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Ação Penal

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Ação Penal
Aula 01 (11/08/2017)
Condução Coercitiva é quando o cidadão é intimado a comparecer voluntariamente, ele é conduzido, escoltado, ele é levado para a delegacia. 
A polícia chega a casa dele e apresenta à ordem de condução coercitiva, ele não pode deixar de acompanhar a autoridade, ele é levado para prestar depoimento. 
A condução coercitiva só pode ser realizada quando antes o cidadão for intimado e não atender a intimação.
Quando somos vítima de um crime, o que devemos fazer? Devemos ir à delegacia de policial e registramos uma ocorrência de crime, as disposições da policia é diretamente relacionada com as ocorrências policiais. 
O que é oferecer uma queixa? É promover uma ação penal privada, ela é iniciada mediante queixa criminis.
Art. 260 - CPP. Se o acusado não atender à intimação para o interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro ato que, sem ele, não possa ser realizado, a autoridade poderá mandar conduzi-lo à sua presença.
CF: Que todo o processo tem seu juiz naturalmente competente indicado por lei, à lei regulamenta a limitação da jurisdição aplicada ao juiz, e regulamenta como serão conduzido a autoridade natural competente. O juiz natural ele preconiza não é dada as partes o direito de escolher o juiz que ira julgar a sua causa.
Sobre o ponto de vista territorial, a competência subdivide nos critérios territoriais, materiais e funcionais, sob o ponto de vista territorial a comarca com a competência para julgar um crime é a comarca onde o crime se consumou.
E se o crime não consumou, qual é o juiz responsável para julgar? É o juiz do local do crime, onde ocorreu.
Art. 70 – CPP - A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.
§ 1o Se, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução.
§ 2o Quando o último ato de execução for praticado fora do território nacional, será competente o juiz do lugar em que o crime, embora parcialmente, tenha produzido ou devia produzir seu resultado.
§ 3o Quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições, ou quando incerta a jurisdição por ter sido a infração consumada ou tentada nas divisas de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção.
Aula 02 (25/08/2017)
A justa causa é a necessidade de si demostrar a existência de prova da materialidade do crime de indícios suficientes, para que haja a Instauração da Ação Penal, a fase processual de persecução, para que tenhamos essa fase pré-processual para fase processual é imperativo que o autor da Ação Penal, o titular do direito de agir, encontra esse conjunto probatório mínimo que doutrinalmente chamamos de Justa Causa, é necessário que o autor da Ação Penal promova a demanda acompanhada de um conjunto probatório que demostre minimamente a autoria e a materialidade.
 Basta em tese contra o investigado indício de crime, ou seja, a justa causa ela é uma prova indiciaria, ele vai ser indiciado com base fundadas suspeitas. Quando o titular do direito de agir vai promover a ação penal, ele precisa demostrar essa justa causa com base em elementos processuais.
Inquérito Policial é a fase pré-processual, é essa fase destinada onde o titular da prerrogativa de agir busca elementos probatórios mínimos para que ele possa promover a ação penal. Serve para investigar, para esclarecer o fato criminoso, como o objetivo municiar o titular do direito de agir de propor a ação penal (via de regra o Ministério Público), via de regra a ação penal é pública, dar uma prova mínima, conjunto probatório mínimo para que :
Possa ser oferecida a denuncia no caso da Ação Pública ou queixa no caso de Ação Privada.
A denuncia e a queixa inauguram a fase processual da persecução.
Toda ação penal sempre será precedida de um Inquérito Policial? Não, o inquérito policial ele é dispensável a existência da propositura da ação penal, é possível admitir que uma ação penal seja oferecida se proposta com base em provas documentais, que já são provas conducentes, que unilateralmente produzida pelo titular da ação pena. 
A justa causa é um conjunto de provas mínimas, indiciária, então havendo indícios de que aquela pessoa praticou o crime, não necessariamente a ação penal precisa do inquérito policial como instrumento para demostrar a justa causa, há outros meios investigativos que pode contribuir na demonstração da justa causa, nota precisamente três procedimentos que podem substituir o Inquérito Policial na sua tarefa investigativa: (CPI/ CPMI - PIC /MP - Sindicância Administrativa/ PAD).
1º - CPI/ CPMI – Comissão Parlamentares de Inquérito, ou Comissão Parlamentares Mistas de Inquérito.
Possibilita a apuração de fatos criminosos por meio do parlamento, os deputados se reúnem em uma comissão e passa a investigar crimes, fatos criminosos com interesse políticos, é muito raro ver um CPI que investigue fato criminoso que não tenha vinculação com a politica, a CPI ela tem uma capacidade de ao término, após uma investigação sobre os fatos de fornecer ao titular do direito de agir, via de regra o Ministério Público, elementos suficientes para que a denuncia seja oferecida sem que seja necessário a instauração do inquérito. A CPI pode prestar em substituição ao inquérito policial.
2º - PIC – Procedimento de Investigação Criminal.
A prova pré-constituída, essa justa causa da propositura penal pode ser colhida, catalogada que denominamos de PIC, conduzida pelo Ministério Pública de investigar de forma explícita, por mais que a lei não autorize expressamente o procedimento de investigação criminal por parte do Ministério Público, o STF reconheceu isso constitucional, legitima essa investigação.
3º - Sindicância Administrativa 
O que é processo Administrativo Disciplinar? É o processo instaurado no âmbito da Administração Pública para punir o servidor público de uma falta disciplinar, antes desse processo ser instaurado é preciso fazer uma investigação, da mesma forma da ação penal exige a demonstração da justa causa para instaurar a ação, ou seja, levar provas mínimas suficientes para a propositura de uma ação penal. Essa falta funcional pode ser caraterizada como conduta criminosa.
Característica do Inquérito 
1º Formal - Todas as investigações atos investigativos precisam ser formalmente reduzido a termo e introduzido no processo que deve ter volume próprio, atuação e nº de página, deve existir um encardenamento (caderno investigativo).
2º Obrigatório - Em relação a sua instauração, o delegado ele não pode decidir se ele vai investigar ou não, a partir do momento que o fato criminoso chega ao conhecimento da autoridade policial, ela é obrigada a investigar, ou seja, instaura o inquérito.
3º Dispensável - Você pode reunir a justa causa por outros meios distinto do inquérito policial, ou seja, o inquérito policial não é necessário para a propositura da ação penal.
4º Inquisitivo - Inquisição, procedimento autoritário, o juiz de valor no inquérito policial é o delegado que investiga no inquérito policial você não tem ao direito do contraditório, o inquérito policial não pretende punir, mas exclusivamente investigar. 
5º Sigiloso – No código quer dizer que não há publicidade nos atos do inquérito policial, ou seja, você não tem publicação no Diário Oficial da instauração do inquérito, os atos praticados ao longo da investigação eles são praticados de forma sigilosa a porta fechada. O ideal é que o investigado não saiba que está sendo investigado, mas se acontecer, o policial não pode restringir o acesso.
 STF de maneira absolutamente reiterada, Súmula Vinculante nº14, prever que o sigilo do inquérito policial não é oponível ao advogado constituído pelo investigado.
Aula 03 (01/09/2017)
Noticia do crime naturalmente nós sabemos que uma investigação, seja ela no inquérito policial ou qualquer outro meio processualdisponível, o conhecimento do fato, aquele que tem capacidade investigativa ele só pode investigar o fato a parti do momento que conhece esse fato, ou seja, tenha ciência da ocorrência desse fato. Tanto a imprensa quanto ao cidadão leigo refere se a comunicação e termo correto é chamar de noticia do crime sempre que alguém pretende comunicar a ocorrência de um fato criminoso a autoridade policial está pessoa ofertará a noticia do crime, que existem alguns tipos noticia crimes são elas: 
Cognição Imediata – É a referência sobre o fato que está sendo noticiado, ou seja, o fato criminoso. E quem recebe a noticia é delegado de policia, e é a forma que o delegado teve acesso a essa informação que saberemos se é cognição imediata, sempre que tiver contato direto, sem interlocução com a parte criminosa será cognição imediata.
Cognição Mediata – Quando houver um distanciamento da autoridade com o crime, ou seja, quando o delegado não tiver contato imediato com o crime, quando houver interlocução, quando alguém vai a delegacia comunicar o crime. A controvérsia gira por quem comunica.
Delato Criminis – Se um terceiro que não tem vínculo com o fato criminoso noticia o crime.
Noticia Crime Forçada – É o recebimento da noticia do crime por meio de uma lavratura de um alto de prisão em flagrante delito, ou seja, ela é recebida pela autoridade policial nos casos de flagrância delitiva. É na lavratura quando a pessoa é apresentada para que lavrado à prisão em flagrante, a noticia chega a ele por meio de interlocutor. Feito mediante uma portaria no âmbito administrativo, ou seja, trata- se de um processo administrativo, além de formalmente declarar a instauração do processo ela também determina a linha investigativa.
Cognição se refere ao conhecimento do fato criminoso a forma com que a autoridade policial recebe a noticia do crime, de maneira Imediata (mais próximo- proximidade) e Mediata (mais distante- distanciamento) elas denotam uma noção espacial, esse espaço pode ser tanto temporal, ou seja, espaço de tempo como uma noção de distanciamento.
Ação Penal Pública # Ação Penal Privada
Ação Penal Pública - A legitimidade é atribuída ao Ministério Público, ela é realizada por meio de um órgão Estatal denominado Ministério Público. É no silêncio da lei o crime é de iniciativa pública.
A Ação Pública ela se divide em:
Condicionada - É uma condição que eventualmente pode ser exigida do direito de ação, ou seja, condições eventuais, eventualmente a lei poderá exigir que o Ministério Público só possa exercer o direito da ação se a vítima autorizar, esse autorização damos o nome de Representação, ou seja sempre que a vítima tiver autorizado ao Ministério Público oferecer a denuncia.
 Sempre que a lei exigir representação, ou seja, condicionados a representação, terá o prazo de seis meses a parti do conhecimento da autoria do fato para decidir se representa ou não, se passados os seis meses ela optar a não representação ocorre à decadência, ou seja, ocorre a extinção da punibilidade. 
STF – Diz: esses crimes de iniciativa condicionada se praticados no âmbito doméstico eles se tornam crimes de iniciativa incondicionada. 
Incondicionada – Aqui sua representação é dispensada, o Ministério Público não precisa da autorização da vítima, queira a vítima ou não o Ministério Público é obrigado a agir.
Ação Penal Privada - A legitimidade para sua propositura é dada ao ofendido, que é a vítima. A própria lei vai disciplinar quais são as ações penais privadas.
A Ação Privada se divide em:
Exclusiva – Somente pode ser proposta pelo ofendido, o código diz: Somente se procede mediante queixa, que é legitimidade dessa ação é dada a vítima do crime. Na falta da vítima os seus sucessores agem em nome próprio.
Subsidiária da Pública – É uma ação privada mais antes era pública, é uma forma de instrumentalizar o ofendido da capacidade de não só fiscalizar a ação do Ministério Público, mais de servir como alternativa, sempre que o Ministério Público ficar inerte, ou seja, sempre que ele deixar de agir, ação inicia pública, só que o Ministério Público não agiu como deveria, a lei instrumentaliza a vítima para substituir o Ministério Público no polo ativo. A contratação do advogado é imperativa. 
Terá o prazo de 5 dias se o investigado tiver prezo.
Terá o prazo de 15 dias se o investigado tiver solto. 
Instauração do Inquérito
Ocorre o crime a partir da ocorrência é oferecida a noticia do crime, ou do suposto crime, o delegado de policia recebe a comunicação do fato, e começa a atuar no campo investigativo, primeiro ele vai fazer o preenchimento das condições para investigar o fato, ou seja ele só pode proceder diante da representação do ofendido, nos casos de crimes de iniciativa pública privada condicionada e de iniciativa privada o delegado de policia só poderá instaura o inquérito, no primeiro caso se a vítima representar, no segundo caso se a vítima requerer.
Ao receber a noticia do crime o delegado antes de proceder a instauração do inquérito ele faz uma apuração preliminar pra vê se tem elementos que justifique o inquérito policial, só haverá a instauração do inquérito quando o delegado tiver meios para investigar aquele processo, em alguns casos essas apuração é dispensável. Caso o crime seja de iniciativa condicionada o inquérito só pode ser instaurado mediante representação da vítima, caso o inquérito de iniciativa privada o inquérito só será instaurado mediante requerimento da vítima, sempre que for de iniciativa pública incondicionada o inquérito policial será instaurado de oficio, basta ele receber a noticia do crime.
O Inquérito Policial poderá ser instaurado 1º de oficio caso a ação penal seja incondicionada, 2º mediante representação do ofendido nos crimes de iniciativa condicionada e 3º mediante requerimento (pode ser aceito se negado) constituído de ação penal privada.
Outra forma é a requisição, quando o delegado de policia recebe a requisição do juiz ou do promotor para que seja instaurado um inquérito, o delegado não pode negar ele é obrigado a instaurar o inquérito, a requisição é uma solicitação que não pode ser negada.
Aula 04 (05/09/2017)
A Persecução inicia a partir do momento em que a autoridade policial toma ciência a cerca dos fatos.
A Noticia Crime é uma condição para a instauração do inquérito policial, está instauração do inquérito depende basicamente de dois fatores:
1º Uma apuração preliminar absolutamente superficial no sentido de comprovar se existem elementos suficientes para dar inicio a investigação formalmente, a partir de então faz a apuração 2° formal, ou seja, procede a instauração do inquérito que depende do preenchimento das condições de procedibilidade para instaurar.
Existem duas formas de atos procedimentais: Mediante Portaria, mediante uma lavratura de portaria, ou mediante lavratura do auto de prisão em flagrante, que pode ser lavrados em decorrência da notícia do crime.
Quando formaliza a prisão flagrância delitiva ele está automaticamente procedendo a ato de instauração de inquérito policial.
Uma vez instaurado o inquérito inicia então as investigações, chamada de investigações de diligência que é o momento que instaura o inquérito policial, todas as diligencia estão no artigo 6º do CPP.
Procedimento Policial Inquisitivo - desprovido contraditório e que a condução do seu seguimento, direcionamento da investigação fica a critério do delegado de polícia.
Colocar o art 6º cpp
Aula 05 (08/09/2017)
O Inquérito Policial tem por objetivo o esclarecimento do fato para o titular do direito de agir possa verifica e emitir o juízo de valor sobre o inquérito policial acerca da demonstração ou não daquilo que determinamos de justa causa, ou seja, acerca da comprovação ou não da prova de materialidade do crime nos seus indícios suficientes de autoria. Ele precisa ser submetido a verificação da legalidade, o inquérito policial ele possui um prazo estabelecido por lei, uma vez instaurado ele tem um prazo para ser concluído que está relacionado a condição doinvestigado. Caso o investigado esteja preso o inquérito tem que se encerrado em 10 dias (se for preventiva), caso o investigado esteja solto, ou seja, respondendo em liberdade o inquérito o prazo de encerramento será de 30 dias que começa a contar na data da instauração.
Quando o prazo se esgota, ou seja, ultrapassando os 30 ou os 10 dias do prazo a autoridade será obrigada a remeter aos autos ao Poder Judiciário. 
 Um relatório é elaborado antes do esgotamento, ou seja, um resumo do que aconteceu nesse inquérito policial. 
O fato pode ser esclarecido ou não dentro do prazo estabelecido, caso não tenha sido esclarecido há a necessidade de a autoridade policial fazer um pedido de prorrogação do prazo (preso preventivamente), o fato esclarecido conclui e relata.
Fato de Indiciamento – é formalmente a autoridade policial apontar a existência de materialidade e autoria, ou seja, o inquérito tem as condições probatórias.
Relatar o inquérito esclarecido ou não esclarecido obrigatoriamente vai para mãos do juiz, ele só pode agir mediante provocação, poderá ser de oficial mais não acontece na pratica.
Sendo um crime de iniciativa pública, o inquérito chega nas mãos do Ministério Público ele vai ter a parti dos elementos investigados no inquérito policial ele terá três condições para agir:
1º Pode oferecer a denuncia, que está vinculado ao preenchimento que nós denominamos de justa causa (materialidade e autoria). Primeira finalidade do Inquérito Policial é investigar o fato para fornecer elementos suficientes para oferecimento da denuncia.
2º Arquivamento – a)significa dizer que a investigação já esclareceu o fato e que não se trata de um inquérito, quando não for caso de oferecimento de denuncia, ou seja, quando o fato não for crime, nesse caso o fato aconteceu sendo um fato típico excludente de ilicitude e de culpabilidade gera o arquivamento policial, b) outro caso de arquivamento é a extinção da punibilidade (a perda do direito do Estado de punir). C) outra hipótese de arquivamento é a absoluto incapacidade investigativa dentro do prazo prescricional, surge prova nova que auxilia as investigações. 
Tanto para o promotor oferecer a denuncia quanto para pedir arquivamento o fato precisa está esclarecido. Art.28 CPP
A lei deixa o prazo de prorrogação do Inquérito Policial a critério do juiz, ele prorroga o prazo com uma sinalização prévia do delegado de policia, o juiz não pode negar essa prorrogação, não há limite para essa prorrogação até que ocorra a extinção da punibilidade. 
Aula 06 (15/09/2017)
TCO - Termo Circunstancial da Ocorrência 
É o inquérito praticado no âmbito das infrações de menor potencial ofensivo. Os países tem adotado uma política de despenalização de conduta de menor potencial ofensivo, ou seja, fazer com que os fatos que eram mantidos como criminoso deixa de ser criminosos, buscar alternativas a pena de prisão, pena restritiva de direito, ou seja, pena alternativa.
Lei 9.099/95 Juizados Especiais Criminais – Classificação especial, o conceito de menor potencial ofensivo – São infrações cuja a ofensividade jurídica é muito baixa, são infrações cujo mal gosto da sociedade é muito baixa, tão baixa que a lei passa adotar para esses casos específicos medidas alternativas de pena privativa de liberdade. No juizado especial é da essência do procedimento da opção de medidas alternativas a essas penas de prisão e de forma celebre.
O Judiciário Especial vem estabelecer três primícias:
1º Adoção de Medidas Alternativas.
2º Celeridade na Tramitação do processo 
3º Conciliação 
Tudo isso tem haver com inquérito policial que chamamos de termo circunstanciado de Ocorrência, o procedimento do juizado especial ele é pautado pela oralidade e pela simplicidade, um depoimento reduzido a termo. 
O TCO é um procedimento para apurar as infrações de menor potencial ofensivo, ele se justifica justamente para que os preceitos da celeridade e da conciliação sejam adotados sejam efetivados e tenha eficácia. Onde a pratica de um crime cuja pena máxima seja superior a 2 anos de privação de liberdade, ou seja, igual ou inferior a 2 anos. 
A oitiva das partes ela é informal ela é feita de maneira simplória de maneira oral, tem a finalidade de registrar minimamente o fato para pronunciar a realização de uma audiência de conciliação entre as partes. O TCO ele assume uma feição do inquérito policial.
DENUNCIA - é a propositura da ação penal, o promotor fara o pronunciamento para propor a denuncia, através dos seguinte requisitos: Individualizar, Descrição, Classificação da conduta criminosa e Indicar as provas que pretende produzir durante o processo.

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