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Fibromialgia trabalho

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Fibromialgia / Fadiga crônica
Fibromialgia
O desenvolvimento de pesquisas clínicas sobre a fibromialgia só foi possível a partir de 1972, quando Smythe forneceu os primeiros critérios para o diagnóstico da doença.
A fibromialgia era conhecida inicialmente como fibrosite, fibromiosite, miofascite e reumatismo muscular.
Preferiu-se o termo fibromialgia, já que a inflamação não é predominante nessa doença.
Definição
Síndrome dolorosa crônica, não inflamatória, de etiologia desconhecida, que se manifesta no sistema músculo-esquelético. Acompanhada, em geral, por alterações neuropsicológicas.
Caracterizada pela presença de pelo menos 11 dos 18 pontos anatomicamente específicos, chamados de tender points, dolorosos à palpação com pressão de aproximadamente 4kgf.
Critérios de classificação da fibromialgia em 1990 pelo American College of Rheumatology.
Prevalência e incidência
Nos EUA a prevalência na população acima de 18 anos de idade é de 2,0% para ambos os sexos. 3,4% para o sexo feminino e 0,5% para o sexo masculino.
No Brasil, estima-se que sejam similares à literatura internacional. Os estudos com grandes amostras populacionais, mostram uma predominância do sexo feminino (99,5%), com média de idade entre 52 e 57 anos.
Manifestações clínicas associadas
A dor é o sintoma cardinal da fibromialgia.
Rigidez, fadiga e distúrbio do sono está presente em mais de 75% dos pacientes.
Outros sintomas citados pela literatura como sendo freqüentes são: parestesia, dificuldade de memorização, palpitação, tontura, sensação de inchaço, dor torácica, cefaléia crônica, ansiedade, depressão, irritabilidade, zumbido, dispnéia, enjôo, dificuldade de digestão, entre outros.
Agrava pelo frio, umidade, mudança climática, tensão emocional ou por esforço físico.
Tipo: pontada, queimação, sensação de peso, entre outras.
Mal localizada
Localizações mais comuns são:
 Coluna vertebral, 
 Cinturas escapular e pélvica
 Parede anterior do tórax (fato que com relativa freqüência leva o paciente aos serviços de urgência cardiológica).
Etiologia
A etiologia da fibromialgia ainda é desconhecida. Sabe-se que vários fatores contribuem para sua ocorrência, mas não há um agente que possa ser responsabilizado como causador.
Ciclo vicioso da Fibromialgia
 Fadiga
Dist. do sono Irritabilidade habitual
 
Dor e Rigidez articular MM descondicionados
 
 Microtrauma
Diagnóstico
 
 Dor musculoesquelética generalizada
 (porção superior e inferior, bilateralmente)
 por mais de 3 meses;
 
 Presença de pelo menos 11 dos
 18 pontos do “Tender Points”
Tratamento
Medidas farmacológicas (analgésicos, antiinflamatórios, antidepressivos...) e não farmacológicas.
Tratamento Não-farmacológico
Cinesioterapia
Exercícios aeróbicos (↑ endorfina)
Tratamento cognitivo-compotamental
Hipnoterapia
Acupuntura e eletroacupuntura
O que a Fisioterapia pode fazer pelos fibromiálgicos?
Melhorar e controlar os sintomas na fibromialgia;
Melhorar a condição musculoesquelética e cardiovascular;
Promover trabalho educativo: atividade física adequada, orientações ergonômicas q Melhorar a qualidade de vida
Protocolo de cinesioterapia na fibromialgia
Exercícios de alongamento muscular ao início da sessão de tratamento (com duração de 60 segundos cada exercício) para os principais grupos musculares de membros inferiores, membros superiores, tronco e pescoço (15 minutos no total).
Protocolo de cinesioterapia na fibromialgia
Exercícios aeróbios de baixa intensidade, como caminhadas para frente, para trás e lateralmente (5 minutos cada – 15 minutos no total), e movimentação ativa sem carga dos membros inferiores, membros superiores, tronco e pescoço (15 minutos no total)
Protocolo de cinesioterapia na fibromialgia
E finalizando com os mesmos exercícios de alongamento muscular realizados no início da sessão (15 minutos no total). 
Pilates na fibromialgia e fadiga crônica
Os principais benefícios são:
Melhorar a capacidade respiratória;
Oferece um condicionamento físico e mental;
Alívio dos problemas relacionados ao stress, diminuindo tensão e fadiga; 
Propicia um corpo harmônico, seu corpo torna-se firme e flexível, com uma maior força; 
Melhora a postura eliminando maus hábitos, levando ao correto alinhamento corporal;
Fortalece a musculatura;
Desenvolve os músculos que suportam a coluna eliminando as dores crônicas;
Revitaliza, dá leveza e mantém a mente alerta; 
Melhora o estado geral de saúde e o desempenho desportivo;
Além disso...
Melhora as funções neuromusculares; 
Aumenta a capacidade metabólica contrátil;
Aumenta a força muscular;
Alterações da composição corporal: Ossos (aumento da densidade óssea). Músculos (aumento do seu volume, força e resistência) .
Autores apontam como vantagens do método Pilates a estimulação da circulação, melhora do condicionamento físico, da flexibilidade, amplitude articular, da força muscular e alinhamento postural.
Pode melhorar os níveis de consciência corporal e a coordenação motora. Tais benefícios ajudariam a prevenir lesões e a proporcionar um alivio as dor (SACCO et al,2005).
O seu principal objetivo é alcançar a função normal dos movimentos através de repetições de movimento em posições que minimizem a atividade muscular desnecessária, diminuindo o gasto energético, a fadiga muscular e dor, tendo como conseqüência o ganho biomecânico a fluidez do movimento, o controle do próprio corpo e a qualidade de vida. (ANDERSON,2005)

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