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03/10/2014 1 Centro Universitário Estácio do Ceará Curso de Nutrição Disciplina: Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I TRATAMENTO DIETÉTICO PARA PACIENTES COM OBESIDADE • Profª Meª Juliana Rêgo Nutricionista Especialista em Nutrição Clínica –UGF Pós-Graduanda em Nutrição e Exercício Físico - UECE Mestra em Ciências. Área de concentração: Nutrição em Saúde Pública – FSP/USP Obesidade Doença crônica, inflamatória, endócrino metabólica, heterogênica, multifatorial e caracterizada pelo excesso de gordura corporal. (DITEN, 2011) Doença que pode‐se desenvolver a partir de fatores genéticos, metabólicos, ambientais (comportamentais, sociais e culturais) ou da interação desses fatores. 03/10/2014 2 Visão holística do cliente: ser humano integralizado na sociedade SAÚDE INDEPENDÊNCIA FUNCIONAMENTO FÍSICO ATIVIDADE FÍSICA BEM ESTAR NUTRICIONAL INTERAÇÕES SOCIAIS QUALIDADE DE VIDA Projeção de indivíduos obesos para 2020 e 2030 03/10/2014 3 Um dos mais prevalentes e incidente problemas de saúde pública (maior nos EUA) Integra o grupo dos agravos não transmissíveis (DANT). Fator de risco de transtornos metabólicos graves 1 2 3 Classificada quanto a distribuição de gorduras Doenca cardiometa- bólica/ RI/ dislipidemias Varizes e artroses 03/10/2014 4 1. Quantidade e composição dos alimentos ingeridos 2. Controle central da saciedade 3. Atividade física ou taxa metabólica Alterações do peso DIAGNÓSTICO OBESIDADE 03/10/2014 5 DIAGNÓSTICO OBESIDADE GUEDES e GUEDES, 1998 IMC IDOSO (kg/m²) Diagnóstico < 23 Desnutrição 23 – 28 Eutrofia > 28 Excesso de peso DIAGNÓSTICO OBESIDADE (OPAS, 2001) 03/10/2014 6 AVALIAÇÃO COMBINADA – ABESO 2009 IMC (Kg/m2) Classificação <16,0 Magreza grau III 16,0 – 16,9 Magreza grau II 17,0 – 18,4 Magreza grau I 18,5 – 24,9 Eutrofia 25,0 – 29,9 Sobrepeso 30,0 – 34,9 Obesidade grau I 35,0 – 39,9 Obesidade grau II > 40,0 Obesidade grau III Fonte: Organização Mundial da saúde (OMS), 1995 e 1997 Circunferência da cintura (cm) HOMEM 94 - alto 102 – muito alto MULHER 80 - alto 88 – muito alto DIAGNÓSTICO OBESIDADE LIMITAÇÕES - IMC não distingue massa gordurosa de massa magra não reflete a distribuição da gordura corporal DIAGNÓSTICO OBESIDADE A combinação de IMC com medidas da distribuição de gordura pode ajudar a resolver alguns problemas do uso do IMC isolado 03/10/2014 7 DIAGNÓSTICO OBESIDADE OBESIDADE INTRA- ABDOMINAL MÉTODOS PARA AVALIAR A MASSA GORDUROSA E DISTRIBUIÇÃO DE GORDURA • Pregas cutâneas • Bioimpedância • Ultrassonografia: espessura TA (quantifica o TA intra-abdominal) • Tomografia computadorizada: quantificar TA subcutâneo e intra- abdominal • Ressonância magnética: diagnóstico gordura visceral – alto custo • Relação circunferência cintura/quadril RCQ • Circunferência Abdominal (reflete melhor o conteúdo de gordura visceral que RCQ) OMS (1997): > 94 H e >80 M National Cholesterol Education Program (NCEP): > 102 H e > 88 M 03/10/2014 8 PADRÃO OURO (ABESO 2009) 1. MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS – Combinação de massa corporal e distribuição de gordura ↓ melhor opção para preencher a necessidade de avaliação clínica (Baixo custo e praticidade) DIAGNÓSTICO OBESIDADE Não há avaliação perfeita para sobrepeso e obesidade AVALIAÇÃO COMBINADA – ABESO 2009 03/10/2014 9 Quando o P.I. é uma meta ainda “distante” Corrige-se o P.I. para a determinação da necessidade energética e de nutrientes Situação: • Pacientes com IMC > 27 Kg/m2 (ASPEN) • Pacientes com obesidade mórbida ou quando o PA for superior a 100% do PI (Lameu, 2005) • A adequação do peso for superior a 115% ou inferior a 95% do peso ideal (Cuppari, 2002) É obtido por meio da equação: Peso ajustado = (PA – PI) x 0,25 + PI Qual será o peso a ser utilizado??? DIETOTERAPIA 03/10/2014 10 OBJETIVOS Reduzir a gordura corporal para valores que sejam acompanhados de melhora do estado de saúde ou consistente com a redução dos riscos de complicações 1 Manutenção da massa corporal após a finalização do tratamento2 Implementar hábitos e práticas saudáveis e adequados no que concerne à escolha dos alimentos, comportamentos alimentares e adequação do gasto energético 3 Redução do risco ou tratamento de outras doenças crônicas não transmissíveis associadas à obesidade 4 EFETIVIDADE DA DIETOTERAPIA Uma dieta planejada individualmente para criar um déficit de 500 a 1.000 kcal deveria ser parte integrante de qualquer programa de perda de peso que objetive diminuição de 0,5 a 1 kg por semana. 1 Dietas de baixas calorias, com 1.000 a 1.200 kcal por dia, reduzem em média 8% do peso corporal, em três a seis meses, com diminuição de gordura abdominal. Estudos de longo prazo mostram perda média de 4% em três a cinco anos. 2 Dietas de baixíssimas calorias, com 400 a 800 kcal por dia, produzem perda de peso maior em curto prazo, em comparação às dietas de baixas calorias. Entretanto, em longo prazo, no período de um ano, a perda de peso é similar. 3 Dietas escassas em gorduras, sem redução do número total de calorias, não levam à perda de peso. Entretanto, reduzir a quantidade de gordura, em uma dieta hipocalórica, é uma maneira prática de diminuir a ingestão calórica e induzir a perda de peso. 4 03/10/2014 11 EFETIVIDADE DA DIETOTERAPIA Contato frequente entre o nutricionista (‘médico’) e o paciente e o tempo dispendido com o paciente auxiliam muito a perda e a manutenção do peso perdido. 6 Dietas que contenham 1.400 a 1.500 kcal por dia, independentemente da composição de macronutrientes, levam à perda de peso. 5 ABESO, 2009/10. Diretrizes 03/10/2014 12 • Multidisciplinar • Abordagem individual – riscos e motivação Mudança do estilo de vida OU Medicamentoso + Mudança do estilo de vida OU Cirúrgico + Mudança do estilo de vida a escolha do tratamento deve se basear na gravidade e na presença de complicações associadas FERRAMENTAS PARA SUCESSO DO TRATAMENTO 03/10/2014 13 Orientações para redução do percentual de gordura, perda ou controle do peso corporal 1 kg de tecido adiposo ↓ 7.300 kcal Perda de 4kg de tecido adiposo 4 x 7.300 kcal = 29.200 kcal Se for em 1 (um) mês: 29.200 kcal / 30 dias = 973,33 kcal/dia Planejamento de perda de peso relacionado ao tecido adiposo Composição do tecido adiposo Rendimento Triglicerídeos 80% (9kcal/g) 7,1 kcal/g de tecido adiposo Proteína 5% (4 kcal/g) 0,2 kcal/g de tecido adiposo Total 7,3 kcal/g de tecido adiposo CONDUTA DIETOTERÁPICA > 1.000 a 1.200 kcal/d para as mulheres > 1.200 a 1.400 kcal/d para os homens 03/10/2014 14 CONDUTA DIETOTERÁPICA CONDUTA DIETOTERÁPICA MACRONUTRIENTES – Obesidade Grau III Carboidrato Proteína Lipídeo 55 – 60% 15 – 20% 20 - 30% ABESO, 2010 03/10/2014 15 CONDUTA DIETOTERÁPICA MACRONUTRIENTES – Obesidade Grau III Carboidrato Proteína Lipídeo 55 – 60% 15 – 20% < 30% Saturada < 10% Se LDL > 100mg/dL < 7% PUFA 10% MUFA 15% Terapia nutricional para Obesidade Extrema. Projeto diretrizes, 2011. CONDUTA DIETOTERÁPICA MICRONUTRIENTES E FIBRAS FIBRAS 20 – 30g VITAMINAS E MINERAIS DRI (suplementação, se necessário) SÓDIO 5 g/dia (2000mg) VI Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, 2010) FRACIONAMENTO 5 a 6 refeições Importante!! Antes de planejar a terapia, investigar estado motivação do paciente 03/10/2014 16 Fator de risco para a MORTALIDADE Maior necessidade para pacientes com obesidade extremapor mudanças mecânicas, metabólicas e inflamatórias Em UTI • Fator independente para predizer complicações em UTI • IMC > 30 kg/m² – não > mortalidade • > Tempo em ventilação mecânica PACIENTE HOSPITALIZADO Estudos citam que pacientes obesos que receberam até 70% das necessidades tem melhorado a resistência insulínica e reduzido os riscos de infecções Em obesos gravemente doentes, não exceder as necessidades energéticas devido a problemas de hipoventilação, infecções pulmonares PACIENTE HOSPITALIZADO 03/10/2014 17 PACIENTE HOSPITALIZADO Objetivos da Dietoterapia Diminuir as complicações relacionadas à hiperalimentação1 Reduzir comorbidades2 Diminuir catabolismo proteico3 Restaurar funções orgânicas e metabólicas Aumentar a expectativa e qualidade de vida 4 5 Paciente obeso hospitalizado Métodos Além da antropometria – ptns plasmáticas, marcadores inflamatórios e balanço nitrogenado – estima o catabolismo e agressão da doença PACIENTE HOSPITALIZADO 03/10/2014 18 Cálculos – Energia (kcal) Peso ideal (IMC = 25) OU peso atual (mais usado) Para IMC > 30 kg/m²: 11 a 14 Kcal/kg/dia (peso atual /dia) OU 22 - 25 Kcal/kg/dia (peso ideal/dia) OU Peso ajustado Peso Ajustado = PI + [(PA – PI) x 0,25] (Wilkens, 1984) Após ajustar, utilizar 20Kcal / kg (peso ajustado) - (ASPEN 1998) e DITEN (2011) CONDUTA DIETOTERÁPICA – Paciente hospitalizado PROTEINA 1,5 a 2,5 g/kg peso ideal ou ajustado /dia Para IMC entre 30 e 40 kg/m²: > 2g/kg Para IMC > 40 kg/m²: ≥ 2,5 g/kg CONDUTA DIETOTERÁPICA – Paciente hospitalizado 03/10/2014 19 Substitutos dietéticos dos carboidratos – adoçantes Acessulfame k , Sucralose e Esteviosideo – Padrão OURO OMS. • Quando utilizar? Quando não houver sucesso no tratamento não farmacológico 1. IMC igual ou superior a 30 kg/m²; 2. IMC igual ou superior a 25 kg/m² associado a outros fatores de risco, como a hipertensão arterial, DM tipo 2, hiperlipidemia, apneia do sono, osteoartrose, gota, entre outras; 3. circunferência abdominal maior ou igual a 102cm (homens) e 88cm (mulheres). ABESO, 2009/2010 TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 03/10/2014 20 • No Brasil, atualmente, há cinco medicamentos registrados para o tratamento da obesidade: anfepramona (dietilpropiona), femproporex, mazindol, sibutramina e orlistate) Não fazem parte deste posicionamento as medicações que eventualmente são utilizadas para a perda de peso, mas que não são oficialmente aprovadas para o tratamento da obesidade. Portanto, a metformina, a fluoxetina, a sertralina, o topiramato, entre outros, não serão discutidos neste documento. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO SIBUTRAMINA E um inibidor da recaptação da serotonina e da noreadrenalina nas terminações nervosas do SNC, e esta ação tem efeitos anorexígenos e sacietógenos. E eficaz em melhorar parâmetros da síndrome metabólica, como glicemia de jejum, triglicérides e HDLc. Os pacientes diabéticos também se beneficiam com o uso da medicação. Recomendação: A sibutramina é eficaz no tratamento da obesidade, do sobrepeso e dos componentes da síndrome metabólica, em conjunto com aconselhamento nutricional e incentivo à prática de atividade física. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 03/10/2014 21 SIBUTRAMINA Efeitos colaterais: secura na boca, constiparcao, cefaleia,e insonia. Recomendação: A sibutramina é uma medicação bem tolerada, indicada para o tratamento da obesidade e do sobrepeso quando associado a comorbidades da obesidade ou aumento da circunferência abdominal . TRATAMENTO FARMACOLÓGICO ORLISTATE tem ação intestinal, age inibindo lípases pancreáticas, reduzindo em 30% a absorção das gorduras ingeridas, que são eliminadas com a excreção fecal. Menos do que 1% do medicamento é absorvido e não há ação em SNC. Efeitos: são: secura na boca, constiparcao, cefaleia,e insonia. Recomendação: O orlistate, associado ao aconselhamento nutricional e à prática de atividade física, é eficaz no tratamento da obesidade, do sobrepeso e da síndrome metabólica (A). Vitaminas lipossolúveis - TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 03/10/2014 22 A sibutramina e o orlistate são considerados medicamentos de primeira linha para o tratamento crônico da obesidade e do sobrepeso (A) CONCLUSAO A obesidade é uma doença crônica. O tratamento medicamentoso não cura a obesidade, mas pode controlar a doença e diminuir as comorbidades. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO • Baseia-se na análise e modificação de comportamentos disfuncionais associados ao estilo de vida do paciente. • O objetivo é impor estratégias que ajudem no controle de peso, reforçar a motivação com relação ao tratamento e evitar a recaída e o consequente ganho de peso novamente. TRATAMENTO COGNITIVO- COMPORTAMENTAL 03/10/2014 23 OBESIDADE INFANTIL OBESIDADE INFANTIL AUMENTO DA OBESIDADE em crianças entre 7 e 9 anos Associação com complicações metabólicas, cardiovasculares, pulmonares, ortopédicas, psicológicas e algumas formas de câncer decorrentes da obesidade na idade adulta Desmame precoce com introdução de alimentação complementar não apropriado 1 Emprego errado de formulas lácteas2 Comportamento alimentar Influência familiar 3 4 03/10/2014 24 OBESIDADE INFANTIL Obesidade e DCNT em adultos No Pré Natal – identificar fatores de risco, monitorar o EN da gestante, educação nutricional Puericultura: monitorar Peso e Cumprimento da criança / estimular AM até o sexto mês / Fórmula infantil adequada com ptn adequada / sinais de saciedade / tipos de choro / alimentação complementar / criação dos pais Escolares e adolescentes: recreação, esportes em geral e atividade física programada, incluindo atividade de força e resistência muscular. • Limitar o tempo de lazer passivo OBESIDADE INFANTIL Lactentes: estimular atividades práticas, como rolar, engatinhar, andar. Pré-escolares: passeios ao ar livre, andar de bicicleta, jogar bola, correr, brincar com o cachorro, pular corda 03/10/2014 25 DIAGNÓSTICO DA OBESIDADE INFANTIL 1. História da obesidade 2. Antecedentes pessoais 3. Antecedentes familiares (Considera-se risco cardiovascular familiar se houver, em pais, avós, tios e tias, história de doença cardiovascular antes dos 55 anos para os homens e dos 65 anos para as mulheres. Também devem ser incluídas informações sobre obesidade, hipertensão arterial, dislipidemias, diabetes e tabagismo) 4. Antecedentes alimentares (cada período de 3,7 meses de AM, reduz em 6% risco de obesidade) DIAGNÓSTICO DA OBESIDADE INFANTIL 5. Comportamento e estilo de vida 6. Hábitos alimentares EXAME FÍSICO • Indicadores antropométricos utilizados na classificação nutricional e recomendados por OMS, Ministério da Saúde e SBP. http://www.sbp.com.br/pdfs/MANUAL-AVAL-NUTR2009.pdf 03/10/2014 26 CONDUTA NA OBESIDADE INFANTIL Colaboração da família O planejamento inadequado da intervenção dietética pode levar à diminuição da velocidade de crescimento e à redução da massa muscular Educação alimentar – hábitos e horários OBJETIVOS DA DIETOTERAPIA Peso adequado para altura manter crescimento e desenvolvimento normal 03/10/2014 27 – Crianças < 2a: analisar frequência e qtde de alimentos – só corrigir distorções –Crianças > 2 anos: Pré-escolar e escolar: Manter Kcal ideal (sem restrição alimentar, restringir somente guloseimas) Corrigir erros – 50% HC, 20% PTN, até 30% LIP (GS, GPS, GMS - 10% cada) + at. Física recreativa diária Objetivo: manter peso em crianças até 7 anos e reduzir gradativamente após esta idade CONDUTA DIETOTERAPIA – OBESIDADE INFANTIL CONDUTA DIETOTERAPIA –OBESIDADE INFANTIL Adolescente (12 a 18a): VCT ideal (não < 1200Kcal) 50% HC, 20% PTN, até 30% LIP (GS, GPS, GMS - 10% cada) ausência álcool e frituras e doces refinados aumento da atividade Física com acompanhamento • 0,5 kg/semana em adolescentes que já completaram o estirão pubertário • Redução de 108 kcal/dia, há redução de até 450 g/mês 03/10/2014 28 CONDUTA DIETOTERAPIA – OBESIDADE INFANTIL Cuidado com o consumo e GS (7 a 10 %) Sódio 1, 5 g/ dia (5 g de sal) Redução dos açúcares simples Estimular consumo de frutas e vegetais – 5 porções Adoçantes: NÃO HÁ INDICAÇÃO (exceto em situações graves – DM) Leite desnatado – Não – vitaminas lipossolúveis CONDUTA DIETOTERAPIA – OBESIDADE INFANTIL • Alimentos “diet” : NÃO • Alimentos “LIGHT”: PODE PARALELAMENTE • A atividade física (tanto a lúdica como a recreacional) deve fazer parte do cotidiano da criança desde os primeiros anos de vida. • Para os adolescentes, exercícios de resistência, SOB ACOMPANHAMENTO • RETIRAR / AMENIZAR guloseimas ( refinados) • Hábitos saudáveis – Educação nutricional SEMPRE - Pirâmide • Atividade física 03/10/2014 29 CONDUTA DIETOTERAPIA – OBESIDADE INFANTIL OBRIGADA!!!!
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