ Em geral são cooperadoras;
Formas de tratamento
	A primeira consulta não deve ser com a criança, e sim com o responsável.
	Aos seis meses de idade a criança esta passando por uma fase de simbiose, onde a mãe é o único ser.
	MEDO OBJETIVO
Experiências vividas diretamente pela criança.
- Medo objetivo direto: experiência anterior desagradável que ocorreu durante o tratamento odontológico;
- Medo objetivo indireto: experiência anterior desagradável que ocorreu por ex. no médico.
MEDO SUBJETIVO
Ocorre por experiências desagradáveis vividas por outra pessoa.
ESCALA DE CLASSIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE FRANKEL
• Definitivamente negativo: Chora vigorosamente, rejeição total, muito receosa ou alguma outra evidência de negativismo extremo;
• Negativo: relutância em aceitar o tratamento, não cooperação, evidência de atitude negativa, mas não pronuncia (emburrada e retraída).
• Positivo: aceitação do tratamento, boa vontade para obedecer o dentista, reservada, mas segue as instruções do dentista cooperativamente;
• Definitivamente positivo: boa comunicação com o dentista, interessada nos procedimentos odontológicos, rindo e apreciando a situação.
ATITUDES POSITIVAS
• Elogiar;
• Não mentir;
• Saber premiar;
• Impor limites;
• Explicar passo a passo;
• Ouvir o paciente.
RECOMENDAÇÕES
Horário
• Não deixar a criança permanecer por um longo tempo na recepção;
• Consultas no período da manhã;
• Duração da consulta;
Separação Pais-Criança
• Pais muitas vezes repetem as ordens, criando o transtorno tanto para o dentista quanto para a criança;
• Os pais acrescentam instruções suas, tornando-se uma barreira para o desenvolvimento de uma relação harmoniosa entre o dentista e a criança;
• Na presença dos pais o dentista tem dificuldade de empregar da entonação da voz adequada, temendo que eles se aborreçam;
• A atenção da criança fica dividida em o dentista e os pais;
• A atenção do dentista fica dividida entre a criança e os pais;
Gerais
• Ordem e cuidado com os instrumentais (não devem ficar à vista da criança, apenas quando tiver interesse);
• Habilidade e rapidez;
• Trajes de trabalho;
TÉCNICAS DE MANEJO COMPORTAMENTAL
• Falar – Mostrar – Fazer;
• Reforço positivo;
• Distração;
• Modelagem;
• Controle da voz;
• Mão sobre a boca;
• Contenção física;
• Sedação consciente;
• Anestesia geral.
FALAR – MOSTRAR - FAZER
• Explicar o procedimento;
• Demonstrar ao paciente aspecto visual,
auditivo e olfativo;
• Completar o procedimento.
REFORÇO POSITIVO
• Efetivo para recompensar a criança com brinquedos e premios, frente a um bom comportamento (NÃO SOCIAL);
• Realizado através de expressão facial satisfeita, demonstrações de afeto, elogios (SOCIAL).
DISTRAÇÃO
Coloca-se a criança em estado de relaxamento para não expô-la a situações odontológicas que lhe causam medo e ansiedade.
MODELAGEM
Exposição do paciente a um ou mais indivíduos que demonstrem comportamento adequado
COMUNICAÇÃO
• Anestesia local: “Água para o dente dormir”
• Grampo do isolamento: “Anel para o dente”
• Alta rotação: “ Chuveirodo dente”
• Sugador: “ Girafinha que suga a água da boca”
• Dique de borracha: Capa do super homem/saia do dente”
• Explorador: “ Vara de pescar os bichos”
• Seringa de ar: “Secador de dente”
• Seringa água: “Jatinho de água”
• Alta rotação: “Trator que mata os bichos”
• Raio X: “Máquina fotográfica”
• Radiografia: “Foto do dente”
• Rolete de algodão: “Toalha de dente”
Palavras PROIBIDAS
Agulha;
Injeção;
Sangue;
Furar;
Picar;
Dor;
Técnicas pata atender:
CONTROLE DA VOZ
• Obter a atenção da criança;
• Demonstrar autoridade do profissional;
• Rejeitar o comportamento inaceitável da criança;
• Imposição de limites.
MÃO SOBRE A BOCA
O profissional coloca a sua mão sobre a boca da criança, se aproxima dela e fala bem baixo no ouvido da criança “ se você quiser que eu retire a minha mão você deve parar de gritar e deve me escutar. Eu quero apenas conversar com você e olhar os seus olhos.”
MACRI até 2 anos 
Criança deita, e coloca as pernas nos dois orifícios “sentar em cavalinho” e passar o pano em cima dela como se fosse empacotar a criança.
KNEE TO KNEE 0 a 1 ano 
• A mãe segura os braços da criança e a cabeça da criança ficam na perna do cirurgião;
• Exame clínico, profilaxia, extração, restauração, pode ensinar
JARDINEIRA/MOLETOM pode ser usado em qualquer idade 
Colocar os braços da criança dentro da jardineira/moletom calça-la, impedindo a sua movimentação.
NO COLO DA MÃE até 1 ano
• Criança se sente protegida e a mãe ajuda a conter por trás;
• É desagradável porque a mãe não consegue ver o que o dentista está fazendo.
DEITADA NA CADEIRA E MÃE OBERVANDO à partir de 4 anos 
DEITADA NA CADEIRA E MÃE AJUDANDO A CONTER A CRIANÇA até 6 anos 
Criança deita na cadeira normal e a mãe deita por cima da criança, segurando os braços.
CADEIRINHA “BEBÊ CONFORTO” 2 A 12 MESES
• Foi desenvolvida principalmente para pacientes especiais;
• Colocada sobre o equipo, dando segurança para a criança, quando houver necessidade pode passar uma faixa em volta para prender a criança.
PACOTE PEDIÁTRICO 
• Enrola um lençol na criança que é a mãe que trás de casa;
• Firmar enrolando uma fita.
SEDAÇÃO CONSCIENTE
• Inalação de oxigênio - óxido nitroso;
• Hidrato de cloral;
• Benzodiazepínicos.
ANESTESIA GERAL
• Inconsciente;
• Perda de reflexos de proteção;
• Perda de estímulos físicos;
• Comando verbal.
Rizolise.
O fenômeno rizólise dos dentes decíduos é um processo normal da reabsorção radicular, caracterizada pela destruição gradativa dos tecidos dentários duros e moles.
Ocorre por tempo prolongado e se inicia entre 3 a 4 anos antes do dente sofrer a esfoliação.
No processo de reabsorção radicular, as raízes vão adquirindo novas configurações, isto é, determina alterações na posição do forame apical.
Essas mudanças é de grande importância clinica, o profissional deve estar apto para o diagnostico e as possíveis alterações que surgem durante o processo de reabsorção.
	- Mecanismo de reabsorção:
Reabsorção da raiz (cemento e dentina) ocorre por atividade de células clastos, denominadas como odontoclastos.
São semelhantes aos osteoclastos no aspecto morfológicos e funcionais.
Os odontoclastos emitem projeções formando uma borda estriada ou bordadura em escova.
As células excretam enzimas lisossômicas desagregando o tecido mineralizado. 
A reabsorção do cemento, dentina e o osso produz trocas tissulares e o tecido periodontal se desorganiza por completo perdendo toda suas características.
A reabsorção das raízes dos dentes decíduos é requisito prévio para erupção normal dos dentes permanente:
1 - Cripta óssea comum
2 - Cripta óssea separada
3 - Reabsorção dos tecidos rígidos do dente (cemento e dentina).
As reabsorções dentárias, tem como base a sua normalidade e compatibilidade com a manutenção das estruturas e funções da dentição humana, podem ser classificadas em fisiológicas e patológicas. 
As fisiológicas acontecem nos dentes decíduos como parte do processo normal de rizólise. Não existem reabsorções dentárias fisiológicas em dentes permanentes, sendo, portanto, sempre patológicas.
- Reabsorção dentaria patológica:
São classificadas: 
a) Superfície dentária afetada.
b) Fase de evolução do processo.
c) Região dentária afetada. 
d) Extensão do comprometimento.
e) Dimensão da causa do processo.
f) Mecanismo de ocorrência do processo.
- Causas da reabsorção radicular:
Trauma.
Avulsão e reimplante de dentes.
Erupção ectópica na raiz de um dente adjacente.
Inflamação apical e as forças do tipo oscilante.
A causa mais comum era a de movimentação ortodôntica dos dentes
- Aspectos clínicos e radiográficos da reabsorção óssea:
A reabsorção radicular progride razoavelmente uniforme e simétrica, a medida que o germe do permanente cresce em sentido oclusal entra em relação direta com as raízes do dente decíduos 
Algumas vezes devido a má posição da coroa, a reabsorção não é simétrica – Reabsorção Ectópicas.
Dentes decíduos sob traumatismo por coroa de aço ou restaurações de amalgama.
Molares com lesões de carie profundas, reabsorção rápida.
Dentes com modificações pulpares e não são tratados.
Presença do sucessor permanente – fator importante.
Dentes unirradiculares – reabsorção por lingual prosseguindo para vestibular.
- Problemas que podem provocar a perda precoce de dentes decíduos:
Querubismo: é uma doença genética hereditária rara que ocasiona anomalias faciais pelo crescimento ósseo anormal da face. É assim chamada devido a semelhança facial com anjos querubins. 
Síndrome de Down: ou trissomia do cromossoma 21 é um distúrbio genético causado pela presença de um cromossomo 21 extra total ou parcialmente.
Hipofosfatasia.
Pseudo-hipofosfatasia
Tumores benignos e malignos dos ossos maxilares.
- Doenças comuns quanto ao atraso da rozolise:
Hipotireoidismo: Conjunto de sinais e sintomas decorrentes da diminuição dos hormônios da tireóide. Se desenvolve através do quadro clínico que ocorre pela falta dos hormônios da tireóide em decorrência de diversas doenças da tireóide
Hipopituitarismo: É uma síndrome caracterizada pela produção deficiente de algum dos hormônios produzidos pela glândula pituitária (hipófise).
Disostose Cleidocraniana ou Displasia Cleidocraniana: É uma anomalia de desenvolvimento do esqueleto e da dentição.
Odontogênese.
	Odontogênese é o processo de formação e desenvolvimento do dente.
	O desenvolvimento do órgão dental se inicia por volta da sexta e sétima semana de V.I.U., onde o epitélio que recobre os rebordos maxilares e mandibulares se proliferam ativamente, invadindo o mesênquima e formando a lâmina dentaria.
	Na lâmina dentária, a atividade proliferativa levará à formação de uma série de tumefações epiteliais localizadas - 10 pontos no arco superior e 10 pontos no arco inferior - que correspondem às posições dos futuros dentes decíduos.
	
	Etapas da lamina dentaria:
1 - Lâmina Primária (6 - 7 semana V.I.U.), relaciona-se com a dentição decídua.
2 - Lâmina Secundária (4º mês V.I.U. aos 10 mês idade) - responsável pela formação dos dentes permanentes.
3 - Lâmina Terciária (4º mês V.I.U até 5 anos de idade) - à medida que as arcadas dentárias se alongam, a expansão forma-se a lâmina terciária, de onde surgirão os molares permanentes.
	Apartir da formação da lâmina dentária, o germe dental em desenvolvimento passa por três etapas:
1 - Botão ou broto dental
2 - Capuz ou casquete
3 - Campânula 
	Fase de botão ou broto:
Os botões correspondentes aos vários dentes, surgem em períodos diferentes na lâmina dentária. 
Os primeiros a aparecerem são da região anterior da mandíbula, que corresponderão aos futuros incisivos inferiores. 
O mesênquima começa a se condensar em volta do botão dentário.
	Fase de capuz ou casquete:
Conforme o botão dentário se prolifera,aumenta de tamanho e muda de forma, levando à formação da etapa de capuz.
O capuz retém na sua pequena depressão o mesênquima condensado, formando a papila dentária.
O conjunto de células que formam o capuz, é denominado Órgão Dental, responsável:
pela formação do esmalte dentário, 
pela estabelecimento da forma da coroa, 
pelo inicio da formação da dentina e 
pelo estabelecimento da junção dento gengival. 
O capuz permanece ligado a lâmina dentária por um cordão epitelial, chamado pedículo epitelial.
Ao mesmo tempo em que vai aumentando a condensação do mesênquima em torno do pedículo epitelial, aparece no lado lingual do capuz, um novo botão dentário, que corresponde ao dente permanente.
	Fase de campânula ou sino:
	Em torno do sino dental condensa-se muito mesênquima, formando o saco dentario.
	A formação toda, constituida de orgão de esmalte, papila dentária e saco dentário, chama-se germe ou folículo dentário.
A condensação do mesênquima em volta do pedículo epitelial aumenta muito e acaba por rompe-lo, ficando o germe dentário livre.
Os restos epiteliais do pedículo epitelial são reabsorvidos, ou podem permanecer e, se estimulados, evoluem para cistos e tumores.
Origens:
Orgão de esmalte - esmalte e à raiz do dente.
Papila dentária - dentina e à polpa dentaria.
Saco dentário - cemento e ao periodonto.
Origem dos molares permanents:
Todos os dentes permanentes tem seus antecessores deciduos, exceto os molares permanentes.
Existem 3 teorias sobre sua formação:
Primeira teoria: os germes dentários originam-se diretamente da extensão da lâmina dentária.
Segunda teoria: o 1ºMP origina-se diretamente da extensão da lâmina dentária, o 2ºMP origina-se do pedículo epitelial do 1ºMP. O 3ºMP origina-se da extensão da lâmina dentária.
Terceira teoria: o 1ºMP origina-se da extensão da lâmina dentária, o 2ºMP origina-se do pedículo epitelial do 1ºMP e o 3ºMP origina-se do pedículo do 2ºMP. 
Fatores Bioquímicos da Odontogênese.
São todos os fatores externos e internos que influenciam na formação do dente. Entre eles destacam-se os fatores dietéticos e os fatores hormonais.
- Fatores dietéticos - Minerais
Os minerais indispensáveis são o cálcio e o fósforo, pois formam os cristais de hidroxiapatita.
A calcificação se faz sobre a matriz orgânica protéica, e pode haver falha tanto na matriz protéica quanto na calcificação.
A falha na deposição de minerais é a hipoplasia. Pode ocorrer tanto no esmalte quanto na dentina.
Outros minerais tambem são excenciais:
Mg++ (magnésio): sua ausência causa atrofia nos odontoblastos, causando falhas na produção da dentina.
CO3– (carbonato): é muito importante na calcificação do cemento e de menor importância na dentina e no esmalte.
F- (fluor): importante na formação da fluoroapatita.
- Fatores dietéticos – Proteinas
Importantes constituintes orgânicos da matriz dentária. Assim, é necessário que, durante o desenvolvimento do dente, o organismo seja provido delas. 
São compostas por aminoácidos essenciais.
Regimes hipoprotéicos determinam a falha na formação das matrizes orgânicas do esmalte e da dentina.
- Fatores dietéticos – Vitaminas
As únicas vitaminas que exercem ação definida na odontogênese são as vitaminas A, D e C.
Vitamina A: Atua diretamente nos ameloblastos, que se atrofiam na sua ausência, consequêntemente há atrofia do esmalte e manchas brancas.
Vitamina D: Ação exclusiva sobre a dentina. Sua hipovitaminose causa o raquitismo dental. A sua ausência causa surtos de calcificação na dentina que esta sendo produzida. Resultando indices de hipocalcificação e hipercalcificação. A dentina fica fragil e vulnerável.
Vitamina C: Sua ausência causa alterações na dentina (principalmente) e no esmalte (secundariamente). Os odontoblastos são substituidos por fibroblastos. Odontoblastos: produzem matriz orgânica que esta preparada para receber minerais. Fibroblastos: produzem fibrina, e não esta preparada para receber minerais. Torna a dentina e o esmalte moles e sem seu crescimento natural, deixando o dente menor, mal formado, vascularizado e sensível.
- Fatores hormonais – Hormônio PTH
O hormônio paratireoidiano, também conhecido como paratormônio (PTH) regula o metabolismo do cálcio agindo juntamente com a vitamina D.
Hipoparatireoidismo: hipocalcificação das matrizes dentarias, e causa o raquitismo dental.
Hiperparatireoidismo: baixa taixa de cálcio nas matrizes dentarias. Isso porque o paratormonio retira o cálcio das estruturas duras, produzindo a hipercalcemia.
- Fatores hormonais - Hormônio Hipofisário
E o hormônio GH. Ele é muito importante no desenvolvimento do orgão de esmalte, retardando ou até impedir a erupção. Pois o orgão de esmalte atrofia e degenera, podendo o esmalte faltar completamente.
Nessas condições a dentina é produzida em quantidades excessivas, invadindo a camara pulpar. O cemento também se apresenta espessado.
Hiperfunção da hipofise: gigantismo dentário.
Hipofunção da hipofise: nanismo dentário.
- Fatores hormonais - Hormônio Tireoidiano
Esse hormônio age diretamente com a ação da vitamina C.
Hipotireoidismo: erupção de decíduos e permanentes retardada. Os dentes ficam mal formados, mal calcificados, feios, com anomalias de posição e são muito sujeitos a cárie.
Hipertireoidismo: erupção de decíduos e permanentes precose. Os dentes são bonitos, bem formados, e pouco sujeitos a cárie.
Odontogênese Patologias
	- Dentes natais e neonatais:
	Aqueles dentes presentes ao nascimento são denominados dentes natais, enquanto aqueles que erupcionam dentro de 30 dias após o nascimento são chamados dentes neonatais. 
Um dente natal ou neonatal maduro é aquele que exibe um desenvolvimento normal, tendo um bom prognóstico.
Os dentes mais acometidos são os incisivos centrais decíduos inferiores.
Durante muitos anos sugeriu-se a causa da erupção prematura os fatores: 
_ Hipovitaminose;
_ Estímulo hormonal;
_ Trauma; 
 _ Estados febris; 
_ Sífilis. 
Atualmente, atribuí-se a posição superficial do desenvolvimento do germe dentário, o que predispõe o dente a erupcionar precocemente.
Tratamento dependendo da situação faz, a exodontia para evitar ulcerações na língua do bebe ou no seio da mãe
	- Hipodontia:
Anodontia refere-se à ausência da formação do germe dentário.
Hipodontia – A falta de desenvolvimento de um ou mais dentes.
Oligodontia – A falta de desenvolvimento de seis ou mais dentes.
 	Anodontia – Total falta de desenvolvimento dentário.
A doença pode ter origem autossômica ou heterossômica e atingir a dentição inferior e superior, como também causar várias mudanças, tanto na forma quanto no tamanho de dentes sucessores e homólogos. 
Os dentes mais afetados por tal anomalia são os terceiros molares, pré-molares e incisivos laterais
Tratamento reposição dos dentes que faltam com próteses ou implantes. 
	- Hiperdontia:
	É o desenvolvimento de um maior número de dentes, e os dentes adicionais são chamados supranumerários.
Mesiodente: próximo à linha média da maxila;
Distomolar: posicionam à distal dos 3° molares;
Paramolar: aparecem a vestibular ou palatina, em relação aos 3° molares superiores.
Tratamento extração dentária. 
	- Fusão:
	A união de dois germens dentários normalmente separados, resultando em um dente unido com confluência de dentina.
Ocorrem nas dentições decídua e permanente com freqüência nas regiões anteriores superiores.
Tratamento dependendo da situação pode fazer a odontosecção.
	- Germinação:
	Quando um único gérmen dentário dividi-se, resultando a formação de um dente com coroa bífida. Uma Raiz, e um canal radicular em comum.
O tratamento depende do grau e do aspecto morfológico, sendo necessário a correção da estética e o equilíbrio da oclusão, por desgaste seletivo ou ortodontia.
“Geminação e Fusão parecem semelhantes sendo diferenciadas por determinaçãodo número de dentes na dentição. A geminação apresenta um único canal radicular”.
	- Dentinogenese imperfeita:
	Dentinogênese Imperfeita é uma doença genética do desenvolvimento dentário. Esta condição provoca descoloração de dentes, a maior parte das vezes em cores azul-cinza ou marrom-amarelo e translúcido. 
Os dentes são também mais fraco do que o normal, tornando-as mais expostas ao desgaste rápido, quebra, e de perda por cárie.
Tratamento dentística restauradora e coroas protéticas.
	- Amelogenese imperfeita:
	Amelogênese Imperfeita compreende um conjunto complexo de condições que demonstram alterações de desenvolvimento na estrutura do esmalte.
O desenvolvimento do esmalte pode ser dividido em 03 estágios principais:
1 – Formação da matriz orgânica.
2 – Mineralização da matriz.
3 – Maturação do esmalte.
Os defeitos hereditários da formação do esmalte também são divididos ao longo dessas linhas: 
1 – Hipoplásico.
2 – Hipocalcificado.
3 – Hipomaturado.
Tratamento dentística restauradora e coroa protética.
	- Incisivos de Huntchison (sífilis):
Aspecto semelhante a Chave de fenda, podendo ser chanfrado, forma de bandeirinha ou barril.
Tratamento estritamente estético com coroas.
	- Fluorose:
	A ingestão de quantidade excessiva de flúor resulta em significativos defeitos do esmalte causando fluorose.
Que são manchas, em geral esbranquiçadas ou amareladas, que aparecem nos dentes geralmente de forma simétrica. Acomete crianças de 0 a 12 anos.
Tratamento dentística restauradora ou coroa protética.
	- Coloração por tetraciclina:
	Crianças tratadas com antibiótico do grupo químico das tetraciclinas, durante o período de formação dos dentes, têm um grau de pigmentação nas coroas, variando do amarelo para o marrom e do cinza para o preto.
 Tratamento dentística restauradora ou prótese.
	- Microdontia:
	O incisivo lateral superior é o mais freqüentemente afetado e geralmente aparece como uma coroa em forma de cone sobre uma raiz de comprimento normal.
 A microdontia isolada geralmente afeta os terceiros molares.
 Tratamento dentística restauradora. 
	- Macrodontia:
	E a alteração de desenvolvimento das dimensões dos dentes, a macrodontia difusa tem sido associada ao Gigantismo Hipofisário.
	Não é necessário o tratamento da dentição, a menos que por razões estéticas.
Obs.: Dentes com tamanho normal podem parecer maiores quando apinhados em ossos gnáticos menores que o normal. Historicamente chamada de macrodontia relativa, mas representa Micrognatia.
	- Anquilose:
	A Anquilose consiste na fusão anatômica do cemento dentário com o osso alveolar, podendo acontecer em qualquer fase eruptiva, antecedendo ou sucedendo a erupção do dente na cavidade bucal.
Várias são as teorias que tentam explicar esta alteração, dentre as quais destacamos:
_ Trauma oclusal,
_ Padrão genético, 
_ Distúrbios metabolismo do local. 
Tratamento exodontia, luxação cirúrgica (para liberação dessa união), restauração dos contatos proximais e oclusais. 
	- Alterações irruptivas:
Irrupção prematura: ocorre quando o dente irrompe antes de apresentar, aproximadamente, 2/3 de formação radicular. 
Irrupção retardada: ocorre quando o dente ultrapassa os 2/3 de formação radicular e ainda não irrompeu na cavidade bucal.
Dente não irrompido: um dente incluso é aquele que apresenta falha ao erupcionar e mantêm-se submerso no osso. 
Um dente impactado é aquele no qual algum elemento físico evitou a erupção.
Tratamento a extração dental ou ortodontia.
- Alterações topográficas:
Ectopia: ocorre quando o dente irrompe fora do seu sítio normal ou ainda em sítios incomuns.
Retenção dentária: condição associada à primeira dentição e que se caracteriza pela remanescência de dentes decíduos nos arcos dentários.
Tratamento a extração dental ou ortodontia.
	- Tumores odontogenicos:
	“São tumores que se desenvolvem quando o ectomesênquima, epitélio odontogênico, ou ambos, sofrem algum tipo de aberração durante a odontogênese”.
	Os tumores mais conhecidos são:
O odontoma é tumor que se forma quando esmalte e dentina são depositados em padrão anormal, não chega a um estado normal de morfodiferenciação e são relacionados a primeira década de vida
Tumor odontogênico adenomatóide é caracterizado pela formação de estruturas semelhantes a ductos pelo componente epitelial da lesão. O tumor odontogênico adenomatóide costuma limitar-se aos pacientes mais jovens ou seja primeira década de vida. 
São relativamente pequenos e descobertos em achados radiográficos para determinar a causa do não irrompimento de um dente. O envolvimento de todo o dente, é o que o diferencia do cisto dentígero. 
SEQUÊNCIA DE INSTALAÇÃO DAS DENTIÇÕES
_ DENTIÇÃO DECÍDUA ± 6 a 36 m
_ DENTIÇÃO MISTA ± 6 a 12 anos
_ DENTIÇÃO PERMANENTE 
Seqüência (ordem) favorável e a cronologia
(idade) aproximada da erupção decídua:
_ Incisivos centrais inferiores - 6 meses
_ Incisivos laterais inferiores - 6 meses
_ Incisivos centrais superiores - 7 ½ meses
_ Incisivos laterais superiores - 7 ½ meses
_ Primeiros molares inferiores - 12 meses
_ Primeiros molares superiores - 14 meses
_ Caninos inferiores - 16 meses
_ Caninos superiores - 18 meses
_ Segundos molares inferiores - 20 meses
_ Segundo molares superiores - 24 meses.
Sequência + comum de erupção
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_ Dentes permanentes superiores
_ 1º molar
_ Incisivo central
_ Incisivo lateral
_ 1º pré molar
_ 2º pré molar
_ Canino
_ 2º molar
_ Dentes permanentes inferiores
_ 1º molar
_ Incisivo central
_ Incisivo lateral
_ Canino
_ 1º pré molar
_ 2º pré molar
_ 2º molar
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ESTÁGIOS DE NOLLA
0 - ausência de cripta
1- presença de cripta
2 - calcificação inicial da coroa
3 - 1/3 da coroa completa
4- 2/3 da coroa completa
5- coroa praticamente completa
6- coroa completa
7- 1/3 da raiz completa
8 – 2/3 da raiz completa erupção
9- raiz praticamente completa ápice aberto
10 - raiz completa - ápice fechado 2 a 3 anos após erupção
Esfoliação Dental: potencial da reparação pulpar: raiz decídua completa 1,5 anos após irrupção;
- relação entre decíduo e permanente: para cada terço formado de raiz do permanente reabsorve- se um terço da raiz do decíduo.
1/3 é igual a 1 ano, então para cada 1/3 de rizolise do deciduo temos igualmente 1/3 de rizogenese para o permanente.
Do estagio 0 ate o 10 de Nolla leva em media 10 anos para se completar.
Entre o estagio 7 e 8 de Nolla começa a errupção do dente permanente.
EXAME CLINICO
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
• Nome completo; • Sexo; • Idade; • Data de nascimento; • Nome dos pais; • Endereço; • Telefone;
HISTÓRIA MÉDICA
• Pré-natal; • Trans-natal; • Saúde da criança; • Medicamentos; • Cirurgia; • Alergia; • Problema de coração; • Distúrbios neurológicos; • Hepatite; • Diabetes; • Hemorragia; • Convulsão; • Desmaio; • Doenças da infância; • Antecedentes familiares.
HISTÓRIA DENTAL
• Queixa principal; • Tratamento odontológico anterior; • Anestesia (reação?); • 1º consulta;
• Trauma dental; • 1º dente; • Herpes, sapinho, aftá; • Flúor.
HÁBITOS DE HIGIENE
• Escovação; • Quem escova?; • Creme dental (FLUOROSE); • Fio dental; • Enxaguatórion bucal.
HÁBITOS ALIMENTARS
• Amamentação; _Freqüência;
• Mamadeira; _Conteúdo; _Freqüência.
• Doces.
HÁBITOS NOCIVOS 
Chupar o dedo, chupeta, mamadeira, respirador bucal, roer as unhas, mordiscar os lábios.
Exame extra-bucal (observar o paciente como um todo)
- face; estatura e peso (identificar maus tratos); 
- cabelos (excesso ou falta – pode indicar deficiência hormonal ou vitaminas)
- mãos e unhas,
- fala (alguns problemas de linguagem com a dislalia)
- olhos (amarelado – bulirubina – estrabismo)
- pele: amarelada ou arroxeada
- palpação das cadeias ganglionares
- herpesna fase de vesículas e paciente com conjuntivite não pode ser atendidos.
Cadeias ganglionares:
Inflamatórios: forma definida e móvel - superfície lisa e dolorido.
Tumoral: aumentado de volume – superfície rugosa e indolor, contorno não definido.
Exame intra-bucal
Tecidos moles - Tecidos duros - Avaliação da oclusão
TECIDOS MOLES
• Língua • Lábios • Palato • Assoalho bucal • Mucosa jugal • Amígdalas
TECIDOS DUROS
DENTES: • Tamanho • Forma • Cor • Número • Identificação de cada dente • Erosão • Abrasão • Fraturas • Restaurações • Mobilidade • Cáries
EXAME RADIOGRÁFICO
Radiografias são essenciais para alcançar o sucesso do tratamento de crianças.
Fundamental para diagnóstico e plano de tratamento.
Auxiliam:
_ Diagnóstico precoce de cárie
_ Dores desgaste emocional
_ Endodontias
_ Perda precoce
_ Problemas eruptivos
_ Problemas de desenvolvimento
_ Redução de tratamentos ortodônticos prolongados
Seleção do exame
_ Em conjunto com: anamnese e exame clínico.
_ OBSERVAR: _ idade; _ tamanho da cavidade bucal; _ nível de cooperação do paciente; _ necessidade do exame;
EXAME RADIOGRAFICO COMPLETO: usar o bom senso!!!
_ É recomendado por alguns autores , no primeiro encontro paciente/profissional;
_ Em crianças abaixo de 5 anos de idade, principalmente, deve-se avaliar a necessidade.
_ Em crianças abaixo de 3 anos , não é feito o exame radiográfico completo;
_ Quando necessário: os pais ou acompanhantes mantém o filme em posição, se a criança não o fizer sozinha.
A técnica ideal é aquela que expõe o mínimo possível o paciente a radiação, com o menor
número de radiografias, realizado no menor número de tempo e tendo a possibilidade de um diagnóstico mais fidedigno possível logo nas primeiras tomadas radigráficas, tanto da
dentição, como das estruturas de suporte.
Recomendações
Regular a angulação e tempo de exposição
Filme compatível
Primeiro radiografias em regiões mais fáceis 
Familiarizar a criança sobre o procedimento
_ Para obter sucesso na momento da tomada radiográfica: “Técnica do Mostrar-tocarfazer”
_ Ter paciência;
_ Mostrar intra e extra oral o que vai acontecer…
EXAME RADIOGRAFICO COMPLETO
Na dentição decídua:
3 Rx periapicais: 1 PA na região Antero superior
2 Rx interproximais: 1 de cada lado
Na dentição mista:
2 Rx interproximais: 1 de cada lado
6 Rx periapicais: 1 na região Antero superior, 1 Antero inferior, 4 da região posterior (1 de cada hemiarco)
Na dentição permanente:
10 Rx periapicais: 1 na região Antero superior, 1 Antero inferior, 8 da região posterior ( 2 de cada hemiarco)
4 Rx interproximais: 2 de cada lado
GUIA PARA PRESCRIÇÃO DE RADIOGRAFIA
	CATEGORIA DO
PACIENTE
	DENTIÇÃO DECÍDUA
	DENTIÇÃO MISTA ( após
erupção primeiro molar
permanente permanente)
	Primeira consulta: avaliar condições dentárias, crescimento e desenvolvimento
	Rx interproximal/periapical
posterior (se impossibilitada se
exame visual)
	Rx individualizado,
interproximal/periapical
posterior ou panorâmico
(avaliar necessidade)
	Revisão: cárie clínica ou
fatores de alto risco a
cárie
	rx interproximal
posterior em intervalos
de 6 meses ou até as
lesões não sejam mais
evidentes
	idem
	Ausência de cárie
clínica ou faltores de
alto risco a cárie
	Rx interproximal 1 vez ao ano ( se impossibilitada exame
visual)
	Rx interproximal com intervalos de 12/24 meses
PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO
_ Utilizar filmes ultra rápidos;
_ Boa técnica para evitar repetições;
_ Utilizar avental plumbífero e protetor de tiróide.
IMPORTANTE: Jamais segurar o filme em posicao na boca do paciente, transferir a tarefa aos pais ou acompanhantes!!!
RADIOGRAFIA OCLUSAL
_ Substituem as periapicais anteriores ( filme de 31X41 mm ou 57,2X76,2mm)
_ Técnica bem aceita pela crianças;
_ Técnica: paciente morde o filme periapical; plano oclusal em 30 ° com o solo;
_ cone em +95 ° ( superior) e -35 ° (inferior)
RADIOGRAFIA PERIAPICAL
_ Utiliza filme periapical infantil (2x3 cm) ou adulto dobrado ao meio
_ Podem ser realizadas com auxilio de posicionadores
_ Técnica: Paralelismo ou Bissetriz
RADIOGRAFIA INTERPROXIMAL
_ Utilizadas para a pesquisa de lesões de cárie nas faces proximais dos dentes posteriores;
_ Utilizam filmes periapicais infantis ou adulto, dependendo do tamanho da criança
_ Podem ser realizadas com auxilio de posicionadores
_ Técnica: utiliza-se uma aleta de mordida que fica presa entre os dentes superiores e inferiores.
_ O feixe central de raios-X deve incidir sobre a linha tragus-comissura labial (na região da
aleta).
Diagnostico de lesões de carie na face proximal
Alterações na crista óssea alveolar, adaptação de restaurações. 
Acompanhar a evolução da troca de dentição
RADIOGRAFIA PANORAMICA
_ Dentre as extrabucais é a mais utilizada,
_ Necessita da colaboração da criança;
_ Indicação: Observação do desenvolvimento, grande patologias, fraturas ósseas
PROMOÇÃO DE SAÚDE BUCAL EM ODONTOPEDIATRIA
Medicação Cariostática
• A inibição da progressão das lesões de carie são obtidas por meio de medicação cariostática, que tem a propriedade de promover a adequação do meio bucal a fim de estagnar a progressão da cárie.
Fluoretos
• O flúor é o agente cariostático mais difundido, seu mecanismo de ação se dá mediante a presença constante no ambiente oral.
APRESENTAÇÕES – uso profissional
• flúor fosfato acidulado 1,23%
• fluoreto de sódio 2%
• vernizes
• diamino fluoreto de prata 
FLÚOR FOSFATO ACIDULADO
soluções fosfatadas – aciduladas e na forma de gel
• Aplicação semestral
• Profilaxia
• Isolamento relativo (uso de sugador)
• Secagem dos dentes
• Aplicação do flúor
• Aplicação do flúor moldeiras, cotonetes
• Tempo: 1 minuto
• Cuspir: não lavar a boca
• Não ingerir nada por meia hora
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APLICAÇÃO COM MOLDEIRAS
• posição do paciente na cadeira:90º
• sugador
• quantidade de flúor
• moldeiras com esponja
• eliminação de excessos
APLICAÇÃO COM ALGODÃO
• profilaxia – pasta profilática, pedra pomes, jato de bicarbonato
• isolamento relativo
• secagem com ar comprimido
• aplicação do flúor
• manter por 4 minutos
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Fluoreto Estanhoso
• 1ª sessão: profilaxia
• Por hemiarco
• Isolamento (sugador)
• Dente úmido na solução por 4 minutos
• Paciente não comer por ½ hora
DESVANTAGEM
• Sabor desagradável
• Não pode ser armazenada
• Altera a cor da dentina e da resina
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VERNIZ COM FLÚOR
• fácil aplicação
• liberação de flúor por um tempo prolongado
• após aplicação:
• 2 hs sem beber
• 4 hs sem comer
• 12 hs sem escovar os dentes
****de acordo com fabricante****
TÉCNICA DE APLICAÇÃO:
• profilaxia
• isolamento relativo
•aplicação do verniz
Diamino Fluoreto de Prata
• O diamino fluoreto de prata é um líquido incolor, com pH ao redor de 8,0, que apresenta
as vantagens do nitrato de prata (AgNO3) e do fluoreto de sódio (NaF) .
• De acordo com suas propriedades, o DFP impede o desenvolvimento da doença cárie, bem como a sua sintomatologia. Várias propriedades foram atribuídas ao DFP, entre elas:
• ação cariostática (tanto em cáries incipientes como avançadas de dentes decíduos ou de
permanentes jovens);
• ação anti cariogênica (agindo sobre o S. mutans, impedindo sua aderência e posterior colonização, diminuindo a população de microrganismos, como também a produção de
ácidos por eles);
• ação preventiva (tornando o esmalte mais resistente, por meio da conversão de
hidroxiapatita em fluorapatita);
• ação remineralizante (revertendo a desmineralização e remineralizando as
superfícies cariadas);
• ação dessensibilizante (obstruindo túbulos dentinários expostos conseguindo grandeefeito
contra a dor, seja por atrito ou térmica, principalmente ao frio).
Apresentações
• Saforide a 38%,
• Cariostatic (Inodon) a 10%
• Bioride (Herpo) a 12%
• Cariestop (Biodinâmica) a 12%
• Safluoride Di Walter a 30% (Polidental)
• Cariestop (Biodinâmica) a 38%
• Indicações
�
- Cárie rampante na primeira infância
- Paralisação da doença cárie
- Liberação de flúor
- Crianças não colaboradoras
- Crianças muito pequenas
- Deficientes mentais
- Pacientes hospitalizados
- Programas comunitários
�
• Contra-indicações
- Dentes permanentes
- Lesões de cárie profunda (irritante a polpa)
�
• Vantagens
- baixo custo;
- de fácil aplicação, não necessita de técnica especializada;
• Desvantagens
- Antiestético
- Rejeição por parte dos pais.
- APLICAÇÕES TRIMESTRAIS.
�
TÉCNICA
• Profilaxia
• Remoção dentina cariada (quando possível)
• isolamento relativo
• uso de sugador
• secagem com jato de ar
• tecidos moles adjacentes devem ser protegidos com vaselina
• aplicação é feita com uma bolinha de algodão umedecida por cerca de 3 minutos e seguida de lavagem com água.
• Em função dos possíveis efeitos pulpares, recomenda-se que a solução seja diluída quando utilizada em cavidades muito profundas. (1/3)
• Diamino de Prata leva a um escurecimento das superfícies tratadas, alternando de forma
negativa a estética.
• No entanto a estética pode ser tão logo estabelecida quando o paciente apresentar
um nível de comportamento mais cooperador.
• Entretanto, estudos já revelaram que, uma vez orientados quanto aos benefícios relacionados ao emprego do diamino fluoreto de prata, os pais não apresentaram qualquer objeção quanto à sua utilização.
• Esses achados sugerem a importância de se reavaliar a preocupação quanto à estética
relacionada ao uso deste produto já que o aspecto enegrecido das lesões muitas vezes pode
não ser visto como um problema pelos responsáveis.
FATORES DE RISCO À CÁRIE QUE INDICAM A NECESSIDADE DE APLICAÇÃO
TÓPICA DE FLÚOR PROFISSIONAL
Novas lesões de cárie
• Cárie secundária nas margens de restaurações
• Uso de aparelhos ortodônticos
• Pacientes com fluxo salivar comprometido:
– radioterapia
–medicação crônica
– condições relacionadas com a idade
Anestesia:
FÓRMULA DE CLARK (dose pediátrica máxima)
Peso da criança em Kg X dose máxima de um adulto dividido por 70
Exemplo: Criança com 20 kg que receberá lidocaína
20 X 8,3 / 70 = 2,37
REGRA DE LAW (crianças com menos de 1 ano de idade)
Idade da criança em meses X dose máxima de um adulto dividido por 150
Exemplo: Criança de 6 meses que receberá lidocaína
6 X 8,3 / 150 = 0,33
ANESTESIA TÓPICA
INDICAÇÕES
• Durante moldagem
• Durante exame radiográfico
• Sempre antes de qualquer anestesia local
• Na remoção de dentes decíduos quando com raízes totalmente reabsorvidas
Dar preferência àqueles com sabor agradável
Plano de tratamento.
- Anamnese.
- Identificação do paciente (nome completo, sexo, idade, data de nascimento, nome dos pais, endereço, telefone).
- Historia dental (queixa principal, tratamento odontológico anterior, anestesia (reação), 1º consulta; trauma dental, 1º dente, herpes, sapinho, afta, flúor).
- História médica (pré-natal, tran-natal, saúde da criança, medicamentos, cirurgia, alergia, problema de coração, distúrbios neurológicos, hepatite, diabetes, hemorragia, convulsão, desmaio, doenças da infância, antecedentes familiares).
- Hábitos de higiene (escovação, quem escova, creme dental, fio dental, enxaguatório bucal).
- Hábitos alimentares (amamentação (freqüência), mamadeira (conteúdo, freqüência), doces).
- Hábitos nocivos
- Exame extrabucal.
- Exame intrabucal.
- Exames complementares.
Plano de tratamento, Fase Sistêmica.
Realizar pesagem do paciente.
Se houver alguma doença sistêmica (cardíacos, diabetes, febre reumática), deve-se entrar em contato com o médico (mandar carta).
- Fase de urgência: tratar primeiramente a dor (sempre dar preferência ao dente causador de dor).
- Fase preparatória (restauração de CIV, exodontia, endodontia, preriodontia, flúor, selantes, motivação à escovação).
- Fase restauradora (restauração de resina [se inicia essa fase quando a criança já sabe escovar os dentes], prótese).
- Fase manutenção (alto risco [1vez ao mês], médio risco [3 em 3 meses], baixo risco [6 em 6 meses], ortodontia preventiva).
Exemplo de plano de tratamento.
7 anos de idade
20kg
16, 26, 36 e 46 mancha branca ativa.
Dor 55.
Língua presa.
Cárie com envolvimento de furca 84.
Alta atividade de cárie.
Lesão no ápice 74.
Fístula 51, 52, 61, 62.
Cárie profunda 85.
Mucocele com dor.
	Pode-se dividir a boca do paciente em quadrantes.
	Em toda sessão realiza-se profilaxia e aplicação de flúor (apenas em pacientes com alta atividade de cárie, dependendo da idade do paciente substituir o flúor pelo verniz). ATF – aplicação tópica de flúor.
	Sempre realizar radiografia para o diagnóstico.
Fase Urgência:
1º Sessão: Anamnese. Profilaxia. Radiografias. Retirar dor do dente 55. ATF (aplicação tópica de flúor).
2º Sessão: Profilaxia. Mucocele com dor. Realizar em outra sessão pela sobredosagem de anestésico. ATF.
Fase Preparatória (endodontia, cirurgia, periodontia, flúor, selante, motivação, dentística CIV):
3º Sessão: Profilaxia. Realizar a restauração com cimento de ionômero de vidro no 85 e a exodontia do 84 (aproveitar a anestesia). ATF.
4º Sessão: Profilaxia. Pulpectomia no elemento 74. ATF.
5º Sessão: Profilaxia. Endodontia nos 51 e 52. ATF.
6º Sessão: Profilaxia. Endodontia nos 61 e 62. ATF.
7º Sessão: Profilaxia. Selante 16 e 26. ATF.
8º Sessão: Profilaxia. Selante 36 e 46. ATF.
9º Sessão: Profilaxia. Frenectomia lingual. ATF.
10º Sessão: Profilaxia. Restauradora com resina composta nos dentes 85. ATF.
11º Sessão: Profilaxia. Restauração com resina composta 74. ATF.
12º Sessão: Profilaxia. Restauração com resina composta 51, 52, 61, 62. ATF.
Fase Manutenção:
Retorno 1 vez ao mês.
Instalar mantenedor de espaço no elemento 84, após a cicatrização.
Tratamento pulpar em odontologia.
Diagnóstico.
- Anamnese.
- Inspeção Física (cor dos olhos, cabelo, pele).
- Exame Intra oral – cuidado com a mobilidade.
- Exames Auxiliares: radiográfico; teste de pressão.
- Exame cavidade de cárie.
Não se faz exame de percussão em criança nem exame térmico. Pois ela não consegue diferenciar a dor, pois o ápice esta em formação, a temperatura irá irradiar pela raiz, e responderá da mesma forma que uma inflamação. 
Descobre-se se o dente esta com inflamação durante a anamnese, perguntando se o dente dói com água fria, se tem dor latejante.
Em criança pode-se realizar o teste de pressão (sentido vertical).
Tomar cuidado com a mobilidade entraria, pois pode ser duas opções: mobilidade fisiológica pela rizogênese, ou mobilidade por seqüela periapical. Se houver duvida deve-se comparar a idade da criança com a cronologia de rizogênese, e realizar exame radiográfico para observar possível lesão periapical (levando em consideração o conhecimento dos estágios de nolla).
Seqüência (ordem) favorável e a cronologia (idade) aproximada da erupção decídua:
- Incisivos centrais inferiores - 6 meses
- Incisivos laterais inferiores - 6 meses
- Incisivos centrais superiores - 7 ½ meses
- Incisivos laterais superiores - 7 ½ meses
- Primeiros molares inferiores - 12 meses
- Primeiros molares superiores - 14 meses
- Caninos inferiores - 16 meses
- Caninos superiores - 18 meses
- Segundos molares inferiores - 20 meses
- Segundo molares superiores - 24 meses.
ESTÁGIOS DE NOLLA
0 - ausência de cripta
1- presença de cripta
2 - calcificação inicial da coroa
3 - 1/3 da coroa completa
4- 2/3 da coroa completa5- coroa praticamente completa
6- coroa completa
7- 1/3 da raiz completa
8 – 2/3 da raiz completa erupção
9- raiz praticamente completa ápice aberto
10 - raiz completa - ápice fechado 2 a 3 anos após erupção
Considerando que a anatomia do dente decíduo possui uma fina camada de esmalte e uma polpa extensa, uma carie que atinge até 1/3 da coroa é considerada pequena, se atingir 2/3 ou mais é uma carie profunda. A chance de haver exposição pulpar em uma carie profunda é de 70%. Deve-se tirar radiografia para verificar se há lesão pulpar.
Exames radiográficos:
- Oclusal ântero-superior;
- Oclusal ântero-posterior;
- Periapical;
- Interproximal;
- Panorâmico;
Diferenças anatômicas:
- cavidade pulpar maior.
- raízes delgadas.
- assoalho da câmara pulpar mais fino.
- canais radiculares mais irregulares, divergentes,
- Estreitos, podem apresentar canais acessórios.
	Região de furca: Presença de forames e/ou acessórios. Pode haver presença de fistulas em região de furca.
	Considerações previas ao tratamento pulpar:
- Reabsorção radicular dos dentes decíduos;
- Estrutura dental remanescente;
- Condição física da criança;
- Grau de cooperação da criança e dos pais 
No caso da falta de cooperação da criança pode-se usar a sedação medicamentosa, condicionamento, ou não realiza o tratamento.
	Se o paciente possuir dor provocada, ela pode ser pelo quente e pelo frio. O teste térmico indica se ela esta vital ou não. Se ela estiver viva, pode indicar uma pulpite, dividida em reversível ou irreversível.
	Se a dor for provocada pelo quente/frio e ela for constante, o dente esta com pulpite irreversível, então deve ser realizado um tratamento radical.
	Se a dor for provocada pelo quente/frio e ela cessa rapidamente, o dente esta com pulpite reversível, então deve ser realizado um tratamento conservador.
	O calor pode mostrar uma dor maior por causar vasodilatação, podendo causar confusão para o paciente em relação à dor.
	Dor ao doce é evidente em situação de carie. Que dificilmente será de acometimento pulpar.
	A dor espontânea demonstra uma pulpite irreversível.
	Dente necrosado com lesão periapical o paciente sente dor ao mastigar, pois causa uma pressão vertical que comprime o ápice.
	Se não houver lesão no ápice, o dente não responderá a testes térmicos.
	Uma dor provocada, constante e pulsátil indicam pulpite irreversível.
	Caso o paciente sinta mais dor durante a noite, é uma pulpite irreversível. A dor é causada pela vasodilatação natural durante a noite.
	Caso o dente esteja saudável e em processo de rizogênese, for realizado o teste térmico pode dar um falto positivo.
	Se em uma criança houver um caso de cavidade de carie profunda, não há lesão periapical, realiza-se a pressão vertical no elemento que não indica dor, e não pode ser realizado os testes térmicos para evitar um falto positivo, deve-se curetar a cavidade e observar qual tratamento deve ser realizado.
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Tratramento Conservador:
- Capeamento Pulpar Indireto
- Capeamento Pulpar Direto
- Pulpotomia
Tratamento Radical
- Pulpectomia
- Necropulpectomia
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Pulpotomia só é indicada em caso de bio.
Capeamento Pulpar Indireto. 
Também conhecido como curativo.
Sintomatologia: dor ao doce, dor quando mastiga sobre o dente.
Indicações:
- Lesão de cárie profunda
- Integridade das estruturas de suporte
- Sem história de dor espontânea
- Sem mobilidade
	Técnica:
- Anestesia/ Isolamento Absoluto;
- Remoção de Tecido Cariado;
- Limpeza da cavidade;
- Aplicar uma bolinha de algodão com otosporin (antiinflamatório e corticoide), e deixar por alguns minutos. Retirar e secar;
- Aplicação de Cimento de Hidróxido de Cálcio;
- Aplicação de Cimento de Ionômero de Vidro Restaurador;
- Acompanhamento clínico e radiográfico por no mínimo 20/30 dias.
- Sem sintomatologia: pode restaurar.
Capeamento pulpar direto. 
	Sematologia:
	Dor provocada.
Indicações:
- Molares de Crianças com < 4 anos ou antes do início da reabsorção desses dentes
- Exposição não for contaminada por saliva (usar isolamento absoluto)
- Exposição Mecânica e Pequena
- Ausência de Lesão de Cárie
- Na duvida, Opta-se pela pulpotomia.
A exposição deve ser mecânica, originada pela colher de dentina. Pois de a exposição foi de origem da carie, a polpa entrou em contato direto com as bactérias e esta contaminada.
Quando ocorre a exposição pulpar, e for preciso realizar a endodontia pode-se dar complemento com anestesia infiltrativa ou uma anestesia intrapulpar.
Técnica:
- Anestesia/ Isolamento Absoluto;
- Remoção de Tecido Cariado;
- Limpeza da cavidade com soro fisiológico, hipoclorito, água de cal;
- Aplicação de pó de Hidróxido de Cálcio ou pasta Guedes-Pinto (PMCC + iodofórmio, + rifocort);
- Aplicação de cimento de Ionômero de Vidro restaurador;
Antes da restauração definitiva:
- Acompanhamento clínico e radiográfico por no mínimo 20/30 dias.
- Sem sintomatologia: pode restaurar.
- Acompanhamento clínico e radiográfico a cada 3 meses.
Pulpotomia.
	Pulpotomia é o corte da polpa apenas na região de coroa.
	A pulpectomia é o corte da polpa em região de coroa e raiz.
	É realizada a remoção da região inflamada e afetada pelas bactérias.
Indicações:
- Exposição pulpar por cárie;
- Pulpite em fase inicial, sangramento considerado normal;
- Dor provocada;
- Ausência de Lesão radicular;
- Integridade da lâmina dura;
	Contra indicações:
- Evidência radiográfica de reabsorção interna ou externa;
- Dentes com grande destruição coronária;
- Evidência de doença periapical ou da região de furca + de 2/3 de reabsorção radicular;
	Técnica:
- Anestesia/ Isolamento Absoluto;
- Remoção da lesão de cárie e abertura completa da câmara pulpar (broca);
- Remoção da polpa coronária (cureta);
- Limpeza da cavidade com soro fisiológico ou água de cal ou hipoclorito a 0,5% ou 1%;
- Aplicar Otosporin com uma bolinha de algodão;
- Suave compressão e secagem com bolinha de algodão estéril;
	O teto pulpar deve ser removido com broca, e depois realiza-se curetagem em região de coroa ate observar os canais. Realizar limpeza.
Medicamento de escolha:
- CTZ (cloranfenicol, tetraciclina, óxido de zinco), ou Guedes-Pinto, ou Formocresol, ou “pastinha” (pó de hidróxido de cálcio + otosporin). Todas são reabsorviveis pelo organismo.
- Camada de guta percha (apenas quando há agenesia do permanente) ou cotosol (o ionômero de vidro não pode entrar em contato direto com a polpa). 
- Aplicação de Cimento de Ionômero de Vidro;
	O uso dos medicamentos CTZ e Guedes-Pinto são medicamentos definitivos. Porém, ambas são amareladas e podem manchar os dentes permanentes e coroas de decíduos.
A “pastinha” e o formocresol são medicações temporárias. 
	O formocresol é utilizado em casos de necro (se usado em bio, ele pode leva-la à necrose), da seguinte maneira, deixar uma bolinha de algodão durante 5 minutos e restaurar com óxido de zinco e eugenol e amalgama.
Antes da restauração definitiva: 
- Acompanhamento clínico e radiográfico por no mínimo 20/30 dias.
- Sem sintomatologia: pode restaurar.
Após restauração:
- Acompanhamento clínico e radiográfico a cada 3 meses.
	Se não puder realizar a pulpotomia na primeira consulta, pode-se medicar o paciente para cessar a dor. De 3 a 5 dias com antiinflamatório sistêmico.
	Na pulpectomia só a medicação não cessa a dor. 
	Se a fistula responder à medicação, e regredir, realiza-se a restauração. Se a fistula persistir, realiza-se endodontia.
	Pulpectomia.
Indicações:
- Dentes anteriores com destruição coronária que necessitam de pino intra-canal;
- Dentes anteriores e posteriores com mortificação pulpar, com ou sem lesão periapical, presença ou não de fístula;
- Pulpite em fase irreversível.
- Pulpite aguda após a tentativa de pulpotomia mantém sangramentoabundante
- Dor espontânea e provocada.
Contra indicações:
- Grande destruição coronária, o que impediria a colocação, de restauração prótese unitária;
- Comprometimento do assoalho da câmara pulpar – lesão de Furca;
- Reabsorção radicular superior 2/3.
- Saúde debilitada do paciente.
Técnica
• Anestesia/ Isolamento Absoluto;
• Remoção da lesão de cárie e abertura completa da câmara pulpar;
• Remoção da polpa coronária e radicular (se houver);
• Irrigação com hipoclorito de sódio a 0,5% ou 1%;
• Instrumentação dos canais com limas tipo Kerr 1° série previamente organizadas (1+2)
• Irrigar e Aspirar
• Secagem com cones de papel absorvente.
• Obtura-se o canal com a Pasta Guedes ou Pasta CTZ (se ocorrer extravasamento não há problema, pois é reabsorvível). Pastas radiopacas.
• Aplicação de Cimento de Ionômero de Vidro.
	Técnica “Ai -1”, introduz a lima até o paciente dizer “ai”, então recua-se 1mm.
Antes da restauração definitiva:
- Acompanhamento clínico e radiográfico por no mínimo 20/30 dias.
- Sem sintomatologia: pode restaurar.
Após restauração: 
- Acompanhamento clínico e radiográfico a cada 3 meses.
Se houver lesão periapical, aguardar o desaparecimento da mesma para restaurar.
Se houver fístula recorrente pode-se refazer a endodontia.
Dificuldades: Odontometria
- Dificuldade de manejo.
- Medição do comprimento de trabalho através da radiografia.
- Comprimento aproximado.
Cirurgia em odontopediatria.
Tecidos moles:
- Ulectomia;
- Ulotomia;
- frenectomia labial;
- Frenectomia lingual;
- Mucocele.
	Biossegurança:
Toda cirurgia é um procedimento crítico (envolvimento de sangue).
	O material deve estar estéril (com validade de 7 dias).
	EPI completo.
	Preparo do paciente.
	Bochecho de clorexidina 0,12%.
	Bancada organizada.
	Considerações:
1 – Fase de crescimento e desenvolvimento;
2 – Preparo psicológico da criança e dos pais;
3 – Controle da dor.
	Ulectomia:
	Incisão circunferencial.
Indicações:
- Quando a erupção do dente esta retardada;
- Trauma constante ocorre fibrose na gengiva;
- Cisto/hematoma de erupção;
- Dentes parcialmente erupcionados.
	Exame clinico:
- Área com aumento de volume;
- Coloração mais pálida;
- Presença iminente do dente não irrompido.
	Exame radiográfico:
- Rizogênese do dente permanente atingindo 2/3 do seu estagio 5.
	Técnica:
	Anestesia local, pois só será removido o capuz mucoso. Com um bisturi realiza-se uma incisão cirunferencial na região da incisal do dente. Após a cirurgia, a incisal deve estar presente na cavidade oral.
	Ulotomia.
	Indicado para hematomas de erupção.
	Nem sempre é preciso realizar a anestesia, geralmente apenas o anestésico tópico é utilizado.
	Com um bisturi ou hollenback realizar um pequeno corte para drenar o sangue.
	Frenectomia lingual.
	Inserção do músculo genioglosso espessa.
	
	Indicações:
- Dificuldade na amamentação;
- Problema de dicção.
	Observar:
- ápice da língua em forma de coração;
- pequena abertura bucal;
- dificuldade de fala;
- dificuldade de tocar o palato com a língua.
	Técnica cirúrgica:
- Anestesia tópica;
- Anestesia alveolar inferior;
- Anestesia local (base da língua);
- Passar um fio de sutura na ponta da língua, ou utilizar a tentacânula;
- Com o bisturi no meio do freio dar um pique horizontal (delicadeza).
- Com uma tesoura de ponta romba divulcionar as fibras;
- Suturar.
	Quando realiza-se o pique com o bisturi ou a tesoura, o corte fica em forma de losangulo. Com uma tesoura ponta romba deve-se cortar as fibras (para que elas não se regenerem). O losangulo aumenta de tamanho. Pede-se então para o paciente lamber os lábios, os dentes e tocar o palato.
	Pos operatório muito dolorido. Deve-se fazer exercícios para a língua (4x ao dia por 3 meses), no caso do bebe, realizar amamentação logo após a cirurgia. Indicar a fonoaudióloga.
	
	3º mês de V.I.U.
	Origem: face interna do lábio superior inserindo na face externa do periósteo.
Depois dos IC erupcionados e antes dos IL erupcionarem. 
Se não há espaço para a erupção dos IL, a frenectomia labial deve ser feita antes da erupção dos IL. Caso contrario pode ser feita antes ou antes da erupção dos IL, ou antes da erupção dos C.
Diagnostico diferencial:
- Freio tracionado;
- Diastema intericisal mediano;
- Restrição do movimento do lábio;
- Acúmulo de placa.
	Indicações:
- Diastema interincisal;- Dificuldade na amamentação;
- Dificuldade na higienizacao;
- Acumulo de placa;
- Favorecimento do tratamento ortodôntico.
	Técnica cirúrgica:
- Anestesia tópica;
- Anestesia infiltrativa (em região de caninos, papila palatina);
- Corte;
- Raspagem do osso;
- Sutura. Na região interdentaria colocar cimento cirúrgico.
	Mucocele.
- Lesão cística benigna;
- Glândulas salivares menores e ductos secretores;
- Histologicamente: extravasamento do muco;
- Localização (língua, lábios, linha alba de oclusão)
- Causas (mordida);
- Crescimento lento;
- Duração de dias, semanas, meses.
	Clinicamente:
- Elevada;
- Formato circunscrito bem definido;
- Superfície lisa;
- Consistência flutuante à palpação;
- Coloração rosa (assintomática), tecnica de micro marsupialização;
- Superficial Coloração translúcida (sintomática), azuldada (sintomática).
	Quando for assintomática realiza-se a tecnica de micro marsupialização. Que se consistem em passar um fio de sutura por dentro da mucocele. Pede para o paciente não morder o local e ela sumirá com 7 dias.
	Quando for sintomática, a mucocele esta profunda, realiza-se uma anestesia, incisão e sutura para cicatrização de primeira intenção.
	Recomendação pós operatória:
- Não levar mãos ou objetos na boca;
- Escovar de mais os dentes;
- Não bochechar por 12horas;
- Alimentação pastosa ou morna;
- Evitar esporte ou sol;
- Compressa de gelo se necessária;
- Dormir com a cabeça mais levantada que o corpo;
- Não morder lábio, bochecha, língua (por causa da anestesia) – ulcera traumática.
Terapêutica:
Prescrever antiinflamatório e analgésico. Paracetamol e nemesulida.
Tecido duro.
	Algumas indicações de cirurgia:
- Dentes com rizólise completa;
- Dentes natais/neonatais com mobilidade;
- Destruição coronária extensa que impossibilite tratamento restaurador;
- Dentes decíduos comr etencao prolongada;
- Reabsorção interna ou externa;
- Rizólise irregular;
- Dentes anquilosados com sucessores permanentes;
- Raiz residual;
- Indicação ortodôntica;
- Odontoma.
	Utilização de elevadores, fórceps, instrumentos rotatórios.
Elevadores:
	Utilizados para luxar dentes, separa-los, do osso circundante, remover raízes fraturadas, raízes residuais.
Fórceps:
	Dentes anteriores: movimentos lateralidade, pendular e rotação.
	Dentes posteriores: movimentos realizados apenas de vestibular para lingual.
Contra-indicação do Fórceps:
	Coroa clinica totalmente destruída impossibilitando que haja um correto efeito mecânico do instrumento.
	Possibilidade de remoção ou lesão do germe do dente permanente.
	Possibilidade de fratura do terço apical de uma das raízes em função do bisel de rozólise.
Instrumentos rotatórios:
	Dentes anquilosados.
	Possibilidade do dente permanente.
	Osteotomia e odontossecção.
	Exodontia de dentes decíduos anquilosados:
- Anquilose: fusão entre dente e osso.
- Maior freqüência em segundos molares decíduos inferiores.
- Percursão.
- Rx (diagnostico);
- Tratamento alternativo a exodontia: platô de resina, ou colocação de coroa de aço.
- Odontossecção no sentido vestíbulo-lingual (brocas tronco-cônicas), utilização de elevadores, se necessário osteotomia (broca esférica).
	Dente supranumerários:- Localizado frequentemente na maxila.
- Na região anterior, linha mediana, ou posteriormente ao dente.
Radiografia periapical:
- Esquerda: picote mesial;
- Direita: picote distal.
Quadrante superior direito: picote na mesial.
Quadrante superior esquerdo: picote distal.
Quadrante inferior direito: picote distal.
Quadrante inferior esquerdo: picote mesial.
Incisivo superior: picote para direita.
Incisivo inferior: picote para esquerda.
Traumatismo em dentes decíduos.
Epidemiologia:
- 0 a 36 meses (aprendendo a andar, tropeços, pouco reflexo de proteção), (acomete igualmente meninos e meninas);
- 8 a 11 anos (bicicleta, brincadeiras agressivas)
- 15 a 17 anos (esportes);
- Sexo masculino (2:1);
- Dentes ICS e ILS;
- Luxações (mais luxação do que fratura pois o osso é mais esponjoso).
	Crianças sem selamento labial possuem maior índice de traumatismo dental, pois os lábios funcionam como amortecedores para o trauma.
	Fatores predisponentes:
- Tipo de oclusão (mordida aberta anterior);
- Selamento labial inadequado;
- Respirador bucal (falta de selamento)
- Habito de chupar o polegar;
- Paciente convulsivo;
- Paciente com problema dental.
	Diagnostico:
Acalmar acompanhantes;
Atitudes seguras e objetivas;
Decidir a intervenção imediata.
Atendimento de traumatismo:
1 –Anamnese (deve ser resumida em caso de urgência);
	Situação medico-neurologico;
	Cardiopatias;
	Distúrbios sanguineos;
	Vacinação (principalmente a anti-tetanica).
2 – Historia odontológica;
	Idade do paciente;
	Traumas anteriores;
	Medicamentos já usados;
	Experiência odontológica anterior;
	Como ocorreu o trauma?
	Onde ocorreu o trauma?
	Quando ocorreu o trauma?
	Sintomas;
3 – Exames;
	Extra-oral: se o rosto da criança estiver sujo realizar lavagem com sabonete antiséptico e irrigar com soro fisiológico.
	Intra-oral: limpar área acometida com clorexidina.
	Radiografia: sempre tirar radiografia.	
	Tipos de traumas:
	Abrasão:
	Ferimento causado pela fricção entre um objeto e o tecido mole.
	Tratamento:
- Lavar com sabonete anti-septico;
- Irrigar com soro fisiológico.
	Contusão:
	Mancha roxa por extravasamento sanguineo.
	Tratamento: não requer.
	Laceração:
	Lesão provocada por objetos cortantes, com descolamento de mucosa.
	Tratamento: limpeza com água oxigenada vol10. Anestesia, remoção do tecido lesado, hemostasia, sutura.
	Protocolo de orientação.
Limpeza da região:
- Área externa: sabonete anti-septico/neutro e irrigar com soro fisiológico;
- Área interna: Solução à base de clorexidina/água oxigenada vol10.
- 3 vezes ao dia, durante uma semana.
	Repouso do dente:
- Alimentação liquida ou pastosa;
- Evitar morder na região;
- Avaliar a necessidade de desgaste do dente para tirar de oclusão;
- Dependendo da mobilidade realizar contenção semi-rígida.
	Remoção de hábitos deletérios:
- Retirar mamadeira, chupeta, dedo.
	Prescrição de medicação adequada:
- Analgésico em caso de dor;
- Avaliar a necessidade de antibiótico.
	Acompanhamento:
- Avaliar cada caso;
- Retornos ate a erupção completa do sucessos permanente.
	Lesões de tecido de suporte:
	Contenção:
- Flexível: fio de nylon n70.
- Semi-flexivel: fio de aço 0,20,, a 0,40mm, de 14 a 21 dias.
- Rígida: fio de aço 0,50mm.
	Deve ser feito com dois dentes de suporte para cada lado.
	Em criança geralmente realiza-se a contenção na face vestibular dos dentes, pela agilidade clinica.
	Concussão:
	Trauma de tecido periodontal. Não observa-se radiograficamente nem clinicamente.
	A característica clinica é uma leve sensibilidade à mastigação.
	Há a hemorragia e edema no interior do ligamento periodontal. Pequeno rompimento das fibras, sem deslocamento. Sem mobilidade. Sangramento não visível.
	Tratamento: alivio oclusão do antagonista, dieta pastosa, remoção de hábitos deletérios.
	Subluxação:
	Trauma no tecido periodontal, com rompimento de fibras. A diferença entre concussão é que o sangramento é maior e visível clinicamente.
	Sensibilidade a percussão e mastigação. Mobilidade discreta. Rompimento das fibras. Sangramento no sulco gengival. Alguns casos há a mudança de coloração do dente.
	Na radiografia o espaçamento periodontal apresenta-se normal ou com espessamento.
	Tratamento: Alivio oclusão, dieta pastosa e morna, controle clinico e radiográfico, remoção de hábitos, se necessário endodontia. Não realiza-se a contenção.
	Geralmente há clinicamente também uma trinca de esmalte.
	Luxação lateral:
	Deslocamento parcial do dente para vestibular, palatina, mesial ou distal.
- Sensibilidade a percussão e mastigação;
- Mobilidade acentuada;
- Rompimento das fibras do ligamento periodontal;
- Deslocamento parcial;
- Sangramento no sulco gengival;
- RX espaço nos ligamentos.
	Tratamento: reposicionamento com pressão lenta e continua para deslocar o coagulo. Contenção semi-rígida 14 a 21 dias. Ajuste oclusal.
	Mobilidade acentuada com risco de afetar o germe do dente permanente realiza-se exodontia.
	Acompanhamento ate a erupção dos dentes permanentes.
	Luxação extrusiva:
	Deslocamento do dente, expulsamento parcialmente do alvéolo, em direção oclusal.
- Sensibilidade a percussão e mastigação;
- Mobilidade acentuada;
- Rompimento das fibras;
- Deslocamento parcial;
- Sangramento;
- RX espaço apical vazio (mais visível que a luxação lateral).
	Tratamento: reposicionamento com pressão lenta e continua para deslocar o coagulo. Contenção semi-rígida 14 a 21 dias. Ajuste oclusal.
	Mobilidade acentuada com risco de afetar o germe do dente permanente realiza-se exodontia.
Acompanhamento ate a erupção dos dentes permanentes.
	
	Luxação intrusiva.
	Deslocamento do dente em direção apical.
- Sensibilidade a mastigação e a percussão;
- Deslocamento total ou parcial;
- Deslocamento para vestibular ou palatina (geralmente quando é direcionado para palatina atinge o germe do dente permanente, então realiza-se a exodontia do decíduo);
- Rompimento das fibras;
	Conseqüência: hipoplasia permanente.
	Tratamento: controle clinico e radiográfico. Não mexer no dente, dento de 3 a 6 meses este dente estará em oclusão.
	Se não erupcionar sozinho, o dente deve ser removido.
	Avulsão:
	Deslocamento total do dente para fora do alvéolo.
	Tratamento: avulsão x reimplante. Prótese com o dente da criança, e sutura.
Reimplante:
- Não esfregar o dente;
- Condição de saúde da criança;
- Só pode-se realizar o reimplante ate os 3 anos de idade;
- Não pode ter doença de carie e/ou doença periodontal;
- Realizar em ate 30min após a avulsão;
- Ter o concentimento dos pais, pois pode não dar certo;
- Se não der certo, mantenedor de espaço.
	Seqüência operatória para o reimplante:
1 – Colocar o dente no soro;
2 – Realizar o exame radiográfico;
3 – Autorização dos pais;
4 – anestesia;
5 – Curetagem cuidadosa para remover o coagulo;
6 – Reposicionamento do dente com delicadeza
7 - Efetuar hemostasia;
8 - Fazer contenção de gaze;
9 - Contenção semi-rigida;
10 – Medicação sistêmica;
11 – Endodontia (uma semana depois do reimplante);
12 - Acompanhamento ate erupção do dente permanente.
	Se o tratamento não der certo, pode utilizar o dente avulsionado para confecção de uma contenção, cortando a parte coronária do dente e utilizando a coroa.
	Tecidos duros:
	Trinca de esmalte: Apenas a aplicação de flúor.
	Fratura de esmalte.
	Tratamento: desgaste e polimento das bordas cortantes e ATF.
	Fratura esmalte + dentina.
	Sem exposição pulpar.
- Dentistica restauradora;
- Colagem;
- Controle clinico e radiográfico.
	Com exposição pulpar:
- Tratamento endodôntico.
	Fratura corono-radicular:Envolve esmalte, dentina e cemento.
	Quando estiver abaixo (de 4 a 5mm) da margem gengival realiza-se exodontia.
	Se estiver acima da margem gengival realiza-se endodontia.
	Sem exposição pulpar = gengivoplastia + dentistica.
	Fratura radicular:
- Vertical - exodontia;
- Horizontal – contenção semi-rigida de 7 a 14 dias, endodontia (controle de 2/2 meses);
- Obliquas - exodontia.
	
	Seqüelas do trauma na dentição decídua e permanente:
- Hipoplasia de esmalte;
- Distúrbios na cronologia de erupção;
- Anquilose;
- Descolacao dental;
- Lesão periapical;
- Reabsorção interna.
	Conscientização dos pais ou responsáveis.
	Receita.
	Paciente M.A.S.
	Uso interno:
Ibuprofeno (Alivium) 250mg – gotas via oral.
01 gota por kg 6/6hrs durante 48hrs.
						12-09-11
						Assinatura do CD.
Exemplo:
Remédio Xmg/ml – numero de frascos.
Via de administração. Quantas ml. Horários. Duração em dias.
Amoxicilina 125mg/5ml – 1 frasco. 
Tomar via oral. 5ml. De 8 em 8 (ou 8/8) horas. Durante 5 (ou 7) dias.
Paracetamol 200mg/ml – gotas. 1 frasco.
V.O. 15gts/kg. De 6/6hrs. Durante 24 horas ou se houver dor. (pode-se receitar paracetamol ate 3 dias).
	Será que uma criança terá o comportamento igual de um adulto frente aos medicamentos existentes?
	Dependera: Peso, Idade.
	Vias de administração:
- V. Sublingual;
- V. Oral;
- V. bucal;
- V. Retal; 
- V. Intramuscular;
- V. Intravenosa;
- V. Subcutânea.
	Analgésicos:
- Exodontia;
- Gengivectomia;
- Ulotomia;
- Ulectomia;
- Raspagem corono-radicular.
	
	Paracetamol 200mg/ml (pos operatório).
	1 gota pó kg de 6/6hrs, caso haja dor, durante 24hrs (no max 3 dias).
	Dipirona sódica 500mg/ml (pos operatorio).
	½ gota por kg de 6/6hrs, caso haja dor, durante 24 horas (no maximo 3 dias).
	Anti-inflamatorios:
	Indicações:
- Exodontia em dentes inclusos;
- Cirurgias perirradiculares;
- Cirurgia de anquilose;
- Algumas frenectomias;
- Em caso que a crianca possua pulpite e não eh possível realizar a intervencao cirúrgica no momento, o anti-inflamatorio eh receitado para aliviar a dor ate o dia do tratamento. Usar no maximo por 5 dias de 6/6hrs.
	Pré-operatorio: (mais indicado para procedimentos invasivos)
Corticoide Betametasona gotas 0,5mg/ml.
1 a 2 gotas por kg em dose única 30 minutos antes.
Aine Nimesulida 50mg/ml. (dor pulsátil. Indicada para pulpite)
1 gota por kg. 30 minutos antes.
Aine Diclofenaco Potássio solução gotas (Cataflam) 15mg/ml.
1 gota/kg de peso corporal, 30 minutos antes, e continua a cada 8hrs, por, no maximo, 48hrs.
	Pos operatório:
Aine Nimesulida 50mg/ml.
1 gota por kg de 12/12hrs. Durante 3 dias (no max 3 a 5 dias).
	Antibióticos – em infeccoes localizadas.
	Indicações;
- Diabetes descompensada;
- Diabetes mellitus;
- Pacientes imunossuprimidos (lupus);
- Utilização de marcapasso / vavula cardíaca.
	Quando não utilizar antibiótico:
- Fistula (sem comprometimento sistêmico);
- Abscesso localizado, sem sinais de disseminação;
- Dor associada a pulpite;
- Pericoronarite não complicada;
- Cirurgias convencionais.
	Quando utilizar:
- Abscesso periapicais agudos com sinais locais de disseminação do processo infeccioso, ou sinais e sintomas de ordem sistêmica;
- Profilaticamente, em casos selecionados;
- Traumatismo;
- Antes de cirurgias que envolvem pecas protéticas.
	Antibióticos e posologia infantis:
- Amoxicilina: Crianças com menos de 20kg. 20 a 50mg/kg/dia de 8/8hrs.
		 Crianças com mais de 20kg. 250 a 500mg/dose de 8/8hrs.
		 Crianças maiores de 40kg, posologia igual adulto.
- Cefalexina: 25 a 50mg/kg/dia de 8/8hrs.
- Estearato de eritromicina: 30 a 50mg/kg/dia de 6/6hrs.

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