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TERAPIA NUTRICIONAL EM CANCER E AIDS

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Terapia nutricional no 
paciente desnutrido, 
COM CÂNCER e AIDS
PROFA. MA. ADRIANA MOCELIN
Paciente Desnutrido
Diagnóstico secundário mais 
comumente encontrado em 
pacientes portadores de 
CÂNCER e AIDS
CAQUEXIA
Terapia nutricional 
no CÂNCER
Diagnóstico e Classificação da 
Caquexia do Câncer (CC)
Diagnóstico
• Perda de peso >5% nos últimos 6 meses (sem desnutrição associada à fome) ou
• IMC <20 e perda de peso >2% ou
• Índice de massa muscular apendicular compatível com a sarcopenia e perda de peso > 2%*
Classificação
Pré-caquexia Caquexia Caquexia refratária
• Perda de peso >5%, anorexia e 
alterações metabólicas
• Perda de peso >5% ou
• IMC <20 e perda de peso >2% ou
• Sarcopenia e perda de peso > 2%
• Frequente redução alimentar e 
inflamação sistêmica
• Grau de caquexia variável
• Baixa capacidade funcional
• Expectativa de vida < 3 
meses
* MMA (g/m2) = massa magra dos braços (g) + massa magra das pernas (g)/altura2 (m)
Fonte: Adaptado de Fearon e colaboradores, 2011.
• Jejum prolongado para exames pré ou pós-operatórios.
• Condição socioeconômica precária e hábitos alimentares 
inadequados.
• Efeitos colaterais do tratamento.
Fatores que influenciam
• Relacionados com a doença (redução do apetite,
dificuldades mecânicas para mastigar e deglutir alimentos).
Projeto Diretrizes, 2011. 
Fatores determinantes da desnutrição
Projeto Diretrizes, 2011. 
Redução na ingestão 
total de alimentos
Alterações 
metabólicas 
provocadas pelo 
tumor
Aumento da 
demanda nutricional 
para crescimento do 
tumor
Prevalência da Desnutrição no Câncer
Entre 30% e 80%, dependendo do tipo do 
tumor, sendo grave (em geral quando há perda de 
peso habitual maior do que 10% em seis meses) 
em 15% dos doentes. Frequentemente, a perda de 
peso não intencional é o primeiro sintoma e 
precede o diagnóstico.
Projeto Diretrizes, 2011. 
Alterações Nutricionais no CÂNCER
Até 96% dos pacientes com câncer 
podem apresentar intercorrências que 
afetam a nutrição
Sanz Ortiz J, Moreno Nogueira JÁ, García de Lorenzzo y Mateos A. Protein energy malnutrition (PEM) in cancer patients. Clin Transl Oncol. 2008;10:579-82.
Bozzetti F, Scrinio Working Group. Screening the nutritional status in oncology: a preliminary report on 1,000 outpatientes. Supportive care in cancer, 
2009;17:279-284. 
Alterações Nutricionais no CÂNCER
Até 80% dos pacientes câncer 
apresentam alteração do estado 
nutricional
Projeto Diretrizes, 2011. 
Alterações Nutricionais no CÂNCER
1. Sanz Ortiz J, Moreno Nogueira JÁ, García de Lorenzzo y Mateos A. Protein energy malnutrition (PEM) in cancer patients. Clin Transl Oncol. 2008;10:579-82.
2. Bozzetti F, Scrinio Working Group. Screening the nutritional status in oncology: a preliminary report on 1,000 outpatientes. Supportive care in cancer, 
2009;17:279-284. 
Fonte da Imagem: Prospecto Nestlé
Consequências da Desnutrição no CÂNCER
Projeto Diretrizes, 2011. Fonte da Imagem: Prospecto Nestlé
Objetivos da Terapia Nutricional no CÂNCER
Projeto Diretrizes, 2011. 
Necessidades Nutricionais no CÂNCER
Pacientes oncológicos críticos encontram-se em estado hipermetabólico e 
hipercatabólico, acompanhado de proteólise, lipólise e neoglicogênese, 
que levam a um balanço nitrogenado negativo!!!
Projeto Diretrizes, 2011; Consenso de Nutrição Oncológica, 2016. 
Calorimetria indireta – padrão ouro!!!
Ou
Equações preditivas e fórmula de bolso (kcal/kg de peso atual/dia).
 Pacientes com edema ou em anasarca, pode-se usar peso seco ou peso usual!!!
Necessidades Nutricionais no CÂNCER
Necessidades Nutricionais no CÂNCER
Consenso de Nutrição Oncológica, 2016. 
Indicações da Terapia Nutricional no CÂNCER
• Pacientes em risco nutricional grave, que serão submetidos a grandes 
operações por CA do TGI;
• Pacientes recebendo tratamento oncológico ativo (quimio, imuno e 
radioterapia), com inadequada ingestão oral (<70% do gasto energético 
estimado por período >10 dias e aqueles que não poderão alimentar-se por 
período > 7 dias);
• Pacientes sem qualquer terapia adjuvante que estejam ingerindo <70% das 
necessidades nutricionais e nos quais a deterioração do estado nutricional
esteja ligada à piora da qualidade de vida.
Projeto Diretrizes, 2011. 
Indicações da Terapia Nutricional no CÂNCER
Consenso de Nutrição Oncológica, 2016. 
Escolha da Via de Acesso da TN 
• Para pacientes com trato gastrointestinal íntegro, a via preferencial é 
sempre a enteral.
• A indicação TNP reserva-se aos casos em que há toxicidade gastrointestinal 
ou outras complicações que impeçam a ingestão adequada por 7 a 14 dias.
• A TNP poderá ser indicada simultaneamente com a nutrição enteral, 
quando esta não for capaz de suprir completamente as necessidades 
nutricionais do paciente.
Projeto Diretrizes, 2011. 
Escolha da Via de Acesso da TN 
Consenso de Nutrição Oncológica, 2016. 
Características da Dieta no Câncer
Consenso de Nutrição Oncológica, 2016. 
Características da Dieta no Câncer
• O uso de complemento nutricional oral na forma líquida 
com ácidos graxos ômega-3, na forma de ácido 
eicosapentaenoico, previne a perda de peso e a interrupção 
da terapia radio/quimioterápica.
Projeto Diretrizes, 2011. 
Quando interromper a TN? 
• A TNE deverá ser suspensa na vigência de complicações que impeçam a 
utilização do tubo digestivo;
• A TNP deverá ser descontinuada quando progressivamente houver a 
possibilidade de utilização do tubo digestivo;
• A TN especializada oral deverá ser descontinuada quando a ingestão total 
de alimentos suprir as necessidades de nutrientes.
Projeto Diretrizes, 2011. 
Quando interromper a TN? 
Consenso de Nutrição Oncológica, 2016. 
Terapia nutricional 
em AIDS
Desnutrição em AIDS
Projeto Diretrizes, 2011. 
Desnutrição Proteico-Calórica
(DPC)
Síndrome Consuptiva
(Wasting Syndrome)
Ausência ou redução da 
utilização do nutriente, 
causada por ingestão calórica 
abaixo da necessidade calórica 
total ou má-absorção de 
nutrientes.
① ②
Perda de peso não intencional 
de ≥ 10% do PC usual, 
diarreia, fraqueza, ou febre 
por mais de 30 dias, que não 
são atribuídos a outros 
processos da doença.
Quando fornecida nutrição 
adequada os estoques 
corpóreos são 
restabelecidos.
Restauração da massa magra 
não ocorrerá até que a 
resposta catabólica seja 
removida.
Prevalência da Desnutrição em AIDS
Wanke C, Silva M, Knox T, Forrester J, Speigelman, Gorbach S. Weight and wasting remain common complications 
in individual infected with HIV in the era of highly active antirretroviral therapy. Clin Infec Dis 2000;31:803-5.
18% dos pacientes, monitorados 
durante um ano, perderam >10% do 
peso corporal durante visitas seriadas, 
enquanto que 21% perderam > 5% e 
8% apresentaram IMC < 20 kg/m2.
Alterações Nutricionais em AIDS
Wanke C, Silva M, Knox T, Forrester J, Speigelman, Gorbach S. Weight and wasting remain common complications 
in individual infected with HIV in the era of highly active antirretroviral therapy. Clin Infec Dis 2000;31:803-5.
 INGESTÃO 
CALÓRICO-PROTÉICA
DIARREIA
ALTERAÇÕES 
METABÓLICAS
INFECÇÕES 
OPORTUNISTAS
DEFICIÊNCIAS DE 
VITAMINAS E MINERAIS
FATORES 
PSICOLÓGICOS
ALTERAÇÕES 
NEUROLÓGICAS
INTERAÇÃO DROGA-
NUTRIENTE
Consequências da Desnutrição em AIDS
• Aumento da mortalidade;
• Aceleração da progressão da doença;
• Perda de massa corporal magra;
• Diminuição da força muscular;
• Piora do estado funcional.
Projeto Diretrizes, 2011. 
Perda de peso de apenas 5% também tem 
sido associada ao aumento da morbidade e 
da mortalidadeObjetivos da Terapia Nutricional em AIDS
• Evitar a desnutrição, principalmente a perda
• de peso corporal;
• Minimizar os sintomas e prevenir as infecções
• do HIV e as oportunistas;
• Melhorar a tolerância ao tratamento antirretroviral;
• Ajudar a manter a composição corporal;
• Promover melhor qualidade de vida.
Projeto Diretrizes, 2011. 
Necessidades Nutricionais em AIDS
PROTEÍNA
- Na fase estável da doença – 1,2 g/kg peso atual/dia
- Na fase aguda da doença – 1,5g/kg peso atual/dia
ENERGIA
-Pacientes assintomáticos – 30 a 35kcal/kg/dia
- Pacientes sintomáticos – SIDA (AIDS) e CD4 inferior a 200 células
– 40 kcal/kg/dia
Projeto Diretrizes, 2011. 
Necessidades Nutricionais em AIDS
Micronutrientes
• Há necessidades especiais de micronutrientes: 
• Vitaminas A, B, C, E, zinco e selênio 
• Não devem ser inferiores a 100% das DRIS
Projeto Diretrizes, 2011. 
Indicação da Terapia Nutricional em AIDS
•Quando o paciente apresenta significante perda de peso
(> 5% em 03 meses) ou depleção de massa celular corporal
(>5% em 03 meses).
• Pacientes com IMC < 18kg/m2.
Projeto Diretrizes, 2011. 
Características da Dieta em AIDS
• Ainda falta evidência clínica conclusiva quanto aos benefícios 
da utilização de fórmulas especializadas para o paciente com 
HIV/AIDS, provavelmente, devido às limitações relacionadas 
aos aspectos éticos e metodológicos.
Projeto Diretrizes, 2011. 
Características da Dieta em AIDS
Projeto Diretrizes, 2011. 
 GLUTAMINA
- 30g – reduz a gravidade da diarreia.
 LACTOSE
- Não há evidências dos benefícios da restrição da lactose.
 PROBIÓTICOS
- Indicados para pacientes com HIV, especialmente pediátricos com disfunção intestinal
e redução de linfócitos T CD4.
Características da Dieta em AIDS
Projeto Diretrizes, 2011. 
 Suplementação com ácido graxo ômega-3
- Reduz Dramaticamente triglicérides sérico, ácido araquidônico na
fração fosfolípide e parece diminuir a lipogênese associada à
síndrome metabólica de pessoas infectadas com HIV e em tratamento
com drogas antirretrovirais.

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