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Estudo de Caso : Sample6: Fazendo uma parceria para tornar alimentos mais seguros

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1 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
MBA EM SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO 
 
 
 
 
 
Fichamento de Estudo de Caso 
 
André Wilson de Andrade Souza 
 
Gestão da Segurança no SDLC 
 Tutor: Prof. LUIZ ROBERTO MARTINS BASTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manaus-AM 
2018 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
Estudo de Caso : Sample6: Fazendo uma parceria para tornar 
alimentos mais seguros 
 
 
 
REFERÊNCIA: 
http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/PG0091/Biblioteca_23931/Bibliot
eca_23931.pdf 
 
O presente estudo de caso trata sobre a problemática da segurança alimentar nos 
Estados Unidos e a busca da solução à algumas questões apresentadas. Podemos definir 
que o texto se passa em meados de 2013 e possui 2 pontos focais, sendo o primeiro a 
questão da segurança alimentar e o segundo a startup Sample6. 
Após uma breve introdução, onde o autor aborda os temas centrais do estudo de caso, 
ele passa a apresentar a questão da segurança alimentar nos Estados Unidos, dividindo o 
texto em 3 partes, sendo: 
- Contexto: A indústria Alimentícia Americana; 
- Segurança Alimentar nos Estados Unidos; e 
- Indústria de Diagnósticos de Segurança Alimentar. 
Na primeira parte o autor coloca a importância da Indústria Alimentícia para a 
economia americana, com vendas por varejo acima de U$ 1,2 trilhões em 2011, 
representando um mercado grande e extremamente amplo. 
Ainda nesta parte, o autor fala sobre a mudança na demanda dos consumidores por 
produtos mais saudáveis, com a busca por alimentos orgânicos e naturais, com as vendas 
chegando a quase U$ 39 bilhões em 2010, representando um aumento de 63% nas vendas 
de cinco anos atrás. 
 
 
 
 
 
3 
Um outro aspecto apresentado foi o aumento da procura por alimentos 
ecologicamente corretos, sustentáveis e localmente fornecidos. Essa tendência tinha raízes 
no “consumismo ético” e em consumidores cada vez mais comprando com a sua 
consciência, tendo a internet um papel cada vez maior nas decisões de compra dos 
consumidores em relação a alimentos, especialmente para indivíduos preocupados com o 
movimento orgânico. 
É nesta parte, também, que o autor introduz a segurança alimentar como um foco 
importante para a indústria alimentícia, especialmente em resposta a uma cadeia de 
abastecimento cada vez mais globalizada e uma maior conscientização dos consumidores na 
era digital. 
Já na segunda parte, o autor fala sobre a segurança alimentar nos Estados Unidos e 
começa o texto dizendo que a segurança alimentar era uma preocupação significante nos 
Estados Unidos e no mundo, pois havia quatro tipos importantes de contaminantes: 
1) Agentes físicos, como vidro e metais; 
2) Agentes químicos, como pesticidas e medicamentos veterinários; 
3) Alergênios; e 
4) Agentes microbiológicos e suas toxinas, como E. Coli produtora da toxina 
Shiga. 
À época, quatro tipos de bactérias foram especialmente problemáticas e 
representaram um número desproporcional de hospitalizações e morte nos EUA: Salmonella 
SPP., Listeria Monocytogenes, Campylobacter SPP. e E. Coli. Além disso, um vírus 
(norovírus) e um parasita (Toxoplasma Gondii) representaram um número significativos de 
intoxicações alimentares. 
Um aspecto importante abordado pelo autor foi o desenvolvimento importante na 
regulamentação da segurança alimentar, ocorrida em 2011, quando o Presidente Barack 
Obama homologou a Lei de Modernização da Segurança Alimentar (FSMA). O principal 
objetivo da FSMA era dar um maior poder à Administração de Drogas e Alimentos (FDA) 
para prevenir e reagir a surtos de segurança alimentar. 
Na terceira parte, o autor aborda a indústria de diagnósticos de segurança alimentar 
que, em 2011, nos EUA, atingiu uma estimativa de U$ 3,3 bilhões em vendas, sendo U$ 2,9 
bilhões especificamente atribuídos a testes de patógenos. 
O autor ainda fala que o mercado de testes de segurança alimentar estava muito 
fragmentado. Algumas empresas do setor conduziam seus próprios testes, enquanto outras 
faziam testes com laboratórios terceirizados. Muitos dos fornecedores de diagnósticos de 
patógenos eram empresas de grande porte cujo principal foco não era a segurança 
alimentar. 
 
 
 
4 
O autor descreve que haviam opiniões diferentes em relação à precisão e eficácia da 
abordagem da indústria a programas de teste de segurança alimentar. Alguns diziam que o 
“nível de testes ainda não resolvia o problema” e que “os níveis atuais de teste e 
monitoramento não estavam resolvendo problemas fundamentais com a contaminação de 
alimentos”. 
Regulamentadores e empresas reconheceram que não era suficiente simplesmente 
conduzir testes de segurança alimentar; os resultados tinham que ser analisados e 
interpretados de forma significativa. 
Passando para o segundo foco do texto, o autor introduz a startup à estória. A Sample 
6 foi fundada em 2009 e, após vencer diversas competições de planos de negócio e ganhar 
um capital semente na Universidade de Boston, a Sample 6 arrecadou U$ 5,75 milhões em 
capital série A, em 2011. Dessa forma, a empresa começou a sua missão de “melhorar a 
saúde e a segurança de consumidores globais construindo sistemas integrados que possam 
rapidamente e facilmente detectar bactérias perigosas e indesejáveis. 
Atuante na área de biologia sintética e monitoramento de dados, a Sample6 havia 
desenvolvido um sistema de software para ajudar as empresas a monitorar, analisar e 
remediar os seus resultados de testes para patógenos através de uma plataforma analítica 
de dados fácil de usar e altamente visual. 
Todos esses benefícios fizeram com que a Sample6 se mostrasse uma empresa 
ímpar com uma solução inovadora e um potencial para transformar testes de segurança 
alimentar de um “mal necessário” em um diferenciador de aprimoramento da marca. 
Com isso, Tim Curran, CEO da startup Sample6, vislumbrou a oportunidade de uma 
vantagem competitiva ao virar um “selo de aprovação padrão ouro” aos olhos dos 
consumidores, varejistas e restaurantes como por exemplo com a Pacific Cheese Company, 
a Earthbound Farm e a Legal Sea Foods. 
O texto termina com uma série de reflexões e dúvidas, por parte de Curran. 
Por fim, vale ressaltar a preocupação e elucidação de Ricker, COO da Pacific Cheese 
Company, ao perceber que todos os funcionários deveriam estar sempre bem treinados e 
atualizados e ainda, conscientes e com um comportamento em conformidade com os ideais 
da segurança alimentar.

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