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Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS São considerados resíduos sólidos industriais, os resíduos em estado sólido e semi-sólidos, incluindo-se: • os lodos provenientes das instalações de tratamento de águas residuárias, aqueles gerados em equipamentos de controle de poluição; • e determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu tratamento em sistemas de efluentes líquidos. RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CONCEITO Eleni Stark 2 Eleni Stark Rodrigues CLASSIFICAÇÃO ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas prevê um conjunto de Normas para a classificação de resíduos: NBR 10004 - Resíduos Sólidos - Classificação NBR 10005 - Lixiviação de Resíduos - Procedimento NBR 10006 - Solubilização de Resíduos - Procedimento NBR 10007 - Amostragem de Resíduos A norma NBR 10004, classifica os resíduos quanto os seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública. Eleni Stark Rodrigues Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS Eleni Stark Rodrigues CLASSIFICAÇÃO Segundo a Norma NBR 10004 os resíduos são grupados em três classes: Resíduos CLASSE I - PERIGOSOS Resíduos CLASSE II A - NÃO INERTES –NÃO PERIGOSOS Resíduos CLASSE II B – INERTES –NÃO PERIGOSOS Eleni Stark Rodrigues Eleni Stark Rodrigues Resíduos CLASSE I São classificados como resíduos classe I ou perigosos os resíduos sólidos ou mistura de resíduos que, em função de suas características de: Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS Resíduos CLASSE I INFLAMABILIDADE: CÓDIGO D001 Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS Resíduos CLASSE I CORROSIVIDADE: CÓDIGO D002 Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS Resíduos CLASSE I REATIVIDADE: ser capaz de produzir reação explosiva e/ou liberar gases tóxicos, reagir com a água – CÓDIGO D003 Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS Resíduos CLASSE I TOXICIDADE: CÓDICOS: Anexo A: código F Anexo B: código K Anexo C: códigos U e P ( uma ou mais substâncias conferem periculosidade ao resíduo) Anexo D: código P (substâncias agudamente tóxicas) Anexo E: código U (substâncias tóxicas) Anexo F: código D (limites – lixiviação) Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS Resíduos CLASSE I TOXICIDADE: CÓDIGOS LETRAS F, K P, U e D Embalagens contaminadas com substâncias nos anexos D ou E. Resíduos de derramamento ou produtos fora de especificação de qualquer substâncias constantes nos anexos D ou E. Resíduos reconhecidamente perigosos constantes nos anexos A e B. Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS Resíduos CLASSE I TOXICIDADE: Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS Resíduos CLASSE I TOXICIDADE: Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS Resíduos CLASSE I TOXICIDADE: Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS Resíduos CLASSE I TOXICIDADE: Não apresentar ecotoxicidade aguda. Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS Resíduos CLASSE I PATOGENICIDADE: CÓDIGO D004 Resíduos contendo microorganismos Eleni Stark Rodrigues Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS RESÍDUOS CLASSE II A - NÃO INERTES São classificados como classe II A ou resíduos não inertes os resíduos sólidos ou mistura de sólidos que não se enquadram na classe I - perigosos ou na Classe II B - inertes. Estes resíduos podem ter propriedades tais como combustibilidade, biodegrabilidade ou solubilidade em água. Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS RESÍDUOS CLASSE II B - INERTES São classificados com classe IIB os resíduos inertes os resíduos sólidos ou mistura de resíduos sólidos que, submetidos ao teste de solubilização - Norma NBR 10006 não tenham nenhum de seus constituintes solubilizados, em concentrações superiores aos padrões DE POTABILIDADE definidos no anexo G - Padrões para o teste de solubilização. Como exemplos, temos: rochas, tijolos, vidros e certos plásticos e borrachas que não são facilmente decompostos. Eleni Stark Rodrigues ANEXO G limites – padrões do ensaio de solubilização Eleni Stark Rodrigues Códigos para resíduos não perigosos Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS AMOSTRAGEM DE RESÍDUOS: NBR 10007 relaciona os procedimentos a serem adotados em uma campanha de amostragem: O número de amostras deve ser maior ou igual a quatro; O resíduo deve ser amostrado preferencialmente logo após sua geração; Resíduos estocados em pilhas devem ser amostrados em profundidade superior a 15 cm; Amostras compostas. Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS Politica Nacional sobre Resíduos sólidos Dispõe sobre princípios, procedimentos, normas e critérios referentes a geração, acondicionamento, armazenagem, transporte, tratamento e destinação final dos Resíduos Sólidos. • Princípios da Lei: – Não Geração – Minimização – Reaproveitamento – Reciclagem – Tratamento e Disposição Final adequados Eleni Stark Rodrigues LOGÍSTICA REVERSA Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS MINIMIZAÇÃO DE RESÍDUOS Redução do volume e/ou toxicidade dos resíduos e consequentemente , de sua carga poluidora. Redução na fonte Alterações de matérias primas Alterações tecnológicas Mudanças de procedimento e práticas operacionais Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS REDUÇÃO NA FONTE Algumas medidas recomendadas para melhor gerenciamento e redução na geração de resíduos: Eliminar ou reduzir o uso de água para limpeza de derramamentos Usar bombas com selo mecânico duplo e herméticas; juntas flangeadas Instalar bacias de contenção nas bombas e foradas bacias Segregar as embalagens vazias por tipo de material estocado Comprar material a granel ou em embalagens maiores Esgotar ao máximo as embalagens, incluindo os tanques para manutenção Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS REDUÇÃO NA FONTE Usar materiais de maior pureza Usar matérias primas menos tóxicas e materiais não corrosivos Converter os processos por batelada em processos contínuos Efetuar inspeção e manutenção mais rigorosas de equipamentos Melhorar o treinamento de operadores e efetuar supervisão contínua visando adotar práticas operacionais adequadas Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS REDUÇÃO NA FONTE Alterações de matérias primas : substituição e purificação de matérias primas Alterações tecnológicas: Mudanças de processo; Mudanças no arranjo dos equipamentos e tubulações; Automatização; Mudança nas condições operacionais; Redução do consumo de água e Redução do consumo de energia. Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS REDUÇÃO NA FONTE Mudanças de procedimento/práticas operacionais: Prevenção de perdas; Treinamento de pessoal e Segregação para viabilizar a sua reutilização. Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS ARMAZENAMENTO, MANUSEIO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS Os principais aspectos a serem considerados são: Treinamento de pessoal: evitando-se a contaminação dos funcionários definindo-se o uso de EPIs adequados; Segregação Acondicionamento Transporte interno Armazenamento de Resíduos Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS ARMAZENAMENTO, MANUSEIO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS O armazenamento de resíduos é a contenção temporária de resíduos à espera de reciclagem/recuperação; tratamento ou disposição final adequada. Principais formas de acondicionamento: Tambores Container Tanques Granel Big-bags Isotanques/minibulks/IBCs Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS ARMAZENAMENTO Principais normas são: NB 12235- Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos - Classe I Procedimento da ABNT NB 11174-Armazenamento de Resíduos Sólidos Classe IIA e IIB Resíduos não Perigosos - Procedimento da ABNT NB 98- Armazenamento e Manuseio de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis NB 8371/05 e ABNT NBR 13882/08 - Armazenamento de PCBs/Ascarel Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS ARMAZENAMENTO Principais exigências para armazenagem: A área coberta, fechada e ventilada, com sistema de contenção, piso impermeabilizado e caixa de coleta para conter eventuais derrames de líquidos; A identificação do resíduo com um único rótulo para sua rápida; Os contentores devem se apresentar em boas condições de uso, sem ferrugem nem defeitos estruturais aparentes; Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS ARMAZENAMENTO Principais exigências para armazenagem: Os recipientes não devem ser abertos, manuseados ou armazenados de maneira a possibilitar vazamentos ou ainda rompê-los ou danificá-los; Os operadores que manuseiam resíduos devem usar EPIs; Compatibilidade dos resíduos; Periodicidade de inspeção, observando o estado dos contenedores e os sistemas de contenção; Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS ARMAZENAMENTO Principais exigências para armazenagem: Os tanques devem ser providos de dispositivos de controle de pressão, de nível, de temperatura; A capacidade da bacia de contenção, no caso de líquidos, deve ser de no mínimo de 10% do volume total armazenado; Para tanques, o volume da bacia de contenção deve ser o volume do tanque maior e mais 10% dos demais. RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS Eleni Stark Rodrigues 38 COLUNAS DE CARVÃO ATIVADOS COM HCB RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS Eleni Stark 39 ARMAZENAGEM DAS COLUNAS DE CARVÃO ATIVADOS COM HCB RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS Eleni Stark 40 GALPÃO PARA ARMAZENAGEM DE RESÍDUOS Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS TRANSPORTE DE RESÍDUOS O transporte de cargas perigosas deve atender ao Decreto Lei Federal nº 96044 de 18 de maio de 1988 e as seguintes normas: NBR 7500 - Transporte de cargas perigosas – simbologia NBR 7501 - Transporte de cargas perigosas – terminologia NBR 7502 - Transporte de cargas perigosas – classificação NBR 7503 - Fichas de emergência para o transporte de cargas perigosas NBR 7504- Envelope para transporte de cargas perigosas - dimensões e utilizações. Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS FORMAS DE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO PRINCIPAIS FINAL Incineração ou co-processamento Secagem e desidratação de lodos Estabilização e solidificação Sistemas de "landfarming" de tratamento de resíduos Disposição final - aterros Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS FORMAS DE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO PRINCIPAIS FINAL Outros métodos de tratamento de resíduos: Oxidação Redução Neutralização Precipitação Troca iônica Recuperação eletrolítica Extração por solventes Flotação Adsorção Osmose reversa Eletrodiálise ultrafiltração, etc. Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS RECICLAGEMEleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS RECICLAGEM Reciclagem, através de reúso ou recuperação de resíduos ou de seus constituintes que apresentem algum valor econômico é uma forma de interesse, seja para o empreendedor como para o órgão ambiental. Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS RECICLAGEM Existem algumas segmentos industriais que adotam tal iniciativa, entre eles: Re-refino de óleos lubrificantes Recuperadoras de chumbo Recuperadoras de mercúrio de lâmpadas Recuperadoras de solventes, através de destilação de resíduos Uso de micronutrientes na fabricação de fertilizantes Reciclagem de sucatas metálicas, plásticos, vidros. Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS RECICLAGEM Outra linha atraente de reciclagem é o co- processamento de resíduos em fornos de cimento, podendo ser usado como substituição de matéria prima ou como uso de combustível auxiliar. O Co-processamento é uma tecnologia alinhada ao conceito de SUSTENTABILIDADE, uma vez que é feito o reaproveitamento do resíduo, que após pré-tratamento é utilizado como um combustível alternativo ou matéria- prima, recuperando a energia da matéria que seria descartada. Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS RECICLAGEM Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS RECICLAGEM Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS RECICLAGEM Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CO-PROCESSAMENTO Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CO-PROCESSAMENTO Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CO-PROCESSAMENTO Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CO-PROCESSAMENTO Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CO-PROCESSAMENTO Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS COPROCESSAMENTO Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS COPROCESSAMENTO Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS COPROCESSAMENTO Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS COPROCESSAMENTO Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CO-PROCESSAMENTO PARÂMETROS: -PCI em Kcal/kg; -Teor de cinzas (%); -Componentes tóxicos (*) dos resíduos nos termos do ANEXO C da NBR 10004 da ABNT/04; - A composição elementar expressa em Cloro (%) , Fluor (%), Enxofre (%), Nitrogênio (%) -- parâmetros contidos nas seguintes classes: Classe 1 – Cd, Hg, TI (Tálio) < 100mg/kg Classe 2 - As, Co, Ni, Se, Te (mg/kg) Classe 3 – SB, Pb, Cr, CN, F, Cu, Mn, Pt, Pd, Rh, V, Sn (mg/kg) -(*) U121- Triclorofluormetano (%); U075 – Diclorodifluormetano(%); U211- Tetracloreto de Carbono(%); P112- Tetranitrometano (%) Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CO-PROCESSAMENTO Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS COPROCESSAMENTO Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS COPROCESSAMENTO Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CO-PROCESSAMENTO Proibidos pela Resolução CONAMA 264/1999. 1.Resíduos de Saúde Grupos A, B, C, D e E; 2.Resíduos sólidos urbanos ou domiciliares; 3.Resíduos radioativos; 4.Resíduos explosivos; 5.Resíduos de agrotóxicos e domissanitários, seus componentes e afins, incluindo embalagens, solos, areias e outros materiais resultantes da recuperação de áreas ou de acidentes ambientais contaminados pelos mesmos; 6.Resíduos que contenham substâncias persistentes- substãncias não elegíveis (ar. Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS COPROCESSAMENTO Passíveis de autorização: 1.Resíduos energéticos, substitutos de combustível, com (PCI e PCS) em torno de 2.780 kcal/kg, mediante apresentação de Laudo emitido por Laboratório devidamente credenciado junto ao INMETRO. 2.Resíduos substitutos da matéria prima de fabricação de cimento, com teor de óxidos fundentes (Al, Fe, Si, Ca), ou materiais mineralizadores acima de 50% em base seca, mediante apresentação de Laudo emitido por Laboratório devidamente credenciado junto ao INMETRO. Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS COPROCESSAMENTO Exemplos: Pneus Lodo oriundo da floculação com sulfato de alumínio Resíduos oleosos com PCI >2780 kcal/kgGesso Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS ATERROS INDUSTRIAIS E SANITÁRIOS Somente poderão receber resíduos sólidos no estado sólido. Não podem receber resíduos que contenham líquido livre. Se o aterro de interesse não for projetado para receber resíduos classe I – PERIGOSOS verificar as condicionantes dos anexos A, B, C, D, E eou realizar análises dos parâmetros constantes no anexo G– lixiviação. Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS Aterro sanitário Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS ATERRO SANITÁRIO DE SANTOS Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS Aterro sanitário – lagoa - chorume Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS Aterro anitário- oxidação térmica do gás metano Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS Usina de reciclagem – construção civil Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS Usina de reciclagem Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS Controle do acesso ao sanitário Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS Aterro sanitário Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS LIXÃO – DISPOSIÇÃO INADEQUADA Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS Ferro velho - sucateiro Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS Preparo para compostagem Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ESTAÇÃO DE TRANSBORDO Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DISPOSIÇÃO INADEQUADA Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DISPOSIÇÃO INADEQUADA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS Eleni Stark 83 Eleni Stark Rodrigues DECRETO FEDERAL 7.404/10 Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS Instrumento adotado pela CETESB para análise e aprovação ou não das alternativas pleiteadas CADRI – CERTIFICADO DE MOVIMENTAÇÃO DE RESÍDUOS DE INTERESSE AMBIENTAL Para cada alternativa de destinação corresponde a um CADRI. Um CADRI pode contemplar mais de um resíduo. No mesmo CADRI pode ter mais de uma foram de tratamento e/ou disposição final dede que seja para mesma destinatária. Tem validade de acordo com a fator de complexidade da atividade da empresa geradora no estado de São Paulo (validade da Licença de Operação). Fora do estado prevalece a validade da autorização ambiental e/ou a validade da Licença de Operação da destinatária. Eleni Stark 86 REVISANDO RESÍDUOS SÓLIDOS NORMA 10004 da ABNT CLASSIFICAÇÃO: 1. Classe I – Resíduos perigosos Inflamabilidade Toxicidade Reatividade Corrosividade Patogenicidade 2. Classe IIA- Resíduos não Perigosos Características de biodegradabilidade, solubilidade (valores maiores aos parâmetros de potabilidade – Portaria Saúde nº 2914/11). 3. Classe IIB- Resíduos não Perigosos- Inertes Eleni Stark Rodrigues ANEXO H- CÓDIGOS DE RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS Eleni Stark Rodrigues Eleni Stark Rodrigues Exercícios 1. Codificar os resíduos contendo Fenol, Benzeno e DDD- Diclorodifenildicloroetano, segundo a NBR 10004 da ABNT (Anexo C- substâncias que conferem periculosidade aos resíduos): Eleni Stark Rodrigues Exercícios 2. Determinado resíduo foi analisado e os resultados demonstraram que o mesmo, não apresenta características que conferem periculosidade ao resíduo em questão, no entanto, há necessidade de verificar se é classe IIA ou IIB, para definir a sua destinação em aterro industrial para resíduos perigosos ou não perigosos. Para tanto, foram realizadas análises de testes de solubilidade para parâmetros constantes do anexo G da NBR 10004 ( LIMITES PARA POTABILIDADE) e resultados obtidos foram superiores aos limites constantes na mesma. Trata-se de resíduo de que classe? Eleni Stark Rodrigues Exercícios 3. Qual é o código e classe que devem ser adotados para resíduos de laboratório e EPIs? 4. Qual é o código e classe que devem ser adotados para resíduos gerados no ambulatório ? 5. Qual é o código e classe que devem ser adotados para resíduos com resultados de ponto de fulgor < 60 º C ? Eleni Stark Rodrigues Exercícios 6. Um resíduo industrial apresentou concentraçãode 1 mg/L de Benzeno no extrato obtido na amostra através do ensaio de lixiviação, segunda a ABNT NBR 10005, pergunta-se trata de resíduo perigoso e se positivo qual é a seu código de classificação (anexo F) ? 7. Numa amostra de resíduo foi verificada a presença de ácido fórmico o qual consta no anexo C da NBR 10004, independente da concentração na amostra, pergunta-se qual é o código de identificação que confere periculosidade ao resíduo? Eleni Stark Rodrigues Exercícios 8. Nas embalagens constituídas de sacarias foram encontradas substâncias Aldrin e Fluor relacionados no anexo D (substâncias agudamente tóxicas), em bombonas foram encontrados traços de Diclorometano (anexo E) com tais informações podemos concluir que trata-se de resíduo perigoso? 9. Num acidente rodoviário derramou cerca de 200 L de Nitrobenzeno, podemos afirmar que trata-se de resíduo perigoso, qual é a classe e o seu respectivo código? Eleni Stark Rodrigues Exercícios 10. Dimensione o sistema de contenção de três tanques de acordo com a Norma 17505 da ABNT, que prevê para cálculo do volume de contenção do tanque maior e 10% dos demais : Tanque 1: d=10m; h=15m Tanque 2: d=8 m; h=12m Tanque 3: d=8m; h=12m Eleni Stark Rodrigues RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS Eleni Stark 96 Eleni Stark 97 Eleni Stark 98 Eleni Stark 99 Eleni Stark 100 Eleni Stark 101 Gestão de resíduos sólidos usuais Eleni Stark 102 Eleni Stark 103 INVENTÁRIO DE RESÍDUOS •A empresa deverá, como instrumento para a gestão de seus resíduos, realizar um inventário dos mesmos. •O inventário de resíduos sólidos é regulamentado por resolução específica, a qual contempla quais empresas devem apresentar o inventário e o formato do formulário. Eleni Stark 104 INVENTÁRIO DE RESÍDUOS Basicamente, o inventário de resíduos deve conter: Identificação do gerador Identificação dos resíduos Origem Quantidade Estado físico Composição Aspecto Classificação Dados sobre o transporte ( transportador) Dados do local de estocagem Tratamento Destino de cada resíduo: em local pertencente a terceiros, na própria indústria, em área externa pertencente á própria indústria Identificação do responsável pelo preenchimento Eleni Stark Rodrigues COMPOSIÇÃO DE RESÍDUOS DOMÉSTICOS Composição estimada de resíduos domésticos: •Papel e papelão: 24,0 % •Madeira: 1,0 % •Trapos: 1,0 % •Restos de alimentos: 41,0 % •Metais ferrosos e não-ferrosos: 6,0 % •Vidro: 8,0 % •Terra e similares: 9,0 % Cada habitante gera cerca de 1 kg de lixo por dia. Gestão de resíduos sólidos Eleni Stark 106 Lixo não reciclável: orgânico Classificação NBR 10.004: IIA Destinação: disposição final em Aterro Sanitário Municipal Licenciado Acondicionamento: caçamba Resíduos de Madeira Classificação NBR 10.004: IIA Destinação: doação para reutilização como fonte de combustível Acondicionamento: caçamba Papel / Papelão Classificação NBR 10.004: IIA Destinação: doação para cooperativa de catadores da cidade, para reciclagem Acondicionamento: caçamba Gestão de resíduos sólidos Eleni Stark 107 Plásticos Classificação NBR 10.004: IIA Destinação: doação para cooperativa de catadores da cidade, para reciclagem Acondicionamento: caçamba Vidro Classificação NBR 10.004: IIA Destinação: doação para cooperativa de catadores da cidade, para reciclagem Acondicionamento: tambor Sucata metálica Classificação NBR 10.004: IIA Destinação: venda para sucateiros intermediários Acondicionamento: caçamba Gestão de resíduos sólidos Eleni Stark 108 Big bags vazios Classificação NBR 10.004: IIA Destinação: doação para cooperativa de catadores da cidade, para reciclagem Acondicionamento: caçamba Cartuchos e toners vazios Classificação NBR 10.004: I Destinação: venda para reciclagem Acondicionamento: caixa de madeira Pilhas e baterias Classificação NBR 10.004: I Destinação: reciclagem Acondicionamento: bombona Gestão de resíduos sólidos Eleni Stark 109 Lâmpadas usadas Classificação NBR 10.004: I Destinação: descontaminação ou reciclagem Acondicionamento: container metálico Materiais contaminados com óleo, graxa, tinta e outros produtos químicos perigosos Classificação NBR 10.004: I Destinação: co-processamento em cimenteira Acondicionamento: caçamba Gestão de resíduos sólidos Eleni Stark 110 Tambores vazios Classificação NBR 10.004: I Destinação: venda para reciclagem Acondicionamento: área restrita da central de resíduos, piso impermeável com canaleta para contenção Óleo lubrificante usado Classificação NBR 10.004: I Destinação: re-refino Acondicionamento: tambor em piso impermeável e com bacia de contenção Resíduos infectantes (ambulatório) Classificação NBR 10.004: I Destinação: incineração Acondicionamento: saco plástico dentro de um coletor plástico em área restrita Gestão de resíduos sólidos Eleni Stark 111 Lodo de Fossas Sépticas e lodo de Caixas de Gordura Classificação NBR 10.004: IIA Destinação: Tratamento externo (ETE) Acondicionamento: caminhão tanque RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS Eleni Stark 112 RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS Eleni Stark 113 A capacidade de uma bacia de contenção deve ser, no mínimo, igual à capacidade do maior tanque, mais 10% (dez por cento) da soma das capacidades dos demais tanques encerrados nessa bacia. Armazenagem de tambores em galpão caixa de coleta ou poço coletor de 10% do volume armazenado. PROJETOS DE SISTEMA DE CONTENÇÃO ADEQUADOS Eleni Stark Rodrigues Exercícios • Dimensionar um sistema de coleta de líquidos, para um galpão de estocagem com capacidade para 30 tambores de 200 litros cada: obs.: dever reter 10% do total armazenado • Dimensione o sistema de contenção de 3 tanques segundo a Norma da ABNT, que prevê que seja considerado o volume do tanque maior mais 10% dos demais: Tanque A: D=9m e H=13m Tanque B: D=6m e H=10m Tanque C: D=6m e H=10m
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