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INVESTIGAÇÃO INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA E FONÉTICA AULA 03

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INVESTIGAÇÃO - INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA E FONÉTICA
3a aula
		
	 
	Lupa
	 
	 
	
	
PPT
	
MP3
	 
	
	 
	
	
	
	
	
	
	 
	Ref.: 201709310655
		
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	No tocante à interceptação telefônica, de acordo com entendimento do Superior Tribunal de Justiça, é incorreto afirmar que
		
	
	Admite-se a serendipidade, ou seja, a descoberta de fatos novos advindos do monitoramento judicialmente autorizado pode resultar na identificação de pessoas inicialmente não relacionadas no pedido da medida probatória, mas que possuam estreita ligação com o objeto da investigação, e tal circunstância não invalida a utilização das provas colhidas contra esses terceiros.
	
	A transcrição integral do conteúdo de gravação das interceptações telefônicas é dispensável, sendo imprescindíveis tão somente os trechos que digam respeito ao investigado − embasadores da denúncia −, para que, assim, exerça o contraditório e a ampla defesa.
	
	Embora a interceptação telefônica só possa ser autorizada para fins de produção de prova em investigação ou processo criminal, o certo é que, uma vez autorizada judicialmente, o seu conteúdo pode ser utilizado para fins de imposição de pena, inclusive de perda de cargo, função ou mandato, não se mostrando razoável que as conversas gravadas, cujo teor torna-se público com a prolação de sentença condenatória, não sejam aproveitadas na esfera civil ou administrativa.
	 
	A condução dos trabalhos de interceptação telefônica autorizada judicialmente por órgão da Polícia Militar − Agência de Inteligência − implica ilegitimidade na execução da medida constritiva.
	
	O prazo de duração da interceptação telefônica pode ser seguidamente prorrogado, quando a complexidade da investigação assim o exigir, desde que em decisão devidamente fundamentada.
	
	 
	Ref.: 201709308498
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Qual o prazo legal para o período de interceptação telefônica previsto na lei 9.296/96?
		
	 
	a decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.
	
	a decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quarenta dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.
	
	a decisão sem necessidade de ser fundamentada, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de trinta dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.
	
	não existe prazo legal, devendo estar dentro do prazo previsto no Código de Processo Penal e de acordo com autorização judicial.
	
	a decisão sem necessidade de ser fundamentada, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de vinte dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.
	
	 
	Ref.: 201709308495
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Em qual das alternativas abaixo é descrito a tipificação legal em caso de interceptação telefônica ilegal:
		
	 
	constitui infração de improbidade administrativa realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.
	 
	constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei. Pena: reclusão, de dois a quatro anos, e multa.
	
	constitui contravenção penal realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei. Pena: detenção, de dois meses a um ano.
	
	não é tipificado como crime na lei 9.296/96, sendo apreciado no âmbito de infração administrativa do servidor responsável e a invalidação da prova obtida.
	
	constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei. Pena: detenção, de dois meses a um ano.

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