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anatomia vegetal

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Anatomia - aula III - epiderme.ppt
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EPIDERME
É o tecido mais externo dois órgãos vegetais
É substituído pela periderme em órgãos com crescimento 2º.
Tem origem nos meristemas apicais, a partir da protoderme.
A partir de divisões anticlinais formam um tecido com uma única camada.
A partir de divisões periclinais, forma-se a epiderme múltipla.
A hipoderme, quando presente é oriunda do meristema fundamental.
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A principal função da epiderme é a de revestimento, ação contra choque mecânico e invasão de agentes patogênicos, alem de evitar a perda de água e realizar trocas gasosas
São células vivas, vacuoladas, geralmente tabulares
Entre as células ordinárias pode ocorrer estômatos, tricomas, células buliformes, litocistos, células silicosas etc...
A parede celular pode ser reta ou sinuosa, coberta por cutina formando uma cutícula lisa ou estriada
EPIDERME 
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EPIDERME - ESTÔMATOS
Os estômatos originam-se por divisão anticlinal assimétrica de uma célula protodérmica. Formado por duas células-guardas reniformes que delimitam um ostíolo.
O desenvolvimento dos estômatos ocorre durante o crescimento foliar
Estão relacionados a entrada e saída de ar no órgão ou ainda saída de água – os hidatódios.
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Os estômatos desenvolvem-se entre células comuns da epiderme ou entre as células subsidiárias
As células estomáticas são as únicas que contêm cloroplastos
Sob os estômatos, as células do parênquima clorofiliano delimitam um espaço intercelular, a câmara subestomática.
EPIDERME - ESTÔMATOS
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De acordo com o formato e arranjo da células subsidiárias os estômatos podem ser classificados em:
Anomocítico: estômato envolvido por um número variável de células que não diferem em formato e tamanho das demais células epidérmicas ex: em Cucurbitaceas e Malvaceas.
Anisocítico: estômato circundado por três células subsidiárias diferentes, ex: em Brassicaceas e Solanaceas.
EPIDERME – ESTÔMATOS - CLASSIFICAÇÃO
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Paracítico: estômato acompanhado por duas células cujo eixo longitudinal fica paralelo à fenda estomática, ex: em Rubiaceas e mimosaceas.
Diacítico: estômato acompanhado por duas células cujo eixo longitudinal forma um ângulo reto com a fenda estomática, ex: em Acanthaceas e Amarantaceas.
Tetracítico: estômato acompanhado por quatro células: duas com eixo longitudinal paralelo à fenda estomática, e duas cujo eixo longitudinal forma um ângulo reto com a fenda estomática ex: Tradescantia sp.
EPIDERME – ESTÔMATOS - CLASSIFICAÇÃO
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EPIDERME – ESTÔMATOS - CLASSIFICAÇÃO
Estômato em halteres: Não apresenta células subsidiárias e são característicos das Poaceas.
Estômato Actinocítico: estômato em torno do qual as células subsidiárias se dispõem radialmente
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Partes aéreas fotossintetizantes como folha, pecíolos, caules jovens, partes florais.
Quando presentes apenas na face superior ou adaxial da epiderme foliar (folha epiestomática); na face inferior ou abaxial (folha hipoestomática; ou em ambas as faces (folha anfiestomática).
EPIDERME – ESTÔMATOS - DISTRIBUIÇÃO
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São comumente denominados tricomas: Tectores ou não-glandulares e glandulares.
Acúleos: são de origem epidérmica ex: roseiras.
APÊNDICES EPIDÉRMICOS
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Se diferenciam das células epidérmicas por terem uma função adicional:
Células suberosas ou silicosas ex: gramineas e cyperaceas
Células buliformes: armazenam água e possuem forma de bule, são responsáveis pela abertura e fechamentos das folhas, ex: gramineas, mimosaceas.
PAPILAS E LITOCISTOS.
EPIDERME – CÉLULAS ESPECIALIZADAS
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PERIDERME
Anatomia aula II.ppt.pptx
CÉLULA VEGETAL
Definição: unidade estrutural e funcional que constituem os organismos vivos.
Características Típicas:
Parede celular, vacúolos e plastídios
Fonte: modificado deDurandeFavard, 1972.
Figura 2.1 - Esquema de uma célula vegetal secionada longitudinalmente. A parede celular envolve a membrana plasmática, a qual, por sua vez, envolve o citoplasma, o núcleo e demais organelas. No citoplasma estão presentes o vacúolo, os plastídios, as mitocôndrias, osmicrocorpos, o complexo deGolgi(corpos deGolgiou dictiossomos) e o retículo endoplasmático, bem como ocitoesqueletoe os ribossomos.
 
PAREDE CELULAR
A parede celular envolve externamente a membrana plasmática e o conteúdo celular. 
Célula vegetal sem parede são raras e ocorrem durante a formação do endosperma de algumas angiospermas e de embriões de gimnospermas.
Figura 2.2 - Célula da bainhaKranzde folha de Remireamaritima . A parede (P) reveste externamente a membrana plasmática (MP). No citoplasma observam-se vários cloroplastos (Cl), mitocôndrias (Mi) e vacúolos (V), além do retículo endoplasmático (RE), do núcleo (N) e do nucléolo (Nc). 32.000 X.
ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DA PAREDE CELULAR
É formada por microfibrilas de celulose imersas em uma matriz contendo polissacarídeos não celulósicos: hemiceluloses e pectina. A microfibrila tem cerca de 10 a 25 nm de diâmetro e comprimento indeterminado, é composta por 30 a 100 moléculas de celulose que se unem paralelamente por meio de pontes de hidrogênio.
Fonte: modificado deFosket, 1994.
Figura 2.3 - Esquema da composição da parede celular. A estrutura fundamental da parede celular é representada pormicrofibrilasde celulose, a qual é interpenetrada por uma matriz contendo polissacarídeos não-celulósicos:hemicelulosese pectinas.
Substâncias orgânicas encontradas na parede celular: lignina, proteínas (extensina e α-extensina) enzimas: peroxidases, fosfatases, endoglucanases, xiloglucano-endotransglicosilases e pectinases, e lipídios (suberina, cutina e ceras)
Substâncias inorgânicas: sílica e os cristais.
ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DA PAREDE CELULAR
Fonte: modificado deRavenetal., 1999.
Figura 2.5 - Esquema do arranjo dasmicrofibrilasna parede celular. A - Parede primária. B - Paredes primária e secundária. Na parede primária, asmicrofibrilasde celulose mostram um arranjo entrelaçado; na parede secundária, o arranjo dasmicrofibrilasé ordenado. As camadas da parede secundária são designadas respectivamente por S 1 , S 2 e S 3 , levando-se em consideração a orientação da deposição dasmicrofibrilas, que varia nas diferentes camadas.
As primeiras camadas formadas constituem a parede primária (microfibrilas entrelaçadas), 65% de água e 90% de polissacarídeos (30% de celulose, 30% de hemicelulose e 30% de pectina) 10% de proteínas. Entre duas paredes primárias de duas células contíguas está presente a lamela média que é de natureza péctica.
Internamente a parede primária ocorre deposição de camadas adicionais que constituem a parede secundária (arranjo ordenado em camadas S1 S2 e S3) 65% a 85% de polissacarideos (50 a 80% de celulose e 5 a 30% de hemicelulose) 15 a 35% de lignina, ausência de pectina e glicoproteínas. Durante a deposição da parede secundária inicia-se a lignificação.
ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DA PAREDE CELULAR
Figura 2.7 - Lamela mediana (seta). (Sistema vascular do caule de Microgramma squamulosa, em corte transversal).
Figura 2.8 - Células com paredes em início de lignificação, a qual ocorre a partir da lamela mediana (LM) (Escapo floral de lírio-amarelo -Hemerocallis flava , em corte transversal).
CAMPO DE PONTOAÇÃO DA PAREDE CELULAR
Na parede primária ocorre menor deposição de microfibrilas de celulose, cujas depressões formam os campos de pontoação primária com canalículos de 30 a 60 nm de diâmetro que atravessam as paredes primárias e a lamela média de células adjacentes, permitindo a intercomunicação celular.
O canalículo é revestido pela membrana plasmática e por ele passa uma projeção do retículo endoplasmático liso, o desmotúbulo. Todo esse conjunto constitui o plasmodesmo.
Na parede secundária são comuns
dois tipos de pontoações: simples e areolada.
Figura 2.46 - Células do pêlo estaminal de trapoeraba ( Tradescantia zebrina ), onde se observam os cordões citoplasmáticos (setas), que se formam durante a ciclose.
Fonte: A-D modificado de Burger-Richter, 1991 e Preston in Treiber, 1957.
A'-D' modificado de Mauseth, 1995.
Figura 2.16 - Esquema de alguns tipos de pontoação. A-D - Vistas frontal e em corte. A'-D' - Vista em corte. A, A' - Par de pontoação simples. B, B' - Par de pontoação areolada.C, C' - Par de pontoação areolada com toro. D, D' - Par de pontoação semi-areolada.
Fonte: modificado de Raven et al., 1999.
Figura 2.18 - Esquema da formação da parede celular durante a divisão da célula. Estão representadas apenas algumas etapas da divisão celular. A - Célula-mãe. B - Formação da banda da pré-prófase. C - Formação do fragmoplasto e da placa celular na telófase. D - Placa celular já formada na citocinese. E - Células-filhas com a parede primária recém-formada e a lamela mediana. F - Célula-filha com a parede expandida.
Figura 2.19 - Detalhe de algumas etapas da divisão celular. A - Metáfase com os cromossomos (seta) na placa equatorial. B - Anáfase com as fibras do fuso (seta). C - Telófase com ofragmoplastoe a placa celular (seta). D - Citocinese com duas células-filhas recém-formadas (*) (Raiz de cebola - Alliumcepa , em corte longitudinal).
VACÚOLO
É uma estrutura característica da célula vegetal. 
As células meristemáticas em geral possuem numerosos vacúolos pequenos, que se fundem para formar um único vacúolo central na célula diferenciada.
Em células parenquimáticas representa até 90% do espaço celular.
É limitado por uma membrana lipoproteica denominada tonoplasto, semelhante a membrana plasmática.
O conteúdo vacuolar é constituído por água, subst. Inorgânicas (íons de cálcio, potássio, cloro, sódio e fósforo etc.) e orgânicos (açúcares, ácidos orgânicos, proteínas, pigmentos, alcalóides etc.
Dentre as enzimas distingue-se as hidrolases ácidas (nucleases, proteases, lipases, fosfatases, glicosidases, fosfolopases e sulfatases). O conteúdo vacuolar é ácido, com pH próximo a 5.
Vacúolos com diferentes especializações podem coexistir na mesma célula.
VACÚOLO
Figura 2.24 - Células epidérmicas com vacúolo (*) contendo antocianina. A - Célula túrgida. B - Célula plasmolisada (Folha de barco-de-moisés - Rhoeo discolor , epiderme destacada).
FUNÇÃO DOS VACÚOLOS
Participa de processos metabólicos celulares no crescimento e desenvolvimento da planta como o alongamento celular
Nas plantas suculentas que realizam a fotossíntese do tipo CAM (metabolismo ácido das Crassulaceas) Durante a noite ocorre a entrada de gás carbônico pelos estômatos, resultando na formação de ácidos orgânicos que são armazenados no vacúolo. Durante o dia esses ácidos são consumidos na fotossíntese com variação de pH 6 durante o dia e 3,5 durante a noite.
São responsáveis pela autofagia de componentes celulares.
São depósito de produtos do metabolismo secundário: subst. Fenólica, pigmentos, cristais, proteinas...
Figura 2.25 - Células do endosperma com vacúolos contendo grãos de aleurona ou reserva protéica (seta) (Semente de mamona - Ricinus communis , em corte longitudinal).
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PLASTÍDIOS
Os plastídios são organelas derivadas de cianobactérias (algas azuis), contêm seu próprio genoma e se autoduplicam
Classificam-se de acordo com o pigmento que ou subst. Acumulada: cloroplastos, cromoplastos e leucoplastos
Apresentam um envoltório constituído por duas membranas lipoprotéicas, contendo uma matriz denominada estroma onde situa-se um sistema de membranas , os tilacóides. A matriz contêm DNA, RNA, ribossomos e enzimas para transcrição e tradução de proteínas.
Figura 2.30 - Esquema dos diferentes tipos de plastídio, sua formação e interconversão. Na presença de luz, o proplastídio transforma-se em cloroplasto; na ausência desta, origina o estioplasto. O proplastídio pode dar origem ao amiloplasto e ao cromoplasto na presença ou ausência de luz. O cloroplasto pode se transformar em amiloplasto e cromoplasto e vice-versa. O amiloplasto transforma-se em cromoplasto, mas não ocorre o inverso.
FORMAÇÃO DOS PLASTÍDIOS - CLOROPLASTOS
O proplastídeio é o precussor de todos os plastídios. Ocorrem na oosfera e nos tecidos merisatemáticos.
A formação do cloroplasto a partis do proplastídio, nas Angiospermas, requer presença da luz. Nas Gimnospermas o cloroplasto pode, pelo menos em parte, desenvolver-se no escuro.
Os cloroplastos contêm pigmentos do grupo das clorofilas, além de outros pigmentos como os carotenóides 
CLOROPLASTOS
Apresenta diâmetro de 3 a 10 μm de espessura. O lume do tilacóide é o sítio das reações de oxidação da água, liberando o oxigênio da fotossíntese.
Sob longa exposição de luz, o cloroplasto forma o acúmulo de amido e tendem a desaparecer no escuro.
Cada cloroplasto tem cerca de 20 a 40 cópias de DNA 
Figura 2.32 - Cloroplastos (setas) da folha de lírio-amarelo ( Hemerocallis flava ), em corte transversal.
CROMOPLASTOS
São plastídios portadores de pigmentos carotenóides e usualmente não apresentam clorofila
Ocorrem geralmente em pétalas, frutos e algumas raízes.
Pode surgir a partir de transformações dos cloroplastos que levam o desarranjo dos tilacóides, pode reverter e voltar a formar cloroplastos.
Os pigmentos podem ser aramazenados na forma de cristais (cenoura) ou plastoglóbulos.
LEUCOPLASTOS
São plastídios que não possuem pigmentos, mas armazenam substâncias: amido (amiloplastos), na presença de luz pode transformar-se em um cloroplasto.
Podem armazenar proteínas (proteinoplastos), com inclusões geralmente cônica e cristalóide.
Figura 2.38 - Células do parênquima de reserva da batata inglesa ( Solanum tuberosum ) com amiloplastos. A - Amiloplasto não-corado (seta). B - Amiloplasto corado com o reagente de Lugol (seta) (Tubérculo em corte transversal).
Anatomia aula IV Par. Col Escler..ppt
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PARÊNQUIMA, COLÊNQUIMA E ESCLERÊNQUIMA
PARÊNQUIMA: pode desenvolver-se a partir do meristema fundamental no ápice do caule e da raiz. Pode-se originar do procâmbio ou do câmbio nos tecidos vasculares, e do felogênio na casca.
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Tecido primitivo surgido primeiramente nas algas Charophyceae é também precursor de outro tecidos, evidenciados nos fósseis terrestres
Durante a evolução, o tecido parenquimático sofreu modificações, originando diferentes tipos de tecidos.
Durante a formação ocorre dissolução da lamela média, formando os espaços intercelulares esquisógenos
PARÊNQUIMA
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As células do parênquima podem apresentar características e atividades especiais como fotossíntese, reserva, transporte, secreção e excreção.
Células parenquimáticas isoladas com conteúdo especial, são denominadas idioblastos.
Podem distinguir-se três tipos básicos: preenchimento ou fundamental, clorofiliano (Par. Paliçádico, esponjoso, regular, plicado, braciforme) e de reserva.
PARÊNQUIMA
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Parênquima CLOROFILIANO / CLORÊNQUIMA : ocorre nas folhas e estão relacionados a fotossíntese. As células são ricas em cloroplastos.
 
Parênquima AMILÍFERO: as células do parênquima reservam grãos de amido, depositados nos amiloplastos.
Parênquima aerífero: contêm ar.
Parênquima aquífero: contêm água
PARÊNQUIMAS CLOROFILIANO E DE RESERVA
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Há substância glutinosa (cola) que compõe o espessamento fino e brilhante das paredes primárias das células do colênquima.
Constituído de células vivas, este tecido origina-se do meristema fundamental. A parede celular do colênquima possui celulose, grande quantidade de substâncias pécticas e água (60% do peso é água).
O espessamento é irregular, havendo algumas regiões da parede que elas são mais espessas e outras mais delgadas.
COLÊNQUIMA
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Apresenta função
de sustentar as regiões e órgãos da planta que possuem crescimento primário, ou que estão sujeitos a movimentos constantes. Possuem paredes flexíveis e estão presentes em órgãos que sofrem distensão como caules e pecíolos.
Dispõe-se em posição superficial, abaixo da epiderme, na forma de cordões
Determinado tipo de colênquima pode sofrer alteração e transformar-se em outro tipo de colênquima.
COLÊNQUIMA
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Conforme o espessamento da parede celular observado em seção transversal pode ser: angular, lamelar, lacunar e anelar.
Colênquima angular: espessamento nos ângulos ex: cucurbitaceae, asteraceae.
Colênquima lamelar: espessamento na parede tangencial externa ex: sabugueiro, dente-de-leão.
Colênquima lacunar: espessamento delimitam os espaços intercelulares ex: dahlia e pecíolos de asteraceae.
Colênquima anelar: espessamento mais uniforme, ficando o lume celular circular ex: na nervura central das folhas de algumas dicotiledôneas.
Um colênquima pode transformar-se em outro ou sofre deposição de lignina e formar esclerênquima.
COLÊNQUIMA- CLASSIFICAÇÃO
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Tecido cujas células possuem paredes secundárias espessadas lignificadas ou não, havendo espessamento homogêneo e regular da parede celular.
É um tecido de sustentação, presente na periferia ou nas camadas mais internas do órgãos
Originada a partir do meristema fundamental, as células não possuem protoplasto vivo na maturidade
A parede secundária é composta por celulose, hemicelulose, substâncias pécticas e cerca de 35% de lignina que é amorfa.
ESCLERÊNQUIMA
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As células do tecido esclerenquimático são encontradas em faixas ou calotas, ao redor dos tecidos vasculares, fornecendo proteção e sustentação.
As células pétreas, que são esclereídes, podem estar presentes nos caules, em folhas ou ainda em frutos ex: pera. 
A lignina não é digerida pelos animais, logo constitui uma forma de defesa para planta.
Há dois tipos de células no esclerênquima: fibras e esclereídes
ESCLERÊNQUIMA
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São células longas, de paredes celulares secundárias grossas, geralmente lignificadas, e com extremidades afiladas. O lume celular é reduzido, ocasionando, em geral, a morte das células na maturidade. 
Se houver muitas pontoações e o protoplasto for ativo, as fibras podem ser vivas ex: sambucus, com função de reservar amido.
São encontradas na forma de cordões ou feixes, em diferentes partes do corpo primário da planta.
As fibras xilemáticas e floemáticas podem ser originadas do procâmbio ou do câmbio.
ESCLERÊNQUIMA - FIBRAS
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São células que se encontram isoladas ou em grupos esparsos, por todo sistema fundamental da planta. 
Possuem paredes celulares secundárias espessas, muito lignificadas, com numerosas pontoações simples.
Estas células têm formatos variáveis, são geralmente ramificadas.
ESCLERÊNQUIMA - ESCLEREÍDES
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Esclereídes fibriformes - Ex: em raízes de plantas do mangue.
Esclereídes clunares – ex: mesofilo de plantas xerófitas.
Osteoesclereídes – ex: camada externa de sementes.
Astroesclereídes – ex: em pecíolo de Nymphaea.
Tricoesclereídes – ex: em raízes de costela-de-adão.
Macroesclereídes – ex: tegumento de sementes de leguminosas.
Braquiesclereídes – ex: em pêra. 
ESCLERÊNQUIMA – ESCLEREÍDES - CLASSIFICAÇÃO
Anatomia aula V xilema e floema.ppt
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SISTEMA DE CONDUÇÃO
É constituído pelo xilema e pelo floema. Esses tecidos são contínuos através dos órgãos (vegetativos ou reprodutivos) das plantas vasculares.
Ontogenicamente distingue-se o sistema vascular primário (formado a partir do procâmbio) e o sistema vascular secundário (formado a partir do câmbio.
São tecidos complexos formados por elementos condutores, células parenquimáticas e fibras, além de outros tipos celulares. 
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Xilema primário: traqueídes, elementos de vaso, fibras libriformes, fibrotraqueídes e parênquima axial.
Xilema secundário: traqueídes, elementos de vaso, fibras libriformes, fibrotraqueídes, parênquima axial e radial.
Os elementos traqueais ( traqueídes e elementos de vaso), no curso de sua diferenciação perdem o seu protoplasto, tornando-se aptos para o transporte de água e sais minerais.
Nos elementos de vaso, a parede terminal de cada extremidade sofre um processo de dissolução, originando a placa de perfuração, que pode ser: simples, foraminada, reticulada, escalariforme, mista e radiada. Também ocorrem nas paredes laterais.
COMPOSIÇÃO CELULAR DO XILEMA
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É semelhante ao xilema secundário, porém os tipos celulares estão organizados apenas no sistema axial. Distingue-se duas categorias: protoxilema e metaxilema
Protoxilema: as células condutora adquirem paredes secundárias lignificadas precocemente, logo apresentam menor diâmetro.
Metaxilema: é composto por células condutoras que se diferenciam tardiamente, logo apresentam diâmetro maior.
XILEMA PRIMÁRIO
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O xilema secundário contribui para o crescimento em espessura do corpo vegetal. Constitui a madeira em seu estágio completo de desenvolvimento.
É formado por diferentes tipos celulares (células vivas e mortas) organizadas em dois sistemas:
Axial (vertical) – as células têm seu maior eixo orientado no sentido vertical, com origem nas células iniciais fusiformes do câmbio.
Radial (horizontal) – as células apresentam seu maior eixo orientado no sentido horizontal, com origem nas iniciais radiais do câmbio. 
XILEMA SECUNDÁRIO
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São camadas mais ou menos concêntricas em volta da medula decorrente da atividade periódica do câmbio.
Em espécies de clima temperado, o câmbio cessa sua atividade nos períodos em que a temperatura é mais baixa, o que as vezes se prolonga desde o fim do verão até a primavera seguinte, quando o câmbio se torna outra vez ativo, formando os anéis anuais de crescimento.
Nas regiões tropicais, períodos prolongados de chuva ou seca, podem contribuir para a interrupção temporária da atividade cambial, propiciando a formação de mais de uma camada de crescimento no intervalo de um ano, inviável para quantificar a idade da planta.
XILEMA SECUNDÁRIO – ANEIS DE CRESCIMENTO
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A região do xilema secundário que se mantém funcional e apresenta-se mais clara recebe o nome de alburno. A medida que essas células vão se tornando inativas para o transporte de água, passam a constituir o cerne, lenho inativo.
As células do cerne passam a conter óleos, resinas, gomas e, ou compostos fenólicos, responsáveis pela coloração mais escura e maior durabilidade do cerne.
XILEMA SECUNDÁRIO – CERNE E ALBURNO
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FLOEMA
É o principal tecido de condução de substâncias orgânicas e inorgânicas nas plantas vasculares: água, carboidratos na forma de sacarose, aminoácidos, lipídios, ac. Orgânicos, ac. Nucléicos, hormônios de crescimento, vitaminas, íons inorgânicos, etc.
O floema é a via de união entre sítios produtores e consumidores.
Em raízes com estrutura primária, cordões de floema se alternam com cordões de xilema. Na raiz com estrutura secundária e no eixo caulinar, o floema localiza-se externamente ao xilema. 
Em algumas dicotiledôneas como Apocynaceae, Asclepiadaceae, Asteraceae, Cucurbitaceae, Convolvulaceae, Myrtaceae e Solanaceae, apresenta um floema adicional interno ao xilema ou intraxilemático. Na folha a posição do floema é abaxial.
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Células especializadas em condução (elementos crivados), células parenquimáticas especializadas: células companheiras, de transferência e albuminosas; as fibras e esclereídes.
São elementos crivados: células crivadas e elementos de tubo crivado.
As células crivadas são longas com paredes terminais oblíquas e áreas crivadas em todas as paredes com poros de diâmetro pequeno, predominam nas criptógamas vasculares e nas gimnospermas.
Os elementos de tubo
crivado são células mais curtas com placas crivadas nas paredes terminais e áreas crivadas nas paredes laterais. Formam uma série longitudinal denominada tubo crivado. São exclusivas das angiospermas.
FLOEMA – COMPOSIÇÃO CELULAR
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Células companheiras: intimamente relacionada com o elemento de tubo crivado, derivam da mesma inicial procambial ou cambial. Estão associadas ao elemento de tubo crivado por numerosas conexões citoplasmáticas.
Células albuminosas, ocorrem nas gimnospermas , estão associadas as células crivadas, pois não ocorrem as células companheiras.
Células parenquimáticas não especializadas,Fibras e esclereides. São comuns no floema e as células podem conter, amido, taninos e cristais. As fibras e os esclereides exercem função de proteção
FLOEMA – COMPOSIÇÃO CELULAR
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Os elementos celulares que provêm do procâmbio (meristema primário) constituem o floema primário.
Os elementos celulares originados a partir do câmbio (meristema secundário ou lateral), formam o floema secundário.
Igualmente ao xilema secundário, o floema secundário consiste de um sistema radial, ou horizontal, e de um sistema axial, ou vertical, ambos derivados do câmbio
FLOEMA – 	PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO

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