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Heróis Nacionais: Biografia de Aristides Pereira 2 Escola Secundária Cônego Jacinto Peregrino da Costa Disciplina: História e Geografia de Cabo Verde Heró is Naciónais Biógrafia de Aristides Pereira Praia, janeiro de 2018 Aluno: Iannis Herbert Robalo Nº: 23 Ano: 7º Turma: A 3 Índice 1. Introdução .................................................................................................... 4 2. Origens.......................................................................................................... 5 3. A viagem para Guiné-Bissau e a causa colonial ............................................... 6 4. A fundação do PAIGC e a intervenção de Aristides Pereira ............................. 8 5. O surgimento do PAICV/O Chefe de Estado de Cabo Verde .......................... 10 1º Mandato – 1975-1980 ......................................................................................... 10 2º Mandato – 1981-1985 ......................................................................................... 11 3º Mandato- 1986-1991 .......................................................................................... 12 6. Saída da vida política /Vida familiar ............................................................. 13 7. Condecorações ............................................................................................ 14 8. Referências Bibliográficas ............................................................................ 15 4 1. Introdução Falar da independência de Cabo Verde e da Guiné Bissau é falar da coragem, indignação, vontade de mudança e iniciativa de vários homens e mulheres destes dois países irmãos. Seja através da literatura, da luta armada, da angariação de fundos e de militantes ou de qualquer outra forma de apoio, estes homens e mulheres dedicaram- se à causa de um povo livre. Embora tenha sido só após o 25 de abril de 1974 que Portugal reconheceu a independência de todas as colónias, a luta pela libertação da Guiné-Bissau e de Cabo Verde já se arrastava há muito, embora só tenha adquirido a forma de luta armada a 23 de janeiro de 1963. Dos cabo-verdianos envolvidos nesta luta, não se podem ignorar nomes como Pedro Pires, Amélia Araújo, Filinto Correia e Silva, João Silva, José Leitão da Graça, Juvêncio da Veiga, Manuel de Jesus Gomes (Lela Guerrilheiro), Dulce Almada Duarte, entre muitos outros. Porém, o trabalho que agora se apresenta debruça-se sobre a história de vida daquele que foi cofundador do PAIGC, combatente da liberdade da pátria e primeiro presidente de Cabo Verde, Aristides Pereira. É indiscutível, porém talvez pouco reconhecido, o papel que Aristides Pereira teve na fundação e consolidação do Estado de Cabo Verde. Embora estas poucas folhas não sejam suficientes para contar em profundidade o papel de Aristides Pereira na História de Cabo Verde no geral e de um Cabo Verde independente principalmente, serão dadas leves pinceladas na sua biografia pessoal e profissional. 5 2. Origens Aristides Maria Pereira, mais conhecido simplesmente como Aristides Pereira, nasceu na povoação de Fundo das Figueiras, ilha da Boa Vista, a 17 de novembro de 1923. Era o mais novo de 14 filhos de Porfírio Pereira Tavares e Maria das Neves. O pai, um camponês de São Miguel, Ilha de Santiago, ordenado padre no seminário-liceu de São Nicolau, na altura o único estabelecimento secundário que existia em Cabo Verde, e colocado na Boa Vista como pároco, fazia parte de uma geração muito ligada à literatura e à cultura ocidental ou portuguesa. Era assinante do jornal português Diário de Notícias, e, cada vez que chegava um barco, uma vez por mês, sentava-se a ler os jornais todos de uma vez. O interesse do seu pai pela leitura, despertou no jovem Aristides o bichinho da leitura, principalmente por jornais. Numa entrevista ao jornal português Público, Aristides confessou que o determinante para a sua tomada de consciência foi a ida da sua irmã mais velha para a vila de Sal-Rei onde o pai tinha uma das duas paróquias e mantinha um apartamento, apesar de viver na povoação. Em 1928, tinha então Aristides Pereira 5 anos, António Salazar voltou a assumir a pasta das finanças em Portugal e, em consequências das mudanças em Portugal, terão começado a surgir deputados portugueses nas diversas ilhas. No prédio onde morava Aristides instalou-se um major português com a mulher e as cinco filhas. Segundo Aristides Pereira, foi em conversas com este major que teria recebido a maior parte da informação sobre a “pátria mãe” que estudava na escola e que compreendeu que também era contra o sistema colonial (Cordeiro, 2002). Após um período a viver em Sal-rei, Aristides mudou-se para Mindelo, São Vicente, onde se preparou e fez o segundo ciclo do liceu. Queria ser médico cirurgião, mas tal não foi possível, pois foi um pouco tarde para o liceu. Como contou na entrevista acima referida, o liceu só apareceu nos anos 30 e era preciso que os irmãos mais velhos fossem primeiro antes de chegar a sua vez. Antes de seguir para a Guiné-Bissau viveu na cidade da Praia, ilha de Santiago, onde foi agente comercial. 6 3. A viagem para Guiné-Bissau e a causa colonial Em 1948, com 25 anos de idade, decidiu emigrar para a Guiné-Bissau, altura em que o arquipélago vivia uma das mais terríveis secas da história do país. Na Guiné-Bissau Aristides Pereira trabalhou para os serviços dos CTT, após cumprir prova de admissão, na província de Bafatá. À chegada foi recebido por amigos cabo-verdianos, alguns deles jogadores de futebol na Guiné. Porém a sua adaptação ao clima não foi fácil. Nos primeiros quinze dias em Bafatá ficou seriamente doente, consequência de um resfriado devido ao clima húmido e frio, que levou ao seu internamento no Hospital Central da Guiné e no qual passou três longos meses de internamento, seguido de um período de recuperação na capital de Cabo Verde. De volta à Guiné, e em consequência do acontecido, foi enviado desta vez para a capital, Bissau, onde permaneceu até 1951, quando foi destacado para os serviços dos CTT em Bolama, no arquipélago dos Bijagós. Uma província excelente em relação ao clima, “onde as pessoas tinham medo em relação a tudo o que era política” – descreveu o ex-presidente da República Cabo- verdiana no seu livro ‘O Meu Testemunho’. Só haveria de regressar a Cabo Verde 27 anos depois, em fevereiro de 1975. Aristides Pereira conheceu Amílcar Cabral na Cidade da Praia, quando era funcionário público e Cabral estava à espera da bolsa de estudos. O reencontro dos dois dar-se-ia na Guiné-Bissau, já depois de Cabral concluir o curso de agronomia, quando “estava à procura de gente que valesse a pena contactar, com a ideia de mobilizar as pessoas” (Cordeiro, 2002). Foi através de uma vizinha da casa onde viviam as irmãs de Aristides que se deu o reencontro. 7 “A partir daí as minhas relações com o Amílcar ficaram mais ou menos estabelecidas, embora em condições muito especiais, devido à conjuntura que vivíamos. Só chegámos a relações de facto abertas, com trocas de impressões francas, depois de estarmos na Guiné-Conacri”, afirmou Aristides Pereira (Cordeiro, 2002). Este acontecimento iria mudar definitivamente a vida de Aristides, pois até à data não tinha travado contato com os movimentos nacionalistas.O despertar do nacionalismo na Guiné-Bissau, na visão de Aristides Pereira ficou a dever-se aos “acontecimentos de 1942”, quando o Governo do governador Vaz Monteiro levou a cabo um conjunto de atrocidades e mortes que impulsionaram o despertar do nacionalismo. “A situação era de tal modo caótica, que havia sítios na Guiné onde as pessoas eram sacrificadas (...) do mesmo modo do que acontecia na Alemanha da segunda Guerra Mundial. Foi a partir deste momento que os `filhos da Guiné tomaram consciência da necessidade da luta armada para defesa da sua soberania, escreveu Pereira no seu livro autobiográfico. Após este período, seguiu-se uma fase de profunda consciencialização da causa nacionalista das colónias Africanas, que culminou na criação do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC). 8 4. A fundação do PAIGC e a intervenção de Aristides Pereira O PAIGC foi fundado a 19 de setembro de 1956 em Bissau, por Amílcar Cabral, juntamente com mais cinco elementos que viriam a ser camaradas de armas de Cabral, entre eles contam nomes como Aristides Pereira, Luís Cabral (seu irmão), Fernando Fortes, Júlio de Almeida e Elisée Turpin. O grande ausente na reunião foi Abílio Duarte, companheiro de longa data de Cabral. A formação do PAIGC foi feita de forma clandestina em Bissau, com bases também na Guine-Conacri. Em 1960, o PAIGC deixava a clandestinidade passando a ser reconhecido pela ONU e por outros países, que abraçaram a causa nacionalista do partido na luta pela autodeterminação de Cabo Verde e Guiné-Bissau. Em Conacri, Aristides Pereira, ocupou o cargo de Secretário-geral adjunto do PAIGC de 1964 até janeiro de 1973, altura do assassinato de Amílcar Cabral. No II Congresso do partido, a 22 de julho de 1973, em Madina do Boé, Aristides Pereira foi eleito Secretário-geral pelo II Congresso. O desempenho do cargo vai até 1980. Membro da Comissão Permanente em 1970, Aristides Maria Pereira tinha a responsabilidade específica pela segurança e os assuntos externos. Respondia pelo funcionamento do partido no dia-a- dia e, por incumbência deste, cabiam- lhe os assuntos externos, nomeadamente, mercadorias, dinheiro, etc. O lado mais complexo da segurança era a espionagem. Com o desaparecimento físico de Amílcar Cabral, um vazio surgia no seio do PAIGC. Encontrar um novo líder era essencial para dar continuidade ao trabalho de Amílcar Cabral e nos processos de luta armada, no entanto, alguns membros do partido receosos com a possibilidade de novos assassinatos caso fosse eleito outro cabo- verdiano para o cargo de Secretário-geral do PAIGC, propuseram a nomeação de um guineense, apoiado por um cabo-verdiano. Mas esta ideia não foi consensual e acabaram por eleger outro cabo-verdiano para o cargo. 9 Após as diligências finais deste processo e eleição do novo Secretário-geral do partido, e como resposta ao assassinato do antigo líder Cabral, as ações de luta do PAIGC endureceram de tal modo que se traduziram numa rápida supremacia sobre o exército português, ao mesmo tempo que decorriam ações diplomáticas junto da comunidade internacional, chefiadas por Aristides Pereira para o reconhecimento da causa do PAIGC. 10 5. O surgimento do PAICV/O Chefe de Estado de Cabo Verde Com a independência de Cabo Verde a 5 de julho de 1975, Aristides Pereira foi eleito o primeiro Presidente da República, entretanto reeleito nos anos de 81 e 86. Tinha 52 anos, quando foi eleito Presidente e 67 quando deixou a política partidária. Foi nomeado em 1981 para o cargo de secretário-geral no I Congresso do PAICV, sendo em 1983 e 1986, reeleito pelos II e III Congressos. 1º MANDATO – 1975-1980 O primeiro mandato do Chefe de Estado corresponde ao período de 1975 a 1980. No dia 18 de novembro de 1980, um grupo de militantes descontentes com o fato de o PAIGC ser presidido por um cabo-verdiano levou a cabo uma sequência de acontecimentos que culminariam em roturas entre as duas fações do partido. Sob o comando de Nino Vieira, o grupo denominado Concelho de Revolução tomava o poder na Guiné-Bissau, derrubando o então Chefe de Estado guineense, Luís Cabral, que tinha sido eleito democraticamente. Terá havido uma troca de correspondência na altura entre o secretário-geral do PAIGC, Aristides Pereira, e o Presidente do Concelho de Revolução, Nino Vieira, a pedir a libertação do Presidente da Guiné-Bissau deposto, bem como o fim dos conflitos, para o rápido regresso à normalidade no país, recordando os ideais de Cabral e os fundamentos base sobre os quais o PAIGC tinha sido criado. Mas os diversos apelos ao regresso à normalidade não surtiram efeito, o que viria a causar a rotura política e ideológica entre os dois países, pondo termo à união entre Guiné e Cabo Verde. Assim sendo, em janeiro de 1981 surgia o Partido Africano para a Independência de Cabo Verde – PAICV derivado da rotura com a fação guineense do PAIGC. O PAICV surgia das bases históricas do PAIGC, com Aristides Pereira envolvido na procura de uma solução pacificadora para a situação da Guiné-Bissau, algo que não veio a ser possível nos anos seguintes. Nino Vieira proclamou-se Presidente da Guiné-Bissau 11 e ficou no poder até ao golpe de Estado perpetuado por Ansumane Mané a 7 de junho de 1998. Com base no acordo concluído em Lisboa entre o PAIGC, de que era Secretário- geral, e o governo português saído do 25 de Abril de 1974, fixou-se o dia 5 de julho de 1975 para a independência de Cabo Verde. As eleições para a Assembleia Constituinte tiveram lugar no dia 30 de junho. Aristides Maria Pereira foi eleito deputado à Assembleia Nacional Popular (ANP), ficando elegível para Presidente da República, pelos seus pares. Tinha 52 anos. No dia 7 de julho, na Ilha de São Vicente, apresenta o I Governo de Cabo Verde encabeçado por Pedro Pires, que o acompanharia na longa marcha até 1991. No decurso do primeiro mandato, orientou a organização das instituições básicas do país e procurou do estrangeiro o apoio máximo. No plano externo, desenvolveu uma intensa atividade diplomática, visando a afirmação do Estado e a procura de recursos. Foi à Argélia ainda em 1975, fez uma visita de Estado a Portugal, a Angola e a São Tomé e Príncipe (1979). Recebeu na Praia e na ilha do Sal, os Chefes de Estado da Finlândia, Uhro Kekonnem (1976); do Senegal, Leopold Sedar Senghor (1977); da Guiné-Conacri, Sekou Touré (1978); da Libéria, William Tolbert (1978); de Espanha, Juan Carlos I (1978); da Nigéria, Olusungu Obasanjo (1979); de Angola, José Eduardo dos Santos e de Portugal, Ramalho Eanes (1980). 2º MANDATO – 1981-1985 Os anos de 1981-1985 correspondem ao segundo mandato do Chefe de Estado, o último em que também era Secretário-geral do partido binacional. Internamente, aquele período ficou manchado pelo incidente da reforma agrária em Santo Antão (1981). As instituições políticas não mostraram grandes novidades: o Presidente da República é reconduzido, o Primeiro-Ministro também, assim como o Presidente da Assembleia Nacional Popular e a maior parte dos membros do Governo. Contudo, a 20 de janeiro de 1981 foi proclamado o Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), que simboliza, na sua designação, a fidelidade à África e aos princípios económicos, sociais, culturais e políticos que inspiraram o PAIGC. 12 A 1 de setembro de 1981, por iniciativa do sistema das Nações Unidas, Aristides Pereira discursou na sede da UNESCO em Paris, em nomedos mais de 50 Países Menos Avançados (PMA). Os cinco países africanos de língua portuguesa (PALOP) reuniram-se na Praia, assim como os Estados-Membros do Comité de Luta Contra a Seca no Sahel (CILSS). Cabo Verde participou na Cimeira dos Chefes de Estado dos Países Não- Alinhados. O segundo mandato de Aristides Pereira foi marcado pela ação externa a favor do desanuviamento na África Austral, principalmente por causa do apartheid na África do Sul e da guerra civil em Angola. Por isso, encontrou-se com os Chefes de Estado da sub-região de África Austral e de outros Estados influentes, tais como os EUA de George Bush (pai) e Ronald Reagan ou João Paulo II, da Santa Sé. Em 1984, por causa dessa presença nas zonas de conflito, mormente na África Austral, Aristides Maria Pereira foi mencionado por alguns jornais como possível prémio Nobel da Paz, que acabou por ser entregue ao seu companheiro de causa Desmond Tutu, da África do Sul. 3º MANDATO- 1986-1991 O terceiro mandato de Aristides Maria Pereira na chefia do Estado decorre de 1986 a 1991. Termina com o fim da sua atividade pública. O ano de 1986 é memorável, registando como fato mais relevante o cinquentenário do movimento Claridoso, durante o qual o Chefe de Estado afirmou que “Claridade significou trazer ao povo de Cabo Verde a consciência da sua História – o sopro vital da Nação”. Para Aristides Pereira e para Cabo Verde, 1990 é um ano charneira. Recebeu a visita do papa João Paulo II (25 a 27 de janeiro) e presidiu à reunião extraordinária do Conselho Nacional do PAICV, que declarou que era chegada a hora da mudança do regime político. Era o dia 19 de fevereiro. A 26 de Julho, Pedro Pires foi eleito Secretário- geral pelo IV Congresso do PAICV, substituindo Pereira. Este encontrou-se com George Bush, François Miterrand e De Clerk para facilitar a negociação e credibilizar Cabo Verde, assim como liderou o processo interno de transição, iniciado formalmente a 19 de fevereiro de 1990. O terceiro mandato finalizou com a vitória do MpD nas eleições de 13 de janeiro de 1991 e a posse do Primeiro-ministro, Dr. Carlos Veiga. 13 6. Saída da vida política /Vida familiar Após perder as eleições presidenciais em 1991, Aristides Pereira afastou-se definitivamente da vida política ativa, mas já havia deixado a sua marca como um político com sentido de Estado, discreto e comprometido com o desenvolvimento do seu país e uma das mais importantes figuras da política cabo-verdiana. Em 2003, lançou o livro Meu Testemunho: Uma Luta, Um Partido, Dois Países, organizado com a ajuda de Leopoldo Amado e começou a elaborar Nossa História, Minha Vida, com José Vicente Lopes. Em julho de 2007, Aristides Pereira foi hospitalizado em França, após sofrer "um problema cardíaco”, quando seguia a bordo de um avião da TAP, proveniente de Londres e com destino a Lisboa, na companhia da mulher Carlina Pereira. Ainda em 2010, em Lisboa para ser homenageado pela Associação Cabo- verdiana, sofreu uma fratura do perónio e teve que ser operado de urgência em Coimbra. Viria a falecer a 22 de setembro de 2011 em Coimbra, Portugal, aos 87 anos de idade. O Primeiro Presidente da República de Cabo Verde desejou ter a sua última morada na povoação de Fundo das Figueiras, terra onde nasceu. A família e o governo cumpriram. A nível familiar vale destacar que o pai de Aristides Pereira faleceu em 1949 na ilha de São Vicente com 81 anos. A mãe, Maria das Neves, também viria a falecer vinte anos depois. Aristides Pereira foi pai de 3 filhos e esteve casado com Carlina Fortes Pereira desde 1959 até o dia da sua morte. 14 7. Condecorações O seu papel na luta independentista e a carreira política de Aristides Pereira foram apreciados por vários países: A República da Guiné distinguiu-o com a medalha de Fidelidade ao Povo (1º grau) e com a medalha da Ordem Amílcar Cabral (1° grau); o Senegal, com a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Leão; a Jugoslávia, com a medalha da Ordem da Grande Estrela da Jugoslávia. Moçambique, com a medalha da Ordem Eduardo Mondlane (1° grau); Portugal, com o grande colar da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada e o grande colar da Ordem do Infante D. Henrique; o Brasil, com o grande colar da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul; Cuba, com a medalha da Ordem José Marti; Angola, com a medalha da Ordem Agostinho Neto; e Cabo Verde, com a medalha da Ordem Amílcar Cabral (1° grau). É também Doutor Honoris Causa pelas Faculdades de Direito das Universidades de Rhode Island (Providence, EUA), Sacred Heart, de Bridgeport (Connecticut, EUA), Usmanu Danfodyo (Sokoto, Nigéria) e pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (Portugal). Foi igualmente homenageado pela Câmara Municipal da Praia e pela comunidade cabo-verdiana residente em Portugal. 15 8. Referências Bibliográficas • Biografia de Aristides Pereira. (22 de setembro de 2011). Sapo Cabo Verde. Recuperado de https://noticias.sapo.cv/actualidade/artigos/biografia-de- aristides-pereira • Cordeiro, a. D. (14 de abril de 2002). Aristides Pereira: o descanso de um dos pais de África. Público. Recuperado de https://www.publico.pt/2011/09/22/mundo/noticia/aristides-pereira-o- descanso-de-um-dos-pais-de-africa-1513137/amp • Lopes, J. V. (2012). Aristides Pereira: minha vida, nossa história. Praia: Spleen Edições. • Morreu Aristides Pereira, o primeiro presidente da República de Cabo Verde. (22 de setembro de 2011). A Semana. Recuperado de http://www.asemana.publ.cv/?Morreu-Aristides-Pereira-o-primeiro- Presidente-da-Republica-de-Cabo-Verde • Pereira, A. (2003). O meu testemunho: uma luta, um partido, dois países. Lisboa: Editorial Notícias. • Soares, C. (26 de setembro de 2011). Morreu Aristides Pereira. RFI. Recuperado de http://pt.rfi.fr/africa/20110922-morreu-aristides-pereira
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