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Impacto das quedas pluviométricas na Província de Luanda

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1 
 
IMPACTO DAS QUEDAS 
PLUVIOMÉTRICAS NA PROVÍNCIA DE 
LUANDA 
IMPACT OF THE PLUVIOMETRIC FALLS IN 
THE PROVINCE OF LUANDA 
NewPaper nº 12/2018 
Amaral, Evandro José Coelho do 1 
Resumo 
Este artigo, vem alertar o Governo Provincial de 
Luanda obre as quedas pluviométricas na Província 
de Luanda, porque tem causado muitos embaraços 
nos cidadãos, a saber: engarrafamentos devido 
algumas vias secundária ficarem intransitável, 
muitos cidadãos não conseguem ir trabalhar, estudar 
e em outros locais, pelas consequências das chuvas. 
Palavras-chaves: Impacto, Pluviométricas e 
Luanda. 
Abstract 
This article warns the Provincial Government of 
Luanda about the rainfall in Luanda Province, 
because it has caused many embarrassments in the 
citizens, namely: traffic jams because some 
secondary roads are impassable, many citizens are 
unable to go to work, study and in other places, due 
to the consequences of the rains. 
Keywords: Impact, Pluviometric and Luanda. 
Introdução 
A problemática desta pesquisa tem haver com os 
dados lançados no MAT, contudo, não se sabe, quais 
os critérios de avaliação do Governo, para identificar 
as zonas urbanas e zonas rurais. Porque é muita 
coragem que o Governo, tem em dizer que “segundo 
o ex-ministro do Ministro da Administração do 
Território, mais de 60 porcento da população 
angolana vive nas cidades e áreas urbanas.” Durante 
a sua explanação, Bornito de Sousa disse “a citação 
do Presidente cessante da República de Angola, José 
Eduardo dos Santos, de que “a vida faz-se nos 
municípios”, significa que as atenções da 
governação no domínio da criação de infra-
estruturas, prestação dos serviços públicos essenciais 
e da melhoria dos índices de desenvolvimento 
humano, devem ser canalizadas onde residem os 
cidadãos, espelha bem este facto”, (Angola-Online, 
2010). 
 
1 Graduado no Curso de Administração Pública, pelo 
Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações 
Internacionais (CIS), evandro.amaral2015@hotmail.com; 
Porquê que na sua maior os cidadãos têm 
necessidade de acordar 4h, 5h ou 6 horas da manhã 
para fins diversos (principalmente para ir trabalhar), 
para evitar constrangimento no trânsito; logo um 
outro problema é o município de Luanda quando é 
vítima de chuva, é motivos de grande preocupação 
sobretudo as inundações, falta de energia eléctrica, 
muitos cidadãos ficam desalojadas. Para lembrar 
que, alguns municípios e distritos urbanos, ficam 
intransitável e muitos cidadãos não vão trabalhar, 
quase que o país não produz por estar a chover. 
Existe em Luanda muitos cidadãos, que não 
conseguem colocar sua viatura em casa. Daí 
perguntamos será que falasse mesmo de Luanda ou 
a percentagem de 60% é de um outro país? 
Por outro, existe em Luanda um contrate social de 
difícil entender, é um paradoxo porque “se eu vivo 
numa zona urbana quer dizer que o meu vizinho, 
também vive em uma zona urbana, nota a diferença, 
esse mesmo vizinho, para que ele possa entrar passa 
por um beco, não consegui entrar com mobílias ou 
com electrodoméstico e nem coloca o carro na 
garagem. Surgi novamente uma pergunta ele vive 
numa zona urbana? 
Em outras palavras à urbanização é a diminuição do 
tempo e a deslocação. Nestas zonas são projectadas 
locais para trabalho, lazer, escolas, saúde, etc. E não 
o que acontece em Luanda, onde na sua maioria os 
bens serviços estão concentrados no município de 
Luanda ou Distrito Urbano da Ingombota, 
precisamente na Mutamba. Levando o assim muitos 
moradores a pernoitar e acordarem muito cedo e a 
chegarem tarde nas suas residências. 
1. Impacto das Quedas Pluviométricas em 
Luanda 
Luanda, desde o ponto de vista geográfico, não anda 
nada preparada para receber a raiva do céu, não 
obstante, um insulto atmosférico que vestia – se de 
chuvas imparáveis, que as mesmas colocaram ao 
relento inúmeras famílias por Luanda fora. 
A priori, o nosso país, vive um momento difícil, 
decorrente da crise económica que nos afronta, 
todavia, neste âmbito, a rede de saneamento básico 
do meio, também foi alvo da crise económica que 
assola o país, não sendo suficiente dar soluções aos 
resíduos urbanos devido a escassez de recursos 
financeiros, neste prisma, as praças de lixo, 
resultantes do efeito degradante da crise que o país 
vive, jogaram um papel preponderante na 
2 
 
proliferação de surtos epidémicos, e endêmicos, bem 
como na reemergência de patologias, tal fenómeno, 
se processou num circuito fechado envolvendo o 
sinergismo entre as chuvas e os resíduos urbanos. 
As chuvas, são obras da natureza, no entanto, é 
necessário que todos nós tenhamos consciência deste 
fenómeno, e de então, que a sociedade no seu todo 
una esforços no sentido de ajudar ao país a pôr em 
termo esta crise que nos assola. 
Este fenómeno desolador, deu lugar as enchentes nos 
hospitais, não tendo os hospitais, capacidades de 
resposta ao influxo de paciente que a eles acorrem, 
em virtude da crise que nos circunda, (Club K, 
2016). 
Penso que deviam continuar a tratar da 
terraplanagem das ruas de muitos bairros de Luanda 
para que, em caso de chuvas torrenciais, as vias não 
se tornem intransitáveis. 
Acho que enquanto não se puder arrancar com 
grandes obras, teremos de nos contentar com 
pequenos arranjos nas vias. Hoje em Luanda há uma 
grande circulação de viaturas e motociclos em toda a 
parte. 
As chuvas são geralmente mais problemáticas nas 
áreas suburbanas. Ali onde for possível fazer-se 
alguma coisa para anular o impacto das chuvas 
torrenciais, deve-se fazer. Estamos em época de 
chuvas e é sempre melhor prevenir do que remediar. 
No nosso bairro ainda não houve problemas e temos 
de reconhecer que a limpeza de valas de escoamento 
e das próprias ruas, melhorou. Mas é bom que as 
coisas continuem a andar bem. Espero que este ano 
não haja problemas, (Jornal de Angola, 2011). 
Conclusão 
Em suma, notamos que, esta calamidade ocorre 
todos os anos e sempre Luanda continua não 
conseguindo dar resposta à esses problemas. 
Criar uma regulamentação específica que obrigue a 
integrar nos processos de planeamento a necessária 
consideração dos riscos territoriais (de derrocada, de 
cheias e inundações, etc.). 
Sem o saneamento básico, podem prejudicar o meio 
ambiente e consequentemente na população. Em 
Luanda, o esgoto não recebe qualquer tipo de 
tratamento e acaba contaminado o solo, os rios, os 
oceanos e até mesmo mananciais que abastecem as 
cidades com água. Um exemplo, claro e evidente, é 
da rua 21 de Janeiro (Rua do Kikagil), onde alguns 
moradores, ligaram o seu esgoto na colecta de esgoto 
(destinada apenas para águas pluviais), 
consequências, cheiro de fezes, causando doenças e 
vem incomodando os moradores e automobilista que 
passa naquela via. Hoje denominada “a rua que 
cheira mal”. Que posteriormente acabam por entupir, 
a desactivar ou a ser fechado por moradores por mal 
cheiro. 
Falta de mapa (maquete) da rede do saneamento em 
Luanda. 
Baixo nível de educação ambiental da população e 
das empresas, sem sensibilização para os benefícios 
da reciclagem e separação de resíduos. 
Com base entrevista efectuadas em alguns mais 
velhos, diziam que no seu tempo: eram felizes mais 
não sabiam. Conseguimos entender, devido as 
alegações de alguns estudantes de arquitectura e 
urbanismo, Luanda quase não existe referência 
urbanísticas. 
Luanda não está preparada para uma chuva, sempre 
que ocorre é palco de inundações, desastre, muitos 
ficam desabrigadoe como já muitos cidadãos 
angolanos vivem em zonas em risco. 
Confirmamos as palavras do Governador de Luanda 
Adriano de Carvalho que admite que a “Província de 
Luanda tem problemas de difícil resolução". 
Referências Bibliográficas 
 
Angola-Online. (2010). Bornito de Sousa: “70% da 
população angolana vive em áreas 
urbanas”. Luanda: Angola-Online. Obtido 
em 24 de Dezembro de 2017, de 
https://angola-online.net/noticias/bornito-
de-sousa-70-da-populacao-angolana-vive-
em-areas-urbanas-2010 
Club K. (2016). Impacto das chuvas intensas, e as 
enchentes nos hospitais de Luanda - João 
Hungulo. Luanda: Club K. Obtido em 10 de 
Fevereiro de 2018, de http://club-
k.net/index.php?option=com_content&vie
w=article&id=23815:impacto-das-chuvas-
intensas-e-as-enchentes-nos-hospitais-de-
luanda-joao-
hungulo&catid=17:opiniao&Itemid=1067
&lang=pt 
Jornal de Angola. (2011). Época de chuva em 
Luanda. Luanda: Jornal de Angola. Obtido 
em 10 de Fevereiro de 2018, de 
http://jornaldeangola.sapo.ao/opiniao/carta
s_dos_leitores/epoca_de_chuva_em_luand
a 
 
«JUNTOS SEREMOS CAPAZES DE TORNAR 
LUANDA LIMPA E SADIA PARA SE VIVER».

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