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28/04/2016 1 Aula 3 Mestre em Educação Especialista em Educação Especial Especialista em Psicologia Clínica Perda total ou parcial, congênita ou adquirida, da capacidade de compreender a fala por intermédio do ouvido. Surdez leve/moderada: perda auditiva de até 70 decibéis, que dificulta, mas não impede o individuo de se expressar oralmente, bem como de perceber a voz humana, com ou sem a utilização de um aparelho auditivo; Surdez severa/profunda: perda auditiva acima de 70 decibéis, que impede o indivíduo de entender, com ou sem aparelho auditivo, a voz humana, bem como adquirir, naturalmente, o código da língua oral. (BRASIL, 1998, p. 25) Temporária Definitiva Congênita Adquirida Progressiva Não progressiva Fonte: Clipart, 2016 Ludwig van Beethoven Há muitos graus de perda auditiva. Surdos são aqueles que usam a língua de sinais para se comunicar. Deficientes auditivos aqueles que com uma prótese podem reconhecer pelo som as palavras. Surdos são aquelas pessoas que utilizam a comunicação espaço-visual como principal meio de conhecer o mundo em substituição à audição e à fala. O fato de uma pessoa ser surda não significa que ela seja muda. A mudez é outra deficiência. São minorias os surdos que também são mudos; É possível um surdo falar, através de exercícios fonoaudiológicos - surdos oralizados; É possível um surdo nunca ter falado, sem que seja mudo, mas apenas por falta de exercício. 28/04/2016 2 A educação de uma pessoa surda se dará de forma diferente, de acordo com a época em que a surdez acontecer; Crianças com problemas de audição, sem a devida assistência, têm dificuldades no desenvolvimento da linguagem; Se chegarem à idade escolar sem que a surdez tenha sido diagnosticada, o aprendizado será difícil, simplesmente porque ouvem mal o que está sendo ensinado; Surdez quando se escuta com os olhos Fonte: www.youtube.com/watch?v=DswRVj5Qa9E Atendimento educacional especializado: Caso exista um aluno com deficiência auditiva ou surdo matriculado numa escola de ensino regular, pública ou particular, esta deve promover as adequações necessárias e contar com os serviços de: Um intérprete de língua de sinais De professor de Português como segunda língua desses alunos De outros profissionais da área da saúde (fonoaudiólogos, por exemplo) Pessoal voluntário ou pertencente a entidades especializadas conveniadas com as redes de ensino regular. Fonte:https://www.google.com.br/search?q=libras&espv Língua: Conjunto do vocabulário de um idioma, e de suas regras gramaticais; idioma. Por exemplo: inglês, português, LIBRAS. Língua de sinais: É a língua dos surdos e que possui a sua própria estrutura e gramática através do canal comunicação visual. A língua de sinais dos surdos urbanos brasileiros é a LIBRAS. Fonte: Clipart, 2016 28/04/2016 3 A definição de cegueira adotada pela OMS reza que o melhor olho deva ter acuidade menor ou igual a 0,05%. Os índices de cegueira podem ser estimados para um ou para os dois olhos” (IGAMI et al., 2008, p. 215). Classificação Cegueira: perda da visão, em ambos os olhos, mesmo com o uso de lentes de correção. O indivíduo cego, embora em alguns casos até tenha uma percepção de luz que possa ajudá-lo, não consegue utilizá-la em seus movimentos, na sua orientação e na aprendizagem por meios visuais. Pedagogicamente, delimita-se como cego aquele que, mesmo possuindo visão subnormal, necessita de instrução em Braille ou por softwares de leitura de textos. Baixa visão A baixa visão traduz-se numa redução do rol de informações que o indivíduo recebe do ambiente, restringindo a grande quantidade de dados que este oferece e que são importantes para a construção do conhecimento sobre o mundo exterior” (SÁ; CAMPOS; SILVA, 2007, p. 17). Classificação Baixa visão ou visão subnormal: é a alteração da capacidade funcional da visão, decorrente de inúmeros fatores isolados ou associados que interferem ou limitam o desempenho visual. Caracteriza-se pela perda de visão que não permite tratamento clínico com a utilização de óculos ou cirúrgico, o indivíduo apresenta acuidade visual abaixo de 30%. Possuidor de visão subnormal é aquele que lê tipos impressos ampliados ou com o auxílio de potentes recursos ópticos. Albinismo Astigmatismo Catarata Descolamento de retina Diabetes Estrabismo Glaucoma Hipermetropia Miopia Processos infecciosos durante a gestação Traumatismos oculares Glaucoma 28/04/2016 4 Código Braille principal meio de leitura e escrita. Olhando o alfabeto em Braille, note que tem 6 pontos, cada letra com uma localização diferente. Escreva seu nome em Braille e compartilhe com seus colegas. utilizados por pessoas com baixa visão ou cegas Figuras: reglete, máquina de escrever em Braile, lupas, tele- lupas e sorobã. Recursos visuais não-ópticos: favorecem o funcionamento visual, não utilizam lentes. Mesa adaptada, canetas tipo pincel atômico, luminárias, cadernos com linhas ampliadas e em negrito. Marcadores de página e janelas de leitura. Proteção contra luz e brilho. Livros com tipos ampliados, com adequação do tamanho do caractere, espaçamento entre letras e linhas, uso do negrito, serifa e espessura da letra. Escola para cegos Fonte: www.youtube.com/watch?v=WYEIEYYLalw Em caso de deficiência visual, a escola deve providenciar para o aluno, após a sua matrícula, o material didático necessário, como: •regletes •Soroban •ensino do código Braile •ensino noções sobre orientação e mobilidade, ensino das atividades de vida autônoma e social. A escola deve aprender a utilizar ferramentas de comunicação como os sintetizadores de voz que possibilitam aos cegos escreverem e lerem via computadores. 28/04/2016 5 Para escolas públicas, o Ministério da Educação tem um programa que possibilita o fornecimento de livros didáticos em Braile. As escolas particulares devem providenciar e arcar com os custos do material ou tentar obtê-lo através de convênios com entidades especializadas e/ou rede pública de ensino. Em todos os Estados estão instalados centros de apoio educacional especializado, que devem atender às solicitações das escolas públicas. Programas sintetizadores de voz como é o caso do Dosvox, Jaws, Virtual Vision. Gravadores e audiolivro, em que os alunos podem ouvir textos registrados e fazer relatos ou tarefas; Olhar Digital - Tecnologias assistivas - Deficientes Visuais Fonte: www.youtube.com/watch?v=ndmGQz3-WDg Bengala Ortopédica - Serve de apoio e sustentação, suportando o peso do indivíduo. Material: madeira grossa e resistente, apresentando extremidade superior e um cabo curvo; Bengala Hoover: de liga de alumínio, por sua capacidade de transmitir aos nervos da mão em formas de sensações táteis, as particularidades do terreno. Bengala Branca: Mais longa que a bengala ortopédica, medindo cerca de 90 cm. Também confeccionada de madeira pintada de branco com uma faixa vermelha na extremidade inferior; Bengala Branca Bengala eletrônica: Estudante brasileiro inventou protótipo, de baixo custo, para trabalho de conclusão de curso. Dois sensores vibram quando há obstáculos acima ou abaixo da cintura. Fonte: http://g1.globo.com/tecn ologia/noticia/2011/07/b rasileiro-cria-bengala- eletronica-de-baixo- custo-para-deficientes- visuais.html 28/04/2016 6 MATERIAIS ALTERNATIVOS para as aulas de Educação Física existem materiais adaptados como: Xadrez, dominó, dama, baralho,entre outros; Guizos - bolas e pneus; Maquetes; Aumentar o tamanho dos equipamentos; Utilizar-se de cores brilhantes para marcações e metas; Usar bolas sonoras e usar sons para delinear a área de jogo; Usar auxílio de um vidente; Usar sinetas, barbantes ou elásticos condutores; Usar informações verbais de guia. Fonte clipart 2016 Fonte clipart 2016 Trate-o com consideração e respeito, como os demais; Ofereça ajuda; Pergunte como ajudá-lo; Deixe-o segurar em seu cotovelo dobrado. Ele acompanhará o movimento do seu corpo enquanto você caminha; Avise com antecedência a existência de degraus, pisos escorregadios, buracos e obstáculos existentes no percurso; Chame-o pelo nome; Ao explicar as direções, seja o mais claro possível, indique a distância em metros; Incentive-o a usar recursos específicos (bengala, óculos, lupa, etc.); Para sentar, guie-o até o assento, conduza a mão do cego até o encosto e informe se tem braços ou não; Num corredor estreito, coloque seu braço para trás, de forma que o cego possa continuar a seguir você; Fonte clipart 2016 Fonte clipart 2016 É uma deficiência múltipla; Caracteriza-se pela perda parcial ou total da visão e da audição, de tal forma que a combinação das duas deficiências causa extrema dificuldade na conquista de metas educacionais, vocacionais, de lazer e sociais; Apesar das dificuldades, é possível educar a criança que possui esta deficiência, através de métodos especializados. 28/04/2016 7 Os desafios da surdocegueira Fonte: http://www.youtube.com\watch?v=jYSXJMyp-Tc Maia (2010) salienta que a surdocegueira pode ser congênita ou adquirida. A congênita está presente desde o nascimento ou se adquire nos primeiros anos de vida, antes do desenvolvimento da linguagem. Ex: síndrome da rubéola congênita. A Surdocegueira adquirida ocorre após a aquisição da língua. Ex: Síndrome de Usher. As causas da surdocegueira podem ser classificadas em: Pré-natais, Perinatais ou Pós-natais (Miles; Riggio,1999). Fonte clipart 2016 Maia (2010, p. 1) define os diferentes graus que se manifesta a surdocegueira a)Surdocego total: ausência total de visão e audição. b)Surdocego com surdez profunda associada com resíduo visual: ausência de percepção da fala mesmo com aparelho de amplificação sonora individual, com resíduo visual que permite orientar-se pela luz, facilitando a mobilidade e com apoio de alto contraste é possível ter percepção de objetos, pessoas e escrita ou símbolos. Fonte clipart 2016 c) Surdocego com surdez moderada associada com resíduo visual: dificuldade para compreender a fala em voz normal e sua percepção visual à luz permite mobilidade e com apoio de alto contraste é possível ter percepção de objetos, pessoas e escrita ou símbolos. d) Surdocego com surdez moderada ou leve com cegueira: dificuldade auditiva para compreender a fala em voz normal ou baixa é necessário falar mais próximo ao ouvido e tom mais alto (fala ampliada), total ausência de visão, sem percepção de luminosidade ou vulto. Fonte clipart 2016 e) Surdocego com perdas leves, tanto auditivas quanto visuais: dificuldade para compreender a fala em voz baixa e seu resíduo visual possibilita que defina e perceba volumes, cores e leitura em tinta ampliada (MAIA, 2010, p. 1). Tadoma é o mecanismo de comunicação utilizado por pessoas surdocegas. Trata-se de uma comunicação eminentemente tátil que permite entender a fala de uma pessoa, ao perceber as vibrações e os movimentos articulatórios dos lábios e maxilares com a mão sobre a face do interlocutor. 28/04/2016 8 Atender esses alunos é um desafio: O trabalho é individualizado; A metodologia utilizada é uma combinação da utilizada com surdos e deficientes visuais; Há falta de profissionais capacitados para a inclusão de alunos surdocegos - guia-intérprete; Interpretação simultânea tátil e Comunicação háptica ou Tato ativo, onde a informação é buscada de forma intencional pelo indivíduo que toca o objeto e procura identificá-lo.
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