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1Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM CapCapíítulo 6 tulo 6 -- Movimento OscilatMovimento Oscilatóóriorio ? Oscilações de um barco nas ondas ? Oscilações do pêndulo de um relógio ? Vibrações das partículas da corda de um violino ? Vibrações das moléculas do ar, quando o som se propaga ? Movimentos microscópicos dos átomos num sólido, em torno das suas posições de equilíbrio Acontece quando um sistema em equilíbrio estável é perturbado (mas não “demasiado”) ? O sistema oscila quando se move periodicamente em torno da sua posição de equilíbrio. OscilaOscilaççãoão 2Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM OscilaOscilaççõesões No “mundo real” as oscilações são amortecidas - o sistema que oscila transfere energia para o meio em redor. Embora seja impossível evitar que o sistema “perca” energia para o exterior, pode-se compensar esse efeito fornecendo energia ao sistema. Na figura, as crianças conseguem manter o movimento com a mesma amplitude à custa da sua própria energia bioquímica. 3Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM Uma oscilaUma oscilaçção especial ão especial -- Movimento HarmMovimento Harmóónico Simples (MHS)nico Simples (MHS) O estudo de um movimento pode ser feito de duas diferentes perspectivas: ?Estabelecer as “leis do movimento” partindo da observação e depois tentar perceber porque é que as características do movimento são as que são. ?Ver primeiro quais são as forças aplicadas ao sistema e a partir da segunda lei de Newton estabelecer as leis do movimento. Depois devemos verificar se o movimento está de acordo com o que foi previsto. 4Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM CaracterCaracteríísticas do movimento harmsticas do movimento harmóónico simplesnico simples Seguindo a 1Seguindo a 1ªª opopçção ão -- vamos observar o movimento:vamos observar o movimento: O corpo oscila em torno da posição de equilíbrio O corpo vai oscilar entre duas posições extremas, igualmente espaçadas em relação à posição de equilíbrio AmplitudeAmplitude EquilEquilííbrio brio ⇒⇒ x = 0x = 0 O movimento é periódico O número de oscilações por segundo é constante PerPerííodoodo FrequênciaFrequência 5Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM Verifique que as posições, x(t) correspondentes aos instantes t =T, t =2T, t = 3T, …. são todas iguais . Verifique que ω = 2π/T. período (Τ) PosiPosiçção em funão em funçção do tempo ão do tempo A variação da posição em função do tempo segue uma lei do tipo sinusoidal. Pode ser descrita por: ⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ φ+⋅π= 02 tTAsen)t(x x(t) varia entre: AA (quando o sen =1) --AA (quando o sen =-1) amplitude Se t = 0 ⇒ x(t=0) = A sen φ0, onde φ0 indica a posição em que o corpo inicia o movimento fase inicial (φ0) éé uma boa soluuma boa soluçção!ão! 6Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM PosiPosiçção em funão em funçção do tempo ão do tempo Qualquer movimento que se repita a si próprio, a intervalos regulares diz-se que é um movimento periódico ou harmónico. Se no movimento periódico a posição da partícula é descrita por uma expressão do tipo: diz-se que o movimento é harmharmóónico simplesnico simples (MHS)(MHS).. Movimento harmMovimento harmóónico Simplesnico Simples )tsin(A)t(x 0φω += 7Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM Velocidade e aceleraVelocidade e aceleraçção em funão em funçção do tempo ão do tempo ⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ +⋅= 02 φπ tTAsen)t(x PosiPosiçção:ão: )t(x)t(a )t T (Asen)t(a dt dv)t(a ⋅−= +−= = 2 0 2 2 ω φπω AceleraAceleraçção:ão: ⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ +⋅= = 0 22 φππ t T cosA T )t(v dt dx)t(v x t a v t t Velocidade:Velocidade: T πω 2= 8Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM Que forQue forçças provocam o movimento harmas provocam o movimento harmóónico ? nico ? Como se pode prever a posição, a velocidade, a aceleração conhecendo as características do oscilador? É necessário estudar as foras forçças as responsresponsááveis pelo movimentoveis pelo movimento. A relação entre as forças aplicadas a um corpo e a aceleração do corpo é estabelecida pela 2ª lei de Newton. Conhecendo a aceleração é depois fácil estabelecer as leis da posição e da velocidade em função do tempo. O “tratamento” da 2ª lei de Newton para obter a relação entre o oscilador e o movimento pode ser feito de duas formas diferentes : uma mais simples e outra um pouco mais “elegante”, mais geral que permite estabelecer equaequaçção diferencial do movimento ão diferencial do movimento e a partir daí obter a descrição do movimento. Seguindo a 2Seguindo a 2ªª opopçção ão -- vamos prever o movimento, a partir das forvamos prever o movimento, a partir das forçças aplicadas : as aplicadas : 9Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM equilíbrio x Fk Que forQue forçças provocam o movimento harmas provocam o movimento harmóónico ? nico ? Um corpo ligado a uma mola oscila quando é afastado da posição de equilíbrio: -fora da posição de equilíbrio: aumenta quando x aumenta - na posição de equilíbrio: 0=→corpomolaF ? FFkk (que a mola exerce sobre o corpo) ?actua na direcção do eixo da mola ?tem sempre o sentido contrário ao deslocamento ?é proporcional ao deslocamento kF kx= − ? ? medido em relação à posição de equilíbrio corpomolaF → ? 10Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM as foras forçças que actuam:as que actuam: 1) 3) 2) Fk Fk m m m x x Equilíbrio ? x = 0 Forças aplicadas sobre o corpo: P : Peso do corpo m N : Reacção normal da mesa sobre o corpo Fk =-kx : Força que a mola exerce P N Fk Aplicando a 2ª lei de Newton: yy’ ⇒ N-P = may = 0 xx’ ⇒ Fk = -k x =max ⇔ xm kax −= 11Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM OscilaOscilaçções de um corpo ligado a uma mola elões de um corpo ligado a uma mola eláásticastica ? A aceleração não é constante: - tem o sentido contrário ao deslocamento. - é proporcional ao deslocamento - é nula na posição de equilíbrio - é máxima nos extremos (quando x é máximo) x m kax −= E a velocidade? E o deslocamento? Como variam?E a velocidade? E o deslocamento? Como variam? 12Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM OscilaOscilaçções de um corpo ligado a uma mola elões de um corpo ligado a uma mola eláásticastica 0 :então , :mas 2 2 2 2 2 2 =+⇔−= = x m k dt xdx m k dt xd dt xdax Eq. diferencial do M. H. S. É necessário encontrar a solução desta equação ou seja, é necessário encontrar uma função x = f(t)x = f(t), tal que quando se substituir xx por f(tf(t)) na expressão (*) se obtenha uma expressão verdadeira. (*) Equação diferencial do movimento x m kax −= :que atrás vimos 13Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM OscilaOscilaçções de um corpo ligado a uma mola elões de um corpo ligado a uma mola eláásticastica Se x = a sen (bt+c) ⇒ xbcbtasenb dt xd cbtba dt dx 22 2 2 )( )cos( −=+−= += x m kxb −=− 2 ,2 2 x m k dt xd −=Substituindo na eq. diferencial vem: é verdadeira desde que m kb = ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ +⋅= ct m kasentx )( éé uma boa soluuma boa soluçção!ão! Então podemos dizer que: Equação diferencial do movimento14Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM OscilaOscilaçções de um corpo ligado a uma mola elões de um corpo ligado a uma mola eláásticastica ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ +⋅= ct m kasentx )( Falta agora ver qual é o significado desta expressão: Frequência angular - depende das características do oscilador Fase inicial - depende das condições iniciais Amplitude - depende das condições iniciais m k T == πω 2( )0( )x t Asen tω φ= + 15Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM ConsideraConsideraçções sobre Energiaões sobre Energia Vimos atrás que a força que actua no corpo é: FFkk== --kxkx Vamos agora calcular o trabalho realizado por esta força, quando o corpo se move entre as posições xxAA e xxBB x=0 xB x x t=tA t=tB xA ( ) 2 22 2 2 ˆ ˆ 2 2 2 1 2 BB B B A A A A xx x x B A AB k x x x x AB B A x xxW F dr kxi dxi kx dx k k k W k x x ⎡ ⎤= ⋅ = − ⋅ = − ⋅ = − = − +⎢ ⎥⎣ ⎦ = − − ∫ ∫ ∫? ? 16Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM Energia potencial elEnergia potencial eláásticastica Pode-se definir uma função Energia PotencialEnergia Potencial ElEláásticastica (Ep) de uma partícula de massa mm, colocada num ponto p de elongação xx Se o trabalho realizado pela força elástica não depende do caminho percorrido, mas apenas das posições inicial e final, então: ( )2A2BAB xxk21W −−= O campo de forças elásticas é conservativo 2 2 1)( Ap xkAE ⋅= 17Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM Energia CinEnergia Cinééticatica x2 mas v(t) = ω A cos(ωt+φ0 ), então: 2 2 1 mvECinética = [ ]22 2 1 xAkEcinética −⋅= ( ) ( )[ ] ( )022222 0 222 0 222 2 1 2 1 1 2 1 cos 2 1 φωωω φωω φωω +−= +−= += tsenAmAmE tsenAmE tAmE C C C mω2 = k, porque ω2=k/m 18Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM Energia potencial Energia cinética 2 2 2 1 2 1 kxE mvE p c = = Energia mecânicaEnergia mecânica tT 2 T 2 2 1 kA En er gi a A- A Durante o movimento a energia mecânica é conservada: te cinéticapotencial Cmvkx EE =+ =+ 22 2 1 2 1 constante En er gi a 0 Ec+Ep 19Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM ObservaObservaçções de Galileuões de Galileu 10 5 0 -10 -5 10 20 30 40 noites Janeiro MarçoFevereiro oe st e es te Ân gu lo Em 1610 Galileu estudou o movimento das luas de Júpiter. Observadas da terra, parecia que as luas efectuavam um movimento de vai-vem, obedecendo àquilo que hoje chamamos um movimento harmónico simples. Júpiter encontrava-se a meia distância dos dois pontos extremos ângulo entre Júpiter e a sua lua Callisto, visto da terra 20Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM MHS e movimento circular uniformeMHS e movimento circular uniforme Callisto descreve um movimento (quase) circular uniforme em torno de Júpiter. No entanto observado da terra, o movimento é semelhante ao MHS. O MHS pode ser visto como uma projecção de um movimento circular uniforme sobre um diâmetro 21Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM ForForççasas: Tensão, Peso aplicando a 2aplicando a 2ªª lei de Newton:lei de Newton: amPTamF ????? =+⇔=∑ mg mgcosθ θ mgsenθ T tangente Na direcção do movimento: 0sen L g dt d dt dLgsen 2 2 2 2 =θ+θ⇔θ=θ− senθ ≈ θ (caso θ pequeno) 02 2 =+ θθ L g dt d EquaEquaçção diferencial do MHSão diferencial do MHS L dt dLa,mamgsenθ 2 2 ⋅θ=⋅α==− mas Pêndulo GravPêndulo Gravíítico Simplestico Simples L 22Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM 02 2 =+ θθ L g dt d )t(sen)t( 00 φωθθ += A solução da equação diferencial do movimento é do tipo: em que L g=ω Ou seja, a equação que traduz a posição angular do pêndulo em cada instante é: )t L g(sen)t( 00 φθθ += Pêndulo simples (Pêndulo simples (contcont.).) g Lπ22T =ω π= e o período é dado por: 23Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM Pêndulo gravPêndulo gravíítico simples: observatico simples: observaçção experimentalão experimental Vcarro=0 Vcarro=constante 24Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM Movimento HarmMovimento Harmóónico Amortecido (MHA) nico Amortecido (MHA) Se um pêndulo for posto a oscilar observa-se que com o tempo vai havendo dissipação de energia e o pêndulo acaba por parar, devido ao efeito de atrito do ar. Se o amortecimento for “pequeno”, o sistema continua a oscilar, mas a amplitude do movimento vai diminuindo. movimento amortecidoamortecidoθ t (s) Observa-se, que em muitos casos, quer a amplitude quer a energia (que é proporcional à amplitude) diminuem de uma percentagem constante para um dado intervalo de tempo. Diz-se, neste caso, que a amplitude e a energia do oscilador decaem exponencialmente. 25Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM OscilaOscilaçções amortecidas ões amortecidas Por vezes a força de atrito é proporcional à velocidade: Fatrito =-bv A solução desta equação diferencial, para o caso do amortecimento fraco, é: )sin()( 0 ϕωγ +⋅= − teAtx t 0x dt dx2 dt xd0x m k dt dx m b dt xd 2 02 2 2 2 =ω+γ+⇔=++ ? ω20=k/m: frequência angular do MHS ? γ=b/(2m): coeficiente de amortecimento 2 2 2 2 dt xdm dt dxbkx dt xdmbvkx =+−−⇔=−− ∑ = 22dtxdmF ? dt xdbvbF xkF atrito mola ??? ?? −=−= −= forças aplicadas Aplicando a 2ª lei de Newton: K 26Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM OscilaOscilaçções amortecidas ões amortecidas ? A0 é o máximo valor da amplitude ? ω é a frequência angular da oscilação amortecida )sin(0 ϕωγ +⋅= − teAx t Decaimento exponencial Função periódica t (s) A0 -A0 x(m) T’ T’ T’ T’ T’ 22 0 γ−ω=ωFrequência do oscilador quando há atrito: frequência natural do oscilador em modo MHS 27Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM OscilaOscilaçções amortecidas: amortecimento fraco ões amortecidas: amortecimento fraco O efeito do amortecimento é diminuir a frequência das oscilações: 22 0 γ−ω=ω Se γ<<1 ⇒ ω≈ω0 então temos uma situação de amortecimento fraco t (s) A0 -A0 x(m) t 0eA γ−+ t 0eA γ−− Caso γ=0 ⇒ ω=ω0 indicando que não existe amortecimento ( ) teAtA γ−= 0 28Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM OscilaOscilaçções amortecidas: amortecimento crões amortecidas: amortecimento críítico tico γ=ω0 ⇒ ω≈0 então temos uma situação de amortecimento crítico Contudo, se o coeficiente de amortecimento (γ) aumentar gradualmente, a frequência (ω) vai diminuindo, e anulando-se quando: 29Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM OscilaOscilaçções amortecidas: amortecimento forte ões amortecidas: amortecimento forte Se γ≥ω0 ⇒ ω torna-se imaginário, logo o sistema não oscila e volta à posição de equilíbrio. Temos então um caso de amortecimento forte. A energia perdida pela partícula que executa oscilações amortecidas é absorvida pelo meio ambiente. (a) - amortecimento fraco (b) - amortecimento critico(c) - amortecimento forte 30Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM OscilaOscilaçções amortecidas: amortecimento forte ões amortecidas: amortecimento forte Há casos em que interessa amortecer rapidamente as oscilações: p. ex. quando se pretende atenuar as vibrações provocadas pelo funcionamento de um motor, ou as vibrações induzidas pela irregularidade do piso num automóvel. amortecimento forteamortecimento forte É de notar, que para o mesmo oscilador, quanto maior for a massa menor é o efeito do atrito (γ=b/(2m)), mas ao mesmo tempo diminui a frequência natural do oscilador (ω20=k/m). efeito da massaefeito da massa 31Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM Energia do Oscilador amortecido Energia do Oscilador amortecido )sin(0 ϕωγ +⋅= − teAx t Traduz a diminuição da amplitude com o tempo A amplitude diminui porque o sistema “perde” energia para o exterior (atrito). A energia do oscilador é proporcional à amplitude, então a energia (média, por ciclo) pode ser calculada por: [ ]20202 2121 teAmkAE γω −== 2 0 2 00 t2 0 Am2 1EeE)t(E ω== γ− :que em ou: constante ( ) teAtA γ−= 0 32Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM Energia do Oscilador amortecidoEnergia do Oscilador amortecido t (s) A0 -A0 x(m) A1 A2 A3 t1 t2 t2=t1+T período da oscilação amortecida ou factor de qualidade factor de qualidade ⇒⇒ ““medemede”” a fraca fracçção de energia perdida por cicloão de energia perdida por ciclo γ ω=ω= 2b mQ 00 ( )cicloEE 2Q ∆ π= 33Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM Na resolução dos problemas de mecânica, temos muitas vezes falado da “força de atrito de escorregamento” em situações em que há escorregamento de um corpo sobre uma superfície. Nessas situações admite-se que a força de atrito (resultante das interacções entre as duas superfícies) é proporcional à força normal à interface e independente da velocidade. No entanto quando um corpo se move num fluido (ar, água, óleo…) observa-se que a força de atrito depende da velocidade do corpo. Num caso geral a forma como a força de atrito depende da velocidade pode ser descrita por: em que v é a velocidade do corpo e b e n dependem do meio em que o corpo se move. • Se n = 0 a força de atrito não depende da velocidade (ex: escorregamento de um corpo sobre uma superfície). • Se n = 1 “atrito de Stokes”: Geralmente é aplicável quando um corpo se move com velocidade moderada num fluido. • Se n = 2 “atrito de Newton”: Geralmente é aplicável quando um corpo se move com velocidade alta num fluido. A forA forçça de atrito em fluidosa de atrito em fluidos natrito vbF ?? = continuação 34Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM A forA forçça de atrito em fluidosa de atrito em fluidos No estudo que vamos fazer, admitimos que o atrito é do tipo “atrito de Stokes” (n = 1). Na maioria dos casos que estudamos no âmbito desta disciplina (pêndulos, molas) admitimos que os corpos se movem em fluidos e com velocidades não muito elevadas. Assim, a primeira escolha será admitir que a força de atrito pode ser descrita pelo modelo de atrito de Stokes: em que se admite que b é um coeficiente de atrito que depende do fluido e o sinal negativo deve-se ao facto de a força de atrito ter sempre o sentido oposto à velocidade. Este modelo tem vantagens: a mais importante é que os resultados experimentais são, na maioria dos casos estudados, bem descritos por este modelo e por outro lado este modelo é relativamente simples de tratar do ponto de vista matemático. vbFatrito ?? −= voltar 35Cap. 6: Oscilações - Física II /PLE LEGI <> Carlos Tavares – Depto. de Física, UM Estas publicações - incluindo a sua faculdade de impressão - e respectivos conteúdos - que poderão incluir reproduções parciais de obra(s) alheia(s) devidamente citadas na bibliografia da disciplina, com a indicação do autor, título da obra, editor ou outra fonte - destinam-se exclusivamente aos alunos da disciplina Física II dos cursos de LEGI (PLE), da Universidade do Minho, para uso pessoal e fins de aprendizagem electrónica (e-learning) e não revestem qualquer finalidade lucrativa ou comercial. Qualquer outra reprodução, total ou parcial, desta obra, por qualquer suporte, modo ou processo, nomeadamente processo electrónico, mecânico ou fotográfico, incluindo fotocópia, a modificação da obra, a sua comunicação pública, a sua distribuição através de aluguer ou comodato, sem qualquer autorização escrita do autor, é ilícita e passível de procedimento judicial contra o infractor. O Professor gostaria de agradecer à sua colega Julia Tovar pela disponibilidade de material de base aos apontamentos teóricos contidos nesta página.
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