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Direitos fundamentais 2

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Direito à privacidade
-Compreende o direito ao anonimato e ao controle das informações sobre si mesmo.
Limites
-A renúncia do próprio indivíduo, até o ponto do ponderável é um limite a esse direito
-Em relação à renúncia, considera-se renuncia tácita ao direito da intimidade a presença da pessoa em ambiente público, permitindo-se fotografar, de modo que, seu aparecimento em revista não compromete o direito referido. Todavia, caso a pessoa seja destacada na imagem susomencionada, haverá divergência sobre a limitação do direito fundamental. Parece-me que a tendência do STJ é que, nesses casos, haja realmente ofensa à intimidade. Ressalte-se que é assente o fato de que não se poderá usar a imagem para fins comerciais.
-A notoriedade do indivíduo
-O sigilo bancário e fiscal compreende-se no direito à intimidade
-A quebra do juízo não exige oitiva prévia e pode ser contestada mesmo por meio de HC
-O sigilo impede que se publique lista de devedores da fazenda
Inviolabilidade de domicílio
-A polícia pode penetrar na casa de alguém que seja perseguido pela prática de crime. QUEBRADO O FLAGRANTE, A ENTRADA SERÁ IMPOSSÍVEL
-Permite-se, também o ingresso, para que o agente se salve de perigo externo à residencia
-A ordem para ingresso deve ser sempre individualizada
Comunicações telefônicas
-Para o stf, o sigilo se estende apenas à comunicação de dados, e não aos dados em si mesmos
Elementos do direito de reunião
-O direito de reunião é muito similar ao direito de liberdade de expressão. Dele se diferencia, contudo, pelos seguintes aspectos
1-) a manifestação de pensamento, nele, é realizada por uma coletividade
2-) Atrela-se a atos materiais
-Envolve, também, o direito a realizar atos preparatórios de reunião e o direito a proteção, pelo estado, da reunião, enquanto ela ocorre
a-) Conjunto de pessoas(Elemento subjetivo) que se reunem de forma coordenada(Elemento formal), de forma voluntária e com coerência e harmonia
-O direito de reunião só se exercita se houver a vontade dos indivíduos em se reunirem de forma organizada e previamente estabelecida.
-As pessoas reunidas devem ter um fim em comum, devem almejar ao mesmo objetivo(Elemento teleológico)
-Deve ser temporalmente delimitado, transitório, do contrário configurará associação(Elemento temporal)
-Deve ser pacífica e sem armas(Elemento objetivo). A ausência de armas deve ser compreendida em sentido amplo, sendo arma, par este fim, qualquer elemento intimidatório ou violento que possa deflagrar o caráter de violência no seio da reunião
-A reunião também deve ser lícita
-Deve ocorrer sobre uma área especificada(Elemento espacial)
-Ao indicar os responsáveis pela reunião, deverá constar seus domicílios e nomes do aviso à administração feito por aqueles que se reunirão
-Em regra, é defendida pelo uso de mandado de segurança, salvo se houver ameaça à liberdade
Direito de associação
-Envolve o direito de tomar parte em uma associação, bem como todos os direitos a ele relacionados
-A união de associados deve ser permanente e não temporária, do contrário se estará diante do exercício do direito de reunião
-Abrange todas as pessoas jurídicas, personalizadas ou não
-A liberdade para associar-se significa que o estado, como prestação de direito positiva, deve, também, prever formas de associar-se, prevendo os tipos de associação/pessoas jurídicas que existirão no direito positivo
-A dissolução da associação, por ilicitude ou caráter paramilitar, exigem decisão definitiva transitada em julgado
Sociedade expressiva=de cunho espiritual ou ideológico
Não expressiva=sociedade de cunho comercial ou econômico
-As associações de classe, por seu caráter de representatividade, não podem impedir que os integrantes da classe venham a fazer parte dela.
-Nas demais associações, não se tutela com tanta profundidade a possibilidade de ingresso e expulsão, com uma ressalva
-Nas associações de fins econômicos, a expulsão é revisável, tendo em vista o prejuízo patrimonial sofrido
-A associação tem legitimidade extraordinária para impetrar mandado de segurança coletivo sem autorização dos associados
-Para as demais ações, ela necessitará de procuração dos associados. Esta procuração poderá ser dada por assembléia geral caso seja objetivo daquela associação a defesa dos associados em juízo
-A associação não terá legitimidade para defender o associado de crime contra a honra, sendo sua representatividade restrita ao ambito civel
Direito de propriedade
-Discute-se se as posições subjetivas de caráterpatrimonial consistiriam em parte do direito de propriedade. Prevalece que sim, na doutrina alemã. Na doutrina brasileira, o assunto diz mais respeito ao princípio da confiança e da irredutibilidade de vencimentos
-Os direitos autorais poderão ser usufruídos por 70 anos a contar de primeiro de janeiro subsequente ao falecimento do autor, desde que haja herdeiros
-Para a corte alemã, um modelo proporcional de conformação do núcleo essencial do direito de propriedade pelo legislador infraconstitucional teria por limites a função social e a propriedade privada, ambos em extremos diferenciados
-Consoante entendimento do STF, é possível a desapropriação por utilidade pública de imóvel rural realizada por estado, não configurando ofensa à desapropriação intitulada pela união de imóveis rurais
-O direito de propriedade não pode ser modificado em seu conceito, pelo legislador, bem como os outros direitos com núcleo de conformação
Direito adquirido
-Existem duas teorias sobre direito adquirido. A chamada teoria do direito adquirido, que é a teoria subjetiva e a chamada teoria objetiva.
A-) A teoria subjetiva se refere a direitos. É aquela que prepondera no brasil. Por essa teoria, leis novas não podem atingir direitos que já se formaram e se aperfeiçoaram no tempo -> MAJORITÁRIA
b-) Teoria objetiva - pela teoria objetiva, também chamada teoria dos fatos passados, a lei nova não pode atingir fatos pretéritos.(FAto passado)
-Prevalece que o direito adquirido pode ser interpretado pelo STF, não sendo simplesmente materia infraconstitucional. Isso porque, a LINDB trataria apenas de explicitar os conceitos constitucionais, sem modificá-los
Situações em que se reconheceu que não há direito adquirido a institutos jurídicos
a-) regime das enfiteuses
b-) tributação dos inativos
c-) FGTS
-Entende-se, ademais, que as leis possuem retroatividade mínima, exceto as leis monetárias, que possuiriam retroatividade média.
a-) em relação ao recurso interposto, a situação de direito intertemporal será tratada assim
a1-) legitimação e capacidade=lei do do tempo da DECISÃO RECORRIDA
a2-) efeitos do recurso - lei do dia da INTERPOSIÇÃO
Decore a página 554
-Se eu não posso proteger institutos jurídicos alegando direito adquirido, como hei de protegê-los? 
-É simples. Através dos próprios direitos fundamentais que lhes dão guarida. Não há direito adquirido em relação ao INSTITUTO da propriedade. Mas a própria PROPRIEDADE PRIVADA, a INTIMIDADE e a PRIVACIDADE protegem a propriedade privada. Em última instãncia, poder-se-ia alegar a própria segurança jurídica
Direitos fundamentais de caráter de processo judicial
-Existem direitos fundamentais de caráter procedimental, como o direito do juiz natural, do devido processo legal e etc. Eles são marcados por um grande núcleo de conformação
-O STF entende que o pacto de san josé da costa rica não impõe o duplo grau de jurisdição, que só se terá como pertinente quando a estrutura judiciária estiver prevista na própria CF
-A arbitragem foi vista como plenamente constitucional pelo STF -> o argumento é que se trata de direitos disponíveis
-Garantia de segundo grau, ou garantia de garantias -> trata-se daquela garantia que permite que outras garantias se efetivem. Um exemplo é a publicidade, que permite a efetivação do devido processo legal e da ampla defesa
-Publicidade especial=aquela que pode ser restrita à presença das partes ou apenas a de seus advogados, bem como à das partes e advogados
-O judiciário pode controlaros atos políticos. Estes também devem estar adstritos às limitações dos direitos fundamentais, mormente a publicidade
A análise de
a-) anistia
b-) MP 
é uma análise política, dando espaço à tese da autocontenção
-o HC lida com prova pré-constituída, sendo, nesse tocante, similar ao MS
-Penas acessórias não podem ser impugnadas, por não restringirem a liberdade, em sede de HC
-É inadmissível HC para tutelar outros direitos dos quais a liberdade de locomoção é condição, como, por exemplo, o direito de permanecer em uma igreja(Liberdade religiosa)
-É admissível o HC em relação á quebra de sigilo bancário e fiscal, quando a quebra disser respeito a processo penal
-O HC não é fungível com o MS. Proposto HC, este NÃO poderá ser recebido como MS
-não cabe HC contra indeferimento de liminar por tribunal superior, a fim de que o tribunal a ele superior examine a ordem. O mesmo cabe em relação ao não conhecimento pelos tribunais inferiores. Dar ao STF e ao STJ o conhecimento e análise de uma matéria não conhecida por tribunal inferior é supressão de instância. Súmula 691
-Caso haja duvida sobre a vontade do impetrado, este deverá ser instado a manifestar-se
Direitos a ampla defesa
-Sempre que houver quebra de sigilo, os dados concernentes a esta correrão em apartado
-a transc completa na quebra do sigilo telefonico não é obrigatória
-a denuncia generica, havendo sentença, incorre em preclusão, não podendo ser alegada em recurso, salvo se houver hc durante sua tramitação
-a falta de alegações finais no processo penal induz nulidade?
a-) tourinho - são peças dispensáveis
b-) jurisprudência - são peças essenciais e sua ausência acarreta nulidade
-Medida de segurança deve observar a anterioridade? A doutrina diverge
-Pena de multa não transfere a familiares
-em se tratando de extradição, esta só será possível se houver reciprocidade do país com quem o brasile stiver tratando -> hipótese que só se aplica ao nato e naturalizado. É necess´rio tratado com reciprocidade
-nos casos em que se tr4t4r de crime em que o executivo tenha pedido asilo ou refúgio, a ultima palavra será sempre do STF, em relação à extradição
-Na extradição a prisão pode ser determinada até o fim do julgamento. Todavia, a jurisprudencia tem reltivizdo a medida, com base na proporcionalidade
-o prazo de 81 dias da antiga lei de organ criminosa é critério para o juiz aferir a proporcionalidade do tempo de prisão da preventiva
-a não comunicação da prisão do preso a sua família configura ilícito administrativo e não acarreta a nulidade da prisão - STJ
Nacionalidade
-Consoante pontes de miranda, caso o nascimento ocorra em navio ou aeronave em território neutro, a nacionalidade será a do navio e aeronave em que os nascituros nasceram. Do contrário, caso o território pertença à jurisdição de outro estado, aplicar-se-á as regras atinentes àquele estado
-Direito de opção. Até o modelo de 67- a opção só era possível em até 4 anos após atingida a maioridade, sendo considerada condição resolutiva. Na nova sistemática, não há prazo, sendo que, portanto, essa condição se considera suspensiva da nacionalidade brasileira.
-A concessão de asilo político não afasta a possibilidade de extradição. Diferentemente, a condição de refugiado, a depender de suas razões, obstará a exrtradição

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