Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
REGULAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO: EQUILIBRIO DIETÉTICO 30 a 50g de ptn diários são necessários para reposição dos gastos médios Estoque de ptn na inanição é o último a ser utilizado; Taxa metabólica basal (TMB): quantidade mínima de energia necessária no repouso. Ex: período de sono. Taxa metabólica em repouso (TMR): medida após 12h de jejum e em repouso → pode ser medida, como? o Pelo consumo de O2 -calorimetria indireta, semelhante para os tipos de alimentos, para cada 4,5 Kcal consumi 1L de O2. o Pela produção de CO2 (varia com a composição da dieta) Fatores que interferem na taxa metabólica: o Idade e sexo: homens consomem mais Kcal/hr/kg, quanto maior a idade, mais lento o metabolismo (idoso deve consumir menos alimento) o Quantidade de massa muscular magra: mm. consomem mais 02 que adiposo o Nível de atividade física o Dieta: dieta induz termogênese -gasto energético para digestão e absorção dos alimentos. As proteínas têm máx. termogênese, gorduras têm pouca. o Hormônios: tireoideanos, catecolaminas o Genética REGULAÇÃO DA INGESTÃO DO ALIMENTO Múltiplos sistemas de controle envolvidos, sendo que existe direta influencia ambiental. Regulação de curto prazo: determina o termino de uma refeição Regulação de longo prazo: trabalha com estoque energético -aumentar saciedade, ativar centro da fome etc. Centro da fome e saciedade: hipotálamo, fome -hip lateral, saciedade -hip ventromedial. Outros núcleos do hipotálamo importantes: paraventricular, QR = CO2 produzido / O2 consumido Dieta mista: QR de 0,8 requer 1L O2 para cada 4,80 Kcal metabolizadas dorsomedial e arqueado. Isso porque o hipotálamo possui ampla densidade de receptores para hormônios e neurotransmissores que recebe sinais do TGI referentes a enchimento gástrico, presença de nutrientes no sangue, hormônios TGI e tecido adiposo, sinais do córtex cerebral (visão, olfato, paladar). No núcleo arqueado do hipotálamo existem 2 grupos distintos de neurônios: o Os que expressam neurotransmissores orexígenos (elevam a ingestão de alimentos e reduzem o gasto energético, como NPY, AgRP → aumentam ingestão de alimentos o Neurônios pró-opiomelanocortina (POMC) -expressam neurotransmissores anorexígenos (reduzem ingesta e aumentam gasto energético), como CART (transcrito regulado por cocaína e anfetamina) e α-MSH (α -melanocito-estimulante) o OBS: A ativação de um leva à consequente inibição do outro grupo. Grelina = hormônio da fome, ativa grupo de neurônios orexigenos. Insulina, leptina, CCK = inibem o apetite, ativa grupo de neurônios anorexígenos. REGULAÇÃO DE CURTO PRAZO Mediado por hormônios sintetizados no tubo digestório e gl anexas sinalizam para SNC, regulando ingestão de alimentos: o Aferências vagais: pela distensão gástrica. o CCK: liberação no duodeno para corrente sanguínea, é estimulada por proteínas e gorduras, retarda esvaziamento gástrico (aumenta contração do piloro) e reduz quantidade ingesta (pela liberação de CART e alfa-MSH). o Peptídeo semelhante ao glucagon 1 (GLP-1): produzidos no íleo e colon devido a presença de alimentos. Tem como ação redução da ingesta por ativação dos POMC, estimulo da síntese e secreção de insulina, reduz secreção de glucagon e reduz esvaziamento gástrico. o Insulina: produzida por cels b-pancreaticas, estímulos parassimpáticos e CCK estimulam sua liberação, age no núcleo arqueado e hip ventromedial nos neurônios POMC, inibindo a alimentação. o Grelina: (hormônio da fome), produzida pelas cels parietais do estômago, tem função endócrina pancreática (inibe insulina porque não tem muita glicose circulante) e no metabolismo da glicose. Eleva-se no plasma em situação de jejum, tem atividade orexigena ao estimular neurônios NPY- AgRP. REGULAÇÃO DE LONGO PRAZO Glicostática: metabolismo da glicose pelos centros hipotalâmicos regula a ingestão alimentar: redução dos níveis de glicose → inibe centro da saciedade e vice-versa. Leptina: hormônio peptídeo sintetizado nos adipócitos, receptor de leptina encontrado principalmente no hipotálamo. Papel como hormônio antiobesidade: diminui apetite e estimula o gasto energético pela estimulação da síntese de peptídeos anorexígenos → inibe NPY e AgRP, ativa liberação de CART e α-MSH, aumento de hormônio liberador de corticotrofina (CRH) que fará a hipófise liberar ACTH (diminuindo ingesta), aumenta atividade nervosa simpática e diminuição de secreção de insulina pelo pâncreas. Controle da expressão de leptina: insulina, glicocorticoides e citocinas pró- inflamatória, além de estados infecciosos e endotoxinas. Já reduzem: testosterona, frio, catecolaminas, situações de estresse, jejum prolongado no exercício. Em obesos, acredita-se que ocorra redução da sensibilidade de neurônios no encéfalo à leptina circulante no sangue e uma reduzida expressão de receptores de leptina em neurônios do hipotálamo paraventricular → resistência à leptina. Outro fator para obesidade, pode ser defeitos genéticos na expressão do receptor MCR-4 de a-MSH.
Compartilhar