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Trabalho sobre Sociologia da Educação

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*Sociologia da Educação
O estudo da sociologia visa entender o porquê dos conflitos gerados dentro de uma sociedade pelo ser humano, tendo como alvo facilitar as compreensões da sociedade,ou seja, estudar questões culturais criada pelo sujeito, que tem como fundador Karl Max, Max Weber, sendo que Emile Durkhein criador da Sociologia da Educação que para o mesmo as funções do professor é formar cidadãs capazes de contribuir, formar opiniões próprias para a harmonia da sociedade. Segundo Durkhein a Sociologia da Educação oportuniza os seus pesquisadores e estudiosos compreender que a educação se dá no contexto de uma sociedade que por sua vez é resultante da educação também da oportunidade de compreender e caracterizar a relação ser humano, sociedade e educação.
*Contribuição da Sociologia para a Educação
A Sociologia é uma ciência que estuda as relações entre as pessoas que pertencem a uma comunidade ou aos diferentes grupos que formam a sociedade. Seu principal objetivo é o estudo da sociedade, focalizando na educação como uma forma importante de relacionamento entre as pessoas. É a ciência que estuda significativamente para a conscientização social e a formação do espírito crítico para também aperfeiçoar o conhecimento social, auxiliando as pessoas interessadas a compreenderem melhor o comportamento dos grupos sociais. Um dos sociólogos que se preocupou com essa questão foi Durkhein. Pois acreditava que a educação está diretamente ligada a vida social. Já que a escola foi uma criação planejada pelo homem. Foi o primeiro sociólogo a acreditar e afirmar que a escola é uma instituição fundamental para a formação dos indivíduos, pois ela e a sociedade interagem e se completam. Segundo a Sociologia da Educação, o processo educacional, não pode ser separado do espaço da aprendizagem, pois é o ambiente em que deverão acontecer as ações do cotidiano e de suas implicações. Pode-se afirmar que os escritos de Durkhein ultrapassam seu tempo, se apresentando como um ponto de partida para reflexão da vida em sociedade nos dias atuais, contribuindo para o campo de debate da docência. Contudo, a contribuição da sociologia para a atuação dos professores não se baseia apenas a uma prática profissional, mas sim a uma atitude de vida quando se identifica a forma em que as sociedades são organizadas, em termo do poder político, econômico e social em que os professores e alunos possam assumir um compromisso com a qualidade de ensino e da vida das pessoas. Além disso, os pensamentos de Durkhein demonstram elementos presentes na educação como: A descoberta de conhecimento através do contato direto com a sociedade e a ideia de que o homem pode criar um modelo novo da sociedade. Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais, os conhecimentos sociológicos permitem uma discussão acurada de como as diferenças étnicas, culturais e regionais não podem ser reduzidas à dimensão socioeconômica de classes sociais.Porém, a sociologia permite ao aluno uma visão mais aprofundada sobre os processos sociais, analisa a escola como um grupo socialmente estruturado, explica a influência da escola no comportamento e na personalidade dos alunos, e também estuda os padrões.
*Pertencimento
Pertencimento, ou o sentimento de pertencimento é a crença subjetiva numa origem comum que une distintos indivíduos1. Os indivíduos pensam em si mesmos como membros de uma coletividade na qual símbolos expressam valores, medos e aspirações. Esse sentimento pode fazer destacar características culturais e raciais.
Pertencimento, ou o sentimento de pertencimento é a crença subjetiva numa origem comum que une distintos indivíduos1. Os indivíduos pensam em si mesmos como membros de uma coletividade na qual símbolos expressam valores, medos e aspirações. Esse sentimento pode fazer destacar características culturais e raciais.
Quando as pesquisas de sociólogos e antropólogos distanciaram-se do conceito de raça, passaram a considerar a idéia de pertencimento que pode ser temporário ou permanente. Esse sentimento de pertencimento pode ser reconhecido na forma como um grupo desenvolve sua atividade de produção, manutenção e aprofundamento das diferenças, cujo significado é dado por eles próprios em suas relações sociais. Quando a característica dessa comunidade é sentida subjetivamente como comum, que pode ser a ascendência comum, surge o sentimento de "pertinência", de pertencimento, ou seja, há uma comunidade de sentido.
As formas de organização coletiva não decorreriam, assim, só de traços raciais, pois a pertinência é capaz de realizar a união entre pessoas de ascendência racial diferente, mas que partilham a crença não só numa origem comum como também num destino comum, estabelecendo um sentido de homogeneidade para os membros de uma comunidade e de heterogeneidade em face dos diferentes grupos.
Max Weber, a partir do sentido de pertencimento, desenvolve uma compreensão da diversidade cultural. A diversidade cultural é reconhecida na medida em que se confronta uma "solidariedade étnica" com elementos estrangeiros, estabelecendo uma oposição, ou até mesmo, um desprezo pelo que é diferente, decorrendo desse o embate entre o "nós" e os "outros", o sentido de unidade grupal.
Segundo Weber, a comunidade se auto define e estabelece as suas fronteiras, bem como estabelece meios de diferenciação tanto interna como externa. Os costumes que essa comunidade é capaz de gerar podem garantir a sua sobrevivência e reprodução. Weber denomina-a de “comunidade política”, ou seja, está voltada para a ação, partilhando valores, costumes, uma memória comum, criando uma “comunidade de sentido”, independentemente de laços sanguíneos, na qual há um “sentimento de pertencimento”.
A sensação de “pertencimento” significa que precisamos nos sentir como pertencentes a tal lugar e ao mesmo tempo sentir que esse tal lugar nos pertence, e que assim acreditamos que podemos interferir e, mais do que tudo, que vale a pena interferir na rotina e nos rumos desse tal lugar.
*Os sistemas Nacionais de Ensino e a Diferença Social
 A desigualdade social é elemento cada vez mais presente no cotidiano das grandes cidades brasileiras. Este fenômeno tem se caracterizado como marca dos grandes centros urbanos, que são capazes de congregar, em uma mesma localidade, diferentes grupos sociais com interesses econômicos, políticos e sociais antagônicos.
Os problemas que os centros urbanos enfrentam, alcançam dimensões cada vez maiores.
O sistema educacional fruto de um processo histórico, configura-se no bojo das relações sociais e de produção, que dividiram e ainda dividem a sociedade em grupos econômicos distintos e, ainda mais, estabelece uma relação entre classes sociais antagônicas.
 O sistema educacional constituiu-se a partir do momento em que a sociedade se estruturou em classes sociais antagônicas, com o fim da chamada sociedade primitiva. Os interesses e as necessidades da classe social dominante passaram a delimitar o campo da Educação na medida em que passou a servir para a dominação social de poucos sobre muitos. Ao analisar a gênese da escola, entende-se que esta instituição surgiu a partir do fato de que a dominação militar e política não surtiam mais os efeitos desejados em uma sociedade, que se tornava cada vez mais complexa e multifacetada. Sendo assim, a necessidade de se construir um aparato de dominação ideológica e intelectual encontrou, na escola e no sistema educacional em geral, seu ponto de apoio.
A necessidade de se apropriar da atividade intelectual e das técnicas refinadas de produção passou a compor o rol da divisão social do trabalho e, neste sentido, a classe dominante passou a compreender a Educação como elemento fundamental para a manutenção da desigualdade social, uma vez que os conhecimentos científicos e tecnológicos passaram a ser compreendidos como, cada vez mais necessários para o desenvolvimento do sistema produtivo 
O sistema educacional assume, portanto, um papel fundamental na manutenção da alienação e da divisão social do trabalho, na medidaem que as escolas têm se configurado como um espaço estratégico de convivência social, pautada pela reprodução da dinâmica da sociedade
*Sistematização e Segmentação dos Sistemas de Ensino
Nesse início de século XXI, devido à rapidez com que as inovações na tecnologia e nos meios de comunicação têm sido introduzidas na sociedade, torna-se necessário que as organizações, públicas ou privadas, estejam voltadas para a construção do conhecimento com base na informação. O maior desafio será transformar informações em ações focadas diretamente nos resultados, tanto para as empresas como para a sociedade. As instituições de educação também passam por profundas mudanças. A utilização da informática no âmbito educacional encontra-se, atualmente, em crescimento progressivo. A arte de ensinar e de aprender, nos dias de hoje, não se limita mais ao trabalho realizado dentro da sala de aula. Há um vasto leque de recursos que as tecnologias oferecem e que deve ser vivenciado pela comunidade escolar. Ter acesso a informações, comunicar-se e trocar experiências a grandes distâncias de forma rápida, pesquisar e buscar soluções cada vez mais atuais e eficientes para os problemas, conhecer o mundo em que vivemos sem a necessidade de deslocamento físico e, sobretudo, desenvolver novos níveis de convivência dento e fora da escola são alguns dos recursos hoje disponíveis com o avanço da tecnologia da informação e da comunicação. A criação e a propagação de novos conhecimentos nunca foram tão estimuladas. Para PENIN (2001), hoje o conhecimento circula em complexas redes, sendo veiculado não apenas através dos meios tradicionais de comunicação (televisão, rádio, revista, jornal, etc.) como também pelo computador e, sobretudo, pela Internet. Segundo ela, “pensar a escola e sua função social nesse novo contexto significa pensar também sua relação com esses equipamentos e meios de comunicação”. Os sistemas educacionais e as escolas, como unidades sociais, são organismos vivos e dinâmicos, e como tais devem ser compreendidos. Assim, ao se caracterizarem por uma rede de relações entre os elementos que nelas interferem, direta ou indiretamente, sua 17 direção demanda um novo modelo de organização, que busque estabelecer uma orientação transformadora, sempre na direção da justiça social. E é essa necessidade que a gestão educacional tenta responder, estabelecendo a importância de se dirigir à organização de ensino não impositivamente, mas a partir dela mesma, em sua relação integrada com a comunidade ao seu entorno.
*Os Limites da Influência da Escolarização na Produção da Diferença
Nesse início de século XXI, devido à rapidez com que as inovações na tecnologia e nos meios de comunicação têm sido introduzidas na sociedade, torna-se necessário que as organizações
Nesse início de século XXI, devido à rapidez com que as inovações na tecnologia e nos meios de comunicação têm sido introduzidas na sociedade, torna-se necessário que as organizações, públicas ou privadas, estejam voltadas para a construção do conhecimento com base na informação. O maior desafio será transformar informações em ações focadas diretamente nos resultados, tanto para as empresas como para a sociedade. As instituições de educação também passam por profundas mudanças. A utilização da informática no âmbito educacional encontra-se, atualmente, em crescimento progressivo. A arte de ensinar e de aprender, nos dias de hoje, não se limita mais ao trabalho realizado dentro da sala de aula. Há um vasto leque de recursos que as tecnologias oferecem e que deve ser vivenciado pela comunidade escolar. Ter acesso a informações, comunicar-se e trocar experiências a grandes distâncias de forma rápida, pesquisar e buscar soluções cada vez mais atuais e eficientes para os problemas, conhecer o mundo em que vivemos sem a necessidade de deslocamento físico e, sobretudo, desenvolver novos níveis de convivência dento e fora da escola são alguns dos recursos hoje disponíveis com o avanço da tecnologia da informação e da comunicação. A criação e a propagação de novos conhecimentos nunca foram tão estimuladas. Para PENIN (2001), hoje o conhecimento circula em complexas redes, sendo veiculado não apenas através dos meios tradicionais de comunicação (televisão, rádio, revista, jornal, etc.) como também pelo computador e, sobretudo, pela Internet. Segundo ela, “pensar a escola e sua função social nesse novo contexto significa pensar também sua relação com esses equipamentos e meios de comunicação”. Os sistemas educacionais e as escolas, como unidades sociais, são organismos vivos e dinâmicos, e como tais devem ser compreendidos. Assim, ao se caracterizarem por uma rede de relações entre os elementos que nelas interferem, direta ou indiretamente, sua 17 direção demanda um novo modelo de organização, que busque estabelecer uma orientação transformadora, sempre na direção da justiça social. E é essa necessidade que a gestão educacional tenta responder, estabelecendo a importância de se dirigir à organização de ensino não impositivamente, mas a partir dela mesma, em sua relação integrada com a comunidade ao seu entorno.
*A Produção e Reprodução dos Grupos Dominantes 
Ao aceitarem como verdadeiros os valores impostos pelas ideologias, os indivíduos de cada grupo lutarão no sentido de verem aceite o seu sistema de valores.
Cada grupo social produzirá a sua ideologia.
A função da classe dominante é a de levar todos os indivíduos a aceitar, como universal, o seu conjunto de valores.
Naturalmente, numa sociedade de classes, a produção de ideias dominantes será a da classe dominante. Esta não se contenta com o acto de dominar, antes procura impor, também, a crença da legitimidade da sua dominação.
Através de vários meios, nomeadamente, os meios de comunicação (os grandes impérios no domínio dos mass media são pertença do Estado ou de indivíduos da classe dominante), a ideologia dominante penetra na classe dominada de tal forma que impede o desenvolvimento das ideias da classe dominada. A classe dominante ensina, assim, a classe dominada a aceitar o seu lugar na sociedade.
No seio da classe dominada surgirá um grupo de indivíduos que, mais consciente da sua situação de classe, produzirá um sistema de representações que deverá orientar a actuação da classe – Contra-ideologia.
 Dado que as ideologias não são senão os prolongamentos teóricos das classes que se antagonizam, a oposição classe dominante/classe dominada deverá conduzir ao nascimento e desenvolvimento do antagonismo ideologia dominante/ideologia dominada.
 A ideologia surgirá, pois, como a manifestação ao nível das ideias, dos interresses de cada grupo ou classe historicamente determinada, não se constituindo, assim, num conceito abstracto.
Cada classe terá a sua ideologia que desejará alargar à colectividade global.
 
Ideologia e Acção
 A ideologia dominante só o é porque a classe da qual emerge é a força social dominante na formação social.
O minar dos alicerces da classe dominante passará também pelo incremento da luta ideológica. Tal luta acabará por conduzir a uma inversão nas posições de dominação em sintonia com a queda e ascensão de cada classe na formação social.
 Todo o grupo produz a sua ideologia que além de interpretar a realidade social, propõe acção no sentido de manter ou alterar essa realidade.
Ideologia pressupõe acção ao exortar e orientar o grupo a agir no sentido da consecução dos objectivos que se propõe atingir e que considera seus, de direito.
 A Ideologia legitima a Acção.
Ideologia e Cultura
 A ideologia torna-se o campo privilegiado de criação de novos valores ou recriação dos velhos com um novo sentido.
A ideologia é um dos campos principais em que se criam valores novos, que, muitas vezes difusos ou latentes, encontram finalmente formulação num esquema ideológico que os explicita
 Se a cultura e ideologia relevam, ambas, da vida social, a ideologia adianta-se à cultura exactamente na medida em que não propõe, apenas, a aceitação dos comportamentos sociais, antes pode produziracção não conformista.
Ao condicionar e motivar comportamentos, a ideologia enquadra-se no conceito sociológico da cultura.
 Parece evidente que a ideologia, que se revela pela produção teórica, não se confundindo com a cultura é, no entanto, um dos seus elementos fundamentais, apesar de nela não se encontrar totalmente contida.

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