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Metodologia do Ensino da Atividade Rítmica e Dança Aula Atividade 01

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EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
Disciplina: Metodologia do Ensino da Atividade Rítmica e Dança 
Prof. (a): Ma. Patrícia Alzira Proscêncio 
Aula 1: Fundamentação teórica e aspectos legais 
Semestre: 3º/4º 
 
Aula Atividade 
 
 
Objetivo da Atividade: 
- Compartilhar experiências vivenciadas com a dança e analisar a importância de seu 
desenvolvimento no contexto escolar. 
 
Orientações: 
Caro Aluno, 
 
- Em grupos, de até cinco participantes, conversem sobre suas experiências com a 
dança ao longo da vida. Se costumam assistir espetáculos de dança; se já fizeram aulas 
de dança e com quais objetivos; e principalmente, se já tiveram alguma experiência com 
a dança no contexto escolar enquanto estudantes. 
- Realizem a leitura do texto indicado como material complementar e discutam sobre 
os principais pontos abordados. 
- Em seguida, escrevam um breve texto (de 8 a 10 linhas) sobre qual a importância do 
ensino de dança na escola. 
 
 
 
Observações: 
Caro Aluno, 
Peça para o tutor de sala enviar suas dúvidas pelo Chat Atividade para que o professor 
possa esclarecê-las. 
 
 
 
Bons Estudos! 
 Prof. Ma. Patrícia A. Proscêncio 
 
EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
Material complementar: 
Texto extraído da obra: 
 
CAPRI, Fabíola Schiebelbein; PROSCÊNCIO, Patrícia Alzira; SBORQUIA, Silvia 
Pavesi. Possibilidades do trabalho pedagógico com a dança no currículo da 
Educação Física Escolar. In: FLINK, Silvia Christina Madrid (Org.). Educação 
Física escolar: saberes, práticas pedagógicas e formação. Curitiba: 
InterSaberes, 2014. 
 
Aprendendo a dançar 
 
A dança no contexto escolar deve ser promovida nos primeiros anos 
da educação básica, pois na faixa etária da educação infantil, a criança traz 
consigo o impulso e a espontaneidade do movimento da dança. Cabe ao 
professor cultivar essa qualidade, estimular sua capacidade criativa e ajudá-la 
em sua movimentação. 
Assim, a criança adquire consciência corporal e passa a dominar e 
aperfeiçoar seu movimento, perceber o seu corpo e o do outro, bem como o 
espaço no qual está inserida, estabelecendo relações com as diversas situações 
e lugares da vida em sociedade. Dessa forma, uma atividade de dança desperta 
outros valores, como a autoconsciência, a independência e a autonomia. 
(PROSCÊNCIO, 2008). 
É fundamental termos em mente que, como arte do movimento, a 
dança não se limita a técnicas específicas, corpos perfeitos ou a determinada 
idade, como muitos pensam, mas abrange muito mais que isso. Rengel (2004, 
p. 56) afirma que “todos os corpos dançam, expressam-se por meio do 
movimento. […] Não existe um modelo de corpo. O que existe é um diálogo 
do/com o corpo e outros corpos”. 
A dança desenvolvida na escola amplia a capacidade de expressão 
do professor e do aluno. É uma linguagem artística não verbal que faz uso do 
corpo como forma de comunicação e expressão para o mundo. Muitas vezes, a 
escola é o “único lugar/meio/contexto de acesso à educação que pode 
possibilitar as mínimas condições de inserção de um ser/cidadão na sociedade.” 
(RENGEL, 2006, p. 61). Como aponta Marques (1997, p. 23), “o corpo em 
movimento, […] assume papel fundamental hoje em dia, e a dança, enquanto 
forma de conhecimento, torna-se praticamente indispensável para vivermos 
presentes, críticos e participantes em sociedade”. 
De acordo com Strazzacappa (2001, p. 71), “a dança no espaço 
escolar busca o desenvolvimento não apenas das capacidades motoras das 
crianças e adolescentes, como de suas capacidades imaginativas e criativas”. 
Complementando esse pensamento, Rengel (2004, p. 58) expõe que “o 
EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
conhecimento passa pelo corpo, é preciso sempre reforçar que a expressão e a 
consciência do corpo […] no ensino têm, entre outras funções, o papel de acabar 
com o distanciamento entre aprendizado intelectual e aprendizado motor. 
Aprender a dança na escola não significa, para os alunos, que eles se 
tornarão “bailarinos ou dançarinos profissionais, mas é interessante que […] 
[lhes] sejam apresentadas […] as variadas modalidades de dança, e melhor 
ainda se puderem experimentá-las como enriquecimento de seu vocabulário de 
movimento.” (DANÇA NAS ESCOLAS, 2009, p. 5), “estimulando a experiência 
do sistema corporal em um amplo sentido: experiência, criação/produção e 
análise/apreciação artística” (RENGEL, 2004, p. 58). 
Podemos dizer que ao aluno que permanece grande parte do tempo 
na escola, sentado em sala de aula, é demandado muitas vezes apenas o 
sistema cognitivo, limitando sua aprendizagem em relação ao movimento e ao 
espaço e, consequentemente, sua expressão e criatividade. 
Aprender a dança é experimentar, sentir, explorar movimentos e fazer 
a dança. É desvelar seus sentidos e significados ao longo da história presente 
nos mais diversos grupos da sociedade, pensar sobre os impactos que as 
mudanças sociais acarretam constantemente na maneira de expressar a dança.

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