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resumo dos tres artigos.docx

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Artigo: As relações econômicas internacionais do Brasil dos anos 1950 aos 80 
Embora as relações econômicas internacionais sejam fluxos estabelecidos entre economias nacionais interdependentes cada uma delas tenta alcançar seus próprios objetivos. Comparando os indicadores macroeconômicos, crescimento, taxa de inflação, contas externas, de 1970 (período do milagre econômico) e da fase final do regime militar, vê-se um grande contraste, marcando o início de um ciclo descendente da economia brasileira. A crise do petróleo havia tornado o modelo do período do milagre inviável, devido à dependência das importações de petróleo, produtos intermediários e de insumos industriais básicos e equipamentos. A fase final do regime militar foi então, marcada pela crise da dívida externa e sérios conflitos políticos e econômicos. Quanto às relações internacionais do Brasil, entre 1950 e 1980, pôde-se observar que o país manteve uma postura defensiva devido às restrições cambiais e as fragilidades financeiras, porém, o declínio econômico se estendeu até início do século XXI. A inserção defensiva do Brasil no processo de globalização deu origem a uma interdependência limitada do seu sistema nacional e a resultados bastante reduzidos, no que diz respeito a modernização econômica e social. Ainda não se pode afirmar que o Brasil entrou num período eficaz do seu processo de desenvolvimento econômico, totalmente integrado a economia mundial.
Artigo: VULNERABILIDADE EXTERNA E RESTRIÇÃO AO CRESCIMENTO DA ECONOMIA BRASILEIRA: DO REAL AO GOVERNO LULA
A elevada inflação que dominou o Brasil por mais de uma década e meia foi combatida com ajuda do real. Pode-se dizer que a estabilidade promovida pela reforma de 1994 baseava-se em três pilares: cambial, monetário e salarial. Outro fator importante no processo de estabilização foi a apreciação do Real num momento em que a economia estava sendo submetida à competição externa. Embora a economia tenha apresentado bons resultados no combate à inflação, o mesmo não ocorreu com o PIB e o aumento da renda média do país e crescimento do emprego foram decepcionantes. Em 1999, muda-se o regime da política econômica brasileira, praticamente se encerram as restrições aos fluxos de capitais entre o país e o exterior mas, as mudanças não diminuíram o grau de vulnerabilidade da economia brasileira devido aos desequilíbrios de fluxo e a articulação entre o passivo externo e o endividamento público. A reversão no comportamento da balança comercial, os indícios de retomada do crescimento do produto e a melhoria em alguns indicadores de vulnerabilidade externa mostra grande capacidade de recuperação da economia brasileira. Necessita-se de mudanças na política econômica para romper o endividamento público, que atrapalha a economia brasileira no enfrentamento de eventuais crises externas. 
Desindustrialização: conceituação, causas, efeitos e o caso brasileiro
 A possibilidade de um processo de desindustrialização está sendo discutida por economista da corrente desenvolvimentista e os ortodoxos. Não se pode dizer que uma economia se desindustrializa por que apresenta queda na produção, mas sim quando deixa de produzir emprego e adicionar valor para economia. Ela pode ser causada por fatores externos (através da globalização onde alguns países se especializam na produção de bens e serviços) e Internos (a elasticidade renda da demanda de serviços maior que a de manufaturados). Existe um processo de desindustrialização denominada “doença holandesa” caracterizada pelo câmbio favorável por falta de produtos/serviços num país. Os desenvolvimentista acreditam que a indústria é o “motor” da economia pois as mudanças na tecnologia são difundidas por ela entre outros fatores. Diferente da outra corrente os ortodoxos dizem que o conceito de desindustrialização não condiz com o estabelecido internacionalmente e que não houve no Brasil esse processo. Através das pesquisas realizadas sobre os últimos 20 anos pode se dizer que a taxa real de cambia favorável está associada à desindustrialização de maneira a reduzir os investimentos e o déficit comercial da indústria principalmente no setor de alta tecnologia indica que o Brasil sofre da “doença holandesa”

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